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Resultado da busca [Siglas PR0095 a PR0105 ]
 11 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 10


PR0096 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 10h00- 12h00 - Sala: 5

Diferentes D0 e Taper influenciam no preparo de canais mesiais de molares inferiores baseados nos diâmetros anatômicos? Estudo em MICRO-CT
Vieira KO, Guilherme BPS, Gonçalves LS, Almeida BM, Alves FRF, Provenzano JC, Marceliano-Alves MFV
Pesquisa em Odontologia e Endodontia UNIVERSIDADE IGUACU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi verificar através da prova de conceito se o instrumento D0: 0.40 mm e taper: 0.06 mm/mm tem a melhor performance na modelagem, do segmento apical, de canais mesiais classe IV de Vertucci de molares inferiores, como proposto em um estudo teórico anterior. Para tal, 30 molares inferiores (n=20), com canais mesiais independentes, foram selecionados após escaneamento microtomográfico inicial. O pareamento da amostra foi realizado a partir dos dados morfométricos iniciais. O preparo foi realizado com Reciproc Blue R 25 (25.08) e R 40 (40.06); Race (10.06, 35.00, 35.04, 40.04 e 45.02) e; Reciproc Blue R 25 e Hedström 30 (30.02). Realizou-se um novo escaneamento após cada etapa de preparo, para obtenção dos dados morfométricos nos 10 mm e 4 mm do ápice. Houve aumento de volume e área de superfície após diferentes etapas de preparo, mas não houve diferenças (P>0,05) entre os grupos. Foram encontradas as seguintes porcentagens de paredes não preparadas: em 10 mm, após o preparo inicial, houve diferença significativa (P=0,014) entre o grupo Race (63,44%) e o grupo R25+R40 (74,73%). Não houve diferença estatística entre os grupos Grupo R25+R40 (74,73%) e Grupo R25+H30 (68,95%) (P=0,255); e entre grupo Race (63,44%) e grupo R25+H30 (68,95%) (P = 0,276). Nos 4 mm, após o preparo inicial, não houve diferença estatística entre os grupos (P = 0,441). Após o preparo final, observou-se diferença significativa (P<0,0001) entre o grupo Race (11,31%) e o grupo R25+R40 (21,10%); e Grupo R25+R40 (21,10%) com Grupo R25+H30 (12,08%) (P<0,0001). Não houve diferença estatística no transporte apical longitudinal entre os diferentes grupos (P > 0,05).

Não foi possível validar a teoria proposta por estudo anterior, de Almeida et al. (2019), pois o melhor resultado, nos 4 mm apicais, foi obtido com o instrumento 45.02.

(Apoio: FAPERJ  N° E-26/202.729/2019)
PR0098 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 10h00- 12h00 - Sala: 5

Análise molecular da placa dentária de indivíduos com COVID-19
Coelho TRC, Brites C, Vaz SN, Santana DS, Costa DD, Carvalho GN, Shaddox LM, Cury PR
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar o perfil microbiológico do ecossistema bucal de voluntários com COVID-19. Foram incluídos 60 voluntários, incluindo 40 indivíduos com diagnóstico nasofaríngeo positivo para SARS-CoV-2. Todos os participantes foram avaliados quanto à profundidade de sondagem, sangramento à sondagem e ausência de dentes, e, posteriormente foi realizada a coleta da amostra de placa dentária. Todas as amostras foram avaliadas para detecção do vírus SARS-CoV-2, através do método PCR; a partir desse resultado, em associação ao exame clínico, as amostras foram categorizadas em 04 grupos distintos (COVID+ e inflamação+; COVID+ e inflamação-; COVID- e inflamação-; COVID- e inflamação +). Posteriormente, foi realizado o sequenciamento dessas amostras, através do gene 16S (regiões V3-V4). Os resultados demonstraram variações entre os grupos em 109 espécies (p<0,05), incluindo espécies associadas ao início e progressão das doenças inflamatórias do periodonto, como Streptococcus sanguinis, Streptococcus gordonii, Aggregatibacter actinomycetemcomitans e Parvimonas micra.

Os presentes achados caracterizam potenciais alterações microbiológicas ocasionadas pela presença do vírus Sars-CoV-2 na placa dentária e refletem a necessidade de melhor entendimento do comportamento viral na cavidade bucal. Em adição, destaca-se a importância do protocolo de atenção à saúde bucal em pacientes com COVID-19.

PR0099 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 10h00- 12h00 - Sala: 5

Linfócitos CD4+/CD8+ e imunoexpressão de PD-1 E PD-L1 em lesões periapicais primárias e persistentes
Macedo-Filho RA, Lima WP, Cunha JLS, Alves PM, Nonaka CFW, Gordón-Núñez MA
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou as subpopulações de linfócitos T CD4+ e CD8+ e a imunoexpressão de proteínas relacionadas ao checkpoint (PD1 e PD-L1) em lesões periapicais primárias (LP1) e persistentes (LP2). Dez cistos radiculares primários (CR1), 10 persistentes (CR2), 10 granulomas periapicais primários (GP1) e 9 persistentes (GP2), foram submetidos ao método da imunoperoxidase. Foram estabelecidos percentuais de células positivas em 5 campos dos GP, 5 campos do epitélio e 5 da cápsula dos CR. Na amostra, LP2 exibiram maiores percentuais de linfócitos T CD8+ e T CD4+, sem diferença significativa. Linfócitos T CD8+ predominaram em LP2, com diferença significativa (p=0,014), principalmente em CR2. PD-1 teve diferença significativa entre as LP2, principalmente em GP2 (p= 0,004). A expressão de PD-L1 foi significativamente diferente na cápsula entre CR2 e CR1 (p<0,001), e entre LP1 e LP2, com destaque em CR2 (citoplasma p<0,001 e núcleo p=0,003). LP2 tiveram correlação positiva da expressão citoplasmática de PD-L1 com linfócitos T CD8+, principalmente em GP2 (r= 0,881/p= 0,004) e correlação da imunoexpressão de PD-L1 no epitélio com linfócitos T CD4+ em CR2 (r= 0,886/p= 0,001). LP2 revelam variações em suas populações celulares e comportamentos clínicos.

Os resultados sugerem um potencial microambiente citotóxico, com maiores quantidades de T CD8+ e uma regulação positiva da expressão de PD-1/PD-L1 que tem como função básica a indução dos linfócitos reguladores para o processo de apoptose ou anergia, diminuindo assim a resposta imunológica do hospedeiro frente às LP2.

PR0101 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 10h00- 12h00 - Sala: 5

Reação Tecidual do cimento reparador biocerâmico NeoPutty
Silva ECA, Pradelli JA, Sasso Cerri E, Silva GF, Cerri PS, Tanomaru-Filho M, Guerreiro-Tanomaru JM
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Cimentos de silicato de cálcio são desenvolvidos como materiais reparadores. O objetivo deste estudo foi avaliar as propriedades biológicas do cimento reparador NeoPutty (Avalon, Biomed; EUA) em comparação aos materiais MTA Repair HP (Angelus; Brasil) e Bio-C Repair (Angelus; Brasil). Tubos de polietileno foram implantados no subcutâneo dorsal de ratos durante 7, 15, 30 e 60 dias. Os cortes foram corados com hematoxilina e eosina (HE) para quantificação do número de células inflamatórias/mm2CI), da espessura de cápsulas adjacentes e fibroblastos (Fb). Método de von Kossa foi realizado para identificação de estruturas com cálcio na cápsula adjacente em análise sob luz polarizada. Os dados foram submetidos à ANOVA e ao teste de Tukey e Dunn (p≤0,05). Ao longo dos períodos todos os grupos apresentaram redução do número de CI e espessura de cápsulas. Aos 7, 30 e 60 dias, NeoPutty apresentou maior CI que MTA HP e Bio-C Repair (p<0,0001) e menores de valores de fibroblastos. Aos 60 dias, MTA HP e Bio-C Repair não obtiveram diferenças estatísticas entre si, apresentando menor valor que NeoPutty para CI (p<0,05) e cápsulas, e maior valor de Fb. Os cimentos NeoPutty, MTA HP e Bio-C Repair apresentaram estruturas positivas ao método von Kossa em todos os períodos observados. O grupo controle não exibiu marcação positiva em nenhum período.

NeoPutty é biocompatível e apresenta potencial bioativo, no entanto demonstrou reação inflamatória superior quando comparado ao MTA HP Repair e Bio-C Repair.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPs - Fapesp  N° 2017/19049-0  |  FAPs - Fapesp  N° 2017/14305-9)
PR0102 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 10h00- 12h00 - Sala: 5

Aumento da expressão de amelotina após a indução de periodontite experimental em ratos
Gomes NA, Rocha TE, Ervolino E, Ganss B, Garcia VG, Theodoro LH
Cirurgia e Traumatologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a expressão da amelotina (AMTN), laminina (LAM-332) e a proteína secretada por células dendríticas foliculares (FDC-SP) no epitélio juncional sob à presença ou ausência de periodontite experimental (PE) em ratos. Dezesseis ratos foram aleatoriamente distribuídos em 2 grupos (n=8/grupo): Grupo Controle-Saúde - sem indução de periodontite experimental; Grupo Periodontite (PE) - indução de periodontite experimental. A indução da PE foi estabelecida por ligadura e aos 15 dias os animais foram eutanasiados. As hemi-mandíbulas esquerdas foram desmineralizadas e submetidas para análise histopatológica dos tecidos periodontais e adjacentes, histométrica da perda óssea alveolar da região de furca (POA) e interproximal (POI) ou destinaram-se a reação imuno-histoquímica fluorescente para avaliação de AMTN, LAM-332, FDC-SP, CD45+ CD66b+, CD8, CD163 e CD80. Os dados foram analisados estatisticamente com nível de significância de 5%. O grupo PE apresentou aumento na POA e POI e inflamação aos 15 dias de PE em relação ao grupo Controle-Saudável (p<0,05). A expressão de AMTN aumentou significativamente no período de 15 dias para o grupo PE (p<0.05), no entanto, não houve diferenças significativas entre a expressão de FDC-SP e LAM-332. A análise de correlação de AMTN, LAM-332 e FDC-SP com a intensidade de expressões dos marcadores de superfície inflamatória não exibiram diferenças significativas para o grupo PE.

A expressão da amelotina pode estar associada à presença da periodontite em ratos com periodontite experimental

PR0103 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 10h00- 12h00 - Sala: 5

Eficácia da aPDT sobre a redução da quantidade de sítios ≥ 5 mm na periodontite não tratada: uma Revisão Sistemática
Jacintho GRM, Dall'Alba AA, Souza SV, Freitas YNL, Queiroz AC, Gualberto-Júnior EC
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi comparar o efeito da terapia fotodinâmica antimicrobiana (aPDT) adjuvante à instrumentação subgengival (IS) versus a IS isolada sobre a redução da quantidade de sítios com profundidade de sondagem (PS) ≥ 5 mm em pacientes com periodontite não tratada. A busca foi realizada nas bases PubMed, EMBASE, Scopus e Web of Science no período entre julho e agosto de 2022. Foram incluídos ensaios clínicos aleatorizados que avaliaram o efeito da aPDT adjuvante à IS em comparação a IS isolada abordando como um dos desfechos a redução da quantidade de sítios ≥ 5 mm. Foram identificados 1.397 registros e, após as etapas de seleção conforme os critérios de elegibilidade, 2 estudos foram incluídos para análise. Um dos estudos incluiu apenas dentes unirradiculares com PS ≥ 5 mm, realizou aPDT em quatro sessões e apresentou diferenças estatisticamente significativas (p=0.0004) em relação à redução da quantidade de bolsas residuais, enquanto o outro estudo incluiu todos os dentes com PS ≥ 5 mm, realizou a aPDT em uma sessão e não apresentou diferença estatística. A análise de risco de viés foi realizada com a ferramenta Rob 2.0 da Cochrane e obteve como julgamento um baixo risco para ambos os estudos.

Considerando o pequeno número de estudos incluídos nesta análise, permanece discutível se a aPDT adjuvante à instrumentação subgengival promove eficácia clínica superior à IS isolada sobre a redução da quantidade de sítios com profundidade de sondagem ≥ 5 mm em pacientes com periodontite não tratada. Sugere-se a realização de mais estudos que avaliem o desfecho analisado.

PR0105 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 10h00- 12h00 - Sala: 5

Influência de polimorfismos nos genes nos genes COMT, ANKK1 e DRD2 no desenvolvimento de lesões endodônticas periapicais
Stuber M, Leite LRV, Pontes LS, Marques-Da-silva B, Gabardo MCL, Brancher JA, Tomazinho FSF
Pós Graduação UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre a presença de lesão periapical de origem endodôntica e polimorfismos genéticos (SNPs) nos genes COMT, ANKK1 e DRD2. Foram incluídos nesta pesquisa 34 pacientes diagnosticados com necrose pulpar por meio de testes clínicos e exame de imagens e que foram divididos em dois grupos de acordo com a presença ou não de lesão periapical. Amostras de DNA genômico foram extraídas a partir de células da mucosa jugal e os SNPs rs174675 e rs165656 no gene COMT, rs1800497 no gene ANKK1 e rs6296 no gene DRD2 foram genotipados por PCR em tempo real e analisados nos modelos genéticos aditivo, alélico, dominante e recessivo com nível de significância de 0,05. Não foram observadas diferenças significativas entre os indivíduos com e sem lesão periapical nos modelos aditivo, alélico e recessivo (p >0,05). No modelo dominante, o alelo C de rs174675 esteve significativamente mais presente nos indivíduos sem a lesão periapical (p= 0,02) e parece desempenhar um papel protetor contra o desenvolvimento desta condição.

O alelo C no SNP rs174675 no gene COMT foi associado negativamente com a existência de lesões periapicais.

PR0095 - Painel Iniciante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 10h00- 12h00 - Sala: 5

Efeito da própolis vermelha brasileira na produção de fosfatase alcalina por células pulpares humanas
Santos CMML, Silva WHT, Guedes FR, Martins CHG, Turrioni AP
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O avanço da odontologia minimamente invasiva preconiza a máxima preservação de estruturas saudáveis. Adicionalmente, a área da endodontia conservadora vincula-se a adoção de terapias e materiais que provoquem a manutenção do tecido pulpar e sua vitalidade. Simultaneamente, a investigação de produtos de origem natural, com baixo custo, biocompatíveis e com promissor potencial de ação terapêutica tem sido alvo de pesquisa odontológica. Neste contexto, o presente estudo objetivou avaliar o impacto da aplicação direta de própolis vermelha brasileira (PVB) no estímulo da produção proteínas totais e fosfatase alcalina por células pulpares humanas. As células foram semeadas em placas de 24 poços (20.000/poço) e após 24h submetidas à aplicação direta do material PVB (50ug/mL), meio de diferenciação osteogênica (MDO) e DMEM (controle). A troca de meio ocorreu a cada 48 h. A produção de proteínas totais (PT), pelo método de Lowry; e fosfatase alcalina (Kit ALP), ocorreram 7, 14 e 21 dias após o contato direto com as soluções. O teste ANOVA, complementado por Tukey foram utilizados (p<0,05). Os resultados de PT não apresentaram diferença estatística entre os grupos para nenhum dos momentos de avaliação. Para ALP, quando comparados ao grupo DMEM, o PVB apresentou aumento de 17,3% após 7 dias e o grupo MDO aumento de 30,0% e 83,8% após 14 e 21 dias respectivamente, todos estatisticamente significante.

Concluiu-se que a PVB foi capaz de estimular a produção de ALP após 7 dias de avaliação.

PR0097 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 10h00- 12h00 - Sala: 5

Eficácia clínica do uso tópico de extrato de própolis na redução de biofilme e inflamação em pacientes com doença periodontal
Soares VM, Cavalcante FAC, Marcelos PGCL, Penteado LAM, Porto ICCM, Borges CD
Dep. Materiais Dentários e Prótese UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A pergunta foco baseada na estratégia PICO foi: "Qual a eficácia do uso tópico de própolis na redução de inflamação e biofilme, quando comparada ao placebo ou a clorexidina, em pacientes com doença periodontal?" Essa revisão sistemática seguiu criteriosamente as orientações contidas no guia PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses). Foram incluídos apenas estudos clínicos controlados randomizados que compararam o uso tópico de própolis para tratamento de gengivite ou periodontite com placebo ou uso de clorexidina tópica. As pesquisas foram retiradas das bases de dados eletrônicas Medline, Scopus e Web of Science até dezembro de 2021. A seleção dos estudos e extração de dados foram realizadas por dois examinadores de forma independente. Cinco estudos foram incluídos de acordo com os critérios de elegibilidade. Para análise do risco de viés, os estudos foram avaliados de acordo com a ferramenta The Cochrane RoB tool 2.0. ID PROSPERO: CRD42022308302

Apesar da heterogeneidade metodológica, todos os estudos que utilizaram placebo sugeriram a eficácia positiva da própolis em relação a redução de inflamação gengival e biofilme. Ao comparar com clorexidina, dois estudos observaram benefícios semelhantes em relação a redução de biofilme e sangramento gengival quando comparado à própolis. Apesar das limitações do presente estudo, é possível sugerir a eficácia clínica do uso adjuvante da própolis em relação ao controle de biofilme e sangramento gengival.

PR0100 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 10h00- 12h00 - Sala: 5

Acompanhamento de pacientes com lesões perirradiculares submetidos ao tratamento endodôntico no Ambulatório Escola da UNIFASE em 2022
Ximenes GO, Zóffoli JO, Machado AG, Abad EC
FACULDADE DE MEDICINA DE PETRÓPOLIS - FACULDADE ARTHUR SÁ EARP NETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo observacional, de caráter longitudinal, tem como objetivo realizar o acompanhamento clínico e radiográfico de pacientes com lesão perirradicular que foram submetidos ao tratamento endodôntico no Ambulatório Escola da UNIFASE em 2022. O presente projeto foi aprovado no Comitê de Ética e Pesquisa do Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto (UNIFASE) e encontra-se disponível na Plataforma Brasil sob CAAE: 63633422.0.0000.5245. Os pacientes foram contactados para retorno após 6 meses de conclusão do tratamento endodôntico, e também serão contactados após 12 meses. Na consulta de 6 meses, foi solicitado a assinatura dos Termos de Assentimento e Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, os prontuários e radiografias foram acessados e os pacientes que possuíam lesão perirradicular no início do tratamento foram selecionados. Para avaliação foram realizados testes de inspeção, palpação e percussão, e a radiografia periapical inicial foi comparada com a tirada na consulta de acompanhamento a fim de determinar o escore do reparo tecidual que variam de 1 à 4, onde apenas o escore 4 é considerado insucesso do ponto de vista radiográfico. Foram incluídos 29 dentes. Destes 29, 15 ainda necessitavam de algum tratamento restaurador/reabilitador, e houve variação apenas no teste de percussão horizontal, onde 3,4% respondeu positivamente. Na avaliação radiográfica, 93,1% tiveram sucesso e 6,9% insucesso.

Conclui-se que, mesmo em um período curto de tempo, ocorreu neoformação óssea na região periapical, mostrando que o tratamento é eficaz diante esses quadros.