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PN0403 - Painel Efetivo
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Validação da versão brasileira do Perfil de Impacto da saúde bucal aplicado à doença periodontal (OHIP 14 PD)
Martins-Cruz TM, Douglas-De-Oliveira DW, Leal JHG, Flecha OD, Gonçalves PF
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Apesar de ser reconhecido que a doença periodontal pode causar impacto negativo na qualidade de vida, não existe nenhum questionário validado no Brasil para avaliar esta repercussão em especial. O objetivo deste estudo foi o de traduzir, adaptar transculturalmente e validar o OHIP 14 PD (Oral Health Impact Profile Applied to Periodontal Disease) para a aplicação entre os pacientes brasileiros. O instrumento original foi traduzido e validado para o português do Brasil em um estudo transversal com 110 participantes recrutados numa clínica escola de Odontologia. A amostra foi dividida em dois grupos: 55 com doença periodontal e 55 sem doença periodontal. O instrumento foi autoaplicado duas vezes num intervalo de 7 a 10 dias para os pacientes com doença periodontal. As propriedades psicométricas foram verificadas por meio da consistência interna (α de Cronbach) e da confiabilidade do método teste-reteste (ICC, coeficiente de correlação intraclasse), validade convergente (correlação de Spearman) e validade discriminante (teste de Mann-Whitney), com p <0,05. A maioria da amostra foi composta por mulheres (n=69; ±40,65 anos). O OHIP 14 DP - Br apresentou excelente consistência interna (α=0,997) e confiabilidade muito boa do método teste-reteste (ICC=0,945, p<0,001). Houve correlação significativa entre as pontuações obtidas em todos os 7 domínios entre este questionário e a autopercepção da saúde gengival (p=0,023).

Este estudo fornece evidências psicométricas que sustentam a validade transcultural da versão OHIP 14 DP - Br para sua utilização no Brasil.

PN0407 - Painel Efetivo
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Correlação entre índice de placa e índice gengival em indivíduos apresentando gengivite autorreportada
Rosing CK, Fagundes HH, Rotta IS, Sossai LL, Friedrich SA, Pedroni G, Cavagni J
Odontologia Conservadora UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou avaliar a correlação entre Índice de Placa de Quigley e Hein (IP/QH) e Índice Gengival (IG) em indivíduos que reportam ter gengivite. O estudo consistiu na análise secundária de dados base de um ensaio clínico randomizado abordando placa e gengivite em 76 indivíduos. A análise foi feita a partir de coeficientes de correlação de Pearson entre as médias dos índices de placa e gengival na análise inicial do estudo. Também se calculou o coeficiente de regressão linear entre esses índices e o R2 resultante do modelo. Correlacionou-se, também a média do índice de placa com a ocorrência de sangramento gengival e a severidade de placa com o Índice de Sangramento Gengival. Para descrição do padrão de associação entre as variáveis, gráficos de dispersão também foram gerados e reportados. Para a análise do presente estudo, utilizou-se o pacote estatístico Stata e considerou-se como significativo valores de p<0,05. Demonstrou-se uma correlação positiva entre o IP/QH e IG, média do índice de placa com a presença de sangramento gengival e a severidade da placa com a presença de sangramento gengival. Demonstrou-se que a mudança de 1 escore na média de placa está associado a aumento de 0,09 na média de índice gengival e de índice de sangramento gengival. Além disso, um aumento 1% na placa resulta em apenas de 0,26% de aumento no sangramento gengival.

De acordo com os dados coletados, pode-se concluir que existe uma correlação positiva entre o índice Quigley & Hein e o índice gengival. A associação é estatisticamente significativa, porém, varia de fraca a moderada.

(Apoio: Colgate Palmolive  N° CRO-2021-06-SEN-ETB-BZ-BS)
PN0433 - Painel Efetivo
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Complicações pulpares em primeiros molares permanentes de pacientes com hipomineralização molar inicisivo (HMI)
Jorge RC, Guerra BMS, Reis PPG, Machado GF, Fidalgo TKS, Soviero VM
Odontologia Preventiva e Comunitária UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de complicações pulpares em primeiros molares permanentes (PMP) de pacientes com HMI. Para a realização do estudo, foram visitadas 9 escolas municipais nas áreas de abrangência da Estratégia Saúde da Família, em Petrópolis, RJ. O critério de inclusão foi a presença de HMI. Foram excluídas crianças com necessidades especiais e com aparelho ortodôntico. Três examinadores calibrados (kappa  0,80) realizaram os exames, utilizando o critério Ghanin para HMI, CPO-D para cárie dentária e PUFA para complicações pulpares. Os dados foram submetidos à análise descritiva e ao teste de Mann-Whitney (p<0,05) utilizando o SPSS V.29 (SPSS IL, Chicago, EUA). A amostra foi composta de 236 crianças com HMI, sendo 126 (53,4%) meninas e 110 (46,6%) meninos, com idade média 8,95 (DP=1,84). Quanto à severidade da HMI, 84 (35,6%) crianças apresentavam HMI leve (opacidades brancas), 32 (13,6%) apresentavam HMI moderada (opacidade amarelo-marrom), 120 (50,8%) apresentavam HMI grave (fratura pós-eruptiva/cárie atípica/restauração atípica). O CPO-D variou de 0 a 6 com média 0,96 (DP=1,31), tendo sido significativamente mais alto em pacientes com HMI grave (p<0,001). O índice PUFA considerando apenas os PMP, variou de 0 a 2 com média 0,08 (DP=0,31), afetando 18 (7,6%) pacientes, todos com HMI grave (p<0,001). Dos 20 PMP com complicação pulpar, 17 apresentavam polpa exposta e 3, fístula.

A prevalência de complicações pulpares foi 7,6% e esteve associada a HMI grave.