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PR0085 - Painel Aspirante
Área:
2 - Terapia endodôntica
Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 08h00 - 09h45 - Sala: 5
Avaliação do desgaste e deflexão de fresas com o uso de guias endodônticas em canais calcificados
Janini ACP, Berti LSA, Costa NT, Santos VAB, Gomes BPFA, Mukai E, Sesma N, Marciano MA
Clínica Odontológica FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O trabalho avaliou, através de um estudo experimental in vitro, o desgaste gerado durante o acesso de canais radiculares calcificados em dentes pré-fabricados do elemento 11 a partir de modelos impressos frente as diferentes fresas endodônticas. Foram divididos em quatro grupos: 1- 0.8 (Radiodontica, Chapecó, Brasil), 2- 1.0 (Bionnovation, São Paulo, Brasil), 3- 1.3 (Neodent, São Paulo, Brasil), e 4- associação das três fresas (1.3, 1.0 e 0.8) em um processo escalonado nos terços cervical, médio e apical respectivamente. A análise do volume de desgaste foi realizada em tomografia computadorizada antes e após a abertura coronária/localização do canal calcificado. Foi utilizado o software ITK-SNAP version 4.0.0 para análise da perda volumétrica das imagens tomográficas inicial/final (mm3). A caracterização química e análise das fresas foi feita através de MEV/EDS. Por fim, avaliou-se a deflexão e ângulo das fresas após aplicação de força (N) até a fratura dos instrumentos utilizados no estudo. Os testes ANOVA e post hoc Tamhane`s T2 foram realizados com nível de significância de 5% (p<0,05). O Grupo 4 apresentou menor perda volumétrica de desgaste quando comparada as outras fresas isoladas, porém, sendo semelhante ao Grupo 1, com diferença estatística dos demais grupos. Todavia, a composição/diâmetro das fresas interferiram na deflexão e ângulo de fratura.
O estudo apresentou novas possibilidades na escolha de fresas para a endodontia guiada em canais calcificados, possibilitando um desgaste mais conservador do dente através de um preparo escalonado.
(Apoio: CAPES N° 001 | FAPESP N° 2019/22098-9)
PR0086 - Painel Aspirante
Área:
2 - Terapia endodôntica
Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 08h00 - 09h45 - Sala: 5
Retratamento endodôntico in vitro com técnicas acionadas a motor avaliado por microtomografia computadorizada
Zóffoli JO, Gonçalves LS, Marceliano-Alves MFV, Silva PJP, Alves FRF, Provenzano JC
UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O presente estudo in vitro comparou através de Microtomografia Computadorizada (micro-CT), a eficiência de dois sistemas rotatórios: Mtwo e D-Race na desobturação de canais mesiais de primeiros molares inferiores, sem a utilização de solvente. Materiais e Métodos. 26 Canais classe IV de Vertucci foram instrumentados com limas Hyflex NiTi EDM (25/0.4) (Coltene, Altstätten, Suíça). A irrigação foi realizada com hipoclorito de sódio (NaOCl) à 2,5%. Posteriormente, os canais foram obturados e armazenados em 100% de umidade à 37º C. O volume de obturação inicial foi analisado por micro-CT e os canais divididos em dois grupos (D-Race e Mtwo) para desobturação. Logo após, foi realizado o segundo escaneamento para calcular os volumes de remoção e remanescentes nos canais. Em seguida, a reinstrumentação e a terceira análise volumétrica foram feitas. Para a comparação entre os dois grupos, foi utilizado o teste de Wilcoxon pareado. O nível de significância estabelecido foi de 5% (p < 0,05). Resultados. Após a desobturação, o grupo D-Race apresentou 95% de remoção do volume inicial enquanto que o Mtwo 70%. Logo, houve diferença estatisticamente significante (p=0.10). Após a reinstrumentação, a taxa de material obturador removido foi 98% no grupo D-Race e 95% no Mtwo, portanto não apresentando diferença estatisticamente significante (p=0,14).
O sistema Race apresentou uma maior porcentagem de remoção de material obturador após a desobturação de canais mesiais de primeiros molares inferiores. Após a reinstrumentação não houve diferença estatística entre os sistemas.
PR0087 - Painel Aspirante
Área:
8 - Periodontia
Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 08h00 - 09h45 - Sala: 5
Avaliação in silico do potencial farmacológico da Clusia grandiflora e seu efeito na periodontite experimental
Muniz RSC, Miranda AJA, Araujo VCMA, Girão VMP, Martins NS, Rocha CQ, Vidal FCB, Branco-de-Almeida LS
PPGO UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desse estudo foi investigar o potencial farmacológico in silico da Clusia grandiflora e avaliar seu efeito no modelo de periodontite induzida por ligadura. Um extrato etanólico do fruto da C. grandiflora (ECG) foi preparado e submetido a caracterização por espectrometria de massas. A previsão de atividades biológicas dos compostos majoritários do ECG foi investigada utilizando-se métodos computacionais. Ratas Wistar foram divididas em grupos (N=8/grupo) de acordo com a indução da periodontite /tratamentos: 1) Controle-veículo: ratas sem ligadura + veículo; 2)Ligadura: ratas com ligadura + veículo; 3) Ligadura+ECG: ratas com ligadura + ECG (100 mg/kg); 4) Controle-ECG: ratas sem ligadura + ECG. Após 14 dias, as hemimandíbulas foram coletadas para avaliação radiográfica do suporte ósseo periodontal. A expressão de IL-1B no tecido gengival foi determinada por ensaio de RT-qPCR. Os resultados in vivo foram analisados utilizando-se ANOVA seguido do teste de Tukey (nível de significância: 5%). O ECG mostrou-se rico em benzofenonas, com os compostos majoritários apresentando potencial anti-inflamatório/antioxidante/antimicrobiano. Os grupos com ligadura apresentaram maiores perda óssea alveolar e expressão de IL-1B que os controles (P<0,05). O grupo Ligadura+ECG apresentou menor perda óssea comparado ao Ligadura (P<0,05), sem diferença quanto à expressão da IL-1B entre ambos.
O ECG mostrou-se rico do ponto de vista químico/farmacológico, apresentando efeito protetor da perda óssea alveolar na periodontite induzida por ligadura.
(Apoio: CAPES N° 88882445794/2019-0)
PR0091 - Painel Aspirante
Área:
2 - Terapia endodôntica
Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 08h00 - 09h45 - Sala: 5
Atividade antimicrobiana e anti-LPS da Própolis e água de cal agitadas por ultrassom em canais contaminados por Fusobacterium nucleatum
Barros MC, Pedrinha VF, Oliveira FE, Ribeiro MCM, Gomes BPFA, Oliveira LD, Andrade FB
Dentística, Endodontia e Materiais UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliou-se a influência da irrigação ultrassônica passiva (PUI) na efetividade de soluções alternativas e convencionais sobre Fusobacterium nucleatum (F.n) e sua endotoxina (LPS). 90 cilindros de dentina foram infectados com F.n ATCC 51190 por 7 dias, e então, divididos em 1 grupo controle e 8 experimentais: [G1] Hipoclorito de sódio 2,5% (NaOCl) + irrigação convencional (IC), [G2] Clorexidina 2% (CLX) + IC, [G3] NaOCl 2,5% + solução de hidróxido de cálcio 0,14% (Ca(OH)2) + IC, [G4] Extrato etanólico de própolis 10% (EEP) + IC. Os grupos 5, 6, 7 e 8 referem-se aos irrigantes supracitados associados à PUI. Coletas antes e após a irrigação final foram realizadas para quantificação das unidades formadoras de colônias (UFC/mL) e LPS, utilizando o ensaio LAL cinético cromogênico. A distribuição dos dados foi verificada pelo teste de Shapiro-Wilk. Comparações intragrupos e intergrupos foram realizadas pelo teste de Wilcoxon e Kruskal-Wallis, respectivamente, seguido pelo pós-teste de Dunn. Em todos os grupos foi observada uma eliminação semelhante de UFC/mL (p>.05). Maiores percentuais de redução do LPS foram atribuídos ao NaOCl 2,5% (p<.05), seguido por EEP 10% e NaOCl + Ca(OH)2 0,14% PUI-ativados, com esses últimos apresentando desempenho similar ao NaOCl (p>.05).
As soluções alternativas empregadas apresentaram capacidade antimicrobiana e anti-LPS similares ao NaOCl quando associadas à PUI, sobretudo o EEP, mostrando-se uma alternativa em potencial a ser utilizada como irrigante final no tratamento de canais radiculares com necrose e lesão periapical associada.
(Apoio: CNPq N° 133267/2020-2)
PR0092 - Painel Aspirante
Área:
2 - Terapia endodôntica
Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 08h00 - 09h45 - Sala: 5
Avaliação da viabilidade celular de fibroblastos em contato indireto com cimentos experimentais de silicato de cálcio
Coelho JA, Almeida NLM, Simas LLM, Lara VS, Duarte MAH, Andrade FB
Dentística, Endodontia e Materiais UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliou-se a viabilidade celular de fibroblastos (NIH/3T3), por contato indireto, frente a formulações de cimentos endodônticos experimentais a base de silicato de cálcio no formato pronto para uso e no formato pó/líquido associado a diferentes veículos. Os cimentos prontos para uso utilizaram os veículos G1: polietilenoglicol, G2: propilenoglicol, G3: glicerina e G4 comercial: Bio C Sealer (Angelus Ⓡ). Os cimentos pó/líquido foram preparados com os veículos G5: polietilenoglicol + água destilada, G6: propilenoglicol + água destilada, G7:glicerina + água destilada, e G8, cimento comercial BioRootTM RCS (Septodont Ⓡ). Após a presa os cimentos foram colocados em meio suplementado (DMEM + 10% SBF + 1% antibiótico) por 24h. As soluções foram centrifugadas, diluídas e adicionadas à placa de 96 poços que continham fibroblastos previamente aderidos. As placas foram incubadas por 24h, 48h e 72h. Após, foram lavadas e foi adicionada a solução live/dead para realização das leituras e capturas das imagens. Nos grupos prontos para uso houve maior viabilidade celular em G1 (polietilenoglicol) que os demais, mas sem diferença estatística. G4 estimulou menos a proliferação celular nos dois primeiros períodos, diferente dos demais grupos (p<0,05). Nos cimentos pó/líquido, a viabilidade foi mantida em todos os grupos, sendo G5 (polietilenoglicol) o que proporcionou maior viabilidade celular em 24 e 48h (p<0,05).
Concluiu-se que o veículo polietilenoglicol proporcionou, por contato indireto, maior viabilidade de fibroblastos frente aos cimentos experimentais.
PR0093 - Painel Aspirante
Área:
2 - Terapia endodôntica
Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 08h00 - 09h45 - Sala: 5
Análise por Micro-CT da progressão da periodontite apical em ratos Wistar suplementados de forma terapêutica com vinho tinto sem álcool
Sales-Junior RO, Pereira BM, Ricci R, Machado NES, Carreto AB, Rodrigues GWL, Cintra LTA, Gomes Filho JE
Departamento de Odontologia Preventiva UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi analisar a progressão da periodontite apical (PA) em ratos suplementados de forma terapêutica com vinho tinto sem álcool ou resveratrol associado à quercetina. Utilizou-se 30 ratos Wistar divididos em 3 grupos: controle (C) - ratos com PA e suplementação placebo; vinho tinto sem álcool (VTSA) ratos com PA e suplementação com VTSA; e agentes polifenóis resveratrol e quercetina (R+Q) - ratos com PA e suplementação com associação dos polifenóis resveratrol e quercetina. A PA foi induzida por meio da exposição pulpar ao meio oral dos primeiros molares superiores e aguardou-se o tempo de 30 dias para o completo desenvolvimento da lesão periapical quando foi iniciada a gavagem com as suplementações. Após os 30 dias de gavagem, os animais foram eutanasiados e as maxilas removidas para escaneamento, reconstrução no software NRecon e análise do volume das lesões periapicais em mm3 utilizando o software CTan. O teste estatístico utilizado foi de Shapiro-Wilk, respeitando o grau de significância de 5%. Foi possível observar nos resultados que o grupo VTSA apresentou menor área relacionada à lesão periapical quando comparada com o grupo C e R+Q (p<0,05).
Conclui-se que a suplementação alimentar com vinho tinto sem álcool diminuiu a progressão da lesão periapical com menor processo de reabsorção óssea de lesões periapical induzidas no período de 30 dias.
PR0094 - Painel Efetivo
Área:
2 - Terapia endodôntica
Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 08h00 - 09h45 - Sala: 5
Efeito do Extrato de Semente de Uva como Medicação Intracanal sobre as Propriedades Mecânicas e Composição Química da Dentina
Marafiga FA, Cecchin D, Corazza PH, Dal Bello Y, Carli JP, Di-Domênico MB
Curso de Odontologia FACULDADE CNEC SANTO ÂNGELO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Foi avaliado in vitro o efeito do Extrato de Semente de Uva (ESU), em diferentes tempos de exposição como medicação intracanal, sobre as propriedades mecânicas e composição química da dentina, sendo executado os testes de Resistência à fratura (RFrat) em raízes de 1 mm de espessura, Teste de Resistência Flexural (RFlex) e Módulo de Elasticidade (ME) em palitos de dentina, teste de Espectroscopia Infravermelha Transformada de Fourier (FTIR) e Teste de Resistência Coesiva (RC) em ampulhetas de dentina. Os grupos experimentais foram divididos (n=10) para cada teste: grupo controle (GC), Ca(OH)₂ (G1, G2 e G3) e ESU (G4, G5 e G6) com contato direto de 7, 15 e 30 dias, respectivamente. Após o tempo de exposição de cada grupo, as amostras foram irrigados com 5 mL de soro fisiológico e carregados na máquina universal de ensaios ou espectrômetro conforme o teste estudado. O ESU interfere menos nas propriedades mecânicas do que o Ca(OH)₂, quando avaliados os testes de RFrat (p=0), RFlex (p=0,002) e RC (p=0). O tempo da exposição das MICs apresentou prejuízo nos testes de RFrat (p=0,002) e RC (p=0,031). As MICs (p=0,08) e o tempo de aplicação (p=0,985) mostraram não interferir no ME e o tempo de aplicação das MICs não influenciou nos resultados de RFlex (p=0,169).
Tanto o Ca(OH)₂ quanto o ESU como medicação intracanal, interferem nas propriedades mecânicas dentinárias, porém o ESU apresenta resultados mais favoráveis. O ME ficou inalterada pelas medicações intracanais e seus tempos de aplicação. Não houve consonância dos resultados do FTIR com os resultados dos testes mecânicos.
PR0088 - Painel Iniciante
Área:
2 - Terapia endodôntica
Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 08h00 - 09h45 - Sala: 5
Áreas não preparadas e centralização de canais ovais após uso de WaveOne Gold ou XP-endo Shaper: análise em microtomografiacomputadorizada
Moraes LGN, Ronquete V, Coutinho TMC, Alves FRF, Marceliano EFV, Amoroso-Silva PA, Salvioni ALFA, Marceliano-Alves MFV
Odontologia UNIVERSIDADE IGUACU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo objetiva avaliar o preparo de canais radiculares ovais após o uso dos sistemas XP-endo Shaper (XPS) e WaveOne Gold (WOG) por microtomografia (micro-CT). Trinta caninos inferiores com raízes curvas foram escaneados antes e depois do preparo com WOG (25/.07 e 35/.06) ou XPS (30/.01). As análises intra e intergrupo avaliaram o volume, a área de superfície e a centralização do canal antes e após o preparo a 4 mm (apical) e 10 mm (todo o canal) do forame apical. O volume e a área de superfície aumentaram significativamente após o preparo com ambos os sistemas (p<0,05). No entanto, nenhuma diferença significativa foi encontrada em áreas não preparadas não apenas em todo o canal (26,21% para WOG e 30,10 para XPS), mas também no segmento apical (18,82% para WOG e 14,63 para XPS) (p > 0,05). Ambos os sistemas foram capazes de manter a centralização dos canais sem diferenças entre eles.
Em conclusão, XPS e WOG tiveram capacidades de modelagem semelhantes em canais ovais de caninos inferiores, mas deixaram quase um terço das áreas do canal despreparadas.
(Apoio: FAPERJ N° E-26/202.729/2019)
PR0089 - Painel Iniciante
Área:
8 - Periodontia
Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 08h00 - 09h45 - Sala: 5
Suplementação com ômega-3 reduz a severidade de osteonecrose dos maxilares induzida por medicamentos em ratos tratadas com zoledronato
Fortunato GL, Turini HD, Vitória OAP, Furquim EMA, Piovezan BR, Matheus HR, Ervolino E, Almeida JM
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo pré-clínico avaliou o potencial da suplementação diária com ômega (ω) -3 em prevenir a ocorrência de osteonecrose dos maxilares (ONM) induzida por medicamentos. Quarenta ratas fêmeas foram submetidas a ovariectomia (OVX) para indução da remodelação intracortical. O protocolo medicamentoso com zoledronato (ZOL; 100 mg/kg; grupos ZOL e ZOL-ω3) ou o cloreto de sódio 0,9% (VEI; grupos VEI e VEI-ω3) foi iniciado 3 meses após OVX, seguindo a cada 3 dias por 4 semanas, quando a periodontite experimental (PE) foi induzida no primeiro molar inferior esquerdo de todos os animais. Quatorze dias após PE, foi iniciada a suplementação diária, via gavagem, com ω-3 (grupos VEI-ω3 e ZOL-ω3) ou seu solvente (grupos VEI e ZOL). Aos 15 dias após PE, foi realizada exodontia. Todos os animais foram eutanasiados aos 35 dias após exodontia. Análises da porcentagem de tecido ósseo não vital (TONV) e a imunomarcação para fator de necrose tumoral (TNFα) e interleucina (IL)-1β foram realizadas. Os dados foram estatisticamente analisados. Ainda que o grupo ZOL-ω3 tenha apresentado maior TONV que os grupos VEI e VEI-ω, a suplementação com ω3 reduziu significativamente a TONV quando em relação ao grupo ZOL (sem suplementação) (p ≤0,05). Importantemente, o grupo ZOL-ω3 apresentou menor padrão de imunomarcação de TNFα e IL-1β que o grupo ZOL (p ≤0,05).
Pode-se concluir que a suplementação com ω3 modula positivamente o processo inflamatório local e reduz a severidade da ONM induzida por medicamentos.
(Apoio: FAPs - FAPESP N° 2014/11427-8)
PR0090 - Painel Iniciante
Área:
2 - Terapia endodôntica
Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 08h00 - 09h45 - Sala: 5
Impacto do preparo minimamente invasivo na formação de microtrincas dentinárias em molares inferiores
Araújo JCS, Ferraz BS, Barbosa AFA, Lopes RT, Silva EJNL, Lacerda MFLS, Sassone LM, Lima CO
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O uso de instrumentos com diferentes tratamentos térmicos e desenhos geométricos têm sido desenvolvidos para promover um melhor preparo do canal radicular com menor remoção de dentina, no entanto ainda não se sabe o impacto desses instrumentos na formação de microtrincas dentinárias após o preparo do canal. Portanto, o presente estudo teve como objetivo avaliar a formação de microtrincas dentinárias após a instrumentação com os sistemas TRUnatomy e Protaper Gold, através da microtomografia computadorizada (micro-CT). Para isso, 20 molares inferiores foram selecionados e divididos em dois grupos (n=10) de acordo com o sistema de instrumentação utilizado: TRUnatomy e Protaper Gold. Os dentes foram escaneados por micro-CT antes e depois do preparo do canal radicular e a formação de microtrincas dentinárias foi quantificada, por avaliador previamente calibrado, nos cortes transversais desde a região de furca até a região apical. Uma média de 6290 slices por dente foram avaliadas antes e após o preparo para identificar se a imagem sugestiva de microtrinca já estava presente ou se surgiu após o uso do instrumento. Os dados foram submetidos à análise estatística para comparação entre os grupos (P<0,05). Observou-se que não houve o surgimento de novas trincas após o preparo do canal radicular com os diferentes sistemas.
Sendo assim, o uso dos sistemas TRUnatomy e Protaper Gold não interferiu na formação de microtrincas dentinárias após o preparo dos canais.