Programação

Modalidade:
Área:
Autores:
Palavra-Chave:


Resultado da busca [Siglas PN0762 a PN0913 ]
 144 Resumo encontrados. Mostrando de 51 a 60


PN0822 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Eletromiografia de superfície: diferentes tipos de mocho e atividade muscular da região superior e abdominal do operador
Pazos JM, Mota GM, Verri ED, Gomes GGC, Regalo SCH, Garcia PPNS
odontologia social UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o efeito de diferentes tipos de mocho na atividade muscular da região superior e abdominal do operador durante a realização de procedimentos pré-clínicos. Foi realizado um estudo experimental do tipo laboratorial, a variável dependente foi a atividade dos músculos paravertebrais, retoabdominal e trapézio, medidas pela eletromiografia de superfície e a variável independente o tipo de mocho (mocho convencional; mocho em sela e mocho SeatBall). Foram realizados preparos cavitários de Classe I para resina composta nos dentes 16, 26, 36 e 46 (N=120) de um manequim acoplado à cadeira odontológica. Após a verificação dos pressupostos de normalidade e homoscedasticidade foi realizada Análise de Variância (ANOVA) a um fator e pós-teste de Tukey (α=5%). Como resultado observou-se que os diferentes tipos de mocho não influenciaram a atividade dos músculos paravertebrais e retoabdominal (p>0,05). Para o trapézio direito o mocho convencional proporcionou menor atividade muscular durante o trabalho nos dentes 26 (p=0,006) e 36 (p=0,046). O mocho em sela proporcionou menor atividade muscular do trapézio esquerdo durante o trabalho no dente 26 (p=0,040).

Concluiu-se que os mochos avaliados não influenciaram a atividade muscular do reto abdominal e paravertebrais para todos os dentes avaliados, que o uso do mocho convencional resultou em menor atividade do músculo trapézio direito para o trabalho nos hemi-arcos esquerdos e que o uso do mocho em sela resultou em menor atividade muscular do trapézio esquerdo para o trabalho no hemi-arco superior esquerdo.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2019/15609-7)
PN0823 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Influência do pós-processamento na adesão de biofilme dual-espécie em ácido poliláctico obtido por Impressão 3D
Campos MR, Ferreira I, Sahm BD, Valente MLC, Agnelli JAM, Reis AC
Materiais Dentários e Prótese UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetiva avaliar a influência dos métodos de pós-processamento químico, térmico e mecânico na adesão dos microrganismos Streptococcus mutans e Candida albicans em ácido poliláctico obtido por impressão 3D com e sem envelhecimento térmico. Os espécimes foram desenhados no programa de modelagem tridimensional e impressos com os seguintes parâmetros: ângulo de impressão 0º, velocidade 50mm/s, espessura das camadas 0,16mm, temperatura de extrusão 210ºC e da plataforma 50ºC. As amostras foram separadas em oito grupos (n=8). O pós-processamento químico foi realizado com a imersão em clorofórmio, o térmico através do recozimento e o mecânico pelo polimento das amostras. O envelhecimento térmico alternou a temperatura de 5ºC para 55ºC em água destilada e 5000 ciclos. A contagem de unidades formadoras de colônia (UFC/mL) foi realizada para avaliação da adesão microbiana de biofilme dual-espécie. Foi verificada a normalidade dos dados pelo teste de Shapiro-Wilk e aplicou-se ANOVA de duas vias (α=0,05). Nenhum dos métodos de pós-processamento apresentou influência na UFC/mL para Candida albicans (p=0,296) e Streptococcus mutans (p=0,055). O envelhecimento térmico não influenciou a adesão de Candida albicans (p=0,563) e Streptococcus mutans (p=0,813).

As técnicas de pós-processamento químico, térmico e mecânico não apresentam influência na adesão de Streptococcus mutans e Candida albicans em ácido poliláctico obtido por impressão 3D. O envelhecimento térmico não alterou a adesão microbiana frente aos métodos de pós-processamentos avaliados.

PN0824 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Desenvolvimento de um gel clareador à base de peróxido de hidrogênio de alta concentração preparado com solução tampão Tris-HCl e CaPP
Silva JA, Ortiz MIG, Santos JJ, Rodrigues Filho UP, Aguiar FHB, Rischka K, Lima DANL
Odontologia Restauradora FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliaram-se as propriedades físicas e biológicas de um gel clareador experimental com peróxido de hidrogênio à 35% e polifosfato de cálcio (HP-CaPP) manipulado com solução Tris-HCl. Os géis foram preparados com dois componentes, contendo H2O2 e espessante. Sendo o espessante à base de H2O ou de Tris: Exp-H (H2O); CaPP 0,5-H (H2O-0,5 % CaPP); CaPP 1,5-H (H2O- 1,5% CaPP ); Exp-T (Tris); CaPP 0,5-T (Tris- 0,5% CaPP); CaPP 1,5-T (Tris- 1,5% CaPP). Com proporção de 3:1 do géis, avaliou-se o pH com medidor de bancada em triplicatas: 5, 15, 30, 45 e 60 min. O perfil de textura dos géis foi avaliado em um analisador de textura. Os géis foram diluídos (0,01, 0,015 e 0,02 mg/mL) e deixados em contato com fibroblastos de camundongos L929 durante 45 min, usou-se a solução WST-1 para avaliação metabólica celular. O pH analisou-se por ANOVA mista e teste de Bonferroni. Textura e viabilidade celular por ANOVA de uma via e teste de Bonferroni. Todas as análises consideraram um nível de significância de 5% (SPSS Statistics). Os géis à base de Tris revelaram pH maiores que os à base de H2O nos tempos avaliados (pH > 6,2). Exp-T, CaPP 0,5-T, CaPP 1,5-T e Exp-H apresentaram os maiores valores de dureza, sem diferença estatística entre eles (p>0,05). Exp-T, CaPP 1,5-T e Exp-H apresentaram os maiores valores de compressibilidade e adesividade, sem diferença estatística entre eles (p>0,05). A compatibilidade celular foi similar entre os géis.

Os géis HP-CaPP com solução Tris-HCl (0,5M) demonstraram aumento nas propriedades físicas sem afetar a compatibilidade biológica quando em contato com células L929.

(Apoio: CNPq  N° 135879/2021-3)
PN0825 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avalição da remineralização de cáries radiculares com vitrocerâmica bioativa: uma análise com OCT e microdureza de Vickers
Silva EJ, Vasconcelos CVM, Oliveira JRB, Mendonça NMVS, Andrade AN, Tirapelli C, Mota CCBO, Gomes ASL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a remineralização de cáries radiculares artificiais por meio de uma vitrocerâmica bioativa comercial (Biosilicato) e o diaminofluoreto de prata através da Tomografia de Coerência Óptica (OCT). O projeto foi aprovado pelo CEP-UFPE (4.381.523). Foram obtidos 20 dentes multirradiculares separados aleatoriamente em dois grupos (n=10): BIOS, na qual foi utilizado o Biosilicato como agente reminarizador; e, SDF remineralizados com diaminofluoreto de prata como controle. Os dentes foram seccionados em blocos de 5mm, desmineralizados em solução tamponada por 7 dias, e posteriormente foram aplicados os agentes remineralizadores estudados. As amostras foram escaneadas no OCT Callisto ThorLabs em três momentos: sem intervenção (T0), pós desmineralização(T1) e após remineralização (T2) para quantificação da mineralização dentária e, posteriormente foi realizado o teste de microdureza de Vickers. Na análise do COA encontrou-se diferença significativa nos valores médios entre T0, T1 e T2, respectivamente, de BIOS (0,051±0,003; 0,045±0,004; 0,058±0,005 - p<0,0001) e SDF (0,059±0,006; 0,046±0,008; 0,064±0,005 - p<0,0001). Na comparação entre os grupos foi constatada diferença significativa após o tratamento de remineralização (T2, p= 0,043). Não houve diferenças significativas na microdureza após a realização da remineralização nos grupos testados(p=0,954).

Confirma-se o potencial remineralizante do BIOS e SDF no tratamento das cáries radiculares.

PN0826 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeito de dentifrícios à base de carvão ativado na rugosidade do esmalte dentário: estudo clínico randomizado
Maziero LFM, Zanin GS, Salazar TAAN, Ribeiro EP, Guiraldo RD, Lopes MB, Berger SB
ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E DA REGIÃO DO PANTANAL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Com a promessa de que o carvão ativado é capaz de clarear os dentes, muitas empresas lançaram produtos no mercado, entretanto, os efeitos destes na superfície do esmalte são controversos. O estudo avaliou os produtos à base de carvão ativado, na forma de pó e dentífrico, comparados ao tratamento caseiro (peróxido de hidrogênio a 10%) e um dentifrício convencional quanto ao efeito na rugosidade superficial do esmalte dentário. 56 participantes alocados em 4 grupos (n=14). Pó de carvão ativado (PW); Dentifrício à base de carvão ativado (AC); Dentifrício fluoretado convencional (CD) e; Gel de peróxido de carbamida 10% (CP). Todos os produtos foram utilizados por 14 dias. Antes e depois dos tratamentos o incisivo central superior direito foi moldado com silicone de adição para confecção de molde em resina epóxica. Em cada replica, na porção mais plana do dente, foi realizada a leitura da rugosidade em três diferentes direções (vertical, horizontal e transversal) utilizando o rugosímetro. Os valores de rugosidade final foram comparados com os valores de rugosidade inicial e a alteração de superfície (AS) calculada pela fórmula: AS = Rugosidade inicial - rugosidade final. Os dados foram submetidos à ANOVA seguido de teste de Tukey (p<0,05). Os produtos à base de carvão ativado (AC e PW) apresentaram valores estatisticamente semelhantes e superiores aos produtos que não possuem essa substância (CD e CP).

Os produtos à base de carvão ativado aumentaram a rugosidade do esmalte dentário independente da forma de apresentação.

PN0827 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

O que cirurgiões-dentistas do sudeste brasileiro pensam acerca da cárie dentária e como intervêm nesse processo e nas respectivas lesões?
Vieira TAF, Pereira TP, Iatarola BO, Landmayer K, Maia HCM, Mendes FM, Francisconi-Dos-rios LF
Dentistica UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A melhor forma para se lidar com a cárie é por meio da Odontologia de Mínima Intervenção, mas inúmeros pacientes continuam sendo invariavelmente submetidos à remoção de estrutura dentária e a procedimentos restauradores. Ora, há que se supor que os dentistas não dominam os conceitos relativos à cárie e a quando e como intervir no processo e nas lesões. Assim, avaliou-se, por meio de um questionário, o que de fato profissionais do sudeste brasileiro conhecem sobre o assunto e praticam no dia-a-dia. Os dados relativos a 389 respostas foram organizados em frequência e avaliados por regressão de Poisson; os valores de RP e respectivos IC95%, calculados (α=0,05). As especificidades dos respondentes não influíram na frequência de respostas corretas/incorretas sobre conceitos e diagnóstico/detecção da doença e das lesões, mas sobre seu tratamento, sim. Aqueles com 30 a 49 anos acertaram 14% menos que os com 20 a 29 anos; os com 20 anos ou mais de formados, 10% menos que os com 0 a 3; os com pós-graduação stricto-sensu, 19% mais que os sem; os que trabalham em clínica privada, 11% menos que os que não; e os que atuam em área acadêmica, 26% mais que os que não.

Ainda que os CDs do SE do Brasil pareçam conhecer a cárie como doença e a filosofia da mínima intervenção, na prática o que se revela é que os mais jovens, recém-formados, pós-graduados, com experiência clínica mais diversa do que somente em clínica privada e envolvidos com a academia é que melhor intervêm no processo e nas respectivas lesões. Há que se buscar, dentre os demais, maior aplicação do conhecimento no dia-a-dia clínico.

PN0828 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Caracterização microestrutural de vitrocerâmicas reforçadas com dissilicato de lítio
Monteiro-Sousa RS, Silva AC, Silva JFG, Souza KB, Alves LMM, Bonfante EA, Campos TMB
Departamento de Prótese e Periodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente trabalho teve como objetivo avaliar a microestrutura e o conteúdo cristalino de novas cerâmicas de dissilicato de lítio, disponíveis comercialmente. Para isso, espécimes em formato de disco (1.2 mm x 14 mm, de acordo com a ISO 6872) foram obtidos de três dissilicatos de lítio CAD: EM (IPS e.max CAD®, Ivoclar Vivadent), LI (Initial LiSi, Block, GC) e TE (CEREC TesseraTM, Dentsply Sirona). Os espécimes foram cristalizados de acordo com as recomendações dos fabricantes e condicionados com ácido fluorídrico 5% durante 40 segundos, a fim de remover a fase vítrea e expor os cristais. As caracterizações microestruturais, cristalinas e as composições foram realizadas por microscopia eletrônica de varredura (MEV), difração de Raios X (DRX) e Espectroscopia de raios X por dispersão em energia (EDS), respectivamente. Com base nas análises foi observado que o grupo EM apresentou cristais de dissilicato de lítio cilíndricos e alongados em formato de agulha, enquanto o grupo TE exibiu cristais de nanodissilicato em grãos redondos, consequência da virgilita e de agulhas menores. Já o grupo LI, apresentou grãos no formato de placas, correspondentes ao metassilicato de lítio, com apenas uma pequena quantidade de agulhas presentes.

Dessa forma, entende-se que a análise da microestrutura de materiais é uma ferramenta essencial para a diferenciação e desenvolvimento de novos materiais mais seguros e eficazes com propriedades superiores e aplicabilidade mais eficiente, o que contribui para avanços significativos na indústria e em diversas áreas da ciência e tecnologia.

PN0829 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeito do ácido poli(aspártico) associado ao agregado trióxido mineral (MTA) na regeneração dentinária em molares de rato
Santos FFV, Arana-Chavez VE, Nascimento FD, Braga RR
Biomateriais e Biologia Oral UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo verificou se o uso do ácido poliaspártico (pAsp 27.000 Da, Alamanda Polymers) associado ou não ao MTA proporcionaria resultados superiores ao capeamento pulpar com MTA. Ratos Wistar (N=56) foram divididos em 2 grupos (7 e 21 dias pós-operatórios). Foi realizada a exposição pulpar mecânica da oclusal dos primeiros molares superiores seguido de um dos tratamentos (n=7): Grupo C - apenas selamento com compósito; MTA - capeamento com MTA; pAsp - aplicação de solução de pAsp; MTA/pAsp - aplicação de MTA misturado a solução de pAsp (5:1 em massa); e selamento das cavidades. Após a eutanásia e processamento das hemi-maxilas, os cortes foram submetidos a análises histopatológica (coloração HE e Brown e Brenn modificada por Taylor) e imunoistoquímica para detecção da osteopontina (OPN) e proteína da matriz dentinária 1 (DMP1). Aos 7 dias, observou-se a presença de infiltrado inflamatório agudo e formação de tecido mineralizado desorganizado em todos os grupos. A qualidade e espessura da dentina reparativa formada aos 21 dias nos grupos tratados, principalmente no grupo pAsp, foi superior a encontrada no grupo controle. Houve contaminação bacteriana em alguns espécimes isolados no grupo MTA/pAsp aos 21 dias. A imunomarcação para DMP1 e OPN foi maior no grupo pAsp, seguido pelos grupos com MTA quando comparados ao grupo controle em ambos os períodos.

A associação do MTA ao pAsp apresentou os piores resultados, já o uso isolado do pAsp na regeneração dentinária se mostrou uma alternativa tão efetiva quanto o uso do MTA apenas.

PN0830 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Influência de equipamentos fotoativadores na polimerização de diferentes regiões de resinas compostas convencional e bulk-fill
Moreira JC, Spigariol IM, Osakabe LPD, Araújo DS, Turbino ML, Romano MM, Dantas RVF, Shimokawa CAK
Dentística UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a microdureza de diferentes regiões das superfícies de topo e de fundo de amostras de resina composta Tetric N- Ceram e Tetric N-Ceram Bulk Fill. As amostras foram confeccionadas com matrizes de 10 mm de diâmetro e 2 mm de espessura para a resina convencional, e 4 mm de espessura para a resina bulk-fill. As resinas foram inseridas nas matrizes em porção única e fotoativadas por 10 s utilizando os equipamentos Bluephase Style e Elipar DeepCure. Testes de dureza (n=5) foram feitos nas superfícies de topo e de fundo com o equipamento HMV-G (Shimadzu) com carga de 50 gf, por 8 segundos. Foram feitas 3 indentações no centro e nas suas extremidades. Os dados foram analisados com teste de ANOVA 2 fatores para medidas repetidas e teste complementar de Tukey (α=0,05). Quanto às regiões, as resinas não apresentaram diferenças significantes nos resultados de microdureza, independentemente do equipamento fotoativador (p>0,05). Na superfície de topo de ambas as resinas, todas as regiões chegaram a pelo menos 80% da dureza máxima. Na superfície de fundo da resina bulk-fill, nenhuma região chegou a 80% da dureza máxima. Na superfície de fundo da resina convencional, apenas a região central quando fotopolimerizada pelo Deep Cure obteve pelo menos 80% da dureza máxima.

O uso de diferentes equipamentos não influenciou nos resultados de microdureza de nenhuma das resinas. As extremidades das superfícies de fundo das amostras de ambas as resinas apresentaram microdureza inferior a 80% da dureza máxima.

(Apoio: CAPES)
PN0831 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Como um agente self-etching e self-priming melhoram a resistência de união cimento e resina composta para CAD/CAM
León GSA, Carvalho ABG, Grassi EDA, Andrade GS, Rodrigues CS, Melo RM, Saavedra GSFA
MATERIAIS ODONTOLÓGICOS E PRÓTESE INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar o efeito de um agente self-etching e self-priming (Monobond Etch&Prime) na resistência de união em curto e longo prazo a uma resina composta para CAD/CAM. Blocos de Tetric®CAD foram fatiados (N =208; 14x4 mm), e divididos de acordo com o tratamento de superfície: HF (condicionamento com ácido fluorídrico 10%); HF+HPO (condicionamento com HF 10% + ácido fosfórico 37%); AlO (jateamento AlO 50µm); Monobond (Monobond Etch&Prime). Ângulo de contato (CA, em graus (°)), rugosidade (Ra) e microcisalhamento (µSBS, em MPa) foram avaliados. Para µSBS, foi aplicado o adesivo (Tetric N-Bond Universal) e um cilindro de cimento (1,75 mm - Allcem Dual FGM) foi confeccionado. µSBS foi realizado 24 h após a cimentação e após envelhecimento (5/55°C; 50 kgf; 1mm/min). Os espécimes foram analisados em microscópio para classificação das falhas. Os testes ANOVA 1 e 2 fatores e Tukey (p < 0.05) foram utilizados para análise estatística. Os resultados de CA indicaram que HF e HF+HPO apresentaram as maiores médias (81,7±4.3 e 86±8). Para rugosidade os grupos HF, HF+HPO e Monobond demonstraram valores similares e inferiores ao AlO (1,3±0,2). Para µSBS, Monobond e Al₂O₃ exibiram a maior resistência (30,3±10,9 e 25±4,3) na condição imediata. O envelhecimento térmico reduziu significantemente a µSBS para todos os grupos. As falhas foram coesivas da resina e adesivas entre resina e cimento.

É possível concluir que o tratamento com o agente self-etching e self-priming com um adesivo universal podem otimizar a adesão entre resina composta para CAD/CAM e cimento resinoso.

(Apoio: CAPES  N° 88881.593653/2020-01)