Programação

Modalidade:
Área:
Autores:
Palavra-Chave:


Resultado da busca [Siglas RCR095 a RCR139 ]
 44 Resumo encontrados. Mostrando de 31 a 40


RCR125 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Barreira de Zircônia customizadas 3D para regeneração óssea guiada. Série de casos
Lima RSP, Barrio RAL, Cardoso LC, Gouvea CS, Albuquerque NLS, Hyppolito A, Marão HF
ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE SANTO AMARO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta série de casos se propõe a avaliar clinicamente a regeneração óssea realizada com barreiras de zircônia customizadas 3D. Cinco pacientes saudáveis com atrofia óssea grave (3 maxilas anterior, 1 maxila posterior - lado direito e 1 mandíbula posterior - lado esquerdo) foram selecionados para o procedimento de regeneração óssea guiada (ROG) com uma barreira de zircônia. Para cada paciente foi solicitado a tomografia computadorizada com imagens em DICON e foi feito escaneamento intra-oral (imagem STL). O planejamento reverso foi realizado inicialmente inserindo e alinhando os arquivos de escaneamento intra-oral e tomografia no software Nemo 3D. Assim, foi feito o enceramento das futuras próteses, e posteriormente o posicionamento dos implantes dentários à 4 mm da futura margem gengival. Desta forma, foi desenhado a barreira de zircônia seguindo os parâmetros do limite da crista óssea interproximal como limite para ganho ósseo vertical. As barreiras foram fresadas em zircônia monolítica. Foi utilizada para a ROG, osso autógeno particulado misturado com biomaterial osteocondutor xenógeno, a barreira de zircônia e parafusos de fixação. Após 6 meses, a barreira foi removida e os implantes dentários foram instalados. Em nenhuma cirurgia houve complicação trans e pós-operatória e não houve exposição da barreira de zircônia. Em todos os casos foi possível observar grande quantidade de formação de tecido ósseo.

As barreiras de zircônia 3D customizadas confirmaram um excelente desempenho clínico e foram eficazes para o ganho de tecido ósseo tridimensional.

RCR126 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Síntese de hidroxiapatita natural derivada de resíduos de peixes para reparo ósseo: uma revisão integrativa
Nogueira MAC, Anjos LM, Rocha AO, Leal GM, Vitali FC, Souza JCM, Henriques BAPC, Cruz ACC
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão integrativa sobre a síntese de hidroxiapatita (HAp) derivada de resíduos de peixes com potencial uso no processo de reparo ósseo. Em novembro de 2022 foi realizada uma busca eletrônica no PubMed utilizando uma combinação de palavras-chave com operadores booleanos. A busca foi realizada por dois pesquisadores. Para seleção dos estudos foram realizadas leituras do título, resumo ou texto completo. A busca inicial resultou em 430 artigos, dos quais 29 artigos foram incluídos nesta revisão por se enquadrarem nos critérios de elegibilidade. Os principais resíduos de peixes utilizadas para obtenção da HAp foram escamas e espinhas, contudo, estudos reportaram também a utilização de dentes e mandíbulas. A rota de sintetização mais utilizada foi a calcinação, sendo feita em temperaturas que variavam de 800 a 1.300 °C. A razão Ca/P variou de 1,17 a 2,48. A obtenção de HAp associada a presença de fosfato tricálcico (TCP) foi obtida em 15 estudos. Os principais oligoelementos indicados formam magnésio (Mg) e sódio (Na). A viabilidade celular em contato com fibroblastos gengivais humanos não indicou citotoxicidade. A colocação de arcabouços de HAp de resíduos de peixe em um defeito na calvária modelo de camundongo indicou formação óssea.

A presença de oligoelementos e TCP associados à HAp desempenha um papel favorável na formação óssea, sendo Mg e Na os elementos mais presentes. Estudos in vitro e in vivo demonstraram a biocompatibilidade celular da hidroxiapatita derivada de resíduos de peixes, bem como a atividade osteogênica.

RCR127 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação histológica da osseointegração de implantes dentários em levantamento de seio maxilar: Uma revisão de literatura
Comassetto MC, Zanatta FB, Antoniazzi RP
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo é revisar a literatura quanto aos resultados histológicos do contato osso-implante (BIC) de implantes dentários instalados após elevação do assoalho do seio maxilar (ESM) em humanos. Seis bases de dados eletrônicas foram pesquisadas. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados controlados e ensaios não randomizados controlados, com no mínimo 5 participantes. Um total de 9 estudos, com 205 implantes e tempo de cicatrização entre 2 e 12 meses foram avaliados. A maioria dos estudos incluíram participantes saudáveis, com idades entre 48 e 67 anos. A mediana do BIC foi 44,0% (variando entre 8,0% e 93,5%). Implantes texturizados em seios maxilares com enxerto autógeno apresentaram maiores médias de BIC. Somente um estudo realizou ESM com implantes imediatos com carga, mostrando um BIC menor que os estudos sem carga.

Apesar da grande heterogeneidade, limitada qualidade e número reduzido de estudos, pode-se concluir que as superfícies usinadas apresentaram os piores resultados de cicatrização. No entanto, a osseointegração parece ser melhorada com enxertos autógenos e períodos de cicatrização mais longos em implantes instalados após levantamento de seio maxilar.

RCR129 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Análise bibliométrica dos 100 artigos mais citados sobre levantamento do seio maxilar
Amelunge S, Anjos LM, Rocha AO, Simões MSS, Souza JCM, Henriques BAPC, Coelho RMF, Cruz ACC
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo dessa revisão foi avaliar o perfil científico dos 100 artigos mais citados sobre levantamento de seio maxilar. Foi realizada uma busca específica na Web of Science em março de 2023. Os artigos foram recuperados por dois pesquisadores. Após a seleção foram coletados os títulos, número e densidade de citações, anos de publicação, periódicos, desenho do estudo, técnica e tipo de material utilizado, autoria, instituições, continentes e países dos 100 artigos. Scopus e Google Scholar foram consultados para comparar o número de citações. O software VOSviewer foi usado para determinar redes colaborativas. O número de citações dos artigos selecionados variou de 109 a 1.236 (média: 192,56), sendo 25% dos artigos citados mais de 200 vezes. Os artigos foram publicados entre 1991 e 2017, com destaque para década de 2001 a 2010 (n=62). O Clinical Oral Implants Research foi o principal periódico (n=31). O desenho de estudo mais frequente foi de intervenção (n=49). A técnica de jenela lateral foi a mais utilizada (n=39), associada principalmente com o uso de exertos ósseos xenógenos (n=33). A Europa abrigou 70 artigos, sendo o país de maior destaque a Alemanha (n=15). A Universidade de Berna (Suíça) se destacou (n=15). Esposito M foi o autor com maior número de artigos publicados (n=4). Mapas do VOSviewer indicaram redes de colaboração entre autores.

Este estudo demonstrou que o perfil científico sobre levantamento de seio, baseou-se principalmente em estudos desenvolvidos na Europa, utilizando principalmente a técnica de acesso por meio de jenela lateral.

RCR130 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Relação entre fratura de mandíbula e implantes dentários: Uma revisão integrativa
Gil ACK, Anjos LM, Maier KB, Miranda NO, Rocha AO, Benfatti CAM
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desta revisão integrativa foi de analisar a relação entre a ocorrência de fratura mandibular e implantes dentários. Em abril de 2023 foi realizada a pesquisa nas bases de dados PubMed, Scopus e Web of Science utilizando uma combinação de palavras-chave com operadores booleanos. A busca foi realizada por dois pesquisadores. Para seleção dos estudos foi realizada a leitura do título, resumo ou texto completo. Após seleção seguindo os critérios de elegibilidade, foram recuperados 182 artigos dos quais 18 foram incluídos para análise. Os artigos foram publicados entre os anos de 1990 e 2021. A idade dos pacientes incluídos nos estudos variou de 10 a 81 anos, com ocorrência de fratura principalmente associado à mandíbula atrófica, em 67% dos casos. As fraturas foram do tipo completa em 67% dos casos, e em 78% dos casos aconteceram na região do implante removido ou perdido. O comprimento do implante foi indicado em 50% dos estudos, o qual variou de 3,3mm a 13mm. Em todos os casos apresentados as fraturas ocorreram no pós operatório da cirurgia de implante dental. Em 89% dos estudos o tratamento empregado para a correção das fraturas foi através da fixação interna com placa de reconstrução.

Com isso, essa revisão integrativa concluiu que as fraturas associadas à implantes dentários estão relacionadas principalmente à pacientes com mandíbulas atróficas, sendo a redução aberta e fixação interna com placa de reconstrução de titânio a conduta mais indicada para resolução dessa intercorrência.

RCR131 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Uma análise bibliométrica dos 100 artigos mais citados sobre a utilização de implantes curtos
Effting GO, Anjos LM, Rocha AO, Silva FM, Souza JCM, Henriques BAPC, Cruz ACC
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se analisar as principais características dos 100 artigos mais citados sobre implantes curtos. Foi utilizada uma chave específica de busca elaborada com palavras-chaves e operadores booleanos na base Web of Science em abril de 2023. Os artigos foram organizados por ordem decrescente de citações. O número de citações foi comparado nas bases Scopus e Google Scholar. Dois pesquisadores extraiam os seguintes dados: número e densidade de citações; ano e periódico de publicação; desenho e comprimento do implante; autoria e instituições; país e continente. Mapas bibliométricos foram gerados com o VOSviewer. O número de citações variou de 1 a 179 (média 30,52). Os artigos foram publicados entre 1998 e 2022, com destaque para o ano de 2018 (21%). O International Journal of Oral & Maxillofacial Implants foi o periódico mais prevalente (14%). Revisão sistemática foi o desenho de estudo mais comum (30%). A maioria dos estudos categorizaram implantes curtos com até 8 mm (40%), seguidos de implantes com até 6 mm (31%) e 5 mm (8%). Anitua E foi o autor com mais artigos publicados (7%). Os países com mais artigos foram Espanha (15%) e Itália (14%), sendo o a Europa o continente mais prevalente (54%). A Universidade do País Basco destacou-se (10%). Os mapas do VOSviewer demonstraram confluência entre os autores.

Os 100 artigos mais citados sobre implantes curtos foram publicados em sua maioria por autores europeus, com destaque de publicações no ano de 2018, sendo implantes curtos definidos principalmente por implantes com até 8 mm de comprimento.

RCR132 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Tendência mundial de pesquisa sobre a técnica all on four em implantodontia: análise bibliométrica
Miranda NO, Anjos LM, Gil ACK, Rocha AO, Franken T, Henriques BAPC, Magini RS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar as tendências científicas mundiais sobre a técnica all on four em implantodontia através de uma análise bibliométrica global. A busca foi realizada em abril de 2023 na base Web of Science. Foram incluídos artigos relacionados ao tema e excluídas conferências. Dois pesquisadores selecionaram os artigos e extrairam: número de citações; ano e periódico de publicação; país e continente; desenho e temática de estudo; autoria e instituições. O VOSviewer foi usado para delimitar redes de colaboração. A busca resultou em 355 artigos sendo incluídos 256. O artigo mais citado somou 326 citações. Os artigos foram publicados entre 2005 e 2023. Os periódicos mais prevalentes foram o Clinical Implant Dentistry and Related Research (10,9%) e International Journal of Oral & Maxillofacial Implants (10,1%). O desenho de estudo mais comum foi laboratorial (37,9%), e a arcada mais estudada foi mandíbula (45,3%). Malo P foi o autor com mais artigos (5%), seguido por Jensen OT (4,3%). A Malo Clin (7,4%) destacou-se entre as instituições. Os países com mais artigos foram os Estados Unidos (EUA) (15,6%) e Itália (14,8%) e o continente foi a Europa (34,3%). Os mapas do VOSviewer demonstraram colaboração entre os autores.

Esta revisão evidenciou o estado científico da técnica all on four em implantodontia, podendo nortear estudos futuros. Os estudos identificados foram publicados principalmente pelos EUA abordando o uso da técnica all on four em implantodontia.

RCR133 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Canalis Sinuosos: Alternativa cirúrgica para evitar complicações nas inserções de implantes em região anterior de maxila. Relato de caso
Miyahira A, Nagai R, Sendyk WR, Pallos D, Kim YJ
UNIVERSIDADE SANTO AMARO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O Canalis Sinuosos (CS) é um feixe vasculonervoso que se encontra na região anterior da maxila, numa taxa de 66,5% à 88% dos pacientes. Há relatos na literatura, de parestesias, dor trans-operatória e pós-operatória, quando se invade esta estrutura. O objetivo deste relato de caso foi demonstrar uma alternativa de tratamento em paciente com presença de CS, com implante osseintegrável, utilizando expansão óssea com fresas rotatórias. Paciente do sexo feminino, compareceu ao consultório, com queixa principal de mobilidade do elemento 22. A Tomografia Computadorizada (TC) evidenciou a presença de CS. Foi proposto a exodontia do elemento 22, curetagem da lesão endo-perio associado à terapia fotodinâmica aPDT, instalação de implante osseointegrável e recobrimento do defeito ósseo com biomaterial xenógeno particulado, associado à Fibrina Rica em Plaquetas e Leocócitos (L-PRF), Fibrina Rica em Plaquetas injetável (i-PRF) e recoberta com uma membrana de colágeno. Após 8 meses, foi realizada nova TC onde ficou evidenciado a proximidade do CS ao implante, sem, contudo, invadi-lo.

Concluímos, que o conhecimento anatômico da estrutura denominada CS, é muito importante para um correto planejamento cirúrgico. A presença de CS, eventualmente, pode impedir uma abordagem cirúrgica. Contudo, mesmo que haja proximidade do trajeto do CS ao espaço que será ocupado pelo implante, acreditamos que uma das soluções, seja lançar mão de uma abordagem que evite o excesso de osteotomia, como o uso dos expansores e assim, continuarmos a oferecer o tratamento reabilitador com implantes.

RCR134 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Tratamento e acompanhamento de cinco anos da peri-implantite: relato de caso
Mota RF, Cunha FEC, Gonçalves LTC, Neves GST, Telles DM, Silva AMP, Lourenço EJV, Teixeira MKS
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi descrever um caso de peri-implantite submetido a tratamento cirúrgico e seu acompanhamento por cinco anos. Paciente do sexo masculino, 59 anos, compareceu a Faculdade de Odontologia - UERJ para atendimento. Durante o exame clínico, nas regiões dos implantes 44, 45 e 46, observou-se presença de sangramento à sondagem, biofilme e profundidade de bolsa (PB) ≥ 5mm. A radiografia revelou perda óssea ao redor dos implantes com comprometimento de pelo menos duas roscas em cada implante. Sob anestesia local, foi realizada incisão intrasulcular estendendo-se ao dente 43. A remoção de biofilme e cálculo da superfície do implante foi realizada através de curetas manuais não-metálicas. Foi utilizado jato de bicarbonato e o polimento foi realizado com escova de Robinson e pasta profilática. A região foi irrigada com solução de clorexidina a 2% e o retalho foi reposicionado e suturado. O paciente recebeu prescrição de Amoxicilina 500mg e Clorexidina 0,12% por 7 dias. O acompanhamento foi realizado em 3 meses, 1 ano, 3 anos e 5 anos após o tratamento. Durante as consultas de retorno, observou-se redução da PB, dos níveis de sangramento e índice de biofilme, estabilizando-se durante o período avaliado. A perda óssea radiográfica manteve-se estável até o acompanhamento de 3 anos. Porém, na análise de 5 anos, observou-se evolução da perda óssea em uma rosca nos implantes 44 e 45.

O tratamento mostrou-se efetivo, com a preservação da saúde peri-implantar a nível clínico e radiográfico ao longo dos 5 anos.

RCR135 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Utilização do planejamento reverso no reposicionamento de implante ectópico: relato de caso clínico
Gusmão PS, Silveira AL, Paschoalino VESM, Nunes LMAG, Netto HDMC
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Implantes dentários posicionados incorretamente podem influenciar de forma negativa o resultado protético, resultando em comprometimentos funcionais e estéticos. A imperícia, a instalação de implantes em tecido ósseo ainda em fase de desenvolvimento e problemas de acurácia dos guias cirúrgicos podem resultar em posicionamento ectópico dos mesmos. Para solucionar o mal posicionamento destes implantes dentários no rebordo alveolar, a conduta comum consiste em realizar a substituição por um novo implante ou a compensação protética. Várias técnicas têm sido desenvolvidas para auxiliar os Cirurgiões-Dentistas com objetivo de facilitar o posicionamento adequado dos implantes durante a fase cirúrgica. O presente estudo é um relato de caso clínico de paciente que apresentava implante ectópico em região de canino superior direito, confirmado por radiografia panorâmica e radiografia periapical no qual se utilizou planejamento reverso para reposicionamento tridimensional adequado do mesmo. Foi realizado procedimento cirúrgico com osteotomia segmentar e reposicionamento do implante com prótese parcial fixa provisória

A utilização de prótese fixa provisória confeccionada durante o planejamento reverso, foi eficaz no auxilio transoperatório para reposicionamento tridimensional do implante ectópico. A fixação da mesma no implante mal posicionado, além de auxiliar no reposicionamento, serviu para facilitar a execução da técnica cirúrgica já que dispensou o uso de materiais de órtese e prótese para estabilização do segmento ósseo