Resultado da busca [Siglas RCR095 a RCR139 ]
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RCR136 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área:
10 - Implantodontia - clínica cirúrgica
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Elevação do assoalho nasal em maxila atrófica para tratamento com implantes dentários. Acompanhamento de 3 anos
Hyppolito A, Barrio RAL, Cardoso LC, Albuquerque NLS, Gouvea CS, Lima RSP, Pimentel AC, Marão HF
odontologia UNIVERSIDADE SANTO AMARO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste trabalho é apresentar um acompanhamento de 3 anos de implantes instalados em região anterior de maxila atrófica, onde foi feito levantamento de soalho nasal utilizando biomaterial osteocondutor xenógeno. Dezesseis pacientes foram operados em um único centro odontológico entre os anos de 2017 e 2022. Foi diagnosticado ausência de tecido ósseo em altura na maxila por meio da tomografia computadorizada. Desta forma, não sendo possível a instalação de implantes osseointegrados para futura reabilitação. Assim, o soalho nasal foi elevado e foi colocado biomaterial osteocondutor xenógeno. Em seguida os implantes foram instalados (4.1x4 mm e 4.1x6 mm) e aguardado o período de osseointegração. Após 8 meses foi realizada a cirurgia de reabertura e posteriormente os procedimentos de moldagem, instalação de pilares protéticos e confecção de prótese protocolo. Trinta e dois implantes foram instalados simultaneamente à elevação de soalho nasal. Não foi observado perfuração da mucosa nasal em nenhum caso. A média de osso residual, osso após a reconstrução e o ganho ósseo vertical foi respectivamente de: 2,22 mm; 5,5 mm e 4,3 mm. Durante o período de acompanhamento não houve perda de nenhum implante, presença de peri-implantite e perda óssea marginal, resultando em 100% de sobrevivência dos implantes.
A elevação de soalho nasal pode ser uma técnica considerada previsível para reconstrução anterior de maxila atrófica evitando sobrecarga em implantes posteriores instalados em áreas de elevação de seio maxilar, evitando também cantilever.
RCR137 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área:
10 - Implantodontia - clínica protética
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Falhas relacionadas aos parafusos de retenção de próteses implantossuportadas
Kahl GM, Gil ACK, Magrin GL, Anjos LM, Benfatti CAM, Cruz ACC
odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A fratura e o afrouxamento de parafusos protéticos são complicações clinicas de alta prevalência em prótese dentária. O objetivo desse estudo foi revisar a literatura cientifica a respeito das falhas relacionadas aos parafusos de retenção de próteses implantossuportadas. Foi usada uma combinação de palavras-chave e operadores booleanos, buscando artigos relacionados ao tema na base de dados Pubmed (Medline) e Google Scholar. A seleção de artigos aconteceu a partir da leitura dos títulos e dos resumos. A partir da leitura dos textos na íntegra, seguindo os critérios de elegibilidade, foram selecionados onze estudos para serem incluídos na presente revisão. Verificou-se que apertos manuais dos parafusos, perda pré-carga e regime oclusal inadequado seriam os principais responsáveis pelo afrouxamento ou fratura dos parafusos protéticos. Além disso, estudos longitudinais demonstraram que as falhas de parafuso aumentam com o passar do tempo, principalmente após o período de 5 anos em função. Fraturas de parafuso são menos comuns que afrouxamentos e, muitas vezes, a fratura é uma consequência do afrouxamento ao longo do tempo.
Sugere-se, a partir dessa revisão, que protocolos de manutenção dos parafusos sejam estabelecidos, com possível substituição desses elementos logo após seu afrouxamento antes que se consolide uma fratura desse componente.
RCR138 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área:
10 - Implantodontia - clínica protética
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Efetividade da utilização de placa oclusal em reabilitações implantossuportadas associadas ao bruxismo: uma revisão integrativa
Fraga ARW, Anjos LM, Rocha AO, Fernandes KF, Zatt FP, Souza JCM, Henriques BAPC, Cruz ACC
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desta revisão integrativa foi investigar a efetividade da utilização de placa oclusal em reabilitações implantadas associadas ao bruxismo. Foi realizada uma busca nas seguintes bases de dados científicos eletrônicas: PubMed, Web of Science e Scopus por meio de descritores específicos e operadores booleanos. A seleção dos estudos foi realizada por dois pesquisadores em duas etapas: leitura de título e resumo e leitura dos artigos na íntegra. Foram recuperados 260 estudos. Após a aplicação de critérios de elegibilidade, 6 estudos foram incluídos, sendo 2 estudos e intervenção, 3 laboratoriais e 1 caso clínico. O período de publicação dos estudos foi de 2002 a 2021. O tipo de reabilitação protética mais reportado foi a prótese parcial implantossuportada (50%). Os estudos sugerem que o uso de placa oclusal pode ser benéfica em pacientes com bruxismo reabilitados por meio de implantes dentários devido ao seu possível potencial de reduzir a sobrecarga oclusal gerada por hábitos parafuncionais. O uso de placa oclusal esteve associada principalmente à redução no afrouxamento do parafuso protético em próteses parafusadas, assim como redução do seu risco de fratura. Os artigos não associaram o bruxismo a problemas na ossointegração dos implantes.
O uso de placa oclusal está relacionado principalmente a complicações nos componentes protéticos das reabilitações implantossuportadas, contudo, não foi conclusiva a eficácia da placa oclusal em prevenir complicações a longo prazo na osseointegração dos implantes, sendo necessários mais estudos clínicos.
RCR139 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área:
10 - Implantodontia - clínica protética
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Os efeitos do contorno protético inadequado e seus impactos na saúde peri-implantar: Relato de caso
Sacheti ACM, Junior JMC, Balduino TY, Mueller B, Bianchini MA, Volpato CAM
CCS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O presente trabalho relata um caso clínico desafiador envolvendo o diagnóstico de mucosite e peri-implantite assintomática, devido a um perfil de prótese inadequado. Paciente do sexo feminino, 61 anos, acolhida no Centro de Pesquisa e Implantes Dentários (CEPID-UFSC) em Florianópolis/SC, relatou como queixa a presença de dor e aumento de volume em tecido mole ao redor de implantes instalados há 5 anos, nas regiões dos elementos 16, 15, 12, 22, 25 e 26. No exame clínico, foi constatado a presença de sangramento (66,67%) e supuração (16,7%) à sondagem, com uma média de profundidade de sondagem (PS) de 3,85mm (DP = 1,329) em torno dos implantes; sendo que o elemento 26 apresentou uma PS de 6mm, no sítio mais profundo, com a média de 4,83mm (DP = 1,472). Após a remoção da prótese do tipo protocolo, foi verificado um perfil protético inadequado com formato côncavo na base, dificultando a higienização e propiciando o acúmulo de biofilme dental. Por meio de Tomografia Computadorizada/Cone Beam, observou-se perda óssea referente a peri-implantite, porém clinicamente assintomática nos elementos 12, 22 e 26. Neste caso, o tratamento proposto foi a modificação do perfil protético da prótese, aliado a uma implantoplastia nos sítios diagnosticados com peri-implantite assintomática
Desta forma, observou-se que a estratégia da modificação cervical por meio da implantoplastia possibilita um rearranjo das fibras peri-implantares e viabiliza uma adequada distância biológica, somado ao ajuste protético tornam-se promissores para tratamento e controle das doenças peri-implantares.