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Resultado da busca [Siglas PR0653 a PR0663 ]
 11 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 10


PR0653 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 15h30 - 17h30 - Sala: 13

Avaliação in vitro da força de adesão de espécimes de resina acrílica contendo adesivo
Fortes CV, Ribeiro AB, Oliveira VC, Wever B, Silva-Lovato CH
Materiais Dentários e Prótese UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a força de adesão dos adesivos Ultra Corega Creme (A1) e OlivaFix® Gold (A2), após aplicação em corpos de prova de resina acrílica em diferentes tempos. Foi empregado ensaio de tração de dois espécimes cilíndricos (25mmØ x 35mm, n=15) interpostos por pele de porco e adesivo. A fixação da pele à superfície da resina foi realizada com um adesivo instantâneo a base de cianoacrilato. Após a fixação da pele, foram umedecidos com 5mL de saliva artificial para simular a umidificação bucal. Foram aplicados 0,5 g de adesivo e em seguida foram posicionados na máquina de ensaios de compreensão. Foi concentrado uma força de compressão de 12 Newton (N) por 30 segundos para simular a força oclusal. O ensaio de tração foi realizado em diferentes tempos, sendo imediatamente após a aplicação (T0), após 5 minutos (T5 min) e 4 horas (T4 h). O conjunto foi deslocado em modo de tração a uma velocidade de 1 mm por minuto, e a força máxima foi calculada em Newton (N). Os dados foram analisados pelo Teste Anova com medidas repetidas e pós de Turkey. Houve interação entre adesivo e tempo (p=0,007). Em T0 a força foi maior para o adesivo A1 com aumento após a passagem do tempo; porém, em T5 min e T4 h, a força foi maior para o adesivo A2 com aumento entre T0 e T5 min; entre T5 min e T4 h não houve diferença significante.

A força de adesão foi maior e mais estável com o adesivo OlivaFix® Gold.

(Apoio: FAPESP  N° 2020/06043-7)
PR0654 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 15h30 - 17h30 - Sala: 13

Associação entre apneia obstrutiva do sono e disfunção temporomandibular: uma revisão sistemática e meta-análise
Machado CAO, Resende CMBM, Stuginski-Barbosa J, Porporatti AL, Simamoto-Júnior PC
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desta revisão sistemática (RS) foi avaliar a associação entre apneia obstrutiva do sono (AOS) e disfunção temporomandibular (DTM) em adultos.(CRD42021240373) Os estudos caso-controle, transversais e coorte deveriam ter grupos controle, a DTM diagnosticada pelos critérios de diagnóstico RDC/TMD ou DC/TMD, a AOS pôr polissonografia (PSG) e/ou questionários validados (QV), sem restrições de idioma, gênero ou tempo de publicação. Foram pesquisadas seis bases de dados principais e três da literatura cinzenta. O risco de viés (RV) foi feito pelas Listas de Verificação do Instituto Joanna Briggs e a meta-análise (MA) de associação pelo software Review Manager, 5.4. A medida de efeito considerou Odds Ratio (OR) em variáveis dicotômicas, Intervalo de confiança (IC) 95%. A avaliação da certeza da evidência (CE) foi feita pelo sistema GRADEpro. Dos 1024 artigos recebidos, sete foram incluídos e todos avaliados com baixo RV. A MA incluindo seis estudos (um estudo excluído por dados insuficientes) mostrou associação positiva OR=2,61; IC 95%= 2,31,2,95; I2 = 0% e Tau2 = 0%. As MAs agrupando os estudos pelo diagnóstico da AOS, com PSG e QV e apenas com QV confirmaram este achado, OR = 2.74; IC 95% = 2.11, 3.57 e OR 2,55; IC 95% = 2,22,2,92 respectivamente. A CE foi moderada

Os pacientes com DTM tiveram associação estatisticamente significante com AOS independente do método de diagnóstico da AOS. Entretanto, devido aos diferentes métodos de avaliação da AOS e ao pequeno número de estudos incluídos, sugere-se mais estudos com PSG para melhor investigar essa associação.

(Apoio: CAPES)
PR0656 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 15h30 - 17h30 - Sala: 13

Análise de elementos finitos 3D sobre o uso de diferentes materiais utilizado para placa estabilizadora em prótese sobre implante
Menechelli LG, Andrade CS, Oliveira HFF, Martins CM, Okamoto R, Abreu-Costa L, Verri FR, Batista VES
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O proposito desse estudo foi avaliar o efeito dos diferentes materiais utilizados para confecção da placa estabilizadora oclusal na distribuição de tensão/deformação no tecido ósseo peri-implantar em situações de apertamento dental utilizando a análise de elemento finitos tridimensionais (3D). Oito modelos 3D foram utilizados para simular à região posterior de maxila com três implantes do tipo hexágono externo suportando prótese de três elementos, variando o fator união das coroas, uso da placa estabilizadora oclusal (PEO) e tipo de material, sendo acetato (EVA), resina acrílica (PMMA) e poliéter-éter-cetona (PEEK). O programa ANSYS 19.2. foi utilizado para geração e análise dos resultados. O tecido ósseo foi analisado por mapa de tensão máxima principal (TMP) e microdeformação (με). Os maiores valores de TMP e με no tecido ósseo foi na situação de coroas unitárias sem a PEO. O material utilizado para PEO não gerou grandes discrepâncias na magnitude de TMP no tecido ósseo tanto para coroas unitárias como para coroas esplintadas, contudo, materiais mais rígidos como PMMA e PEEK apresentaram menores valores de tensão. O uso da PEO com o material EVA gerou um padrão de distribuição de με diferente quando comparado com os demais materiais, ao passo que gerou uma redução discreta da área de με quando comparado com os demais modelos. O uso da PEO reduziu a TMP e με no tecido ósseo.

O material utilizado para a confecção da PEO influenciou no comportamento biomecânico, ao passo que placas com materiais rígidos como PEEK e PMMA apresentaram um melhor comportamento biomecânico.

PR0657 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 15h30 - 17h30 - Sala: 13

Influências macro e microgeométricas nos parâmetros clínicos, imunoinflamatórios e ósseos nos implantes dentários em pacientes fumantes
Mussi MC, Girlanda FF, Monteiro MF, Cirano FR, Pimentel SP, Casati MZ, Óbice ALS, Corrêa MG
UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o impacto de diferentes macrogeometrias e nanototopográficas nos parâmetros peri-implantares em fumantes. Para isso, participaram da pesquisa trinta e dois pacientes (≥ 10 cigarros/dia) que receberam dois implantes distribuídos aleatoriamente em dois grupos: DA - duplo ataque ácido (n=32); HCAN - câmaras de cicatrização e nanosuperfície ativada (n=32). Os parâmetros Índice de placa (PI), sangramento à sondagem (BoP) e profundidade de sondagem peri-implantar (PD) foram avaliados no início (quando os implantes foram inseridos), 15 dias após a instalação dos implantes e 6 e 12 meses após a instalação das próteses. Níveis de fator transformador de crescimento beta (TGF-β), Interferon-gama (IFN-γ), Fator de Necrose Tumoral-alfa (TNF-α), Interleucina 6 (IL-6), 17 (IL-17) e Interleucina- 10 (IL-10) e 4 (IL-4) foram quantificados nos mesmos períodos. Níveis ósseos foram medidos imediatamente após as instalações dos implantes, 6 e 12 meses após. O grupo DA apresentou maior PD, PI e BoP no período de 6 e 12 meses (p<0,05) e maior perda óssea ao longo do tempo do estudo (p<0,05). A alteração óssea desde o início até 6 meses e até 12 meses foi maior nos implantes DA, com perda óssea ao longo do tempo (p<0,05). Nenhuma diferença estatisticamente significativa foi encontrada nos níveis de marcadores inflamatórios entre os grupos (p>0,05).

O grupo HCAN demonstrou menor perda óssea e melhores parâmetros clínicos do que o grupo DA em pacientes fumantes. No entanto, as modificações macro e microgeométricas não modulam os biomarcadores inflamatórios

PR0658 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 15h30 - 17h30 - Sala: 13

Influência de ciclagem termomecânica no torque do pilar e na retenção de uma coroa unitária retida por fricção ao pilar protético
Houch AOA, Poole SF, Faria ACL, Ribeiro RF, Rodrigues RCS
Materiais Dentários e Prótese UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do trabalho foi avaliar a perda de torque do pilar e a retenção.de uma coroa unitária retida por fricção ao pilar protético, comparando-a com um sistema cimentado. Foram confeccionadas 20 amostras divididas em 2 grupos (n=10) de acordo com o sistema de retenção da coroa: coroa cimentada (CC) e coroa friccional (CF). Os grupos foram submetidos a 1.000.000 de ciclos de carregamento mecânico, com carga de 100 N, sob frequência de 2Hz e deslizamento de 2 mm. Simultaneamente, os espécimes foram termociclados por 8.400 ciclos com variação de temperatura de 5° e 55° C. A análise do torque e ensaio de tração foram realizados antes e após o ensaio de ciclagem termomecânica. Os resultados obtidos apresentaram distribuição normal segundo os testes de normalidade e homoscedasticidade. Os dados de perda de torque foram comparados através do teste T (α=5%) e os dados de resistência à tração foram comparados por ANOVA de medidas repetidas, devido a vinculação dos dados antes e após ciclagem. Os grupos CF e CC apresentaram perda de torque (p=0,685) semelhantes. A resistência à tração após ciclagem é maior do que antes (p=0,002), e do grupo CC é maior do que CF (p<0,05). A interação tempo*grupo não foi significativa (p=0,300), demonstrando que ambos os grupos apresentam o mesmo comportamento, antes ou após ciclagem. Não há diferença entre os grupos em relação à perda de torque e a retenção das cimentadas é superior às friccionais, observando-se aumento da retenção após ciclagem.

Não há diferença entre os grupos em relação à perda de torque e a retenção das cimentadas é superior às friccionais, observando-se aumento da retenção após ciclagem.

(Apoio: FAPESP  N° 2019/18367-4)
PR0659 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 15h30 - 17h30 - Sala: 13

Fatores associados com a perda de implantes dentários e o impacto sobre a qualidade de vida
Schimunda NF, Micheletti KR, Zielak JC, Brancher JA, Deliberador TM
UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A perda de implantes dentários é influenciada por diversos fatores e a perda do implante, supõe-se, pode contribuir para deteriorar a qualidade de vida do paciente. O objetivo deste trabalho foi investigar fatores envolvidos na perda de implante dentário e como a perda do implante pode afetar a qualidade de vida do indivíduo. Dados sócio demográficos e clínicos de 25 pacientes que perderam implantes dentários foram coletados durante a anamnese e exame clínico. A história pregressa a respeito da instalação e perda do implante dentário foi anotada em formulário próprio. Questionários sobre qualidade de vida (WHOQOL-bref), qualidade de vida relacionada a saúde bucal (OHIP-14), qualidade do sono (SAQ) e ansiedade (IDATE) foram aplicados em cada paciente. Os dados coletados foram submetidos a análise estatística e foram considerados significantes valores de p<0,05. Os resultados obtidos revelaram uma correlação entre o domínio físico do Questionário WHOQOL-bref e o tempo decorrido da perda do implante (r=- 0.4689 p=0,024) e indivíduos com menor escolaridade perderam o implante mais rapidamente (β=-8,48; p=0,047).

Conclui-se que a perda precoce de implantes dentários está associada à escolaridade do paciente e afeta significativamente qualidade de vida no domínio físico.

PR0660 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 15h30 - 17h30 - Sala: 13

Influência do tamanho do componente ti-base na resistência à compressão em implante unitário
Bisetto P, Martinello PA, Franco APGO, Mercuri EGF, Cartagena AF, Vieira KL, Cappelletti LK, Bombarda N
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O tratamento com próteses implantossuportadas para restaurar dentes perdidos se tornou progressivamente mais frequente. Considerando o aumento do uso de pilares personalizados do tipo pilares híbridos em odontologia restauradora, o objetivo deste estudo foi avaliar a influência do tamanho do componente Ti-base na resistência à compressão em implante unitário. Doze implantes foram restaurados com híbridos pilar-coroa idênticas, de 20 mm de altura, semelhantes a primeiro molar inferior, confeccionadas em zircônia e subdivididos em 3 grupos (n=4) em relação às diferentes alturas de Ti-base (6, 9 e 18 mm). As amostras foram carregadas até a falha por uma carga compressiva vertical usando máquina de teste universal. A força foi aplicada com uma pré carga de 1 N com uma velocidade de compressão de 0,5 mm/min usando uma ponteira cilíndrica de extremidade redonda de 6 mm de diâmetro, que repousava em direção à fossa central do molar inferior. As amostras foram avaliadas visualmente, dimensionalmente e radiograficamente. Para avaliar a associação entre os grupos foi utilizado o teste de qui-quadrado e para avaliar as diferenças das médias entre os grupos foi utilizado o teste ANOVA. O nível de significância utilizado foi de 5%.

Os resultados in vitro obtidos por este estudo demonstram que o aumento da altura da base de titânio pode desempenhar papel contribuinte no comportamento do conjunto implante-pilar-coroa, melhorando a longevidade das restaurações, reduzindo a necessidade de aplicação de torques e a quebra de componentes.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PR0661 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 15h30 - 17h30 - Sala: 13

Adesão e formação de biofilme de Streptococcus mutans em diferentes superfícies de cerâmicas CAD/CAM
Lourenço WMB, Fidalgo TKS, Reis KR
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo in vitro analisou a adesão de biofilme formado por Streptococcus mutans em duas cerâmicas para CAD/CAD. Foram confeccionados 55 discos com 10 mm de diâmetro e 02 mm de espessura, sendo: 25 discos de IPS e.max® CAD (n=6) e 30 de IPS e.max® ZirCAD (n=7). Os grupos ainda foram subdividos em G1 - Amostras sem microrganismo (apenas com meio de cultura), G2 - Amostras de discos polidos. Estas amostras foram fixadas em placas de 24 poços, incubadas a 37°C em estufa de anaerobiose por 48 horas e 07 dias, com trocas de meio a cada 48h. Os dados foram submetidos ao teste T pareado para avaliação do tempo dentro dos grupos e foi adotado o teste T para a avaliação entre os grupos, foi considerado um intervalo de confiança de 95%. Os resultados foram obtidos através da contagem de Unidades Formadoras de Colônia (UFC) e exibem 24,33 x 105 UFC/ml para Zircônia 48h, 31 x 105 UFC/ml para Zircônia 07 dias. Para o Dissilicato de lítio 48h e 07 dias, tem-se respectivamente, 31,33 x 105 UFC/ml e 29,66 x 105 UFC/ml. Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos estudados em relação à contagem de UFC. A análise em Microscopia Eletrônica de Varredura evidenciou alta formação e crescimento de biofilme entre os materiais estudados.

A Adesão de Streptococcus mutans na superfície dos materiais testados foi alta independentemente da composição do material. Os resultados do presente estudo não mostram uma suscetibilidade material-dependente à formação de biofilme.

PR0662 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 15h30 - 17h30 - Sala: 13

Efeito de interferências oclusais excêntricas artificiais na performance mastigatória: ensaio clínico randomizado
Carneiro DE, Santos IM, Silva FP, Sánchez-Ayala A
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi determinar o efeito imediato das interferências oclusais excêntricas na função mastigatória. Este ensaio clínico randomizado incluiu 12 indivíduos dentados, saudáveis, com idade média de 25,2 ± 3,3 anos, os quais foram submetidos a sete tipos de interferências oclusais artificiais: laterotrusivas e mediotrusivas unilateral e bilateral, protrusiva, dummy (interferência falsa) e controle (sem interferência). As interferências foram planejadas em articulador semi-ajustável, confeccionadas em resina composta e aderidas aos primeiros molares inferiores. A performance mastigatória e o ritmo mastigatório foram avaliados através da mastigação de cubos de silicone durante 20 ciclos mastigatórios. As partículas foram analisadas através da tamisagem múltipla para o cálculo do tamanho mediano de partícula triturada (X50). Em cada dia de teste foi feito um tipo de interferência, a qual foi removida ao final do teste, e o período de washout foi de 7 dias. O X50 foi maior em interferências laterotrusivas unilaterais (4,94 ± 0,41 mm) e bilaterais (4,81 ± 0,49 mm), mediotrusivas bilaterais (4,65 ± 0,50 mm) e protrusivas (4,83 ± 0,54 mm) (p < 0,05) do que sob as condições controle (4,01 ± 0,52 mm) e dummy (4,18 ± 0,58 mm) (p < 0,05). O ritmo mastigatório não mostrou diferenças significativas entre os diferentes tipos de interferências (p = 0,1944).

Os resultados sugerem que a presença de interferências oclusais excêntricas reduzem a performance mastigatória.

PR0655 - Painel Iniciante
Área: 6 - Prótese

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 15h30 - 17h30 - Sala: 13

Efetividade dos primers na adesão de próteses maxilofaciais de silicone: Uma revisão sistemática
Carneiro LA, Calazans-Neto JV, Celles CAS, Meyer GA, Macedo PFN, Miranda DA
Odontologia ESCOLA BAHIANA DE MEDICINA E SAÚDE PÚBLICA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo dessa revisão sistemática foi responder a pergunta: "Qual a efetividade dos primers na adesão de próteses maxilofaciais confeccionadas por silicone?", para isso seguiu-se as diretrizes do PRISMA 2020 (Preferred Systematic Review and Meta-Analysis), sendo feito o registro no Open Science Framework (OSF) (osf.io/3geu7). As bases de dados eletrônicas utilizadas para as buscas foram PubMed/Medline, Scopus, Science Direct, Embase e Google Schoolar. O risco de viés foi avaliado por meio da ferramenta de avaliação adaptada do Joanna Briggs Institute (JBI) e considerado baixo. Após a aplicação dos critérios de elegibilidade, dos 448 artigos selecionados, incluíram-se 5 na presente revisão. Destes, 1 afirma que a depender do tipo de primer utilizado, a força de adesão das amostras sem primers pode ser maior, enquanto 4 declaram que, de forma geral, a utilização do primer tem capacidade de promover maior força de união em próteses maxilofaciais de silicone, devido sua composição química, que apresenta solventes com capacidade de interagir tanto com a resina acrílica quanto com o silicone, atuando como um agente intermediário entre os materiais.

Conclui-se que as próteses maxilofaciais de silicone apresentam maior força de união quando os primers são utilizados, de forma a potencializar a adesividade frente as melhores propriedades físico-mecânicas do material.