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 8 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 8


PR0506 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 13h30 - 15h15 - Sala: 7

Ensaio clínico randomizado de Expansão Rápida de Maxila Assistida Cirurgicamente com 2 e 3 segmentos para respiração nasal
Silva AAF, Prado GPR, Pereira MD
Pós-graduação em Cirurgia Translacional UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo visou avaliar a Expansão Rápida de Maxila Assistida Cirurgicamente (ERMAC), com osteotomias separando a maxila em 2 e 3 segmentos, nos sintomas de obstrução e dimensões da cavidade nasal em pacientes com deficiência esquelética transversa de maxila. Em cada grupo 16 pacientes com a referida deficiência igual ou superior a 7 mm foram analisados, totalizando 32 pacientes. Todos os pacientes foram avaliados no pré e pós-operatórios de até 10 meses decorridos as ativações do expansor. Por rinometria acústica foi identificada a área de secção transversal mínima e o volume das cavidades nasais. Foi aplicada a escala Nose para avaliação dos sintomas de obstrução nasal. A área do palato foi mensurada via modelos da maxila digitalizados. Como resultado, não houve diferença entre os grupos (p = 0,370). Foi verificado um aumento da área do palato no pós-operatório (p < 0,001). A área de secção transversal mínima mostrou um aumento não significativo (p = 0,203) e junto com o volume (p = 0,174) das cavidades nasais permaneceram constantes. A pontuação da escala Nose diminuiu nos períodos pós-operatórios (p < 0,001), implicando em diminuição dos sintomas de obstrução nasal em ambos os grupos.

A ERMAC com 3 segmentos é tão efetiva quanto a com 2 segmentos para a melhora dos sintomas de obstrução nasal em pacientes com deficiência esquelética transversa de maxila. A ERMAC, independente da técnica cirúrgica, deve ser indicada apenas para a correção da referida deformidade. Embora uma melhora da respiração nasal seja esperada, isso deve ser entendido com provável, mas não certo.

PR0508 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 13h30 - 15h15 - Sala: 7

Estudo clínico randomizado e split mouth da influência do uso de alta rotação elétrica em cirurgias de terceiros molares inferiores
Sol I, Reis KS, Tonini KR, Nunes MAL, Massaferro HZ, Bassi APF, Aranega AM, Ponzoni D
Cirurgia e Diagnóstico UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo realizou a avaliação comparativa dos efeitos clínicos, histológicos e do reparo alveolar após extração de terceiros molares inferiores impactados, utilizando-se alta rotação pneumática e elétrica. Dezesseis pacientes foram submetidos a exodontia dos dois terceiros molares inferiores com intervalo mínimo de 15 dias. Em um dos lados foi utilizada a alta rotação pneumática (Grupo C) e no outro lado foi utilizada alta rotação elétrica (Grupo E). Foram avaliados o tempo cirúrgico, a dor, edema e trismo pós-operatórios no 1°, 3° e 7° dia, a influência do pós operatório na vida cotidiana pelo questionário de qualidade de vida, o dano ósseo periférico causado pelo instrumento de corte por histologia, e o reparo ósseo alveolar pós-operatório por meio de radiografia de controle após 2 e 4 meses. No grupo GE foi observado menor tempo operatório (p=0,019); scores reduzidos de dor (p=0,034), edema (p<0,001) e trismo (p=0,025) no 1° dia pós-operatório; menor dor (p=0,034) e trismo (p=0,010) no 3° dia pós-operatório; menor trismo (p=0,032) no 7° dia pós-operatório; e melhor qualidade de vida (p=0,007). Não foram observadas diferenças em relação ao dano ósseo periférico (p=0,298) e densidade óssea do reparo alveolar aos 2 (p=0,916) e 4 meses (0,210), comparados GC e GE.

A alta rotação elétrica forneceu melhores parâmetros clínicos pós-operatórios de dor, edema e trismo quando comparada com alta rotação pneumática na cirurgia dos terceiros molares inferiores, além de importante redução do tempo operatório.

PR0511 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 13h30 - 15h15 - Sala: 7

Análise tomográfica dos ângulos mandibulares de pacientes submetidos à cirurgia ortognática
Lima-Junior MO, Vasconcelos BE, Laureano Filho JR, Araújo FAC, Faro TF, Vasconcellos RJH
ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a variação do ângulo mandibular no pré e pós-operatório de cirurgia ortognática na região maxilo mandibular em diferentes tipos de deformidades faciais. Caracterizou-se por ser um estudo retrospectivo, onde se empregou uma análise tomográfica dos exames pré e pós-operatórios, utilizando tomografias de pacientes submetidos à cirurgias ortognáticas, com diferença de pelo menos 6 meses de cada período operatório. O tamanho da amostra do estudo, foram de 86 exames, onde 172 Ângulos mandibulares foram avaliados, as variáveis de intervenção foram: Altura vertical do ângulo mandibular - AV, Distância bitemporal - DBT, Distância intergoníaca- DTG e Ângulo mandibular- AM, analisadas através de metodologia específica, com cálculos numéricos acertivos, através de ferramentas de análises presentes no Software Dolphin. Os resultados obtidos foram submetidos a análise estatística, utilizando o teste ANOVA com teste Post Hoc de Bonferroni. foram observadas alterações mandibulares significativas nos pacientes Padrão II, além de alterações nos pacientes Padrão III e Face Longa , com menores alterações nos pacientes face curta.

Considerações Finais: Os pacientes que possuem mais possibilidade de intercorrência no ângulo mandibular pós cirurgia ortognática, são os pacientes Padrão II. Os pacientes Face longa e Padrão III se beneficiam mais da cirurgia ortognática em relação ao ângulo mandibular, quando comparados aos outros grupos; e os pacientes face curta, não sofrem influência da cirurgia ortognática no ângulo mandibular.

(Apoio: FACEPE)
PR0512 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 13h30 - 15h15 - Sala: 7

Ocorrencia de Osteonecrose Relacionada a Bisfosfonatos Na Mandíbula de Pacientes Com Artrite Reumatoide - Revisão Sistemática
Estanho D, Soares-Silva L, Pintor AVB, Magno MB, Cavalcante IL, Andrade BAB, Maia LC, Tenorio JR
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi definir a ocorrência de osteonecrose de mandíbula associada a bisfosfonatos (BAONJ) em indivíduos com artrite reumatoide (AR), sendo avaliada tanto a prevalência quanto a incidência. Foram incluídos estudos observacionais que avaliaram a ocorrência de BAONJ em pacientes com AR, com buscas eletrônicas realizadas nas bases de dados Pubmed, Web of Science, Embase, Lilacs, Scopus, Cochranee e na literatura cinzenta até novembro de 2022. A seleção do estudo, extração de dados e avaliação da qualidade dos estudos incluídos foram realizadas por dois pesquisadores independentes, de acordo com a checklist do Joanna Briggs Institute para cada tipo de estudo. Os dados foram agrupados e a certeza da evidência foi avaliada utilizando a abordagem GRADE. Foram incluídos cinco estudos, três de coorte e dois transversais, com amostras variando de 16 a 3.201 pacientes com AR. Somando-se os estudos foram observados 36 casos de BAONJ em pacientes com AR (BAONJ-RA). A prevalência de BAONJ-RA variou de 0,094% a 56,25%, enquanto a incidência variou de 0,4% a 2,21. As mulheres entre a 6ª e a 8ª década de vida foram as mais acometidas e os bisfosfonatos mais utilizados foram o alendronato (n=5) e o ácido zoledrônico (n=9), por via oral e endovenosa, respectivamente, e o tempo do uso variou de 2,7 a 8 anos. A certeza da evidência foi definida como muito baixa.

A ocorrência de BAONJ em pacientes com AR é baixa, mas os médicos devem estar cientes de que essa complicação pode ocorrer mesmo que seja considerada um resultado incomum.

PR0514 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 13h30 - 15h15 - Sala: 7

Análise microtomográfica, cofocal a LASER e histomorfométrica da ozonioterapia na osteonecrose dos maxilares induzida por medicamento
Pereira-Silva M, Hadad H, de Jesus LK, Oliveira MEFS, Macedo SB, Almeida JM, Garcia-Junior IR, Souza FA
Diagnóstico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a ozonioterapia como prevenção e/ou o tratamento da osteonecrose dos maxilares induzida por medicamentos. Quarenta ratos wistar foram divididos em cinco grupos: o grupo SAL, no qual foi aplicado soro fisiológico; o grupo ZOL, que recebeu indução de ácido zoledrônico, 0,035 mg/kg por via caudal a cada 15 dias. Os demais grupos foram induzidos com ácido zoledrônico, e distribuídos conforme os tratamentos de ozônio, antes da exodontia (prevenção - GOP), após exodontia (tratamento - GOT) e em ambos momentos (prevenção e tratamento - GOPT). Os animais foram submetidos a exodontia do primeiro molar inferior direito, e após 13 e 23 dias, respectivamente, receberam aplicação de fluorocromo intramuscular de calceína e vermelho de alizarina. Em 28 dias pós operatórios foram obtidos os espécimes e estes analisados por via microtomográfica (microCT), cofocal a LASER e histomorfométrica. A microCT demonstrou maiores médias de BV/TV em todos grupos quando comparados a GC (p<0,001), GC apresentou maior porosidade (p=0,03) e o espaçamento trabecular foi maior no grupo GOT quando comparado ao GOP (p<0,05). A taxa de aposição mineral (MAR) dos grupos GOP foram maiores (20,46±6,31) (p <0,001), seguida do grupo GOT (20,32 ± 7,4). GOT apresentou a maior média de %NBA (68,322±25,296), quando comparado ao grupo GC (p < 0,05), seguido pelo grupo GS (66,039±28,379).

Diante dos resultados pode-se concluir que a ozonioterapia realizada após a exodontia (GOT) pode modular o reparo alveolar em animais induzidos com ácido zoledrônico.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2018/22108-1)
PR0516 - Painel Aspirante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 13h30 - 15h15 - Sala: 7

Avaliação da percepção dos cirurgiões-dentistas radiologistas sobre a ultrassonografia como método de diagnóstico em Odontologia
Bianchini JM, Gialain IO, Nascimento MCC, Soares MQS, Panzarella FK, Junqueira JLC, Oenning ACC
Radiologia FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A ultrassonografia (US) tem se destacado na Odontologia como uma alternativa não ionizante de diagnóstico, principalmente após o advento da Harmonização oro-facial. Nesse contexto, o objetivo do estudo foi avaliar a percepção e expectativas dos radiologistas odontológicos sobre a US. Um questionário foi enviado aos especialistas cadastrados na Associação Brasileira de Radiologia Odontológica, utilizando a plataforma Google Forms. Além das perguntas referentes à US, foram obtidos dados demográficos (sexo, idade e região de atuação). A amostra foi composta por 204 participantes, sendo 137 do sexo feminino e 67 do sexo masculino, a maior parte na faixa etária de 41 à 50 anos e atuantes na região Sudeste. A maioria dos respondentes (82,6%) ainda não trabalha com a US, apesar do interesse em obter o equipamento (42,2%). Além disso, 46,5% responderam que apresentam conhecimento básico sobre a US e a maioria (96,3%) sinalizou o interesse em aprender mais. Sobre a forma de trabalho do radiologista, 27,5% acreditam no emprego de aparelhos portáteis levados aos consultórios como alternativa mais viável, 28% visualizam o trabalho nos centros de diagnóstico e 39% acreditam nas duas opções. Quase a metade do radiologistas (48,1%) estão dispostos a investir em aparelhos e infraestrutura; 49,3% já buscaram informações sobre custos.

Apesar da indicação eventual da ultrassonografia na Odontologia, a busca dos radiologistas odontológicos por conhecimento técnico-científico, aponta que essa modalidade de imagem é promissora e pode agregar no diagnóstico odontológico.

PR0509 - Painel Efetivo
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 13h30 - 15h15 - Sala: 7

Avaliação da expressão de p53, Ki-67, SOX-2, OCT-4 e NANOG em língua e traqueia de camundongo swiss submetidos ao narguilé
Pilati SFM, Flausino CS, Daniel FI, Modolo F
Odontologia UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O consumo do narguilé tem aumentado significativamente, porém existe pouco conhecimento sobre os efeitos, nas vias respiratórias, da exposição às toxinas que compõem a essência utilizada no dispositivo. O objetivo desse trabalho foi avaliar as alterações histológicas e imuno-histoquímicas em língua e traqueia de camundongos Swiss expostos à fumaça de narguilé. Sessenta animais foram divididos em 6 grupos: controle, 7, 15, 30, 60, 90 dias de exposição diária à fumaça de narguilé através de sistema de corpo-todo. Estes foram eutanasiados e o epitélio de língua e traqueia avaliados por meio do Hematoxilina e Eosina e das proteínas Nanog, OCT-4, Sox-2, Ki-67 e p53. Foram utilizados Testes de Shapiro-Wilks, Teste de Kruskal-Wallis, Teste pos-hoc de Bom-Ferroni e considerou-se significantes valores de p<0,05. Em língua, observou-se discretas alterações sugestivas de alterações displásicas enquanto em traqueia pôde ser observado atrofia e metaplasia escamosa. Em língua, quando comparado com o controle, NANOG, SOX-2 e p53 revelaram maior expressão após 30 dias do uso de narguilé, Ki-6 e p53 após 90 dias e OCT-4 não revelou diferenças. Em traqueia houve maior expressão de Ki-67 após 30 dias e p53 após 60 dias e OCT-4 com menor expressão em 30 dias.

As expressões alteradas das proteínas NANOG, SOX-2, p53 e Ki-67 em língua e NANOG, OCT-4, p53 e Ki-67 em traqueia sugerem um potencial carcinogênico do narguilé em língua e metaplásico em traqueia nos tempos estudados.

PR0515 - Painel Iniciante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 13h30 - 15h15 - Sala: 7

Efeito da ozonioterapia no reparo ósseo alveolar pós exodontia em ratos tratados com ácido zoledrônico
Paulino LMM, Pereira-Silva M, Hadad H, de Jesus LK, Oliveira MEFS, Macedo SB, Okamoto R, Souza FA
Diagnóstico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar de forma qualitativa e quantitativa os efeitos da ozônioterapia durante o processo de reparo alveolar após exodontia em ratos tratados com ácido zoledrônico. Foram utilizados 48 ratos albinus wistar machos com 3 meses de idade e peso aproximado de 350-450g, divididos em 3 grupos sendo eles; Grupo soro fisiológico (SAL) tratado apenas com soro fisiológico, Grupo Zoledronato (ZOL) induzido com ácido zoledrônico e Grupo Prevenção e Tratamento (GOPT), induzido com ácido zoledrônico e tratado com ozônio. Os grupos receberam indução com ácido zoledrônico com a administração de 4 aplicações de 0,035 mg/kg dissolvido em 0,1ml de veículo, com intervalos de 15 dias entre as aplicações, sendo em seguida submetido a exodontia do primeiro molar inferior direito. O grupo GOPT foi tratado com 0,7mg/Kg de ozônio gás, por via intraperitoneal de 2 em 2 dias antes e após exodontia. Em 14 e 28 dias obteve-se os espécimes para análise histológica, histométrica e imunohistoquímica. Na histométria, em 28 dias o grupo GOPT apresentou uma maior neoformação quando comparado ao grupo ZOL, sendo estatisticamente significante (p<0,05). Qualitativamente observou-se discreto tecido epitelial, e presença de vasos no grupo GOPT, enquanto que no grupo ZOL observamos lacunas vazias, sugerindo um tecido necrótico. Em 14 dias o grupo GOPT apresentou uma intensa imunomarcação de osteocalcina (OC).

Concluiu-se que a ozônioterapia aplicada previamente e após o trauma cirúrgico permite um melhor reparo ósseo alveolar.