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PR0591 - Painel Iniciante
Área:
7 - Estomatologia
Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 15h30 - 17h30 - Sala: 10
Expressão de CD105 e CD44 e sua associação com os critérios clínico-patológicos no prognóstico de leucoplasias orais
Oliveira CRG, Rodrigues LRS, Yamamoto-Silva FP, Silva BSF
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este trabalho teve por objetivo analisar a expressão imuno-histoquímica de CD105 e CD44, bem como sua relação com os determinantes clínicos-demográficos e histopatológicos na avaliação do prognóstico das leucoplasias orais (LO). Trata-se de um estudo descritivo e retrospectivo que analisou os casos de LO dos arquivos de um serviço especializado da FO UFG, no período de 1990 e 2022. Foram incluídos no estudo uma amostra de 30 casos de LO com os dados clínico-demográficos completos, além da disponibilidade dos exames histopatológicos inicial e subsequentes. O quadro histopatológico foi revisado e as lâminas classificadas de acordo com 3 classificações histológicas distintas. Os fatores clínicos considerados para estudo foram inicialmente selecionados dentre as revisões sistemáticas disponíveis nos últimos 5 anos. Em decorrência, foram observados que os casos mais relacionados a expressão elevada de CD105 e CD44, assim como, associados ao gênero feminino, > 200 mm2 e não fumante foram os fatores mais associados a piora no quadro histológico ou transformação maligna das LO. Adicionalmente, foi proposto um sistema clínico-patológico para classificação de casos limítrofes, classificados como displasia moderada pelos sistemas OMS, porém, indicados como de baixo risco pelo sistema binário.
A expressão de CD105 e CD44, associada aos dados clínicos demográficos, demonstrou ser um importante recurso para a avaliação do prognóstico de LO, podendo ser utilizada especialmente em casos em que a classificação histológica das displasias não for conclusiva.
PR0597 - Painel Iniciante
Área:
7 - Estomatologia
Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 15h30 - 17h30 - Sala: 10
Eficácia analgésica da difusão vestibulo- palatina de articaína na extração de molar superior na presença de inflamação
Dobarco RRL, Simone JL, Santos GR, Adde CA, Borsatti MA
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Recentes estudos mostram que a articaína é capaz de alcançar anestesia na mucosa palatina apenas com a injeção infiltrativa por vestibular (bucal) na maxila, evitando assim a dor da infiltração palatina. Entretanto, faltam evidências se a presença de inflamação devido à lesão periapical poderia influenciar negativamente na sua eficácia. Foram avaliados a intensidade de dor no palato e volume total utilizado na extração. Utilizou-se na infiltração bucal (vestibular), anestésico local (AL) Articaína 4% com epinefrina 1:100.000, sem injeção palatina para a exodontia de molar superior com e sem lesão apical. Para a avaliação de intensidade de dor no palato utilizou-se a Escala Analógica Visual (0 a 100 mm, sem dor, incomodo, leve, moderada e insuportável), (teste chiquadrado) e volume AL (1,8 ml na vestibular e complementação palatina de 0,3 ml, se necessário). A inflamação periapical aumentou (p=0,001) a frequência de dor no palato (19/29 no grupo com lesão contra 6/27 sem a mesma), mas não sua intensidade (média: dor leve versus incômodo, respectivamente). A maior intensidade de dor foi a moderada observada apenas com lesão (2 pacientes), e quando sem, dor leve (3 pacientes), e consequentemente, houve necessidade de complementação de AL. O volume AL não diferiu significativamente (p>0,05) entre os grupos (2,26 versus 2,1 ml, respectivamente).
Pode-se concluir que a articaína injetada apenas bucalmente sem injeção palatina está indicada para extração de molar superior sem lesão periapical, porém, na presença desta há necessidade de anestesia palatina.