Resultado da busca [Siglas RS001 a RS041 ]
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RS031 - Painel Revisão Sistemática
Área:
4 - Odontopediatria
Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Eficácia do Tratamento Restaurador Atraumático com remoção químico-mecânica de tecido cariado: Revisão sistemática e metanálise
Silva LB, Magno MB, Fonseca-Gonçalves A, Pintor AVB
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Investigou-se se o Tratamento Restaurador Atraumático (TRA) com remoção químico-mecânica de tecido cariado (RQMTC) é mais eficaz que o TRA. Realizaram-se buscas em 8 bases de dados para inclusão de ensaios clínicos. O risco de viés foi avaliado (RoB 2 e ROBINS-I), uma metanálise realizada com diferença nas médias (DM) do tempo de remoção de tecido cariado (TRTC) e a certeza da evidência estimada (GRADE). Comparou-se o TRA+RQMTC ao TRA para o tratamento de lesões de cárie em dentes decíduos e/ou permanentes, considerando aceitabilidade, dor/desconforto, sobrevida e sucesso das restaurações (SSR), qualidade de vida (QV), satisfação, TRTC, tempo total de tratamento (TTT), eficácia da remoção de tecido cariado e efeitos adversos. Dos 12 artigos incluídos, 2 foram classificados com baixo risco de viés quanto à dor e tempo. TRA+RQMTC foi semelhante ou mais aceito que TRA, proporcionando também menos dor/desconforto. Não houve diferença em SSR, QV e efeitos adversos, embora maior satisfação foi relatada após TRA+RQMTC. TRA+RQMTC foi melhor ou tão eficaz quanto TRA na remoção de tecido cariado. TTT foi divergente entre os grupos devido ao tipo de agente de RQMTC, sem diferença de TRTC [DM = 0,11 (-1,56, 1,77); p=0,90; I2 =93%], e a certeza da evidência foi muito baixa.
O TRA+RQMTC é eficaz, proporcionando maior satisfação, sem diferença na SSR, QV e efeitos adversos em relação ao TRA, que não mostrou vantagens em relação à dor/desconforto e eficácia na remoção do tecido cariado. O TTT foi influenciado pelo agente RQMTC; sem diferença para TRTC quando utilizado o Papacárie Duo Gel®.
(Apoio: FAPs - FAPERJ N° E-26/202.766/2019)
RS032 - Painel Revisão Sistemática
Área:
4 - Ortodontia
Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Estabilidade dimensional da resina após impressão tridimensional dos modelos ortodônticos: uma revisão da literatura
Malheiros MKS, Barreto LSC, Marassi C, Marañón-Vásquez G, Squeff LR
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O presente estudo trata-se de uma revisão da literatura, que utilizou a seguinte pergunta norteadora "O material resinoso após a impressão do modelo ortodôntico pode sofrer alteração dimensional?". O levantamento bibliográfico foi realizado nas bases de dados BVS e Pubmed. Para estratégia de busca foram selecionados os seguintes descritores: "resins, synthetic, orthodontics, orthodontics appliances, removable e three-dimensional. Os termos foram combinados utilizando os operadores booleanos (OR; AND), sem restrição de idioma e período de publicação. Foram identificados 35 artigos, sendo excluídos revisões de literatura, capítulos de livros, teses, dissertações, resumos de congressos e duplicatas. A partir da análise em quatro etapas (identificação, triagem, elegibilidade e inclusão) foram selecionados sete estudos para leitura do texto na íntegra, os quais foram recuperados para extração de dados e a realização da atual revisão.
Observou-se que o processo de impressão tridimensional dos modelos ortodônticos exige o controle de vários parâmetros: escolha do material resinoso, método de fabricação, espessura das camadas impressas, retração entre as camadas, processo de polimerização e pós-polimerização. A compreensão desses fatores é crucial, pois eles afetam a qualidade da peça impressa. Como resultado, notou-se um consenso entre os autores acerca da verificação de normalidade por meio de análises físicas e digitais para certificar maior estabilidade e precisão aos modelos ortodônticos obtidos após a impressão tridimensional.
RS033 - Painel Revisão Sistemática
Área:
4 - Odontopediatria
Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Overview: Resultados terapêuticos de diferentes abordagens para o reimplante de dentes permanentes avulsionados
Meckelburg NA, Costa MP, Marañón-Vásquez G, Pereira CM, Dossantos MF, Maia LC
ORTODONTIA E ODONTOPEDIATRIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Está overview avaliou a evidência de revisões sistemáticas (RS) em humanos e animais sobre desfechos relacionados às diferentes abordagens terapêuticas, antes/durante e após o reimplante de dentes permanentes avulsionados. Buscas sem restrições em 6 bases de dados e literatura cinzenta foram realizadas até março de 2023. Os processos de seleção, extração de dados e avaliação da qualidade metodológica das RS (ferramenta AMSTAR 2) foram realizados de forma independente por dois revisores. Os resultados das RS foram sintetizados de forma narrativa. Vinte RS foram incluídas, 11 avaliando exclusivamente humanos, 7 em animais e 2 em humanos e animais. As intervenções avaliadas foram: Reimplante dentário sem outras terapias associadas, terapia celular, laserterapia, meio de armazenamento, esplintagem, tratamento de superfície e uso de tetraciclinas. Os principais desfechos estudados foram a cicatrização periodontal, reabsorção radicular, anquilose, obliteração do canal pulpar e necrose pulpar. A qualidade metodológica foi criticamente baixa para 12 RS, baixa para 6 RS e moderada para 2 RS. Das RS com melhor qualidade metodológica, somente uma mostrou efeito positivo relacionado à intervenção testada, com a terapia celular favorecendo menor reabsorção radicular, e regeneração e neoformação do ligamento periodontal.
Conclui-se que os resultados promissores apresentados precisam de interpretação cautelosa devido à baixa qualidade metodológica das RS e a alta heterogeneidade dos estudos primários incluídos nelas.
RS035 - Painel Revisão Sistemática
Área:
4 - Odontopediatria
Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Materiais restauradores com flúor são eficazes na prevenção de cárie e sensibilidade pós-operatória? Revisão sistemática e meta-análise
Rodrigues GF, Leite KLF, Magno MB, Marañón-Vásquez G, Pintor AVB, Maia LC, Barja-Fidalgo F, Fonseca-Gonçalves A
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliou-se a eficácia dos materiais restauradores liberadores de flúor (MRF) na prevenção de novas lesões de cárie nas margens das restaurações e sensibilidade pós-operatória (SPO). Selecionaram-se ensaios clínicos randomizados com pelo menos 1 ano de acompanhamento, onde dentes decíduos e permanentes com lesões de cárie tratadas com MRF foram comparados aqueles restaurados com materiais que não liberam flúor (MRSF) na ocorrência de novas lesões nas margens dessas restaurações e na SPO. Foram realizadas buscas em 6 bases eletrônicas e na literatura cinza (agosto/2022), sem restrições. O ROB2 avaliou o risco de viés. Por meio de meta-análises avaliaram-se os desfechos, considerando o tempo de acompanhamento (12, 24 e ≥36 meses), dentição, número de superfícies tratadas e o tipo de isolamento dentário durante o procedimento restaurador. A certeza da evidência foi avaliada pelo GRADE. Incluíram-se 41 estudos na análise qualitativa e a maioria apresentou risco de viés moderado (n=26). A partir de 36 meses de acompanhamento, dentes restaurados com MRF tiveram menor risco de cárie (p=0,01). O risco de SPO foi semelhante nos dentes tratados com MRF e MRSF (p=0,99). O tipo de dentição, número de superfícies e isolamento não influenciaram nos desfechos. A certeza da evidência variou de baixa à alta para novas lesões de cárie e de muito baixa à moderada para SPO.
Conclui-se que os dois tipos de materiais restauradores apresentaram riscos semelhantes de SPO e, em relação a prevenção de novas lesões nas margens das restaurações, os MRF apresentaram melhor desempenho após 36 meses.
(Apoio: CAPES N° DS 001 | FAPERJ N° E-26/202.766/2019)
RS036 - Painel Revisão Sistemática
Área:
4 - Odontopediatria
Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Baixos níveis séricos de vitamina D estão associados a defeitos de desenvolvimento dentário em dentes decíduos? Uma revisão sistemática
Vollú AL, Pintor AVB, Marañón-Vásquez G, Magno MB, Maia LC, Fonseca-Gonçalves A
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetivou-se avaliar se existe associação entre baixos níveis séricos (<50 nmol/L) de vitamina D [25(OH)D] e defeitos de desenvolvimento dentário (DDD) em dentes decíduos, através de uma revisão sistemática. Foram incluídos estudos observacionais ou ensaios clínicos que dosaram 25(OH)D na gestante e/ou em seus filhos (até 3 anos) e avaliaram a ocorrência de DDD na dentição decídua da prole, cujos níveis de 25(OH)D ou os níveis de suas mães (na gestação) apresentavam-se baixos ou não. Realizaram-se buscas em 6 bases eletrônicas e na literatura cinza até 03/2023, sem restrições. A qualidade dos artigos foi avaliada pela Escala Newcastle-Ottawa e a certeza da evidência pelo GRADE. Os dados dos estudos incluídos (n=7) foram sintetizados descritivamente considerando associação entre os tipos de DDD e níveis de 25(OH)D. Apenas defeitos de desenvolvimento do esmalte (DDE) foram observados após exame de 6.651 crianças. A incidência de DDE variou de 8,9% a 66%. Seis estudos não observaram associação entre baixos níveis de 25(OH)D e DDE. Porém, um relatou correlação entre hipomineralização do segundo molar decíduo (HSMD) e níveis baixos de 25(OH)D ao nascimento. Falhas metodológicas foram observadas em todos os estudos e a certeza da evidência foi muito baixa.
Conclui-se que apesar da HSMD ter sido o único DDD associado aos baixos níveis de 25(OH)D em crianças, a evidência disponível ainda não é conclusiva. Estudos mais robustos são necessários para endossar a plausibilidade biológica de DDD em dentes decíduos devido aos baixos níveis séricos de 25(OH)D de gestantes / filhos.
(Apoio: FAPERJ N° E-26/202.766/2019)
RS037 - Painel Revisão Sistemática
Área:
4 - Odontopediatria
Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Quais as consequências clínicas da Hipomineralização Molar Incisivo (HMI) em crianças e adolescentes? Revisão sistemática e metanálise
Ito LY, Gevert MV, Wambier LM, Souza JF, Wambier DS, Chibinski ACR
Programa de Pós-Graduação em Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Esta revisão sistemática investigou as consequências clínicas da Hipomineralização Molar Incisivo (HMI) em crianças e adolescentes. Realizou-se buscas em bases de dados (MEDLINE via Pubmed, Cochrane Library, BBO, LILACS, Scopus, Web of Science, Embase) e literatura cinzenta (janeiro/2022). Foram incluídos estudos transversais que identificaram consequências clínicas da HMI. O risco de viés foi avaliado pelo protocolo do Instituto Joanna Briggs para estudos transversais. Metanálises foram realizadas para cada desfecho segundo o número de pacientes e dentes utilizando a prevalência no modelo de efeitos aleatórios. Heterogeneidade foi avaliada com estatística I2 e intervalo de predição. Dos 903 estudos obtidos, 41 foram para análise qualitativa e 38 para quantitativa. Para o risco de viés, 27 estudos foram classificados como incerto, 11 baixo e 3 alto. Os níveis de prevalência, da maior para a menor, considerando-se a unidade dente e paciente, respectivamente, foram: lesões de cárie (0.252 - IC 95% 0.158-0.375; 0.512 - IC 95% 0.385-0.639); hipersensibilidade (0.286 - IC 95% 0.190-0.407; 0.417 - IC 95% 0.197-0.674);fratura pós-eruptiva (0.125 - IC 95% 0.099-0.158; 0.257 - IC 95% 0.145-0.412); restauração atípica (0.048 - IC 95% 0.030-0.077; 0.167 - IC 95% 0.096 - 0.274) e exodontia (0.012 - IC 95% 0.007-0.019; 0.090 - IC 95% 0.019 - 0.331). Todas as metanálises resultaram em heterogeneidade superior a 85%, exceto "exodontia" segundo o critério dente (I2=57.83).
As consequências mais comuns da HMI são hipersensibilidade, lesões de cárie e fratura pós-eruptiva.
(Apoio: CAPES N° 001)
RS038 - Painel Revisão Sistemática
Área:
4 - Odontopediatria
Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Associação entre parâmetros esqueléticos craniofaciais e a morfologia do seio frontal: uma revisão sistemática
Oliveira MBCR, Marañón-Vásquez G, Oliveira DSB, Kirschneck C, Schroder AGD, Hermes ASM, Kuchler EC, Oliveira MAHM
Odontologia UNIVERSIDADE DE UBERABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Esta revisão sistemática objetivou investigar a associação entre parâmetros esqueléticos craniofaciais e morfologia do seio frontal. Foi avaliado a evidência em estudos com pacientes ortodônticos (P) que compararam um grupo com determinada característica craniofacial (E) versus outro grupo sem essa característica (C) quanto as medidas do seio frontal (O). Realizou-se buscas sem restrições em 6 bases de dados e na literatura cinzenta até abril/2023. Os processos de seleção, extração dos dados e avaliação do risco de viés (Instrumento do Instituto Joanna Briggs) foram realizados de forma cega e em duplicado. Os resultados dos estudos incluídos foram sintetizados de forma narrativa. A certeza da evidência foi avaliada seguindo o GRADE. Um total de 9 estudos foram incluídos. Em geral, os estudos mostraram limitações metodológicas/baixa qualidade. Apenas um estudo avaliou morfologia do seio utilizando tomografia computadorizada, os demais utilizaram radiografia cefalométrica. A maioria dos estudos mostrou associação entre as dimensões e a área de superfície dos seios frontal e maxilar na má oclusão esquelética Classe III. Essas variáveis tiveram correlação com as bases cranianas anterior e posterior e comprimento do corpo mandibular. O aumento da altura e comprimento do seio frontal correlacionou-se com a diminuição do ângulo ANB e aumento do SN e Co-Gn. A certeza da evidência foi muito baixa.
Os resultados sugerem com uma certeza muito baixa que existe uma associação entre morfologia do seio frontal e diferentes características esqueléticas craniofaciais.
RS039 - Painel Revisão Sistemática
Área:
4 - Odontopediatria
Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Estratégias para manejo de dor após exodontia de dentes decíduos: uma revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados
Pena JRA, Seabra G, Palma LF, Tedesco TK
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Existem diversas técnicas de controle de dor pós exodontia em odontopediatria atuais na literatura, faz-se necessário que os estudos que abranjam estas estratégias de manejo para controle de dor pós-operatória em crianças sejam compilados de forma sistemática a fim de guiar o cirurgião-dentista na escolha da melhor estratégia a ser utilizada após exodontias de dentes decíduos. Dois examinadores realizaram a busca em 5 bases: MEDLINE (via PubMed), Embase, Scopus, Web of Science e Central Register of Controlled Trials (CENTRAL). Os estudos foram incluídos quando preenchendo seguintes critérios: ser conduzido em crianças de 0 a 12 anos, avaliar dor recorrente de exodontias de dentes deciduos, utilizar técnica de exodontia convencional sob anestesia local, em ambiente ambulatorial, e excluidos quando as exodontias foram realizadas com qualquer tipo de sedação e qualquer anestesia diferente da local.A busca identificou 346 artigos, incluídos 7 deles. Destes, 4 utilizavam medicamentos pré procedimentos operatórios como estratégia de controle de dor,1 com medicamentos pré e pós operatório como estratégia, 1 no pós operatório com LLLT e 1 com calêndula em gotas no pós.
A estratégia que nos mostrou melhor evidência para controle de dor foi a medicamentosa administrada no pré e pós operatório.
RS040 - Painel Revisão Sistemática
Área:
4 - Odontopediatria
Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Prevalência global de dentes natais e neonatais em recém-nascidos: Uma revisão sistemática e meta-análise
Santos PS, Vitali FC, Massignan C, Cardoso M, Maia LC, Paiva SM, Teixeira CS
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do presente estudo foi determinar a prevalência global de dentes natais e neonatais em recém-nascidos. Para tal, seis bases de dados eletrônicas e a literatura cinzenta foram pesquisadas em fevereiro de 2023. Estudos observacionais relatando a prevalência de dentes natais ou neonatais foram incluídos. Estudos assumindo dentes 'natais' e 'neonatais' como termos idênticos foram excluídos. A qualidade metodológica dos estudos foi avaliada utilizando o checklist para estudos que reportam dados de prevalência, do Instituto Joanna Briggs. A prevalência de dentes natais e neonatais foi estimada por meta-análise de proporções. A heterogeneidade entre os estudos foi explorada por análises de subgrupo e meta-regressão. A prevalência global de dentes natais foi de 0,19% (IC 95% 0,10-0,31) e de dentes neonatais foi de 0,01% (IC 95% 0,00-0,04). A análise de subgrupo por continente mostrou que a prevalência de dentes natais variou de 0,06% (IC 95% 0,00-0,04) na Europa à 0,51% (IC 95% 0,07-1,31) na América do Norte, enquanto a prevalência de dentes neonatais variou de 0,01% (IC95% 0,00-0,04) na Europa à 0,02% na América do Sul (IC95% 0,00-0,08) e Ásia (IC95% 0,00-0,07). A meta-regressão não encontrou associação estatisticamente significativa entre as taxas de prevalência e o ano de publicação ou o tamanho da amostra. Nenhum dos 20 estudos incluídos cumpriu todos os itens do checklist de qualidade metodológica.
Concluiu-se que, aproximadamente, um a cada 525 recém-nascidos apresentam dentes natais e um a cada 10.000 apresentam dentes neonatais.
(Apoio: CAPES N° 001)
RS041 - Painel Revisão Sistemática
Área:
4 - Odontopediatria
Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Diretrizes para a prática clínica em odontopediatria atendem aos padrões de qualidade? Uma avaliação de qualidade com a ferramenta AGREE II
Oliveira LR, Elagami RA, Laux CM, Mendes FM, Gallegos CL, Braga MM, Tedesco TK, Raggio DP
Ortodontia e odontopediatria UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
As Diretrizes de Prática Clínica (do inglês Clinical Practice Guidelines - CPGs) são recomendações padronizadas para melhorar os cuidados em saúde e facilitar decisões clínicas. Este estudo teve como objetivo avaliar a qualidade das diretrizes clínicas em odontopediatria por meio da ferramenta Assessment of Guidelines for Research and Evaluation II - AGREE II. Para isso, foram consultadas as bases de dados PubMed, EMBASE, Scopus, LIVIVO, Lilacs, além de sites de diretrizes internacionais e literatura cinzenta, até setembro de 2021. Foram incluídas diretrizes clínicas de odontopediatria, enquanto rascunhos ou diretrizes para pacientes com necessidades especiais foram excluídos. Dois revisores realizaram a avaliação de qualidade utilizando a ferramenta AGREE II. Foram calculadas as estatísticas descritivas para as características das diretrizes e escores médios gerais (intervalo de confiança de 95%). Ao todo, 43 diretrizes foram incluídas. A média geral para todos os domínios foi a seguinte: 1) escopo e propósito (49,1%); 2) envolvimento das partes interessadas (32,2%); 3) rigor de desenvolvimento (29%); 4) clareza de apresentação (57,3%); 5) aplicabilidade (15,8%) e 6) independência editorial (37,7%). Foi possível observar que apenas uma diretriz foi relatada com pontuação ≥ 60% para todos os 6 domínios
Conclui-se que as diretrizes odontopediátricas não atendem ao padrão de qualidade metodológica, principalmente no domínio 5 para aplicabilidade. Portanto, sugere-se que o desenvolvimento de futuras diretrizes devem utilizar a ferramenta AGREE II.