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PN0047 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Remineralização dentinária com o uso de um cimento de silicato de cálcio e um cimento de ionômero de vidro contendo ortofosfatos de cálcio
Vilela HS, Scaramucci T, Sakae LO, Braga RR
Biomateriais e Biologia Oral UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar o efeito de um cimento de silicato de cálcio (BD; Biodentine, Septodont) e de um cimento ionomérico (CIV; Fuji 9 Gold Label, GC) contendo 5% ou 15% (em massa) de fosfato dicálcico dihidratado (DCPD) ou fosfato tricálcico (β-TCP) sobre a liberação de íons e sobre a dentina desmineralizada. A liberação de íons (n=3) ao longo de 56 dias foi determinada por espectroscopia de emissão óptica induzida por plasma acoplado (Ca2+/Sr2+) ou eletrodo íon-específico (F-). A variação da razão mineral:matriz (RMM) da superfície de discos de dentina desmineralizada (66h/pH 5) em contato com os materiais foi analisada por espectroscopia ATR-FTIR (n=5). As amostras foram mantidas em fluido corporal simulado (SBF) a 37°C por 56 dias. Um compósito (Filtek Z250, 3M ESPE) foi utilizado como controle. Nanodureza (ND) e módulo de elasticidade (ME) foram obtidos por nanoindentação (n=10). Os dados foram analisados através de ANOVA/teste de Tukey (α=0,05). A liberação de Ca2+ do BD e CIV (μg/cm2) foram, respectivamente, 4.737,0±735,9 e 13,6±1,6. A presença de DCPD ou β-TCP aumentou a liberação de Ca2+ (1,5-17x), Sr2+ (1,1-2,2x) e F- (1,7-3,1x, p<0,001). Apenas BD apresentou RMM maior do que o controle após oito semanas (BD: 69,2±18,5; demais grupos: 5,6±1,2-11,8±1,5, p<0,05) e aumentou ND (3,3x) e ME da dentina (2,4x) ao longo da lesão (p<0,05).

Conclui-se que apenas BD foi efetivo na remineralização dentinária. O CIV, mesmo contendo DCPD ou β-TCP, não alterou as características do tecido desmineralizado.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2020/12761-0  |  CNPq  N° 143691/2021-0)
PN0048 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito de géis de glicerina e da escovação simulada na dureza, rugosidade de superfície, grau de conversão e estabilidade de cor de compósitos
Romano BC, André CB, Fronza BM, Braga RR, Giannini M
Odontologia Restauradora FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo investigou os efeitos da aplicação de géis de glicerina, os quais são utilizados para evitar a formação da camada superficial não polimerizada de resina devido à presença do oxigênio, e da escovação simulada na rugosidade de superfície, grau de conversão (%DC), microdureza (KHN) e alteração de cor (∆E) de resinas compostas restauradoras (RBC). Foram avaliadas duas RBCs: Charisma Diamond e Empress Direct, e três géis de glicerina: Power Block, Liquid Strip e DeOx. Espécimes de 10 mm (diâmetro) e 2 mm (espessura) foram cobertos com uma camada de 1 mm de espessura de cada gel de inibição de oxigênio e fotoativados por 20 s. RBCs sem aplicação do gel foi utilizado como Controle (n=10). A seguir, os espécimes foram submetidos à escovação simulada com ciclos de 2.500, 5.000 e 10.000. Os espécimes foram avaliados quanto à KHN, rugosidade superficial (Sa), perfil de rugosidade (Rv), perda de volume (PV), %DC e ∆E, a qual foi mensurada com a imersão em vinho por 48 h. Os resultados foram analisados pela ANOVA um fator para %DC, ANOVA dois fatores para ∆E e modelos lineares generalizados para Sa, Rv, PV e KHN. O Controle que não utilizou gel de glicerina não mostrou redução da KHN e %DC, nem influenciou a PV e os parâmetros de rugosidade (SA e Rv). As RBCs não diferiram com relação ao ∆E. A escovação aumentou a Sa e Rv das RBCs.

As aplicações dos géis de glicerina nas superfícies das RBCs não promoveram benefícios, segundo as análises de KHN, Sa, Rv, %DC e ∆E. As RBCs submetidas à escovação apresentaram alterações na rugosidade, independente do uso dos géis de glicerina.

(Apoio: CNPq  N° 130481/2020-3)
PN0049 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Eficácia na redução da Hipersensibilidade Dentinária em pacientes utilizando Arginina a 8% e Laser de baixa intensidade
Barbosa VL, Westenhofen D, Zimmer R, Oballe HR, Reston EG
ODONTOLOGIA CONSERVADORA UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Hipersensibilidade Dentinária (HD) é uma condição muito frequente na rotina clínica. Diversos estudos já foram realizados acerca do tema, porém ainda permanece indefinida uma estratégia de tratamento que seja efetiva a longo prazo. Neste sentido, o objetivo do presente estudo é verificar o efeito do uso aditivo do laser de baixa potência ao dentifrício à base de arginina a 8%, na redução da HD. Trata-se de um ensaio clínico randomizado, paralelo e duplo-cego. Dados preliminares de exames tátil e evaporativo de vinte e um indivíduos foram incluídos. Escala visual analógica foi realizada antes e após 1h de tratamento. A coleta de dados foi realizada ao baseline, 2, 4 e 8 semanas. A amostra foi composta por quatro (4) grupos experimentais: Laser (A), Arginina 8% (B), Laser e arginina 8% (C) e Dentifrício 1450ppm flúor (D). Média e desvio-padrão foram realizados das variáveis coletadas. Para comparação entre as médias, foi realizado o Teste T para amostras dependentes. Para comparação do efeito da terapia, foi utilizado o ANOVA e modelos mistos para comparação ao longo do período experimental. 62% da amostra é do sexo feminino e a média de idade foi de 55,71 (±10,78). O escore Schiff ao baseline e ao final foi de 4,9 (±0,83) e de 1,86 (±1,42), respectivamente. A comparação entre as médias demonstrou uma diferença estatisticamente significativa (p=0,000). No entanto, ao compararmos as terapias, não houve diferença entre os grupos, durante os diferentes períodos experimentais.

Todos os tratamentos reduziram dor da HD, porém o grupo B demonstrou ser levemente superior.

PN0050 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Manchamento e rugosidade de um cimento de ionômero de um vidro modificado por resina após desafio com açaí: estudo in vitro
Struckel BB, Pfeffer H, Maran BM, Garcia LO, Naufel FS, Souza MDB
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As substâncias corantes presentes na fruta do açaí podem manchar materiais restauradores. Este estudo in vitro avaliou o efeito do açaí sobre a estabilidade de cor de um cimento de ionômero de vidro modificado por resina (RMGIC). Vinte e cinco espécimes foram randomizados em três grupos de acordo com a solução usada para o desafio (n=25): saliva artificial (controle), sorbet de açaí e suco natural de açaí. Durante 14 dias, os espécimes foram submetidos a 3 imersões por dia (15 minutos a 37ºC, 6 ml de solução). Ao final das imersões diária e de cada dia, os espécimes lavados com água destilada e mantidos em saliva artificial fresca por 30 min. As variáveis alteração de cor (ΔE*, escala CIE L*a*b*) e rugosidade foram analisadas antes e após o desafio. Após a análise de normalidade e homogeneidade das variâncias, as variáveis foram submetidas ao ANOVA seguido do teste de Tukey ou Kruskall-Wallis seguido do teste Dwass-Steel-Critchlow-Fligner.

Os valores de ΔE* foram 6,6 (saliva), 6,9 (sorbet) e 7,8 (suco) (p=0,02). Houve diferença significativa entre saliva (p=0,005) e suco (p=0,002), suco e sorbet (p=0,019) e nenhuma entre saliva e sorbet (p=0,401). Apenas a coordenada L* sofreu redução significativa. Os valores de ΔR foram -0,0008 (saliva), -0,03 (sorvete) e 0,00 (suco) (p=0,666). O manchamento foi clinicamente inaceitável e a alteração da rugosidade insignificante.

PN0051 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Liberação de íons de cimento de ionômero de vidro incorporado com nanomaterial à base de prata e vanádio
Pardi M, Marques MBS, Cunha HMM, Ribeiro KLG, Reis AC, Schiavon MA, Lepri CP, Castro DT
Mestrado UNIVERSIDADE DE UBERABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo incorporou o vanadato de prata nanoestruturado decorado com nanopartículas de prata (AgVO3) em um cimento de ionômero de vidro e avaliou a liberação de íons. Foram obtidos 20 espécimes (n=5) nas dimensões de Ø6mm x 3 mm de espessura, de acordo com o grupo: Riva Self Cure, Riva Self Cure + 1% de AgVO3, Riva Self Cure + 2,5% de AgVO3 e Riva Self Cure + 5% de AgVO3. Os espécimes foram suspensos por um fio de náilon em tubos de polipropileno com 9 mL de água deionizada e incubados a 37°C por 30 dias. Em seguida, as amostras foram retiradas dos tubos e o líquido foi analisado quantitativamente quanto à liberação de íons Ag+ e V4+ /V5+ por espectrometria de massa com plasma indutivamente acoplado (ICP-MS) no equipamento NexIon 300X. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA), seguida pelo pós-teste de Bonferroni (α=0,05). Os grupos Riva Self Cure + 2,5% de AgVO3 e Riva Self Cure + 5% de AgVO3 apresentaram maior liberação de íons Ag+ com diferença significativa em relação aos demais grupos (p<0,05). Maior liberação de V4+ /V5+ foi observada no grupo Riva Self Cure + 5% de AgVO3 (p<0,05). Nota-se maior liberação de íons V4+ /V5+ do que de íons Ag+ nos grupos Riva Self Cure + 2,5% (p=0,006) e Riva Self Cure + 5% (p<0,001).

Conclui-se que a liberação de íons foi proporcional a concentração de AgVO3 incorporada ao cimento de ionômero de vidro, sendo liberada maior quantidade de íons V4+ /V5+ do que de íons Ag+.

PN0052 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Comparação dos níveis salivares de flúor após o uso de dentifrícios clareadores
Oliveira TP, Chagas GSO, Pinto MR, Costa CR, Cruz CEF, Luiz-Junior C, Nogueira RD, Geraldo-Martins VR
Clínica Odontológica UNIVERSIDADE DE UBERABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar a concentração salivar do flúor após a escovação dental com dentifrícios clareadores. Foram coletadas amostras de saliva de 15 participantes nos seguintes momentos: imediatamente antes da escovação, imediatamente após a escovação, e 20, 40 e 60 minutos após o tratamento. Os participantes escovaram os dentes por 2 minutos com uma escova manual, utilizando 1,0g de cada dentifrício: Máxima Proteção anti-cáries, Close Up White Attraction Diamond, Black is White, Oral-B 3D White Mineral Clean e Colgate Luminous White Advanced. Após a escovação, o participante realizou um bochecho com água destilada e deionizada durante 30 segundos, a fim de remover o excesso de dentifrício da cavidade bucal. A disponibilidade de flúor solúvel na cavidade oral após a aplicação de compostos fluoretados foi avaliada. Todas as amostras foram analisadas para flúor usando um eletrodo de íon seletivo adaptado para microanálise. As médias foram comparadas em todos os momentos por meio do teste ANOVA 2 critérios, seguido do teste de Tukey (α= 5%). Os resultados mostraram que, apesar dos dentifrícios aumentarem os níveis de fluoreto logo após a escovação, esses níveis salivares voltaram ao valor inicial após 20 minutos do uso do dentifrício. Isso provavelmente ocorreu devido ao método de remoção do dentifrício após seu uso e pela salivação/deglutição do paciente ao longo do tempo.

Todos os dentifrícios aumentaram os níveis de fluoreto na saliva após sua utilização. Contudo, esses níveis retornaram aos seus valores iniciais depois de 20 minutos do uso das pastas dentais.

PN0053 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Dentifrícios 'naturais': como a escovação prolongada pode influenciar a cor e a rugosidade superficial do esmalte dentário?
Campolina MG, Dietrich L, Galvão AM, Oliveira MAVC, Carlo HL, Carvalho CN, Silva GR
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo avaliar a mudança de cor (ΔE00) e a rugosidade da superfície (Ra) do esmalte submetido a escovação prolongada com dentifrícios 'naturais' sem flúor. 5 grupos de dentes bovinos (n=10) foram escovados com: (C): Colgate Total 12 - Colgate (controle); (R) Restore - Jeunesse; (OG) OnGuard - doTerra; (OC) OzonCare - Philozon. (N) Natural Carvão Ativado - Suavetex. A escovação mecânica foi realizada simulando: 1 mês (T1), 6 meses (T2), 1 ano (T3) e 2 anos (T4) de utilização dos produtos. Valores de cor e rugosidade foram medidos antes e após a escovação. Para análise estatística foram utilizados ANOVA two-way de medidas repetidas e teste de Tukey. A alteração da cor dos dentes (ΔE00) foi influenciada pelo tipo de dentifrício (P<0,001), tempo de escovação (P=0,004) e interação entre os fatores (P=0,031). Os dentifrícios 'naturais' promoveram alteração de cor e de rugosidade superficial semelhante ao dentifrício tradicional (controle). Após 6 meses de escovação simulada, OG promoveu maior mudança de cor que N e R. Apenas OG e R atingiram ΔE00 acima do limite de aceitabilidade. Os dentifrícios OC e N geraram alteração de Ra acima do limite de segurança clínica em T2.

A escovação com dentifrícios 'naturais' por até 2 anos gera efeitos semelhantes de mudança de cor e rugosidade do esmalte dentário em comparação com o dentifrício de fórmula tradicional.

PN0054 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise dos efeitos citotóxicos de um adesivo para prótese dentária modificado com nanomaterial híbrido
Silva GT, Silva GCA, Silva MV, Reis AC, Schiavon MA, Lepri CP, Castro DT, Pinto MR
UNIVERSIDADE DE UBERABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O propósito deste estudo in vitro foi avaliar a biocompatibilidade de um adesivo protético modificado com vanadato de prata nanoestruturado decorado com nanopartículas de prata (AgVO3) frente a células VERO. Eluatos de Ultra Corega Creme Adesivo (UCCA); UCCA + 2,5%; UCCA + 5% e UCCA + 10% de AgVO3 foram obtidos na concentração de 1% peso/volume após 24 horas de exposição em meio de cultura. As células VERO foram cultivadas e tratadas com os eluatos. O tratamento também foi efetuado com os extratos obtidos apenas com a quantidade (mg) do nanomaterial puro, referente a cada grupo, sendo 1,25 mg de AgVO3, 2,5 mg de AgVO3 e 5 mg de AgVO3, e apenas com o meio de cultura RPMI (controle positivo). Após 24 horas de incubação a 37°C, 5% CO2, as células foram removidas e avaliadas pelo ensaio de resazurina. Os resultados foram expressos como porcentagem de células viáveis. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA), seguida pelo pós-teste de Bonferroni (α=0,05). Os resultados indicam que o tratamento das células VERO com extratos obtidos do UCCA incorporados com AgVO3 a 2,5% (P=0,686) e 5% (P=0,998) foi biocompatível. O AgVO3 solúvel foi biocompatível a 1,25mg/mL (P=0,127). É importante notar que a redução na viabilidade celular do UCCA + 10% de AgVO3 foi inferior a 15%, e para 2,5 mg/mL e 5mg/mL de AgVO3 foram inferiores a 10% e 20%, respectivamente.

Conclui-se que as formulações de adesivo e AgVO3 foram biocompatíveis com células VERO uma vez que apresentaram viabilidade celular superior a 75% em relação ao grupo de controle.

PN0055 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência de bebidas amazônicas na estabilidade de cor e rugosidade de resinas compostas
Ribeiro ACF, França FMG, Turssi CP, Basting RT, Vieira-Junior WF
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar o efeito de bebidas amazônicas na cor e rugosidade de resinas compostas. Foram confeccionadas amostras (6 x 2 mm) da resina composta nanoparticulada (Filtek Z350XT, 3M Oral Care) ou micro-híbrida (Filtek Z250, 3M Oral Care). As amostras foram submetidas à análise de rugosidade (µm, Ra) e cor (CIEL*a*b*, CIEDE 2000 e Escala Vita) no tempo inicial e após 7 dias de imersão nas soluções (n=12): água destilada (controle), suco de açaí, suco de bacuri ou suco de muruci (5 mL). Os dados foram avaliados pelos testes de Kruskal-Wallis, Dunn, Mann-Whitney e Wilcoxon pareado (α=0,05). O suco de bacuri promoveu um aumento de Ra da resina composta nanoparticulada. Independente da solução avaliada, a resina nanoparticulada obteve maiores valores de ΔEab e ΔE00 comparada a resina composta micro-híbrida. A exposição aos sucos de açaí ou muruci aumentaram os valores de b*, alteraram os de a* e promoveram valores de ΔEab e ΔE00 maiores do que o grupo controle.

Os sucos de muruci e açaí são capazes de promover alteração de cor da resina composta, sendo esses efeitos maiores na resina composta nanoparticulada.

PN0056 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Liberação de íons de compósitos experimentais com diferentes conteúdos de fosfato de cálcio e vidro de bário
Campos AL, Vela BF, Trinca RB, Braga RR
Biomateriais e Biologia Oral UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar o efeito do conteúdo inorgânico e da proporção entre DCPD (fosfato dicálcico dihidratado) e de vidro de bário sobre a liberação de íons de compósitos experimentais. Foram manipulados 22 compósitos com matriz polimérica constituída por BisGMA e TEGDMA (1:1 em mols), fotoiniciadores (canforoquinona e EDMA) e frações inorgânicas totais entre zero e 50 vol%. Partículas de vidro de bário silanizadas (0,4 μm, 6% de silano) e/ou partículas de DCPD (2,7 μm) foram adicionadas à matriz em diferentes proporções em volume (0-50%). Corpos de prova (n=3, 5 x 1 mm) foram armazenados em estufa por 24h a seco, pesados e imersos em 10ml de água deionizada a 37 oC. Após 7 e 14 dias, a solução foi coletada, filtrada e acidificada para análise através de espectroscopia de emissão óptica por plasma acoplado. Os resultados acumulados (em μg/cm2) foram analisados por ANOVA/Tukey (alfa: 0,05). A liberação de Ca2+ diminuiu à medida que o conteúdo de vidro aumentou para compósitos 20-40%vol de DCPD. Foi observada uma correlação exponencial entre a liberação de Ca2+ e a fração mássica de DCPD nas formulações (R2 = 0,986). Considerando a massa de DCPD no corpo de prova e a massa de Ca2+ liberada, no máximo 3,8% do Ca2+ disponível foi liberado.

É possível concluir que a porcentagem de Ca2+ liberada aumenta exponencialmente em função da fração mássica de DCPD no compósito; porém, apenas pequena porcentagem do Ca2+ é liberada. Para formulações com o mesmo conteúdo de DCPD, a presença de vidro de bário reduziu a liberação.