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PI0271 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Profilaxia odontológica profissional com baixa rotação ou escovação manual: tem relação?
Almeida NM, Ribeiro MEDR, Orlandi LE, Bueno MVPL, Torres AC, Oliveira DSB, Gomes HS, Lima DC
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O comportamento infantil pode interferir nas ações da criança durante o atendimento odontológico. Este estudo objetivou comparar o comportamento, o medo, a ansiedade e o estresse de crianças submetidas à profilaxia odontológica profissional com baixa rotação e com escova de dente. Trata-se de um estudo transversal, realizado com 46 crianças de 4 a 12 anos de idade atendidas na clínica de odontopediatria da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG). Ao final do procedimento, o cirurgião-dentista respondeu a Escala Frankl, para avaliar o comportamento; e a Escala Visual Analógica (EVA) para avaliar o medo, a ansiedade e o estresse infantil. Os dados foram analisados no software IBM SPSS versão 26.0 (P<0,05). A idade média das crianças foi de 55,54 meses ± 5,01 (DP) e dessas 67,4% era do sexo masculino. Do total, 24 receberam profilaxia com baixa rotação e 22 com escova de dente. Em relação ao comportamento, observou-se que das 24 crianças que usaram baixa rotação, 1 (4,16%) teve comportamento definitivamente negativo, 16 (66,66%) positivo e 7 (29,16%) definitivamente positivo; enquanto que com o uso da escova, 1 (4,54%) negativo, 16 (72,72%) positivo e 4 definitivamente positivo (18,18%). Além disso, não houve associação entre o uso ou não da caneta de baixa rotação com o medo (P=0,699), com a ansiedade (P=0,531), com o estresse (P=0,531) e com o comportamento (P=0,472).tipo

Conclui-se que, nesta amostra, o comportamento, o medo, a ansiedade e o estresse infantil durante a profilaxia odontológica profissional não é influenciado pelo uso ou não da caneta de baixa rotação.

PI0272 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Sentimento da criança em relação ao atendimento odontológico associa com suas características psicológicas?
Bueno MVPL, Ribeiro MEDR, Orlandi LE, Nascimento LS, Pessanha GRG, Oliveira DSB, Gomes HS, Lima DC
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A ansiedade infantil é muito presente no ambiente clínico odontológico. Assim, este estudo avaliou a relação entre a resposta da criança sobre o seu sentimento, com a percepção do cirurgião-dentista quanto ao medo, ansiedade e estresse infantil. Trata-se de um estudo transversal, realizado com 46 crianças durante a realização de profilaxia e exame clínico intrabucal na clínica de odontopediatria da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG). As crianças escolheram na Escala FIS (Facial Image Scale), uma face dentre 5 que variavam de muito feliz a muito triste e o dentista respondeu a Escala Visual Analógica (EVA), a qual respondia o quão ansioso, com medo e estressado apresentava-se a criança. Os dados foram analisados no software IBM SPSS versão 26.0 (P<0,05). A idade média das crianças foi de 55,54 meses ±5,01 (DP) e dessas 67,4% eram do sexo masculino. De acordo com a escala FIS, 52,2% das crianças disseram estar muito felizes e 2,2% informaram estar tristes. Entretanto, quando testou associação entre as escalas EVA e FIS, observou-se que uma média de 8,31 (±2,06) crianças que disseram estar muito felizes, estavam ansiosas (P=0,84); 8,50 (±1,76) crianças estavam estressadas (P=0,79); e 8,28 (±2,24) estavam com medo (P=0,95). Dessa forma, dado o nível de significância, não houve associação significativa entre a resposta do dentista à escala EVA e a resposta da criança à escala FIS.

Conclui-se que, a avaliação do cirurgião-dentista, quanto ao medo, ansiedade e estresse infantil não se relaciona com o sentimento da criança em relação ao atendimento odontológico.

PI0273 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Associação do nível de ASB de responsáveis com características sociodemográficas e frequência de visitas da criança ao dentista
Silva LC, Figueiredo ALEME, Anjos RKP, Lisboa SO, Ferreira FM, Assunção CM
Saúde Bucal da Criança e do Adolescente UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A alfabetização em saúde bucal (ASB) está relacionada a habilidade de absorver, processar e compreender noções e serviços básicos de saúde bucal. Estudos comprovam que há uma importante relação entre o nível de ASB dos pais e responsáveis e a condição de saúde bucal de suas crianças. O estudo avaliou a associação entre o nível de ASB de pais com características socioeconômicas e frequência de visitas ao dentista. Participaram pais de crianças de 1 a 5 anos (n=112), matriculadas em EMEIs de Belo Horizonte. O nível de ASB foi mensurado utilizando o BREALD-30, por pesquisadoras calibradas. Foi aplicado um questionário com questões sociodemográficas e sobre visitas ao dentista. As variáveis foram testadas usando o qui-quadrado, nível de significância 95%. A média dos escores do BREALD-30 foi 19,3 (±4,8). Entre os pais/responsáveis 25 (22,3%%) eram do sexo masculino e 87 (77,7 %) do sexo feminino, sendo que 53 (47,3%) concluiu o ensino médio e 52 (46,4%) o superior. Quanto ao nível de ASB, 84 (75%) foram classificados com nível de ASB inadequado (escores de 0-21) e 28 (25%) ASB adequado (escores de 22-30). Os responsáveis relataram que 39 (34,8%) das crianças consultaram o dentista há menos de 1 ano, 49 (43,8%) classificam como boa a saúde bucal dos filhos e 20 (17,9%) acham que o filho tem cárie. Não houve diferença significativa entre o nível de ASB e as variáveis sociodemográficas ou odontológicas.

Conclui-se que a maioria dos responsáveis foi classificado com ASB inadequado, evidenciando a necessidade de adequar a comunicação efetiva para uma melhor assistência a seus filhos.

PI0274 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Impacto do Diagnóstico Tardio da Hipomineralização Molar-Incisivo (HMI) nos Desfechos Clínicos e no Custo Estimado para o Tratamento
Almeida IR, Vicioni-Marques F, Lopes BKB, Cardoso-Silva L, Queiroz AM, Paula-Silva FWG, Leal SC, Carvalho FK
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Hipomineralização Molar-Incisivo (HMI), é uma condição dinâmica, na qual opacidades demarcadas podem progredir para fraturas pós-eruptivas do esmalte e aumentar o risco de cárie dentária. Dessa forma, tornou-se imprescindível avaliar o impacto clínico e econômico do atraso no diagnóstico da HMI. Para isso, foram avaliadas 803 crianças com idades entre os 6 e os 11 anos, das quais 172 apresentaram diagnóstico de HMI, sendo classificadas em dois grupos: diagnóstico precoce (menos de 8 anos de idade) e diagnóstico tardio (8 anos de idade ou mais). Assim, foi elaborado um plano de tratamento de acordo com a gravidade e as características clínicas da HMI em cada criança, tendo sido calculados os custos associados. No final, o grupo de crianças diagnosticadas tardiamente apresentava uma HMI mais severa (lesões de cárie atípicas e restaurações atípicas); mas não houve diferença no custo global estimado do tratamento entre elas e as crianças diagnosticadas precocemente. Entretanto, este atraso resultou em custos mais elevados em relação ao tratamento da HMI severa, que requer intervenções mais complexas.

Em suma, um diagnóstico tardio da HMI de dois anos foi associado a diagnósticos clínicos mais severos, necessitando de restaurações mais complexas e resultando em maiores custos relacionados a estas.

PI0275 - Painel Iniciante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Alterações salivares e seus fatores associados em usuários crônicos de psicofármacos
Nascimento LHO, Silva MO, Leão LO, Carvalho MMJ, Lopes APF, Lima KC
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a ocorrência de xerostomia, hipossalivação e baixa capacidade tampão em usuários crônicos de psicofármacos, bem como seus fatores associados. Trata-se de um estudo observacional e transversal em usuários da Estratégias de Saúde da Família de um município do interior do Nordeste brasileiro. Foi avaliada a sensação de boca seca (xerostomia), fluxo salivar estimulado mecanicamente e por meio da mistura 0,005 mol/L de HCL com saliva foi avaliada a capacidade tampão através de fitas indicadoras de pH. Os dados foram analisados através de estatísticas descritiva (%, x̅ e DP) e inferencial, através dos testes do qui quadrado, Mann-Whitney e Kruskal-Wallis com nível de confiança de 95%. A xerostomia correspondeu a 81,8% (IC 95%: 76,2-87,4), hipossalivação 45,9% (IC 95%: 38,5-53,2) e baixa capacidade tampão a 6,6% (IC 95%: 2,97-10,2). Estiveram associadas à xerostomia, hipossalivação e baixa capacidade tampão variáveis relativas ao uso dos psicofármacos, idade, hábitos de higiene bucal e experiência de cárie.

A Xerostomia foi o desfecho mais prevalente. Fatores relativos aos psicofármacos, condições sociodemograficas, experiência de cárie e hábitos de higiene bucal estiveram associados às alterações salivares.

PI0276 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Expressão de citocinas presentes no fluido gengival crevicular em dentes sob força de intrusão
Kaizer JB, Nunes LKF, Aguiar MCS, Capelli Júnior J, Artese F
ORTODONTIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A movimentação dentária ortodôntica é conduzida por fatores biológicos e mecânicos, caracterizada por reações sequenciais do tecido periodontal em resposta às forças aplicadas e acompanhada de um aumento na liberação de mediadores inflamatórios. Assim, o objetivo deste estudo foi detectar e quantificar, em diferentes intervalos de tempo, a expressão de mediadores potencialmente envolvidos na movimentação ortodôntica e presentes no fluido gengival de pré￾molares submetidos à força intrusiva. Para tal, foram selecionados 17 pacientes, com idade média de 15.24 ± 3.28 e com indicação de extração de pré-molares com finalidade ortodôntica. O arco dos pacientes foi dividido em um lado experimental, com introdução de força ortodôntica através de arco de intrusão de TMA 0.017" X 0.025" e um lado controle, sem aplicação de força. Amostras de fluido gengival crevicular (FGC) foram coletadas nas superfícies mesial e distal dos pré-molares 24h (T1), 7dias (T2) e 21 dias (T3) após a aplicação de força. Tanto o grupo controle quanto o grupo teste apresentaram flutuações nos níveis de expressão dos biomarcadores, sem diferenças estatisticamente significativas. Todos os mediadores avaliados e, potencialmente envolvidos na movimentação ortodôntica, foram detectados no ensaio.

A força empregada na intrusão dos pré-molares não esteve diretamente relacionada aos achados, uma vez que foram observadas flutuações tanto no grupo controle quanto no teste, sem apresentarem diferenças estatisticamente significativas entre as amostras.

PI0277 - Painel Iniciante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Remimazolam e seu uso na anestesia geral. Uma revisão integrativa
Toledo AJPC, Paiva DFF, Groppo FC, Wegner GRM, Wegner BFM, Spagnol LW, Candido CBSA
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse trabalho tem como objetivo elucidar as indicações e limitações do uso clínico do Remimazolam como indutor de anestesia geral, bem como seu perfil farmacológico. Com base na literatura atual, uma revisão de literatura integrativa foi realizada de acordo com os princípios estabelecidos no PRISMA. Utilizou-se os buscadores eletrônicos Pubmed, Embase, Scopus, Cochrane Library e Web of Science, com estratégia de busca ("Anesthesia, General" OR "Anesthesias, General" OR "General Anesthesia" OR "General Anesthesias") AND ("Benzodiazepines" OR "Benzodiazepine Compounds" OR "Benzodiazepine") AND ("Remimazolam"). Os critérios de inclusão foram o uso do Remimazolam para a indução de anestesia geral, em humanos e que relataram as doses utilizadas. Não foram utilizados filtros de ano ou idioma de publicação dos artigos. Houve 34 artigos que atenderam os critérios de inclusão com os primeiros relatos datados de 2019. Os achados relataram ser um fármaco de ação ultra-curta que deve ser administrado por via intravenosa, sendo seguro e eficaz durante a indução da anestesia geral e produzindo menores efeitos colaterais hemodinâmicos em relação ao propofol.

Dessa forma, o remimazolam demonstra-se uma alternativa segura para a indução de anestesia geral, possibilitando, no futuro, ser mais uma opção de escolha terapêutica para procedimentos cirúrgicos que dependam de sedação profunda.

PI0279 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Autopercepção de pessoas com transtornos mentais sobre alterações bucais no seu contexto de vida na pandemia de COVID-19
Corrêa AM, Faria DRG, Souza MS, Assaf AV, Antunes LAA, Antunes LS, Silveira FM
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE- PÓLO NOVA FRIBURGO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A pandemia de COVID-19 impactou a vida de pessoas com transtornos mentais. O objetivo deste estudo foi analisar a relação entre autopercepção de pessoas com transtornos mentais sobre sua saúde geral/bucal e condições socioambientais neste período. A amostra deste estudo transversal foi de 84 pessoas com transtornos mentais usuários do Instituto de Saúde de Nova Friburgo da Universidade Federal Fluminense-RJ entre 2021 e 2022. Foi realizada uma entrevista com perguntas sobre alterações na saúde geral e bucal autopercebidas durante o isolamento social, bem como nos hábitos de higiene e condições socioambientais. A estatística descritiva e o teste Qui-quadrado foram usados para verificar possíveis associações, tendo como principais resultados: higiene bucal considerada boa em 36% dos casos; principais mudanças na saúde bucal foram dor de dente (50%), cárie (43), sangramento gengival (40%), fratura dentária (33%), halitose (27%), mobilidade dentária (10%) e edema (10%). Quanto às possíveis causas que afetaram a saúde bucal, foram relatadas ansiedade (28%), depressão (50,1%), desemprego (28%), perda de amigo/familiar (26%), violência doméstica (11%), ter COVID-19 (33%) e acesso difícil a serviços de saúde (32%). Houve associação significativa entre gênero e ansiedade (p=0,012) e entre dor de dente e falta de acesso a serviços de saúde (p<0,001), dentre outras.

De acordo com os autorrelatos, questões biopsicossociais e comportamentais podem ter contribuído para as alterações bucais percebidas pelas pessoas com transtornos mentais participantes do estudo.

PI0280 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da relação entre o desenvolvimento motor e higiene bucal de crianças
Livio MV, Zavarize CE, Santos PR, Barros AS, Bitencourt GR, Vedovello SAS
Programa de pós graduação em odontologia CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre desenvolvimento motor e higiene bucal de crianças. Estudo transversal realizado com 151 crianças de 3 á 6 anos de idade, foram coletadas informações sociodemográficas como sexo, idade e raça, além de avaliação da higiene bucal por meio do Índice de Higiene Oral Simplificado (IHOS), para identificação do desenvolvimento motor fino foi utilizado a Escala de Desenvolvimento Motor, que permitiu classificar as crianças com idade motora menor, igual ou maior que a idade real. Para a análise estatística foram utilizados análises descritivas de todos os dados, a seguir foram ajustados para modelos de regressão logística entre cada variável independente e o desfecho (IHOS). As análises foram realizadas no programa R, com nível de significância de 5%. Pode-se observar que, 57,0% das crianças apresentaram idade motora menor que a idade real, 22,5% igual a idade real e 20,5% maior que a idade real, em relação à classificação da higiene bucal, apenas 6,6% apresentam boa higiene bucal e 49,0% apresentam higiene bucal ruim. Crianças de pele branca têm 2,59 (IC95%: 1,08-6,23) vezes mais chance de apresentar pior higiene bucal do que as crianças de pele preta, p<0,05. Não houve associação significativa entre o índice de placa e a idade motora das crianças (p>0,05).

Conclui-se que não houve associação entre desenvolvimento motor e higiene bucal, e que crianças brancas apresentam pior higiene bucal.

PI0282 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do desempenho da escovação dental de crianças e fatores associados
Zavarize CE, Livio MV, Bitencourt GR, Barros AS, Santos PR, Valdrighi H, Vedovello SAS
Programa de Pós Graduação em Odontologia CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O intuito deste estudo foi avaliar o desempenho da escovação dental de crianças e os fatores que estão associados. Trata-se de um estudo transversal preliminar, realizado com 55 crianças de 5 e 6 anos de idade, foram coletadas informações sociodemográficas, comportamentais e de motricidade fina pela Escala de Desenvolvimento Motor, além da avaliação da higiene bucal por meio do índice de placa corada pelo Índice de Higiene Oral Simplificado (IHOS) antes e após a escovação dental, e cárie dentária pelo CPO-d. O teste t pareado foi utilizado para analisar a variação no índice de placa após a escovação e o teste de McNemar para analisar a variação na classificação da higiene bucal após a escovação, a seguir foram ajustados modelos de regressão logística para analisar as associações das variáveis sócio demográficas, comportamentais, de motricidade e experiência de cárie com o desempenho na escovação, a partir dos modelos foram estimados os oddsratio (OR) e o intervalos de confiança (IC95%), considerando nível de significância de 5%.Foi possível observar que 43,6% das crianças apresentam experiência de cárie (ceo>0) e 89,1% escovam os dentes sozinhos, em média houve diminuição significativa de 45,7% no índice de placa após a escovação(p<0,05), e que crianças que moram com o pai e a mãe têm mais chance de ter pior desempenho na escovação do que as crianças que moram apenas com mãe (OR=5,04; IC95%: 1,39-18,25)p<0,05.

Conclui-se que nesse estudo preliminar as crianças que moram com o pai e a mãe apresentam pior desempenho na escovação dental do que crianças que moram apenas com a mãe.