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PN0291 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação clínica de pacientes com mucosite e peri-implantite após tratamento: um estudo longitudinal de 2 anos
Gonçalves LTC, Cunha FEC, Neves GST, Silva AMP, Telles DM, Marcelo C, Lourenço EJV, Teixeira MKS
Prótese Dentária UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar clinicamente pacientes com mucosite peri-implantar (MU) e peri-implantite (PI) antes e após o tratamento, em 2 anos de acompanhamento. Trinta e oito pacientes foram incluídos (idade média 62,2±6,7; 57,9% mulheres e 42,1% homens), sendo 29 no grupo MU e 9 no grupo PI. No total, 114 implantes foram avaliados, 76 no grupo MU e 38 no grupo PI. Desses, 74 apresentaram plataforma hexágono externo e 40 plataforma cone morse. O tempo médio de função dos implantes foi de 58,65 ±29,8 meses. Foram avaliados os seguintes parâmetros clínicos: profundidade de sondagem (PS); nível de inserção clínica (NIC); índice de placa (IP) e índice de sangramento (IS), no baseline (T0), 3 meses (T1), 1 ano (T2) e 2 anos após o tratamento (T3). O grupo MU foi tratado por raspagem supragengival e profilaxia, enquanto o grupo PI recebeu debridamento cirúrgico. Em T0, PS foi significativamente maior no grupo PI (<0,01), enquanto IP e IS não apresentaram diferença significativa. Na análise de boca toda, no grupo MU houve redução significativa de PS (p<0,01), IP (p<0,01) e IS (p=0,02) após os 2 anos de acompanhamento. No grupo PI, houve redução significativa de PS entre baseline e os 2 anos (p<0,01) e o IS reduziu significativamente em T1 (p<0,01), se mantendo estável nos tempos T2 e T3. Na análise dos implantes, a PS, IP e IS foram significativamente reduzidos nos grupos MU (p<0,01) e PI (p<0,01) após 2 anos.

Portanto, observou-se que os tratamentos utilizados foram efetivos para a melhoria e estabilidade dos parâmetros clínicos avaliados ao longo de 2 anos de acompanhamento.

(Apoio: FAPERJ  N° 12/2018)
PN0292 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeito das proteínas derivadas de matriz do esmalte no reparo ósseo em defeitos críticos em calvária de ratos
Fernandes ARQ, Sales EMV, Albuquerque NLS, Gouvea CS, Nascimento JVM, Marão HF, Oliveira GJPL, Barrio RAL
Odontologia UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

RESUMO O presente estudo foi avaliar o efeito osteopromotor, na reparação óssea, através da combinação do osso bovino desproteinizado (DBB) a um derivado da matriz de esmalte (EMD), em defeitos ósseos críticos na calvária de ratos, através de análises de microtomografia computadorizada (microCT) e histologia descritiva. Quarenta e dois ratos foram utilizados neste estudo, sendo eles divididos em 3 grupos. Grupo 1- M: o defeito foi preenchido com uma membrana; Grupo 2- M/DBB: O defeito foi preenchido com a membrana e o osso bovino desproteinizado; Grupo 3- M/DBB/EMD: o defeito foi preenchido com a membrana, o osso bovino e proteínas derivada da matriz do esmalte. O sacrifício ocorreu nos períodos experimentais de 15 e 45 dias. Em nenhuma das análises da microCT, entre os grupos M/DBB/EMD e M/DBB, no período experimental de 45 dias, houve diferenças estatisticamente significativas. No mesmo período, na análise histológica, o grupo M/DBB/EMD apresentou uma área maior de neoformação óssea, em relação ao grupo M/ DBB. Dentro dos seu limites, os presentes resultados indicam que, histologicamente, houve um maior efeito osteopromotor na neofoemacao óssea quando utilizado o EMD, no período de 45 dias.

Em nenhuma das análises da microCT, entre os grupos M/DBB/EMD e M/DBB, no período experimental de 45 dias, houve diferenças estatisticamente significativas. No mesmo período, na análise histológica, o grupo M/DBB/EMD apresentou uma área maior de neoformação óssea, em relação ao grupo M/ DBB. Dentro dos seu limites, os presentes resultados indicam que, histologicamente, houve um maior efeito osteopromotor na neofoemacao óssea quando utilizado o EMD, no período de 45 dias.

PN0293 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Análise histomorfométrica da formação óssea em defeitos ósseos críticos em mandíbulas de coelhos. Resultados parciais
Godoy EP, Artioli LG, Junqueira MEK, Ferreira LR, Balan VF, Ferraz EP, Xavier SP
Biologia Oral UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho é comparar o processo de formação óssea em defeitos ósseos críticos com diferentes dimensões em mandíbulas de coelhos. Foram utilizados seis coelhos machos adultos da raça New Zealand White com peso entre 3,5 e 4,0kg. Foram confeccionados defeitos ósseos de 10 x 3mm (G10) e de 5 x 3mm (G5) na região de corpo de mandíbula bilateralmente de forma randomizada e recobertos por membrana colágena (Evolution, Osteobiol®, Technos, Gaveno-Itália). Após 10 semanas, foi realizada a eutanásia dos animais, e as peças removidas para processamento histológico e posterior para análise histomorfométrica. Foram mensuradas as porcentagens de osso novo e tecido conjuntivo em toda a extensão dos defeitos. As diferenças entre grupos foram avaliadas por teste t (SPSS Statistics, IBM Inc. Chicago IL, USA), com nível de significância de 5%. Os resultados parciais indicaram ausência de diferenças estatisticamente significativas entre os grupos (G5 e G10) para formação óssea (40,69 ±13,28% vs. 32,36 ± 7,73%, respectivamente, p=0,55) e de tecido conjuntivo (53,05 ± 18,35% vs. 55,55 ± 12,09%, respectivamente, p=0,894). .

Os resultados parciais indicam que apesar da ausência de diferença estatística, há uma tendência de maior formação óssea nos defeitos do G5.

PN0294 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da resposta inflamatória de biomateriais xenógenos em tecido subcutâneo de ratos: uma análise histológica
Gouvea CS, Oliveira GJPL, Albuquerque NLS, Marão HF, Nascimento JVM, Reis IAR, Turatti E, Barrio RAL

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O osso xenógeno de origem bovina é um dos materiais utilizados com frequência em regenerações ósseas. O processo de sinterização realizado com temperaturas entre 400 - 1200 graus pode influenciar na resposta tecidual ao redor do biomaterial. O escopo do estudo foi avaliar a influência da temperatura de sinterização de osso bovino desmineralizado na resposta inflamatória em tecido subcutâneo de ratos mediante uma análise histológica. Catorze animais receberam a inserção dos biomateriais individualmente na região dorsal dentro de dispositivos de plásticos estéreis para posteriormente serem localizados no tecido subcutâneo e foram divididos em 5 grupos: G1: Bio-Oss small; G2: Cerabone small; G3: Bonefill small, G4: Bio-Oss Collagen e G5: Ctl. Os animais foram distribuídos aleatoriamente em 2 períodos experimentais 15 (n=7) e 45 dias (n=7). Posteriormente, os animais foram eutanasiados e as amostras foram preparadas para inclusão em parafina, cortadas com espessura de 5µm e finalmente realizado o processo de coloração HE. As lâminas foram avaliadas com presença ou ausência de tecido inflamatório. Na análise qualitativa ao redor dos biomaterias sinterizados a baixa temperatura (G1 e G4) menor quantidade de tecido inflamatório foi observado.

Concluindo-se que o processo de sinterização interfere na resposta inflamatória.

PN0295 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Influência da densidade óssea na precisão da técnica de cirurgia guiada para instalação de implantes. Estudo piloto
Massuda CKM, Moraes JB, Carvalho MR, Armond MNM, Pallos D, Kim YJ
odontologia UNIVERSIDADE SANTO AMARO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A cirurgia guiada estática de implantes apresenta maior precisão comparada a técnica convencional. Todavia, estudos descrevem ocorrer desvios lineares e angular entre o planejamento digital e o implante instalado. O objetivo desse trabalho é investigar a influência da densidade óssea na acurácia dos implantes instalados pela técnica de cirurgia guiada estática, in vitro. Dezoito corpos de prova simulando densidades ósseas de classificação de MISCH (1989) foram acoplados em modelos impressos em impressora 3D, que foram divididos em 6 grupos: D1: densidade D1; D2: densidade D2; D3: densidade D3; D4 densidade D4; D2C: densidade D2 com uma camada de 1 mm de cortical e D3C: densidade D3 com 1 mm de cortical. Todos os modelos foram tomografados e escaneados com scanner intraoral, sendo os arquivos alinhados no software Exoplan para o planejamento do implante e dos guias cirúrgicos, que foram impressos. Em cada modelo foi instalado um implante cone morse de 3,5 de diâmetro por 10 mm de comprimento. Para obtenção da posição final, foi realizada a moldagem digital dos modelos com scanbody. As posições de planejamento e final dos implantes foram alinhadas, sendo mensurados os desvios linear coronal, apical, vertical e angular no software Rhinoceros. Foram observados desvios em todos os parâmetros analisados em todos os grupos. Nos grupos D1 e D4 foram observados maiores desvios angulares respectivamente 5,24°±2,02 e 6,56°±3,84.

Sendo assim, estes dados preliminares sugerem uma influência da densidade óssea na acurácia dos implantes instalados pela técnica de cirurgia guiada.

PN0296 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Comparação entre métodos de união de transferentes nas moldagens para próteses múltiplas sobre implantes
Pinto PG, Gomes LS, Mantovani L, Paes-Junior TJA
Prótese INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Foi avaliado In Vitro comparativamente, três métodos de união dos transferentes previamente à moldagem de transferência, em relação à fidelidade dimensional de modelos de trabalho. O primeiro grupo foi utilizada uma base prévia de fio dental, o segundo uma base prévia utilizando uma malha quadriculada de nylon e o terceiro grupo sem nenhuma base prévia. Utilizamos, em todos os casos, transferentes, moldeiras plásticas abertas e, com o auxílio de um dispositivo de padronização de moldagem, foram realizadas moldagens com silicone de adição de consistência leve e pesada com a técnica de passo único. Os modelos foram escaneados e as imagens obtidas inseridas em um programa (GOM SPECT) que sobrepôs os corpos de prova com o modelo controle e possibilitou a análise quantitativa (em décimo de milímetros) de possíveis alterações dimensionais. Os dados obtidos foram analisados comparativamente em estatística de análise de variância ANOVA um fator com nível de significância em 5% e, considerando-se variável independente a técnica de união para cada distância mensurada individualmente e, como variável dependente a alteração dimensional. Após a análise, não houve diferença estatística entre os grupos para nenhuma distância.

Conclui-se que os três métodos podem ser utilizados, permitindo o cirurgião dentista escolher a técnica que mais lhe é familiar e de mais fácil execução.

PN0297 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Obliteração de perfuração sinusal utilizando enxerto ósseo colagenoso. Resultados tomográficos preliminares em coelhos
Balan VF, Godoy EP, Artioli LG, Junqueira MEK, Ferreira LR, Ferraz EP, Xavier SP
CTBMF e Periodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi comparar dois xenoenxertos colagenosos empregados no aumento de volume ósseo em cirurgias de levantamento de seio maxilar e tratamento de perfurações intencionais da membrana sinusal. Seis coelhas fêmeas adultas, da raça New Zealand White, pesando entre 3,5 e 4,0 kg foram submetidas a procedimento de levantamento de seio maxilar bilateral com perfuração da membrana sinusal intencional (4mm). No lado controle o seio maxilar foi preenchido com biomaterial contendo 10% de colágeno e na forma de grânulos (OsteoBiol® mp3, Itália), e no lado teste preenchido com biomaterial contendo 20% de colágeno e na forma de pasta (OsteoBiol® GTO, Itália). Após 2 e 10 semanas os animais foram eutanasiados e as peças submetidas a análise tomográfica para avaliar mudanças volumétricas e altura na região central do enxerto. Os dados foram comparados por teste t, com nível de significância de 5% (SPSS Statistics, USA). Os resultados preliminares indicaram ausência de diferença estatística no volume em 2 semanas (p=0,733) e 10 semanas (p=0,271) para ambos os biomateriais. Ausência de diferença estatística significativa para o volume entre os grupos GTO (p=0,078) e mp3 (p= 0,151) em 2 e 10 semanas. Em 02 semanas, nota-se maior altura no grupo mp3 comparado com GTO (5,05 ± 0,47mm; 4,45 ± 0,591 mm respectivamente; p=0,007), já em 10 semanas não houve diferença estatisticamente significativa (p= 0,388).

Os achados demonstraram que não houve diferença no volume enxertado entre os biomateriais, sugerindo que a perfuração da membrana sinusal foi solucionada

PN0298 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Aplicação de um questionário online na avaliação da estética rosa peri implantar através do Pink Esthetic Score
Martins FXA, Gonçalves LTC, Telles DM, Teixeira MKS, Yamazaki A, Silva AMP, Lourenço EJV

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo teve como objetivo avaliar a compreensão do índice PES por cirurgiões dentistas com especialidades e titulações diferentes, a partir de um questionário online, como também avaliar o uso dessa ferramenta como forma de coleta dos dados para o PES. Um questionário composto por trinta fotografias de casos clínicos envolvendo a estética da região anterior de maxila, foi enviado através das redes sociais. Cinquenta dentistas responderam o questionário e as respostas de dois dentistas calibrados serviram de gabarito para comparação dos resultados. O PES foi calculado em dois tempos: PES 0 no pré-operatório e PES 1 no pós-operatório de seis meses. Para análise dos resultados, as pontuações do índice foram divididas entre as categorias: péssimo, ruim, regular, bom e excelente. Comparando os resultados obtidos no PES 0 e no PES 1, houve uma diminuição nos casos classificados como "ruim" e "regular", manutenção nos casos classificados como "bom" e aumento dos casos classificados como "excelente". No PES 0 os endodontistas e periodontistas elegeram as menores notas e os protesistas as maiores notas. No PES 1 os protesistas continuaram com as maiores notas. Não houve diferença significativa entre as médias PES 0 e PES 1 nos níveis de titulações.

Conclui-se que utilizar o índice PES através do questionário eletrônico de auto preenchimento não é a melhor forma para avaliação dos casos estéticos em região anterior de maxila. O efeito da especialização do observador é um fator considerável. Para melhorar a confiabilidade do índice, a calibração do examinador é recomendada.

PN0299 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Análise da estabilidade de implantes instalados em rebordo alveolar enxertado com micropartículas dentárias: frequência de ressonância
Mauro LM, Aloise AC, Macedo LGS, Teixeira ML, Pelegrine AA
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O risco da reabsorção do alvéolo pós-extração dentária pode comprometer a instalação de implantes dentais. Nestes casos pode-se utilizar técnicas de preservação alveolar. Ainda não existe um consenso sobre qual o biomaterial ideal para preenchimento alveolar, além de que as análises geralmente são efetuadas por imagens e não sobre a estabilidade de implantes instalados em áreas enxertadas. Atualmente, o uso de micropartículas dentárias autógenas (MDA) vem substituindo os enxertos ósseos em algumas situações. O objetivo da pesquisa foi analisar a estabilidade de implantes instalados em rebordo alveolar, previamente enxertado com MDA. Foram instalados 14 implantes de 3,75 x 11mm, distribuídos em grupo controle (GC) (n=5) implantes instalados em alvéolos preenchidos por coágulo sanguíneo e grupo teste (GT) (n=9) implantes instalados em alvéolos preenchidos com MDA do elemento dentário extraído e recobertos com membrana de fibrina rica em plaquetas. A estabilidade foi avaliada pelo equipamento Osstell em dois tempos: T1 (imediatamente após a instalação dos implantes) e T2 (4 meses após). Nos dois grupos a estabilidade foi definida como o coeficiente de estabilidade do implante (ISQ), medido nas faces vestibular e palatina. No GC, a mediana dos valores de ISQ em T1, para as faces vestibular e palatina foram 73 e 75 e em T2 de 79 e 80. No GT, as medianas de ISQ em T1 foram 73 e 73 e em T2 de 74 e 78.

Pode-se concluir que a preservação alveolar utilizando micropartículas dentárias autógenas não influenciou a estabilidade de implantes instalados após a cicatrização alveolar.

PN0300 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeito da profundidade de instalação do implante na deformação do osso peri-implantar - análise de elementos finitos
Takano MKG, Gialain IO, Rosa A, Meira JBC
Biomateriais UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O uso de implante infraósseo tem sido indicado para diminuir o risco de perda óssea peri-implantar em zona estética. O objetivo deste estudo foi avaliar, através da análise de elementos finitos, o efeito da profundidade da instalação do implante sobre a deformação óssea peri-implantar em maxila anterior atrófica. Foi representada uma coroa unitária de incisivo lateral suportada por um implante de 3,5 mm de diâmetro e 10 mm de altura, com conexão cone-morse. Foram simuladas 4 posições da cabeça do implante: ao nível da crista óssea (S0) e 1 mm (S1), 2 mm (S2) e 3 mm (S3) abaixo da crista. Foi analisada a deformação principal maior (εM) no osso peri-implantar cortical (C) e trabecular (T), que corresponde à máxima tração (ε1) quando positiva, ou à máxima compressão (ε3) quando negativa. Foi considerado o valor crítico de 4.000 µstrain para levar o osso para a janela de reabsorção patológica de Frost. Os menores picos de deformação (registrados em µstrain) foram obtidos para o modelo S0 (ε1C = 2.267, ε3C = -1.888, ε1T = 5.136, ε3T = -2.820) e os maiores para o S1 (ε1C = 6.224, ε3C = - 6.662, ε1T = 21.930, ε3T = - 21.586). Os modelos S2 (ε1C = 4.008, ε3C = -4.090, ε1T = 10.330, ε3T = -8.661) e S3 (ε1C = 4.274, ε3C = -3.507, ε1T = 10.081, ε3T = -8.999) apresentaram deformações intermediárias.

Do ponto de vista mecânico, a instalação do implante no nível infraósseo não oferece vantagem, pois aumenta o risco de reabsorção óssea por sobrecarga (|ε1| e |ε3| > 4.000 µstrain). Se, por razões biológicas, a instalação infraóssea for escolhida, é importante que o implante fique mais do que 1 mm abaixo da crista óssea.