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 68 Resumo encontrados. Mostrando de 41 a 50


PI0261 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Influência de Fatores Relacionados à Díade Mãe-Bebê na Época de Irrupção dos Dentes Decíduos e Sintomas Associados
Lanna AFN, Oliveira IMC, Lanna MF, Santos LN, Figueiredo ND, Asmus CIRF, Vollú AL, Fonseca-Gonçalves A
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Investigou-se a influência de fatores relacionados à díade mãe-bebê na idade da irrupção do 1o dente decíduo (IIPD) e os sintomas associados (SA) durante a fase de erupção, em uma coorte de nascimento (PIPA-UFRJ). Coletaram-se os dados: níveis séricos de 25(OH)D e Cálcio (Ca) do cordão umbilical; IIPD; SA à erupção dentária (1 ou mais/bebê); idade da mãe no parto (IMP); sexo e tempo gestacional (prematuro/termo). Análises descritivas e inferenciais foram aplicadas para observar influência dos níveis de 25(OH)D (deficiente/suficiente) e Ca (deficiente/suficiente/acima) na IIPD (teste de Kruskall Wallis); e associação entre os SA (sim/não) com: sexo, IMP (≤29 ou >29 anos) e tempo gestacional (teste do X2) (α=0,05). Dos bebês (n=138), a maioria (77; 55,8%) era do sexo feminino, 23 (16,7%) eram prematuros e a média de IMP foi de 29,05±6,91 anos. Apenas 34 (24,6%) apresentavam dente irrompido aos 6 meses e, destes, 29 (85,3%) tiveram SA. Os mais relatados foram irritação (22; 62,9%), aumento da salivação (18; 51,4%), febre (11; 31,4%) e diarreia (11; 31,4%). Bebês (n=30), cujas mães relataram a IIPD (5,27±1,33 meses), apresentaram níveis de Ca normais (8,2-11,2mg/dL) ou acima. Porém, 16 (66,7%) tinham níveis deficientes (<19ng/mL) de 25(OH)D. Não houve diferença de IIPD quanto aos níveis de 25(OH)D (p=0,123) e Ca (p=0,635); bem como associação dos SA com sexo (p=0,647), IMP (p=0,410) e tempo gestacional (p=0,276).

Conclui-se que tanto os níveis séricos de 25(OH)D e Ca, como os demais fatores não foram associados à IIPD e aos sintomas da erupção dentária, respectivamente.

PI0262 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Impacto do envelhecimento do sorriso no comportamento e na autoestima
Oliveira ACMC, Chagas TF, Pithon MM, Ruellas ACO, Silva BPT, Squeff LR
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Com objetivo de determinar fatores que afetam a autoconfiança e a satisfação com a aparência dentária de adultos na quinta e sexta década de vida, foram analisadas diferenças ou associações entre os escores do PIDAQ, e do questionário de autoestima de Rosenberg, a partir de um formulário hospedado pela plataforma Google Forms. Os participantes foram convidados por meio de mídias digitais (WhatsApp® e Instagram®). A amostra foi composta por 100 participantes, com idade variando de 50 a 69 anos, sendo 15 do sexo masculino e 85 do sexo feminino. Os resultados revelaram que 54% dos indivíduos afirmaram já ter realizado tratamento ortodôntico. Mais da metade (57%) não gosta do próprio sorriso quando se vê no espelho, enquanto 35% escondem os dentes ao sorrir. Uma pequena parte dos participantes afirmou estar satisfeito com a aparência dos mesmos (36%). Uma parcela relatou ficar inibida em encontros sociais devido aos dentes (30%). Observa-se entre as principais queixas para insatisfação com o sorriso, a cor (62%), posição dos dentes (34%), desalinhamento dentário (30%), formato dos lábios (15%), formato dos dentes (12%), tamanho dos dentes (9%) e cor da gengiva (7%). Além disso, foram citados outros fatores para descontentamento, como ausência dentária, sorriso gengival e uso de prótese (2%), bruxismo, prótese provisória e mordida cruzada (1%).

Conclui-se que a maior parte dos participantes da pesquisa não se mostra contente com o sorriso, incluindo em suas queixas características relacionadas com o envelhecimento, o que pode afetar sua a autoestima e comportamento social.

PI0263 - Painel Iniciante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Metodologia ativa para melhorar a habilidade de diagnóstico de desgaste dentário erosivo pode ser realizada on-line?
Tosta-Junior W, Ferreira AM, Silva EF, Martins DS, Boteon AP, Braga MM, Rios D, Honório HM
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi comparar o ensino teórico e prático realizado on-line em relação ao presencial, na capacidade de diagnóstico do desgaste dentário erosivo (DDE). Esse estudo randomizado e controlado teve 4 grupos: controle presencial (GC-P), com aula teórica presencial de 60 min; controle on-line (GC-O), com aula teórica on-line; teste presencial (GT-P), com atividade teórico-prática mediada por tutores (aula de 60 min e treinamento prático de 90 min em laboratório); e teste on-line (GT-O), com atividade teórico-prática on-line. A aula teórica abordou conceitos da DDE, como etiologia, diagnóstico, escores BEWE, prevenção e tratamento. O treinamento prático teve exercícios e discussões sobre o diagnóstico de imagens e de dentes extraídos, com vários níveis de DDE, usando escores BEWE. Ambas as atividades foram realizadas presencialmente ou on-line (Google Meet). Para avaliar a eficácia dos métodos, foi aplicada prova prática com imagens clínicas e de dentes extraídos e contabilizada a porcentagem de acertos. Os grupos foram comparados por ANOVA a 2 critérios e Tukey (p<0,05). Não houve diferença significativa entre os grupos presenciais e on-line. Porém, GT-P (64,7) e GT-O (69,5) apresentaram maior capacidade de diagnosticar o DDE e identificar o escore BEWE, em comparação ao GC-P (47,8) e GC-O (47,0).

A atividade prática junto a aulas teóricas mostrou-se eficaz no ensino do diagnóstico de DDE, tanto presencial quanto on-line. Logo, a metodologia ativa on-line pode ser um método promissor, principalmente quando o ensino presencial não pode ser realizado.

PI0264 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Prevalência de defeitos de desenvolvimento do esmalte dentário (DDE) em escolares e sua associação com experiência de cárie
Bertoqui LS, Oliveira TLSS, Araújo KC, Castro GFBA, Costa MC, Cruz CV
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os Defeitos de desenvolvimento de esmalte (DDE) são falhas produzidas na estrutura interna do esmalte durante a odontogênese, levando ao desenvolvimento de defeitos na qualidade e/ou quantidade de esmalte. Apresenta prevalência variada, de acordo com a população estudada. Sua etiologia pode estar associada a fatores genéticos e/ou ambientais. Objetivou-se avaliar a prevalência de DDE em escolares e sua correlação com experiência de cárie. Foi realizado um estudo epidemiológico observacional em 157 escolares de 5 a 12 anos. O exame clínico foi realizado com luz natural. Foi preenchido um questionário com dados sobre os DDEs [hipoplasia, hipomineralização de segundo molar decíduo (HSMD), hipomineralização molar-incisivo (HMI), Hipomineralização de outros dentes permanentes (HOPT), fluorose e amelogênese imperfeita]. A experiência de cárie foi verificada através do índice ceo-d (cariados, extraídos, obturados - dente) ou CPO-D (Cariado, Perdido, Obturado- Dente). Foi realizada estatística descritiva, Teste t, Qui-quadrado e Correlação de Pearson, com nível de significância de 5%. A média de idade foi de 8,50 (±1,54). A prevalência de hipoplasia foi de 4,0% (n=11), a prevalência de HSMD (n=60; 22,1%) e de HMI (n=75; 27,6) foram altas. HOPT apresentou prevalência de 2,9% (n=8). Fluorose (n=5; 1,8%) e amelogênese imperfeita (n=1; 0,4%) apresentaram baixa prevalência. Houve correlação entre a experiência de cárie e a HMI (p=0,02).

Conclui-se que houve uma alta prevalência de HSMD e HMI na população estudada e a HMI foi correlacionada com experiência de cárie.

PI0265 - Painel Iniciante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Desenvolvimento de dentifrícios contendo epigalocatequina-3-galato (EGCG) e nanopartículas de quitosana para o controle da cárie
Lopez MLV, Dalmolin LF, Muñoz JBV, Martin BA, Ribeiro TC, Lopez RFV, Corona SAM
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi desenvolver um dentifrício sem flúor contendo EGCG e nanopartículas de quitosana (NP) visando a avaliação futura de seu efeito na progressão da lesão cariosa. As NPs foram preparadas pelo método da nanoprecipitação e caracterizadas em função do tamanho, polidispersão (PdI), potencial zeta (Pz), pH e morfologia. Uma formulação de dentifrício a base de dióxido de silício (pasta base) foi desenvolvida e a ela foi incorporada 0,02% de EGCG (pasta EGCG) ou 50% de dispersão de NP (pasta NP). O comportamento reológico foi avaliado em sistema cone e placa 25 mm, com taxa de cisalhamento de 1 a 30 s-1 com intervalo de 15 s. A viscosidade aparente foi determinada em 30 s-1. As NP apresentaram diâmetro hidrodinâmico de 275 ± 25 nm, PdI de aproximadamente 0,3 e Pz de 25 ± 6 mV. A microscopia eletrônica de transmissão mostrou partículas esféricas de 67 ± 9 nm. Os dentifrícios apresentaram comportamento pseudoplástico e viscosidade aparente de 29±10; 27±15 e 67±30 Pas para a pasta base, pasta EGCG e pasta NP, com pH entre 5,5 e 6. Desta forma, a adição de 50% de NP aumentou em 2 vezes a viscosidade da pasta. Dentifrícios com menores concentrações de NP e contendo EGCG encapsulado serão avaliadas futuramente, assim como as características mecânicas e de bioadesão das formulações.

Os dentifrícios, contendo ou não NP, apresentaram características físico-químicas e reológicas adequadas para a avaliação futura do seus efeitos na progressão da lesão cariosa.

PI0266 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Manchamento das ligaduras elásticas ortodônticas e seu impacto na estética do sorriso
Fuziy CHF, Rocha AICS, Fuziy A, Buzo-Souza M, Faverani LP
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo da pesquisa foi avaliar o impacto do manchamento das ligaduras estéticas no sorriso após contato com corantes presentes na dieta. Foram empregados elásticos de 7 marcas: Clear (TP Orthodontics®); Clear (GAC®); Obscure (3M Unitek®); Pearl Blue (Ortho Technology®); Natural (Rocky Mountain®); Clear (Ortho organizers®) e Clear (American Orthodontics®). As ligaduras foram imersas por 24 horas em recipientes com 200 ml de solução composta por água destilada, vinho tinto, café e molho de extrato de tomate, conservados em temperatura ambiente. As amostras foram lavadas em água destilada, secas com toalhas de papel e instaladas em aparelho ortodôntico estético colado nos dentes de um participante. Foram realizadas fotografias com cada ligadura pigmentada, totalizando 28 fotografias de sorriso. Cada fotografia foi avaliada por 20 ortodontistas, 20 adultos leigos e 20 adolescentes, totalizando 60 entrevistados, segundo a escala de VAS. Aplicou-se a análise de ANOVA e Teste T de student, com Sig (ρ) = 0,005. O manchamento das ligaduras estéticas gerou impacto negativo na percepção do sorriso, sem grande diferença entre os avaliadores. O café demonstrou maior manchamento, seguido do vinho tinto. Os melhores resultados foram das marcas Natural (Rocky Mountain®), Obscure (3M Unitek®) e Pearl Blue (Ortho Technology®).

Conclui-se que o profissional deve orientar os pacientes à evitarem bebidas que contenham corantes, diante do uso de ligaduras elásticas, visto que apresentam potencial de pigmentação e exigem substituições para garantir uma aparência estética.

PI0267 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Entrevistas como metodologia ativa no ensino-aprendizagem de Microbiologia aplicada à Odontologia
Alves BT, Abreu ND, Lima LM, Faria LV, Vargas MN, Neves LKN, Iorio NLP, Antunes LAA
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE- PÓLO NOVA FRIBURGO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho relata a criação e aplicação de uma metodologia ativa de ensino da Microbiologia, disciplina que integra a formação básica da/o futura/o cirurgiã/ão-dentista, em quatro turmas, duas em 2021 (remotas) e duas em 2022 (presenciais). Tal metodologia, fundamentada na realização de entrevistas, foi desenvolvida por docente e monitoras, após pesquisas e discussões de referencial teórico, objetivando facilitar a conexão entre a matéria e o cotidiano profissional. Um guia foi elaborado com o intuito de auxiliar os discentes na condução das entrevistas, cada grupo (5-7 discentes) recebeu um ou dois tópicos abordados na disciplina, a partir do(s) qual(is) as perguntas seriam feitas às/aos entrevistadas/os (um/a profissional e um/a estudante de Odontologia). Como resultado, foram confeccionados relatórios escritos e apresentações orais em formato livre, estabelecendo relação entre as respostas obtidas, os entrevistados e os assuntos abordados em aula. Finalmente, discentes e monitoras responderam questionários sobre a atividade (CEP: 2.606.124). Através da Escala Likert (1-5), sendo 1 para discordo totalmente e 5 para concordo totalmente, a importância da atividade na fixação dos temas abordados na disciplina e para visão multidisciplinar e integrada sobre os mesmos receberam classificação média de 4,8. A metodologia contribuiu positivamente para o desenvolvimento docente das monitoras envolvidas.

O uso de entrevistas como metodologia de ensino pode ser considerado uma potencial ferramenta no processo de ensino-aprendizagem na Odontologia.

PI0268 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Sinais radiográficos relacionados ao comprometimento pulpar de dentes decíduos: um estudo transversal
Avelino MG, Sancas MC, Duarte ML, Primo LG
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Investigaram-se prevalência e características de sinais radiográficos ligados ao envolvimento pulpar de dentes decíduos. Dois pesquisadores treinados avaliaram os registros de pacientes tratados em um Programa de Odontopediatria. Fichas com radiografias periapicais de dentes decíduos eram elegíveis, enquanto as incompletas ou com radiografias danificadas foram excluídas. Sexo, idade quando a lesão foi identificada em radiografia, arco, dente, razão da alteração pulpar, sinais e sintomas, tipo de alteração radiográfica, localização e relação com a cripta do sucessor foram coletados e analisados descritivamente. Avaliaram-se 2.589 fichas de pacientes tratados entre 2004 e 2022, sendo 2062 com radiografias e 245 foram incluídos no estudo. A prevalência de sinais radiográficos de envolvimento pulpar foi 9%, identificados em 405 dentes decíduos de pacientes com idade de 1 a 12 anos (média=4,2), majoritariamente meninos (n=242; 59%). As lesões foram causadas por cárie (n=183; 45%) ou trauma (n=222; 55%). O dente mais afetado por cárie foi o 75 (n=24; 13%), com lesão de furca (n=116; 40%), estando 54% em contato com a cripta do sucessor, sem alteração clínica (n=139; 73%), sendo a fístula a mais prevalente (n=28; 56%). A lesão associada ao trauma foi mais frequente no 61 (n=106; 47%), na região apical (n=200), 85% em contato com a cripta do sucessor, com alteração clínica (n=215; 96%), sendo mobilidade a mais recorrente (n=77; 27%).

Determinou-se a prevalência de sinais radiográficos. Lesão em contato com o sucessor sem sintomatologia associada foram frequentes.

(Apoio: FAPs - FAPERJ   N° E-26/202.264/2021  |  FAPs - FAPERJ   N° E-26/204.607/2021  |  FAPs - FAPERJ   N° APQ1 2010.352/2019)
PI0269 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Percepção do medo, ansiedade e estresse infantil pelo cirurgião-dentista durante o atendimento odontológico
Nascimento LS, Torres AC, Domingues CAM, Bueno MVPL, Almeida NM, Gomes HS, Lima DC, Fernandes LA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Tendo em vista que o estado emocional do paciente afeta o atendimento odontopediátrico, o presente estudo propôs correlacionar as variáveis medo, estresse e ansiedade das crianças de acordo com as avaliações dos cirurgiões-dentistas durante o atendimento odontológico. Para isso, foi realizado um estudo transversal com 46 escolares de 04 a 12 anos de idade, na Clínica de Odontopediatria da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG). Foram executados profilaxia e, em seguida, exame clínico intrabucal por cirurgiões-dentistas previamente treinados e calibrados (kappa=0,85) que, ao final do procedimento, indicaram suas percepções sobre o nível de ansiedade, estresse e medo da criança pela Escala Visual Analógica (EVA). A análise dos dados por meio do SPSS Statistics® 26.0 (P<0,05) permitiu observar que a idade média dos pacientes foi de 55,64 meses ±5,01 (DP), sendo que 67,4% deles representam o sexo masculino. As médias dos níveis de ansiedade, estresse e medo foram de, respectivamente, 8,31, 8,50 e 8,28. Além disso, houve correlação forte entre ansiedade e estresse (rho=0,82, P<0,01), e entre estresse e medo (rho=0,85, P<0,01), enquanto que entre medo e ansiedade houve correlação muito forte (rho=0,90, P<0,01).

Em resumo, conclui-se que medo, ansiedade e estresse ainda são muito prevalentes no atendimento odontológico infantil. Ademais, esses são aspectos psicológicos e emocionais que se interpõem e podem dificultar o profissional a distingui-los durante o atendimento odontopediátrico.

PI0270 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Padrão de acometimento dos incisivos permanentes em escolares com hipomineralização molar incisivo (HMI)
Machado GF, Jorge RC, Guerra BMS, Reis PPG, Prado NAS, Moreira RF, Fidalgo TKS, Soviero VM
Odontologia FACULDADE DE MEDICINA DE PETRÓPOLIS - FACULDADE ARTHUR SÁ EARP NETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o acometimento dos incisivos permanentes (IP) em pacientes com HMI. Para a realização do estudo, foram visitadas 9 escolas municipais nas áreas de abrangência da Estratégia Saúde da Família, em Petrópolis, RJ. O critério de inclusão foi a presença de HMI e os 8 IP irrompidos. Foram excluídas crianças com necessidades especiais e com aparelho ortodôntico. Três examinadores calibrados (kappa > 0,80) realizaram os exames, utilizando o critério Ghanin. Os dados foram tabulados (SPSS v.29, SPSS IL, Chicago, EUA), analisados descritivamente e submetidos ao teste de Mann-Whitney (p<0,05). A amostra foi composta de 163 pacientes, 85 (52,1%) meninas e 78 (47,9%) meninos, com idade média 9,66 (DP=1,48). Quanto à severidade da HMI, 54 (33,1%) crianças apresentavam HMI leve (opacidades brancas) e 109 (66,9%), moderada/grave (opacidade amarelo-marrom e/ou fratura pós-eruptiva/cárie atípica/restauração atípica). O número de IP afetados variou de 0 a 5, com média de 0,73 (DP=1,07) tendo sido significativamente mais alto em pacientes com HMI moderada/grave (p<0,05). Os incisivos centrais superiores foram os mais acometidos (18,7%), seguido pelos incisivos centrais inferiores (6,1%), incisivos laterais superiores (5,2%) e laterais inferiores (4,6%). Apenas os incisivos centrais superiores apresentaram fratura pós-eruptiva.

O número médio de IP afetados esteve associado à gravidade da HMI e os incisivos centrais superiores foram acometidos com maior frequência e gravidade.