Programação

Modalidade:
Área:
Autores:
Palavra-Chave:


Resultado da busca [Siglas PN0001 a PN0153 ]
 148 Resumo encontrados. Mostrando de 121 a 130


PN0136 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

A nova resolução 752 no contexto histórico da legislação brasileira para dentifrícios e colutórios
Gonçalves CS, Moimaz SAS, Garbin CAS, Garbin AJI, Saliba TA, Chiba FY
Saúde Coletiva em Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os propósitos desta pesquisa foram analisar o histórico da legislação brasileira relacionada a dentifrícios e colutórios, facilidade de acesso aos documentos, viabilidade de compreensão dos textos e possíveis lacunas. Trata-se de um estudo documental, descritivo-exploratório retrospectivo, realizado por meio de consulta às leis, portarias, decretos e resoluções disponíveis nas bases de dados do Ministério da Saúde, Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Foram encontradas 4 portarias e 26 resoluções, constatou-se que em 1989, foi criada a primeira regulamentação relacionada a dentifrícos e colutórios no Brasil. Atualmente, encontra-se vigente a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 752/2022 da ANVISA que dispõe sobre a qualidade de produtos de higiene pessoal, cosméticos, perfumes e produtos de uso infantil, bem como sua fiscalização e aplicação. Preconizando que seja respeitada a lista de restrições estabelecidas para uso de fluoretos da RDC Nº 530/2021, enquanto a rotulagem dos produtos deve cumprir a RDC 646/2022, com a obrigatoriedade de descrever as composições em português, mantendo a Nomenclatura Internacional de Ingredientes Cosméticos (INCI) e a Denominação Comum Brasileira (DCB).

A legislação para dentifrícos e colutórios é de fácil acesso, com avanço progressivo nos textos e normas para rotulagem, persistindo a dificuldade para compreensão, com lacunas na resolução atual, pois não exige concentração mínima de compostos fluoretados a serem disponibilizados em sua forma solúvel.

(Apoio: CAPES)
PN0137 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Perfil epidemiológico de pacientes com câncer de cabeça e pescoço de um hospital público de referência e seu impacto na saúde pública
Macedo DR, Bulgareli JV, Jesuino RD, Soares CJ, Soares PBF
Hospital Odontológico UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Estudo retrospectivo e observacional com objetivo de conhecer o perfil epidemiológico dos pacientes com câncer de cabeça e pescoço, atendidos no setor de oncologia do Hospital de Clínicas e Hospital Odontológico da Universidade Federal de Uberlândia, entre janeiro de 2017 a dezembro de 2021. Foi realizada coleta de dados dos prontuários, com informações sobre as variáveis sociodemográficas e a história oncológica: tipo histológico e sítio anatômico do tumor, estadiamento e tratamento oncológico realizado. Foram analisados 800 prontuários, destes, 726 preencheram os critérios de inclusão. Foi realizada análise descritiva com frequências relativa e absoluta dos dados. Houve predomínio da idade acima de 60 anos (48%), sexo masculino (72,7%), pele branca (51,1%), estado civil casado (43,4%), ensino fundamental incompleto (61,4%) e 53,9% residiam na cidade de Uberlândia. Dos pacientes 47,9% eram tabagistas e 34,2% etilistas. Maior parte (59,1%) apresentou estágios avançados da doença (estágio III e IV). O câncer de maior prevalência foi o carcinoma de células escamosas (78,4%) e a orofaringe a localização mais incidente (21,3%), o tratamento predominante foi radioterapia associado a quimioterapia (23,8%).

A quantidade de casos diagnosticados em estágios avançados, sugere a necessidade do desenvolvimento de estratégias preventivas de combate aos fatores de risco e detecção precoce dos tumores de cabeça e pescoço. O que torna uma realidade preocupante para a saúde publica.

(Apoio: CNPq  |  FAPEMIG  |  CAPES  N° #001)
PN0138 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação dos fatores sociodemográficos, econômicos e de saúde e a presença de dores orofaciais em idosos usuários do SUS em Diamantina - MG
Mattos SM, Ávila BC, Feitosa CS, Oliveira SGD, Meira SM, Seraidarian PI, Drummond AMA
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O envelhecimento é um processo natural e complexo, que atinge de forma crescente os países desenvolvidos e em desenvolvimento, envolvendo diversas questões sociais, de saúde, de qualidade de vida e bem-estar. Essa pesquisa objetivou avaliar os fatores sociodemográficos, econômicos, de saúde e presença de dores orofaciais em idosos usuários da rede pública de saúde do município de Diamantina, Minas Gerais. Tratou-se de uma pesquisa com metodologia quantitativa, transversal e descritiva, onde foi utilizado o Questionário de Caracterização dos Idosos com Doenças Crônicas e Saúde Oral, a Escala de Independência em Atividades de Vida Diária de Katz e o Índice de Atividades Funcionais de Pfeffer. As análises estatísticas foram realizadas de forma geral e descritiva, por meio do Software R- 3.6.3. Nos resultados observou-se uma amostra em situação de fragilidade, baixa renda, com pouca escolaridade, sem plano de saúde e que dependem de acompanhamento constante, composta principalmente por idosos com algum diagnostico de doença, sendo a hipertensão e diabetes como as doenças crônicas mais frequentes; a maioria é usuária de um ou mais medicamentos, apresentando capacidade funcional pouco ou nada comprometida. Verificou-se também uma elevada prevalência de dores orofaciais autorrelatadas pelos usuários.

Entende-se que os idosos entrevistados vivem em situação de vulnerabilidade, com problemas de saúde relevantes que podem levar a complicações mais graves, comprometendo sua capacidade funcional, sua saúde geral e consequentemente sua qualidade de vida.

PN0139 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Prática de Cirurgiões-Dentistas em relação à prevenção e diagnóstico de periodontite na Estratégia Saúde da Família
Mendes-Júnior FIR, Oliveira MLR, Oliveira VB, Moreira MMSM, Rêgo ROCC
Clínica Odontológica UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O Cirurgião-Dentista (CD) desempenha um papel importante para prevenção e diagnóstico de pacientes com periodontite. O objetivo deste estudo foi avaliar estas práticas em uma amostra de CDs que atuavam na Estratégia Saúde da Família (ESF). Cento e vinte e oito CDs com atuação na ESF no estado do Ceará responderam a um questionário de sete perguntas. O teste do quiquadrado foi utilizado para avaliar a associação entre as variáveis estudadas. Como principais resultados obtivemos que 49,2% nunca usavam sonda periodontal para o diagnóstico clínico periodontal, porém somente 7,1% realizavam o diagnóstico clínico por meio de exame periodontal. Para 21,1% o diagnóstico periodontal não fazia parte do protocolo clínico da unidade de saúde e para 63,3% a severidade da doença periodontal foi a principal razão para encaminhamento para atendimento especializado. A realização de instrução de higiene oral para seus pacientes foi reportada por 57% dos entrevistados. Esta medida foi significantemente associada (p<0,05) ao sexo feminino, atuar por até 6 anos na profissão e ao fato de não ser concursado. Esta última característica também foi associada ao uso frequente de sonda periodontal (p<0,05). Os entrevistados que não tinham formação em periodontia eram mais propensos a encaminhar pacientes devido a "severidade de doença peeriodontal" ou "necessidade de cirurgia periodontal" (p<0,05).

Estes resultados apontam para a necessidade de educação continuada na ESF com o intuito de melhorar práticas dos CDs em relação a prevenção, diagnóstico e tratamento da periodontite.

PN0140 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise histológica da membrana de beta tricálcio fosfato/hidroxiapatita/coprolactona em defeitos críticos de calvárias de ratos
Montagner PG, Montagner AM, Consani RLX, Silva AL, Teixeira LN, Martinez EF
Prótese e Periodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se a capacidade osteocondutora e o processo inflamatório das membranas em defeitos críticos (maior que 5mm) em calvárias de ratos. Foram utilizados 42 ratos machos da espécie Rattus Norvegicus Albinus da linhagem Wistar, estes divididos em grupos teste, membrana de beta tricálcio fosfato/hidroxiapatita/coprolactona) (n=21) e controle, membrana Bio-Gide® (n=21), sendo realizados defeitos com 6,0 mm de diâmetro nas calvárias. Após 15, 30 e 45 dias das cirurgias, os animais foram eutanaziados e os espécimes processados para as análises histológicas e histomorfométricas para mensuração de intensidade de infiltrado inflamatório, sendo atribuído escores de 0 a 3 (0 até 15%, 1 de 15 a 50%, 2 de 50% a 75% e 3, maior 75%), bem como a presença de neoformação óssea. A análise estatística foi realizada pelo teste de Análise de Variância a um critério (ANOVA, one way) e post test de Bonferroni, com nível de significância de 5%. Os resultados mostraram maior quantidade de formação óssea à partir das margens do defeito para o centro da área de reparo, e maior quantidade e intensidade de processo inflamatório para o grupo teste, aos 30 dias de avaliação (p<0,05). Apesar da menor área de inflamação observada no grupo teste aos 15 dias, ambos os materiais apresentaram comportamento osteocondutor similares (p<0,05) e aos 45 dias os defeitos foram completamente fechados.

O material teste avaliado apresenta potencial osteocondutor, biocompatível, com pouco processo inflamatório, sendo uma alternativa ao material controle na regeneração óssea guiada.

PN0141 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito do gel de Blue®M na contaminação bacteriana da interface implante/pilar protético. estudo clínico, controlado e randomizado
Nagai R, Miyahira A, Cogo-Müller K, Pallos D, Sendyk WR, Kim YJ
Odontologia UNIVERSIDADE SANTO AMARO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A presença de microgap na região de interface implante pilar protético (IPP) pode atuar como reservatório de microrganismos. O fluxo de entrada e saída destes microrganismos é um fator que pode causar a reabsorção óssea marginal favorecendo a doença peri-implantar. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do gel de Blue®M na contaminação bacteriana da interface IPP, desde o momento da instalação cirúrgica do implante até a moldagem para reabilitação protética. Foram incluídos 10 pacientes com necessidade de reabilitação oral com implantes dentários, no total instalados 24 implantes divididos em três grupos com o material inserido na IPP: Grupo 1A- sem nenhum produto (n=8); 2B- Blue®M em gel oral (n=9) e 3C- Clorexidina em gel 2% (n=7). Foram coletadas o total de 72 amostras da interface IPP em três períodos clínicos, T0 - cirurgia para instalação dos implantes, T1 - reabertura e instalação de cicatrizador e T2 - moldagem para confecção da prótese. A contaminação bacteriana da interface IPP foi analisada pela quantificação total das bactérias das amostras por Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real (qPCR). A análise de qPCR mostrou presença de contaminação bacteriana em todos os grupos, nos três períodos. Na análise intra-grupo foi observado um aumento na quantidade total das bactérias proporcional ao tempo nos grupos 1A, 2B e 3C respectivamente p<0,0001, p<0,0001 e p=0,0019. Na análise inter-grupos, não foi observado diferenças.

Concluiu-se que a aplicação do gel de Blue®M na interface IPP não diminuiu a contaminação bacteriana nos períodos clínicos avaliados.

PN0142 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

A influência do fenótipo gengival nos parâmetros de saúde peri-implantar em edêntulos totais - um estudo clínico prospectivo
Lidani R, Sabatini GP, Santos TTO, Chrispim B, Cadore A, Madaloni NR, Philippi AG, Mezzomo LAM
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se a influência do fenótipo gengival [FG] na saúde peri-implantar de implantes de nível de tecido mole (TL) retendo próteses removíveis (IOR) em desdentados totais mandibulares. Quinze pacientes receberam randomicamente implantes TL na região anterior (n=30) e posterior (n=16). O FG foi avaliado e estratificado de acordo com a espessura (2mm) do tecido mole e largura (5mm) do tecido queratinizado (TC) - e correlacionado (Testes de Correlação de Spearman) com Índice de placa visível (PI), Sangramento à sondagem (BoP), Profundidade de sondagem (PD) e Nível da margem da mucosa peri-implantar (ML) avaliados em 1 e 4 anos de acompanhamento. Comparações das variáveis dependentes com o tempo e região foram feitas com teste t pareado e para amostras independentes, teste de Wilcoxon, Levene ou teste U de Mann- Whitney, de acordo com a distribuição dos dados (p<0,05). A incidência de mucosite peri-implantar não foi influenciada pelo TC, tempo ou região. A região anterior (n=30) obteve correlação positiva apenas com a ML lingual e a posterior (n=16), com a PD e ML bucal. Ainda, áreas com menor largura e espessura mostraram aumento da PD na região anterior, mas sem muita influência na região posterior. Recessão significativa foi observada apenas em sítios linguais da região anterior com menos de 2mm de espessura. Considerando o FG em relação ao tempo (n=46), a largura de TC obteve correlação apenas com o PI e a espessura, com a ML bucal e lingual.

Sendo assim, sugere-se que o FG não está associado com parâmetros negativos de saúde peri-implantar de implantes TL a médio prazo (4 anos).

PN0143 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Adesão e metabolismo de osteoblastos sobre discos de titânio funcionalizados com colágeno na presença de ácido zoledrônico
Chagas AC, Ribeiro IM, Pansani TN, Cardoso LM, de-Souza-Costa CA, Basso FG
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O ácido zoledrônico (AZ) tem sido associado a falhas no processo de reparo peri-implantar. Este medicamento apresenta efeitos citotóxicos sobre osteoblastos e estimula a síntese de mediadores pró-inflamatórios, o que pode atrasar o reparo/regeneração tecidual. A funcionalização de superfícies de titânio (Ti) com moléculas orgânicas bioativas pode acelerar a adesão de células ósseas, bem como a deposição e mineralização local da matriz extracelular. Este estudo avaliou o efeito da funcionalização de discos de Ti com colágeno tipo I, sobre a adesão e metabolismo de osteoblastos expostos ao AZ. Para isso, discos de Ti polidos foram recobertos com colágeno tipo I (1mg/mL) por 4 horas a 37oC., seguido do cultivo de osteoblastos humanos (SaOs-2 - 2x104 células/disco). Após 24 horas, os osteoblastos foram expostos por 48 horas ao AZ na concentração de 5uM. Então, foi avaliado a adesão e viabilidade celular, bem como a síntese de metaloproteinase-2 (MMP-2) pelos osteoblastos. Os dados foram analisados qualitativamente (adesão) e por meio de análise estatística (viabilidade e síntese de MMP-2; ANOVA e Tukey; 0,05). A presença do AZ reduziu significativamente a viabilidade e número de células aderidas à superfície de Ti. Porém, estes efeitos foram reduzidos quando os discos de Ti foram previamente funcionalizados com colágeno.

A síntese de MMP-2 foi maior nas células expostas ao AZ, sendo este efeito modulado pela presença do colágeno. Foi possível concluir que a funcionalização de superfícies de Ti com colágeno pode limitar os efeitos negativos do AZ sobre osteoblastos.

PN0144 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência de uma superfície de titânio revestida com nanopartículas de hidroxiapatita na adesão de biofilmes: um estudo in vitro
Reis-Neta GR, Ricomini-Filho AP, Martorano-Fernandes L, Vargas-Moreno VF, Cury AAB, Machado RMM
Departamento de Prótese e Periodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Tratamentos de superfície de implantes podem influenciar a adesão de microrganismos. (MO). Este estudo avaliou o efeito do revestimento com nano hidroxiapatita (nanoHA) em discos de titânio (Ti) na adesão de biofilmes mono e duo espécies (Streptococcus sanguinis e Candida albicans). Discos de Ti (Ø6 mm) foram divididos em 2 grupos (n = 16/grupo): superfície com duplo ataque ácido (DA) e superfície com DA + nanoHA (nanoHA). As superfícies foram caracterizadas quanto morfologia, topografia e molhabilidade. Os discos foram expostos à formação de película e depois imersos em meio específico, contendo inóculo dos MO por 6 h. Os biofilmes foram avaliados quanto viabilidade, atividade metabólica, arquitetura e organização. A caracterização das superfícies mostrou morfologia uniforme e porosa, e a nanoHA cristais de hidroxiapatita. A rugosidade média foi para DA = 0,59 ± 0,07 µm e nanoHA = 0,69 ± 0,18 µm. Quanto à molhabilidade, DA possui Θw = 81,79 ± 8,55° e nanoHA Θw = 53,26 ± 11,86° (P<0,001). Menor viabilidade de S. sanguinis foi observado em nanoHA (P<0,007) comparado com C. albicans (P<0,613). Não houve diferença na atividade metabólica entre os MO nas superfícies. Microscopia confocal do biofilme de S. sanguinis mostrou poucos cocos e o de C. albicans hifas em grande proporção em ambas as superfícies. Maior formação de biofilme duo foi observado para DA e nanoHA. A microscopia confocal mostrou maior proporção de células vivas independente da superfície.

Superfície nanoHA apresentou menor adesão de S. sanguinis, mas não influenciou a adesão de C. albicans.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0145 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do deslocamento axial e perda de torque de pilares protéticos tipo Morse de diferentes conicidades angulares
Freitas JR, Brazão EH, Valente MLC, Moris ICM, Bruniera JFB, Silva-Sousa YTC, Alfredo E
ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o deslocamento axial e a perda de torque de pilares protéticos com conexão tipo Morse, de diferentes conicidades angulares, após ciclagem termomecânica, por meio de microtomografia computadorizada (µCT) e torquímetro digital. Os implantes (3,50mm de diâmetro por 11,5mm de comprimento) (n=6) foram incluídos em cilindros de PVC e os pilares (ALV= 11,5º, HGM= 16,0º e NRC= 24,0º) instalados com torque recomendado pelos fabricantes para medir o valor do destorque inicial. Para calcular os deslocamentos axiais dos pilares em relação aos implantes, coroas protéticas em zircônia (canino superior) foram cimentadas sobre os pilares e os três grupos microtomografados, antes e após a ciclagem. Após a remoção das coroas foi realizado o destorque final dos pilares e o cálculo das perdas de torque. Os resultados demonstraram que o pilar protético ALV apresentou o maior valor médio de deslocamento axial (116,8 ± 72,5 μm), diferente (p<0,05) do grupo NRC, que apresentou o menor valor médio dos 3 grupos (42,7 ± 8,7 μm). O grupo HGM (63,3 ± 26,1 μm) foi semelhante aos outros 2 grupos (p>0,05). Não houve diferença significante entre os grupos (p>0,05) para as perdas de torque inicial (pré-ciclagem: ALV= 6,1 ± 6,3%, HGM= 9,0 ± 3,0%, NRC= 7,5 ± 5,5%) e final (pós-ciclagem: ALV= 40,7 ± 8,3%, HGM= 35,7 ± 7,8%, NRC= 38,0 ± 9,6%).

Concluiu-se que quanto menor o ângulo de conicidade do pilar protético tipo Morse, maior seu deslocamento axial e que os diferentes ângulos de conicidade avaliados não influenciaram nas perdas de torques inicial e final.