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PN0623 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Estudo microbiológico e inflamatório em dentes com lesão periodontal primária e envolvimento endodôntico secundário
Louzada LM, Arruda-Vasconcelos R, Silva EGA, Cardozo B, Marciano MA, Soares AJ, Casarin RCV, Gomes BPFA
Odontologia Restauradora FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo investigou os efeitos do tratamento endodôntico nos aspectos microbiológicos e inflamatórios em canais radiculares (CR) e bolsas periodontais (BP) de dentes com lesão periodontal primária e envolvimento endodôntico secundário com vitalidade pulpar e que não responderam à terapia periodontal. Parâmetros clínicos e radiográficos também foram analisados. Dez dentes sob terapia periodontal, por no mínimo 6 meses, foram incluídos. Amostras iniciais e após medicação intracanal (MIC) à base de Ca(OH)2 por 30 dias foram coletadas das BP e CR com cones de papel. O perfil microbiano foi avaliado através do Nested PCR, a quantificação de LPS através de LAL Pyrogent 5000 e os níveis de LTA, IL-1α, IL-1β, TNF-α, PGE2, MMP-2, MMP-3, MMP-8, MMP-9, MMP-13 e substância P através do ELISA. Com nível de significância de 5%, houve redução microbiana tanto nas BP quanto nos CR. A redução de LPS foi de 73,38% (BP) e 90% (CR) após MIC. Houve redução de LTA de 28,45% (BP) e 47,93 % (CR) após MIC. Houve redução significativa nos níveis de MMPs, IL-1β, TNF-α e substância P nas BP após MIC. Nos CR não houve redução significativa dos níveis de MMP-13, PGE2, substância P e de IL-1β, no entanto, os níveis das demais MMPs e citocinas foram reduzidos significativamente. Após 1 ano, mobilidade dentária foi reduzida e radiograficamente reparo ósseo foi observado.

Concluiu-se que a microbiota das BP e CR apresentam similaridade. A MIC permitiu a redução do conteúdo microbiológico e inflamatório nas BP e CR. O tratamento endodôntico favoreceu a evolução dos aspectos clínicos e radiográficos.

PN0624 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Comportamento mecânico de pré molares com rizogênese incompleta após apicificação e revascularização: estudo por elementos finitos
Barbosa CGC, Faria-Junior FCB, Guerrero GG, Silva AC, Borges ALS, Valera MC
Odontologia Restauradora INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Com a finalidade de preservar e/ou restabelecer estruturas comprometidas por rizogênese incompleta e necrose pulpar, técnicas de apicificação e procedimentos endodônticos regenerativos têm sido empregadas. Porém, não existe consenso a respeito da manutenção da resistência mecânica após ambas as técnicas. Dessa forma, este estudo analisou o comportamento mecânico de pré-molares (PM) com rizogênese incompleta submetidos aos tratamentos de apicificação (APi) e revascularização (REv) através da metodologia de análise por elementos finitos (FEA). Os modelos foram elaborados em software CAD Rhinoceros 7.0® com base em tomografias computadorizadas e foram compostos de esmalte, dentina, polpa, ligamento periodontal, osso cortical, osso medular, guta-percha, MTA, coágulo sanguíneo e resina composta. Os grupos do estudo foram: a) Controle positivo; b) Controle negativo; c) Revascularização; d) Apicificação. Os modelos foram submetidos a cargas de 200 N no sulco distal da superfície oclusal. O carregamento foi direcionado a 45° em relação ao plano oclusal. Os resultados foram calculados e analisados por meio de mapas de deslocamento e tensão principal máxima. Verificou-se que os modelos correspondentes a APi suportaram as menores tensões de compressão e tração quando comparado aos modelos correspondentes a REv.

Conclui-se que, na análise por FEA, a técnica de revascularização mostrou melhor comportamento mecânico das estruturas dentárias do que a apicificação em pré-molares inferiores com rizogênese incompleta.

PN0625 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Fatores limitadores da oximetria de pulso na verificação da taxa de saturação de oxigênio pulpar: a scoping review
Kasper RH, Miguens-Jr. SAQ, Coelho MR, Barletta FB
Odontologia UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desta scoping review foi mapear as publicações de estudos clínicos que investigam o uso de oxímetro de pulso na aferição da saturação de oxigênio e identificar quais são os fatores clínicos que podem interferir na leitura e interpretação dos resultados em relação ao grau de saturação de oxigênio pulpar. O protocolo seguiu as recomendações "PRISMA ScR" e as buscas nas bases de dados Pubmed, Web of Science e Cochrane Library foram conduzidas no período de maio a outubro de 2022. Dois revisores independentes selecionaram e coletaram características dos artigos e os fatores limitadores relatados. Por abordagem qualitativa descritiva, os dados foram analisados para sumarizar a literatura. Dos 1.300 registros identificados nas bases de dados, 38 artigos foram incluídos após análise dos critérios de elegibilidade. A maioria dos estudos tinham origem do Brasil (34,3%) e eram do tipo longitudinal prospectivo (69,4%). Houve variabilidade entre os estudos quanto ao tamanho amostral, idade cronológica dos participantes, tipo e características anatômicas dos dentes avaliados e, principalmente, quanto ao método de aferição dos níveis de SpO2.

Entre as limitações clínicas, a mais reportada foi a dificuldade em manter os diodos do oxímetro paralelos durante a aferição. Portanto, o desenvolvimento de oxímetro específicos para uso odontológico é fundamental, assim como a condução de estudos clínicos bem delineados que controlem variáveis e fatores de confusão relacionados ao método de oximetria para o diagnóstico acurado da condição clínica pulpar.

PN0626 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência da irrigação com água ozonizada e da terapia fotodinâmica na resistência de união de pinos de fibra de vidro à dentina radicular
Dogenski LC, Carli JP, Ribeiro SF, Souza MA, Corazza PH, Dallepiane FG, Führ MCS, Di-Domênico MB
Pós-graduação em Odontologia UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Para avaliar, in vitro, a água ozonizada (OW) como irrigante endodôntico auxiliar, e da terapia fotodinâmica (PDT) na resistência de união de pinos de fibra de vidro à dentina radicular, 60 raízes de incisivos bovinos foram ampliadas e divididas em (n=10): DW-água destilada; NaOCl-hipoclorito de sódio 5,25%; OW (12 μg/mL); DW+PDT; NaOCl 5,25%+PDT; OW+PDT. Os irrigantes foram agitados no conduto com lima manual no primeiro minuto e renovados a cada 5 min, até completar 30 min. Nos Grupos DW+PDT, NaOCl 5,25%+PDT e OW+PDT, os canais foram preenchidos com azul de metileno a 0,01% ativado por laser de baixa intensidade (100 mW de potência, 690 nm de comprimento de onda). Os pinos de fibra de vidro foram cimentados com RelyX U200® e as raízes foram seccionadas em discos de 2 mm de espessura, que foram submetidos a teste de Push out. Os valores de resistência de união e os padrões de falha foram analisados por ANOVA a dois fatores e teste Tukey a nível de significância de 5%. Houve diferença estatisticamente significativa na resistência de união em cada terço radicular, com as médias decrescendo do terço cervical para o apical. Os grupos irrigados com NaOCl 5,25% e água ozonizada sem PDT mostraram os maiores valores de resistência de união. O grupo irrigado com NaOCl com PDT mostrou os menores valores de resistência de união em todos os terços radiculares.

A água ozonizada como irrigante auxiliar não interfere na resistência adesiva de pinos de fibra de vidro à dentina radicular. A PDT interfere nos valores de resistência de união, principalmente se associada ao NaOCl 5,25% e água ozonizada.

PN0628 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito da irrigação com hipoclorito de cálcio na resistência de união dentina e cimento biocerâmico
Lima CPM, Souza PHF, Rosim PLB, Tanomaru-Filho M, Guerreiro-Tanomaru JM
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Solução de hipoclorito de cálcio é utilizada como irrigante antimicrobiano em Endodontia e pode afetar o processo de adesão à dentina de cimentos biocerâmicos. A resistência de união (RU) foi avaliada após tratamentos de dentina com hipoclorito de cálcio 2,5% (HC), EDTA 17% (EDTA) e obturação com cimento biocerâmico Bio-C Sealer (BCS, Angelus, Londrina, Brasil). Dentes bovinos foram utilizados para confecção de discos de 2mm de espessura. O canal radicular foi preparado com broca carbide tronco-cônica n°702 com 1,5mm de diâmetro posicionada em delineador para padronização. Os espécimes foram divididos aleatoriamente de acordo com tratamentos da dentina: HC 2,5% + EDTA 17% + água destilada (AD); EDTA 17% + HC 2,5%; AD + EDTA 17% + AD; e HC 2,5% + EDTA 17%. Após tratamento, os discos foram secos com cones de papel, preenchidos com BCS e mantidos a 37C por 7 dias. A RU foi avaliada em máquina de ensaios mecânicos (Emic DL 2000, São José dos Pinhais, Brasil) com célula de carga de 50 kN e velocidade 0,5 mm/min. Os dados obtidos foram submetidos ao teste de normalidade Shapiro-Wilk e ANOVA com análise post-hoc de Tukey (α=0,05). EDTA 17% + HC 2,5% apresentou maior RU (p<0,05), seguido de HC 2,5% + EDTA 17% + AD e AD + EDTA 17% + AD (p>0,05). HC 2,5% + EDTA 17% apresentou menor RU (p<0,05).

Conclui-se que a irrigação final com o hipoclorito de cálcio após uso do EDTA favorece a resistência de união ao cimento biocerâmico Bio-C Sealer. EDTA ao final deve ser seguida de água destilada para melhor adesão ao cimento

(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPs - Fapesp  N° 2017/14305-9  |  FAPs - Fapesp  N° 2017/19049-0)
PN0629 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito do Clinquer Angelus com diferentes tamanhos de partícula, do radiopacificador e do líquido nas propriedades físico-químicas
Tavares KIMC, Santos-Junior AO, Pinto JC, Ramos MC, Guerreiro-Tanomaru JM, Tanomaru-Filho M
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Clínquer com diferentes tamanhos de partícula é usado para confecção dos cimentos biocerâmicos Angelus, sendo associado ao tungstato de cálcio (CaWO4) como radiopacificador. Este estudo avaliou o tempo de presa (TP), radiopacidade (R), solubilidade e pH do clínquer (CL) com diferentes tamanhos de partícula (2 a 30 µm ou <2 µm) adicionado ao CaWO4 e manipulado com água destilada (AD) ou líquido com aditivos (LA), em comparação com MTA ou MTA Repair HP. TP e R foram avaliados segundo ISO 6876/2012 e solubilidade foi avaliada após imersão em AD ou PBS. O pH foi mensurado por meio de pHmetro digital nos periodos de 1, 3, 7, 14, 21, 28 dias. ANOVA e Tukey e teste t não pareado foram realizados (α=0.05). CL 2 a 30 µm apresentou menor TP inicial e maior TP final quando os materiais foram manipulados com LA (p<0.05). Materiais manipulados com AD apresentaram menor TP inicial em comparação ao LA (p<0.05). A adição de CaWO4 influenciou na R do CL para ambas as partículas (p<0.05), porém não influenciou no TP, solubilidade e pH (p>0.05). Todos os materiais apresentaram pH alcalino. CL <2 µm promoveu maior pH que CL 2 a 30 µm em alguns períodos e composições (p<0.05). Todos os materiais mostraram ganho de massa. LA promoveu maior ganho de massa e radiopacidade que AD para CL 2 a 30 µm + CaWO4 (p<0.05). AD proporcionou menor ganho de massa em comparação ao PBS como meio de imersão (p<0.05).

Conclui-se que o CL com diferentes tamanhos de partícula, radiopacificador e manipulação com AD ou LA interferem no TP, radiopacidade e solubilidade, e apresentam pouca influência no pH dos materiais.

(Apoio: CNPq  N° 120510/2020-0  |  FAPs - Fapesp  N° 2020/11011-7  |  FAPs - Fapesp  N° 2017/19049-0)
PN0630 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito de Diferentes Protocolos de Irrigação Intracanal na Redução de Microrganismos e Subprodutos em Canais Radiculares: estudo in vitro
Fiamini BK, Santos AC, Orlando MMT, Corazza BJM, Costa TFS, Valera MC
Endodontia INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar a ação antimicrobiana e redução de lipopolissacarídeos (LPS) após preparo biomecânico e irrigação final dos canais radiculares utilizando diferentes protocolos para agitação da solução irrigadora. Para isso, foram utilizadas 36 raízes mesiais de molares inferiores, as quais foram seccionadas, padronizadas e divididas aleatoriamente em três grupos (n=12), de acordo com o protocolo de irrigação final: G1: irrigação convencional (IC), G2: irrigação ultrassônica passiva (PUI) e G3: ativação mecânica com Easy Clean (ECL). Os espécimes foram contaminados com Escherichia coli e Enterococcus faecalis, e instrumentados com lima Reciproc R25, associada a irrigação de 15 ml de solução salina apirogênica. O conteúdo dos canais foi coletado após 28 dias de contaminação para obtenção dos valores iniciais (S1); após a instrumentação (S2); após os protocolos de limpeza final (S3); e 7 dias após a limpeza final (S4). A análise da atividade antimicrobiana foi realizada por cultura (UFC/ml) e quantificação de LPS (EU/mL) pelo teste de Limulus Amebocyte Lysate - LAL. Os dados foram avaliados por testes estatísticos. Observou-se redução na carga microbiana e de LPS de forma semelhante em todos os grupos, houve diferença estatisticamente significante de S1 em relação a S2 e S3, entretanto, não houve diferenças de S2 para S3. O grupo PUI apresentou maior redução bacteriana e de LPS.

Conclui-se que os protocolos apresentados são eficientes para redução bacteriana e de endotoxinas nos canais radiculares.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2018/01703-9)
PN0631 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

O papel da susceptibilidade diferencial à periodontite apical na relação entre obesidade e carga inflamatória sistêmica
Pelissari TR, Oliveira LM, Peserico L, Carlotto IB, Moreira CHC, Bier CAS
Estomatologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Indivíduos portadores de obesidade e periodontite apical (PA) apresentam maior carga inflamatória sistêmica. Entretanto, é desconhecido se ambas as exposições apresentam efeitos sinérgicos à carga de inflamação sistêmica. Recentemente, avanços na epidemiologia causal permitiram estimar efeitos de um universo contrafactual, reduzindo a possibilidade de confundimento residual. O objetivo do presente estudo, nessa perspectiva, foi avaliar a suscetibilidade diferencial de indivíduos obesos à PA e seus respectivos efeitos na proteína C-Reativa. A amostra foi composta por 514 indivíduos residentes na zona rural de Rosário do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. Obesidade foi categorizada conforme a classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Exposição à PA foi considerada como pelo menos 10% dos dentes afetados por índice PAI 4 ou 5. Proteína C-Reativa foi categorizada conforme normativa da European Heart Association (EHA) (5mg/L). Análises de decomposição em quatro vias foram realizadas para estimar a proporção de efeito atribuído a interação obesidade*PA na chance de alta proteína C-Reativa (>5mg/L). Os resultados detectaram que indivíduos obesos e com maiores extensões de PA possuem uma chance 47% maior de alta carga inflamatória sistêmica quando comparado aos não obesos. Além disso, se alguma intervenção conseguisse remover por completo a PA, haveria uma redução de 47% de alta carga inflamatória sistêmica.

Portanto, conclui-se que indivíduos obesos apresentam uma suscetibilidade diferencial aos efeitos da PA na carga inflamatória sistêmica.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0632 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência do tratamento endodôntico inicial na penetrabilidade intratubular e na resistência de união do retratamento endodôntico
Hadid GG, Molina MAV, Ramirez I, Assis HC, Camargo RV, Sousa-Neto MD, Mazzi-Chaves JF, Lopes-Olhê FC
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se a influência do tratamento endodôntico inicial na penetrabilidade intratubular e na resistência de união (RU) de cimentos obturadores no retratamento endodôntico. Selecionou-se quarenta e oito pré-molares inferiores humanos que foram instrumentados com Reciproc R40 (40./06). Os dentes foram divididos aleatoriamente em dois grupos e obturados pela técnica de condensação lateral: AH Plus (AHP) e Bio-C Sealer (BCS). No retratamento, os materiais obturadores foram removidos (R50) e nova obturação foi realizada. As amostras foram subdivididas de acordo com o cimento obturador utilizado no retratamento (n=12): AHP/AHP, AHP/BCS, BCS/AHP e BCS/BCS. Para o teste de push-out e padrão de falha (n=8) foram avaliados 3 slices de cada terço. Para avaliação da penetrabilidade intratubular em microscopia confocal de varredura a laser (n=4) os cimentos foram acrescidos de corante durante a obturação. Os dados foram avaliados por ANOVA two-way e Kruskal-Wallis (P<0,05). As combinações BCS/AHP (5,0±1,0) e AHP/AHP (4,54±1,5) apresentaram maior resistência de união (P<0,001). A falha adesiva ao material obturador foi a mais prevalente em todos os subgrupos, com maior porcentagem no AHP/BCS. As imagens de microscopia evidenciaram quantidade expressiva de material obturador do tratamento endodôntico primário em todos subgrupos.

O uso do cimento AH Plus no retratamento endodôntico, independentemente do tipo de cimento utilizado no tratamento endodôntico inicial, não interferiu na resistência de união e na penetrabilidade do cimento obturador.

PN0633 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Fatores clínico-radiográficos e da formação profissional associados à tomada de decisão em Endodontia
Peserico L, Lena IM, Liedke GS, Pelissari TR, Antoniazzi RP, Morgental RD
Estomatologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi avaliar a associação de fatores clínico-radiográficos e da formação profissional na tomada de decisão clínica em relação ao manejo de dentes tratados endodonticamente. A amostra foi composta por 14 estudantes de Odontologia, 14 estudantes de Pós-graduação em Endodontia, 14 cirurgiões-dentistas e 14 endodontistas de Santa Maria/RS. Os participantes avaliaram 30 casos clínicos contendo dentes tratados endodonticamente, por meio de questionários eletrônicos. Em um primeiro momento, foram avaliadas as respostas dos participantes diante do exame radiográfico do caso e após, diante do mesmo exame acompanhado por informações clínicas. Os participantes escolheram a melhor opção de tratamento para cada caso: não intervir/proservar, retratamento endodôntico, cirurgia parendodôntica, retratamento endodôntico + cirurgia parendodôntica ou exodontia. Modelos de regressão logística multinível foram utilizados para avaliar a associação de fatores relacionados ao examinador e ao caso clínico no processo de tomada de decisão. As variáveis arcada dentária, coroa protética, pino intracanal, qualidade da obturação endodôntica e sinais/sintomas impactaram significativamente a decisão de reintervir. O treinamento especializado em endodontia foi significativamente associado à reintervenção.

Pode-se concluir que os fatores arcada dentária, coroa protética, pino intracanal, qualidade da obturação e sinais/sintomas influenciaram o processo de tomada de decisão, juntamente com o nível de formação do profissional.