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PN0859 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Influência da elevação de margem profunda nas tensões e deformações de molares com cavidades classe II
Cabral KM, Siqueira A, Carvalho MA, Cury AAB, Magne P, Estrela C, Lazari-Carvalho PC
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS - UNIEVANGÉLICA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A técnica de elevação da margem profunda (EMP) visa relocar as margens cervicais subgengivais profundas de um preparo para uma posição equigengival ou supragengival, questionando a necessidade de aumento de coroa clínica. O objetivo do estudo foi avaliar, através do método dos elementos finitos tridimensionais, a influência da elevação de margem profunda nas caixas proximais de cavidades do tipo MOD em comparação com aumento de coroa clinica na biomecânica de molares inferiores. Três modelos tridimensionais foram obtidos: H - Dente hígido; EMP - com elevação de margem profunda na mesial e distal; AC -com aumento de coroa clínica na mesial e distal. O carregamento foi aplicado axialmente dividido em 3 pontos de contatos na oclusal da coroa simulando contato de tripoidismo entre arcos na posição mandibular de intercuspidação habitual em magnitude de 400N. As variáveis respostas foram: Tensão principal máxima (σmax), a tensão de Von Mises (τmax) e o descolamento principal máximo (umax) para todas as estruturas envolvidas. Os valores de tensão encontrados na dentina, tecido ósseo e restauração foram maiores no grupo AC, independente do critério de análise. Nesmalte o grupo H apresentou os maiores valores de tensão, seguido pelos grupos EMP e AC. O grupo H apresentou pico de tensão na região dos contatos oclusais, enquanto os grupos EMP e AC as tensões foram localizadas na região cervical do esmalte circundante as caixas proximais.

A Elevação de Margem Profunda foi responsável por distribuir as tensões no dente e restauração de forma similar ao encontrado no dente hígido.

PN0860 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Influência do tratamento com placa oclusal em pacientes com disfunção temporomandibular e zumbido subjetivo
Marques NMM, Degan VV, Godoi APT, Menezes CC, Custodio W, Venezian GC
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar o efeito de placas oclusais em pacientes com disfunção temporomandibular (DTM) e zumbido subjetivo. Participaram 32 mulheres com idade entre 18 e 45 anos, diagnósticas com DTM pelo Critérios de Diagnóstico para Disfunção Temporomandibular - DC/TMD. As avaliações incluíram limiar de dor à pressão com algômetro, eletromiografia de superfície, relato da intensidade da dor e do zumbido em Escala visual analógica. As pacientes responderam um questionário para avaliação do impacto do zumbido no dia a dia. Elas foram tratadas com placas oclusais por um período de 90 dias. As avaliações foram realizadas inicialmente, após 60 dias da avaliação inicial (período controle - sem tratamento) e após 90 dias de uso da placa oclusal. Os dados foram analisados pelos testes de Friedman, Nemenyi e Wilcoxon, considerando um nível de significância de 5%. Os resultados mostram que após a terapia com placa oclusal o limiar de dor por pressão aumentou significativamente em relação ao tempo de 60 dias (p<0,05). Após 90 dias houve diminuição significativa dos escores de dor e da intensidade do zumbido em relação aos tempos anteriores (p<0,05). Após o uso da placa houve diminuição significativa dos escores de impacto do zumbido no dia a dia, em relação ao tempo inicial (p<0,05). Em geral não houve diferença na atividade eletromiográfica (p>0,05).

Conclui-se que a terapia com placas oclusais apresentou redução da intensidade da dor relatada e aumento do limiar de dor à pressão, diminuição da intensidade do zumbido subjetivo e do incômodo do zumbido no dia a dia.

PN0861 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Precisão dimensional e desajuste tridimensional de próteses totais fixas confeccionadas por impressão 3D antes e após tratamento térmico
Pignaton LMF, Barbin T, Mesquita MF
Prótese e Periodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Foram avaliadas precisão dimensional vestibular (PDV) e interna (PDI), os desajustes vertical (DV), lateral (DL) e horizontal (DH) e a influência do tratamento térmico Hot Isostatic Pressure (HIP), em próteses totais fixas (PTFs) suportadas por 4 implantes, confeccionadas em Ti6Al4V pelas técnicas de usinagem, Direct Metal Laser Sintering (DMLS) e Electron Beam Melting (EBM) (n=10/grupo). As PTFs foram escaneadas e a precisão dimensional avaliada pelo alinhamento entre o arquivo computer-aided design (CAD) e os escaneamentos. Os desajustes foram avaliados por cortes seccionais nos pilares protéticos e as avaliações foram realizadas antes e após o tratamento HIP. Os dados foram analisados por testes de Kruskall-Wallis e Dunn (α=0,05). A PDV foi similar entre os grupos usinagem e EBM (p>0,05) no tempo inicial, e sem influência do HIP. A PDI foi similar para os 3 grupos no tempo inicial, e reduzida após HIP nos grupos usinagem e EBM (p<0,05). O DV foi menor para o grupo EBM (p<0,05) e similar entre grupos usinagem e DMLS (p>0,05). Após HIP, o DV foi reduzido nos grupos usinagem e DMLS (p<0,05). O DL foi similar no tempo inicial (p>0,05) e aumentou nos grupos DMLS e EBM após HIP (p<0,05). O menor DH foi encontrado para o grupo usinagem, seguido do DMLS e EBM, em ambos os tempos (p<0,05).

Similaridades foram encontradas entre as tecnologias impressas e usinagem para as variáveis estudadas, exceto DH. O HIP influenciou em todos os grupos de estudo, afetando os desajustes do grupo DMLS e os desajustes e PDI dos grupos usinagem e EBM, sem alterar as variáveis PDV e DH de nenhum grupo.

PN0862 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Estudo das cargas transmitidas às ATM geradas por desoclusão em grupo pelo método de elementos finitos
Oliveira BF, Lage BF, Côrte JS, Landre Júnior J, Seraidarian PI
ODONTOLOGIA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo tem como proposta analisar as cargas geradas nas ATM com diferentes padrões de desoclusão, guia canina e função em grupo, durante as forças de bruxismo, utilizando o método de elementos finitos (MEF). O modelo criado a partir de uma tomografia computadorizada prévia, contendo maxila, mandíbula (ambas apresentando osso cortical e medular, disco articular, esmalte, dentina, polpa e ligamento periodontal) com seus respectivos módulos de elasticidade e coeficiente de poisson inseridos. Áreas de contatos dentários (interproximais e oclusais) e resultantes de forças, baseadas em estudos prévios, foram geradas, seguindo uma orientação anatômica, para simular os movimentos dos distintos padrões de desoclusão. Dois modelos criados para análise. O primeiro simulando a desoclusão pelo canino e o segundo com desoclusão em canino, primeiro pré-molar e segundo pré-molar. Os resultados demonstraram diferenças significativas nas cargas transmitidas às ATM entre os modelos.

Assim, foi possível um melhor entendimento das tensões e deformações nas ATM, baseado em cálculos matemáticos, entre as diferentes atividades mandibulares.

PN0865 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeito do desgaste, polimento e termociclagem na rugosidade e resistência flexural de materiais restauradores indiretos - estudo in vitro
Santana AP, Souza LKM, Nascimento CT, Souza MC, Sousa CA, Santos PH, Assunção WG
Materiais Odontológicos e Prótese UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se a influência de diferentes métodos de desgastes e acabamentos nas características de superfície, rugosidade e resistência flexural de materiais restauradores indiretos: dissilicato de lítio, resina nanocerâmica e zircônia. A superfície de 480 espécimes recebeu desgastes com ponta diamantada com objetivo de simular o ajuste oclusal por meio de diferentes protocolos (alta rotação com e sem refrigeração ou contra ângulo multiplicador com e sem refrigeração) associados ou não a polimento padrão e glaze, além do grupo controle sem desgaste. Metade dos espécimes foram envelhecidos por termociclagem (18000 ciclos), entre 5°C e 55° C. Estes tiveram a rugosidade de superfície mensurada em um rugosímetro, foram submetidos ao teste de flexão em uma máquina de ensaios universal com força de 2000 N e velocidade de 0,5mm/min até a fratura, e a microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os dados foram submetidos ao teste ANOVA a três critérios seguidos pelo teste de Tukey (α=0,05). Os desgastes, polimentos e termociclagem não foram capazes de influenciar na resistência flexural dos materiais. A zircônia mostrou ser o material mais resistente, seguida do dissilicato de lítio e nanocerâmica. O glaze mostrou-se superior ao polimento padrão, apresentando menor rugosidade (p<0,05).

Conclui-se que as diferentes possibilidades de ajuste e acabamento avaliadas, independente do equipamento, irrigação e polimento não foram capazes de influenciar na resistência flexural dos materiais avaliados.

PN0866 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Influência da técnica de restaurações intraradiculares no comportamento biomecânico de caninos superiores
Gomes APA, Barbosa CGC, Melo-Silva CL, Andreatta Filho OD, Grassi EDA, Borges ALS
INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo avaliou a distribuição de tensão em caninos superiores tratados endodonticamente e submetidos a cimentação de dois tipos de retentores intraradiculares. O Dente hígido foi modelado (18mm de raiz) preparado (12mm de pino de fibra de vidro cilíndrico/cônico (PFV)) e restaurado com uma coroa total em cerâmica. Os grupos A (PFV cimentado) e B (PFV+ resina composta anatomizado) foram modelados em um software CAD (Rhinoceros), e exportados para um software CAE (Ansys 23 R1). Após o teste de convergência de malha em 5% os modelos apresentaram 311.994 nós e 175.880 elementos tetraédricos para o grupo A e 284.335 nós e 157.459 elementos para o grupo B. Os materiais utilizados foram considerados isotrópicos, homogêneos, linearmente elásticos e todos os contatos perfeitamente colados. A análise estática estrutural foi dividida em dois e três passos de acordo com o grupo, onde foi considerada a contração de polimerização do cimento e da resina utilizada e posteriormente simulado uma força de 100N a 45° na face palatina acima da região de cíngulo. O critério de tensão máxima principal foi utilizado para analisar a distribuição de tensão na raiz, dentina, pino, cimento e coroa.

Houve diferença numérica entre os dois grupos, onde a técnica do pino anatomizado apresentou os menores picos de tensão, tanto após a simulação de contração de polimerização quanto ao carregamento. Dentro das limitações da metodologia utilizada foi possível concluir que o pino anatomizado deve ser selecionado para reabilitação de dentes tratados endodonticamente.

PN0867 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeito da desinfecção com a mistura de vinagre e peróxido de hidrogênio na estabilidade de cor de uma resina acrílica termopolimerizável
Alexandrino LD, Morel LL, Almeida MVR, Girundi ALG, Teixeira EF, Fraga S, Mengatto CM, Silva WJ
Prótese e Periodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi investigar o efeito da desinfecção química com a mistura de vinagre e peróxido de hidrogênio na estabilidade de cor de uma resina acrílica termopolimerizável. Para tanto, foram confeccionados um total de 50 discos (10 mm x 2 mm) em resina acrílica termopolimerizada por energia de microondas e realizado acabamento e polimento da superfície. As amostras foram imersas de maneira cega e randomizada por 900 minutos, simulando 90 dias por 10 minutos, em 5 soluções (n=10):G1: água destilada estéril (controle); G2: hipoclorito de sódio a 0,5% (controle); G3: peróxido de hidrogênio a 3% e água a 1:1 v/v (controle); G4: vinagre de vinho branco e água a 1:1 v/v (controle); G5: mistura de vinagre e peróxido de hidrogênio a 3% em 1:1 v/v (teste). A alteração de cor foi aferida antes (t0) e após a imersão (t1) por um espectrofotômetro e cálculo da variação dos parâmetros de cor (∆L, ∆a, ∆b) na fórmula do CIELAB (∆E) e CIEDE2000 (∆00). Os dados foram analisados com ANOVA para 1 e 2 fatores e teste de Tukey (α=0,05). Não houve diferença estatística significativa entre as soluções para ∆E (p=0,105) e nem ∆00 (p=0,235). Dentro dos parâmetros individuais de cor L*a*b*, apenas b* apresentou redução estatisticamente significativa em 0,44 pontos após a imersão (p=0,044), independentemente da solução, estando abaixo dos níveis perceptíveis e aceitáveis.

Portanto, a desinfecção com a mistura de vinagre e peróxido de hidrogênio não ultrapassou o limiar de perceptibilidade e aceitabilidade da cor da resina acrílica termopolimerizável estudada.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0868 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Estudo das cargas transmitidas às ATM geradas pela desoclusão em guia canina com contato no lado de balanceio pelo método de elementos finitos
Lage BF, Oliveira BF, Côrte JS, Landre Júnior J, Seraidarian PI
Odontologia PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Poucos estudos apresentam de forma matemática as consequências de contatos oclusais indesejáveis como a presença de interferências em contatos de balanceio ou guias laterais não ideais. Dessa forma, buscou-se um melhor entendimento sobre a repercussão de distintos padrões de desoclusão nas tensões e deformações geradas nas articulações temporomandibulares (ATM) durante os movimentos excursivos, utilizando-se o método de elementos finitos (MEF). O modelo contendo maxila, mandíbula (ambas apresentando osso cortical e medular, disco articular, esmalte, dentina, polpa e ligamento periodontal) foi criado a partir de uma tomografia computadorizada. Foram geradas áreas de contatos interproximais e oclusais entre os dentes e contato no lado de balanço para assim realizarem-se os movimentos excursivos. Os resultados demonstraram que as cargas transmitidas às ATM, quando há contatos interferentes em balanço são significativamente diferentes, quando comparados ao grupo sem contato no lado de balanceio durante os movimentos excursivos na mandíbula.

Portanto, foi possível concluir que as cargas transmitidas às ATM durante os movimentos de desoclusão, com interferência no lado de balanceio mudam o local de deformação possibilitando uma melhor compreensão dessas tensões.

PN0870 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Aprendizado de máquina como ferramenta auxiliar para classificação de dores orofaciais
Zatt FP, Cordeiro JVC, Fantinel LA, Souza BDM, Caldas VEA, Caldas RA
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do trabalho foi treinar e avaliar uma árvore de decisão para auxiliar na classificação de dor miofascial orofacial (DMO) e na articulação temporomandibular (DAT) baseado na Classificação Internacional de Dor Orofacial (ICOP). Para isso, prontuários de 120 pacientes atendidos pelo Centro Multidisciplinar de Dor Orofacial da Universidade Federal de Santa Catarina diagnosticados com DMO ou DAT baseados no ICOP foram utilizados. As amostras foram separadas aleatoriamente para os grupos treino (70%) e teste (30%), estratificadas de modo equilibrado para cada diagnóstico presente no banco de dados. Diferentes árvores de decisão foram elaboradas com variações nos parâmetros de Critério (Gini ou Entropia), profundidade máxima (entre 2 e 6) e número mínimo de amostras (3, 5, 10, 20, 25 e 30) para buscar qual combinação de parâmetros se obtém a melhor precisão diagnóstica. Valores de alfa foram avaliados para realizar prunning e evitar overfitting do modelo. Os melhores valores de precisão foram encontrados com a aplicação do Critério Gini, profundidade máxima de 4 e número mínimo de amostras de 3. Valores de precisão para identificação foi em torno de 70% para DMO e 80% para DAT.

A aplicação de árvore de decisão se mostrou como uma ferramenta promissora para auxiliar o cirurgião dentista em atendimento de dores orofaciais, com potencial para melhora na precisão à medida que o banco de dados é expandido.

PN0871 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Estabilidade de cor em fragmentos cêramicos de dissilicato de lítio
Pupin FC, Moris ICM, Armaroli ACR, Faria ACL, Gomes EA
PÓS GRADUAÇÃO UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a alteração de cor em cerâmica à base de dissilicato de lítio obtidas em diferentes espessuras, utilizando a luz refletida para para mensurar e comparar, seguindo a escala CIE L* a* b*, após imersão das amostras em soluções corantes por diferentes períodos de tempo. Obteve-se 108 corpos de prova de Dissilicato de lítio, posteriormente, estes foram imersos em solução corante: água destilada (Ag), molho de soja (So) e açaí (Aç) e armazenadas em estufa pelos períodos de 7, 14, 21 e 28 dias (n=9). A análise espectrofotométrica foi realizada nos diferentes períodos de imersão. As leituras de cor foram realizadas por meio da mensuração da luz refletida em cada corpo de prova, de acordo com a escala CIE L * a * b * (Commission Internationale de I'Eclairage). As comparações estatísticas para os valores de cor (∆E) foram realizadas utilizando ANOVA a 2 fatores e teste complementar de Tukey, com nível de significância de 5%. Analisando-se cada solução e o tempo de armazenamento, verificou-se não haver diferença estatística no ∆E para a imersão em saliva artificial e Aç (P > 0,05), exceto para a imersão em So com 28 dias (P<0,05). Analisando-se o ∆E de cada solução sob diferentes espessuras, verificou-se maior ∆E para a espessura de 1mm (P < 0,05).

Assim, sugere-se que o So pode acarretar em maior alteração de cor visivelmente perceptível ao observador num período igual ou superior a 28 dias; quanto menor a espessura do fragmento cerâmico (1 mm) maior a possibilidade de alteração de cor durante ingestão de Aç e So.