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 70 Resumo encontrados. Mostrando de 11 a 20


PI0154 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Aquecimento manual e eletrônico do tubete anestésico - estudo laboratorial
Jesus LH, Rocha AO, Cardoso K, Mulinari J, Anjos LM, Bolan M, Santana CM, Cardoso M
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi determinar se há diferença na temperatura da solução anestésica aquecida por técnica manual ou eletrônica e qual das técnicas mais se aproxima com a temperatura de 37°C. Uma amostra composta por 10 tubetes (lidocaína com epinefrina 1:100 000) (DFL, RJ, Brasil) foram divididos em dois grupos. G1: cinco tubetes foram aquecidos por técnica manual através da fricção entre as mãos durante 2 minutos e; G2: cinco tubetes foram aquecidos por técnica eletrônica (Biotron, MG, Brasil) durante 5 minutos. Após o aquecimento, foram removidos os embolos dos tubetes e foi aferida a temperatura do líquido utilizando termômetro digital (Kasvi, PR, Brasil). A temperatura dos tubetes foi aferida por 3 vezes consecutivas. A temperatura do ambiente e da solução anestésica foram aferidas antes do aquecimento dos tubetes com termômetro digital registrando 21,5°C para ambos. A temperatura corporal registrada do pesquisador responsável pela fricção dos tubetes foi aferida e registrou 35,4 °C (Multilaser, SP, Brasil). Foi calculada a média da temperatura e o teste de Mann Whitney foi utilizado para identificar diferença entre grupos. A temperatura média do líquido anestésico do G1 foi 31,30°C ±0,00°C, já para o G2 a temperatura média foi 36,68°C ± 0,64°C. Foi observada diferença estatística significativa entre a temperatura dos grupos (U= 0,000; p<0,05).

Conclui-se que a temperatura da solução anestésica por meio eletrônico por 5 minutos foi superior a técnica de fricção manual e apresentou o padrão de aquecimento mais próximo da temperatura corporal (37 °C).

PI0155 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Satisfação dos responsáveis com procedimentos invasivos em odontopediatria: um estudo transversal
Goebel MC, Rocha AO, Santos PS, Moccelini BS, Rigo DCA, Perazzo MF, Santana CM, Cardoso M
Departamento de odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi comparar a satisfação dos responsáveis com procedimentos invasivos e identificar variáveis de associação. Para avaliar satisfação foi utilizada a escala visual analógica (EVA) e com instrumentos específicos foram mensuradas variáveis como condição socioeconômica, comportamento e ansiedade da criança e tempo clínico. A EVA foi aplicada aos responsáveis, sozinhos, logo após o procedimento. Os dados foram tabulados em planilha eletrônica. Foram aplicados os testes de Kolmogorov-Smirnov, o teste de correlação de Spearman e o teste de Mann-Whitney. Cento e onze díades de responsáveis e crianças participaram do estudo, sendo endodontia realizada em 56 crianças (50,45%) e exodontia em 55 crianças (49,55%), ambas em molares decíduos. A média de satisfação em endodontia foi de 9,84 +- 0,496 e de exodontia foi de 9,95 +- 0,229. Na análise estatística o teste Kolmogorov-Smirnov não apontou normalidade dos dados. O teste de Spearman revelou correlação fraca entre satisfação dos responsáveis e ansiedade dos responsáveis (rho= ,121) e comportamento das crianças (rho= ,074). O teste de Mann-Witney mostrou que o tipo de tratamento não influenciou na satisfação (p>0,05) e que houve diferença estatística para tempo clínico (p<0,01) e para ansiedade das crianças (p<0,01) entre os grupos.

Esse estudo concluiu que os responsáveis se mostraram satisfeitos com os procedimentos invasivos analisados e não houve influência das variáveis, evidência que pode auxiliar na conversa entre odontopediatra e responsáveis no momento da decisão do tratamento.

(Apoio: CAPES)
PI0156 - Painel Iniciante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Periodontite e Doença de Parkinson: condição crônica inflamatória no periodonto agrava a lesão parkinsoniana?
Jacob G, Milan BA, Messora MR, Furlaneto FAC, Del Bel EA, Nascimento GC
Departamento de Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Há evidências de interconexão entre a reação inflamatória induzida pela periodontite e sistema nervoso central e periférico. Foi investigado o comportamento locomotor e níveis da lesão dopaminérgica em estriado após estabelecida periodontite. Utilizou-se ratos machos Wistar (200-250g). Para induzir a periodontite, uma ligadura de algodão foi colocada ao redor dos primeiros molares inferiores. Lesão neuronal com 6-hidroxidopamina (6-OHDA) microinjetada no estriado direito foi usada para induzir doença de Parkinson. Os comportamentos motores foram avaliados pelo teste da caminhada, actímetro fotoelétrico e Rota Rod e a lesão dopaminérgica por marcação imuno-histoquímica para Tirosina Hidroxilase (TH). A quantificação por densidade ótica revelou uma redução significativa de células TH+ na parte medial do estriado de ratos do grupo LIGADURA + 6-OHDA comparados aos demais grupos, indicando que o processo inflamatório periodontal agrava a lesão parkinsoniana. Nos testes da caminhada e Rota Rod, os ratos do grupo LIGADURA + 6-OHDA apresentaram redução no número de passos e na latência de queda no Rota Rod comparados aos demais grupos, sugerindo prejuízo na atividade locomotora e no equilíbrio do animal. O actímetro indicou redução dos movimentos dos ratos dos grupos 6-OHDA e LIGADURA + 6-OHDA, sem diferença estatisticamente expressiva entre eles.

Em suma, a proposição sugerida da periodontite experimental como agravante para a lesão de Parkinson pode auxiliar a elucidar aspectos relacionados à associação entre periodontite e doenças neurodegenerativas.

PI0157 - Painel Iniciante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do conhecimento do cirurgião dentista sobre o uso de anti-inflamatórios não-esteroidais em Odontologia
Reis JP, Puim SM, Mello PS, Zutin EAL, Candido CBSA
UNIVERSIDADE MOGI DAS CRUZES
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o nível de conhecimento do cirurgião dentista sobre a classe de anti-inflamatórios não esteroidais, sua prescrição, efeitos adversos e possíveis interações medicamentosas, além de levantar as principais lacunas em relação ao aprendizado de farmacologia aplicada à odontologia. Após aprovação do CEP-UMC (#5.492.115) um questionário eletrônico contendo quinze perguntas foi aplicado para 150 cirurgiões-dentistas clínicos gerais. Os resultados mostraram que (86%) dos participantes prescrevem AINES em procedimentos complexos que envolva mais de um dente e lesão tecidual mais exacerbada, sendo Ibuprofeno (48%) e Nimesulida (43%) os mais prescritos. Cerca de metade dos entrevistados (49%) relataram que ao prescrever esta classe orientam a tomada entre 3 a 5 dias e (73%) prescreveram na última semana. Relatos de dor estomacal (64%) e gastrite (18%) após o uso de AINE foram as queixas mais relatadas pelos pacientes e a interação medicamentosa parece ser uma preocupação visto que (29%) dos participantes atualizam a anamnese a cada sessão. Embora (74%) considerem importante manter-se atualizado na área de farmacologia, somente (23%) dos entrevistados o fazem participando de cursos e congressos.

Pode-se concluir que embora o tema esteja presente diariamente na vida profissional este assunto ainda é um desafio quando o objetivo é a prescrição racional e adequada na clínica odontológica.

PI0158 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Comparação entre o autorrelato e a mensuração da dor através do comportamento durante a exodontia de molares decíduos superiores
Ramos I, Rigo DCA, Rocha AO, Santos PS, Moccelini BS, Bolan M, Santana CM, Cardoso M
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo comparou o autorrelato com a mensuração da dor através do comportamento de crianças durante a exodontia de molares decíduos superiores. Trata-se de um estudo transversal realizado com 38 crianças com idade entre 6 a 10 anos tratadas com exodontia de molares decíduos superiores. A dor autorrelatada foi determinada através da escala Wong-Baker Faces Pain Rating Scale (FACES) e para mensurar a dor através do comportamento um avaliador previamente calibrado (Kappa >0,8) utilizou a escala Face, Legs, Activity, Cry, Consolability (FLACC). Sexo e idade também foram coletados. A dor autorrelatada e a dor mensurada foram dicotomizadas em presente e ausente. O teste Wilcoxon foi usado para comparar os dados relacionados com a dor (p <0,05). De acordo com o autorrelato, foi observado que 60,52% das crianças relataram presença de dor e, para a dor mensurada pelo avaliador, 44,74% demonstraram sentir dor. O teste de Wilcoxon mostrou que o autorrelato de dor utilizando a escala FACES foi equivalente a dor mensurada pelo avaliador com a escala FLACC (Z = -1,414; p >0,05). As demais variáveis não estiveram associadas com a dor (p >0,05).

Não foi identificada diferença entre o autorrelato de dor e a mensuração de dor durante a exodontia de molares decíduos superiores em crianças.

PI0159 - Painel Iniciante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Conhecimento de cirurgiões dentistas frente a situações de urgência e emergência em consultório
Puim SM, Terra TBL, Lima GM, Reis JP, Anacleto GMC, Mello PS, Zutin EAL, Candido CBSA
UNIVERSIDADE MOGI DAS CRUZES
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente trabalho tem como objetivo avaliar o conhecimento dos cirurgiões dentistas sobre situações emergência que podem ocorrer em seu consultório, e desta forma ver se os odontólogos estão capacitados, seguros e aptos para intervir nessas possíveis situações de risco. Após aprovação do CEP-UMC (#5.546.981) um questionário virtual, elaborado pelos autores, com 37 perguntas simples e objetivas foi aplicado a 150 cirurgiões-dentistas, sendo 58% clínicos gerais e 42% especialistas. Dentre os entrevistados, 21% realizam anamnese raramente ou quase sempre e 54% não mensuram os sinais vitais do paciente. A sedação medicamentosa nunca foi realizada por 68% dos dentistas e quase metade dos entrevistados (49%) já presenciaram uma ou mais vezes emergências no consultório, e destes, 10% não sabiam o que fazer ou não tinham certeza. Embora tenha sido unânime a importância do treinamento em Suporte básico de vida, 35% dos entrevistados não receberam esse treinamento durante a graduação e 20% não se sentem seguro para prestar o suporte básico de vida.

Com base no apresentado, conclui-se que é importante incentivar a necessidade de anamnese e mensuração dos sinais vitais para um melhor conhecimento da saúde geral do paciente, bem como promover uma maior difusão de conhecimento sobre sedação, visto que ansiedade é considerado gatilho para muitas das emergências médicas, além de intensificar o treinamento dos dentistas brasileiros em suporte básico de vida.

PI0160 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do comportamento de crianças autistas com uso da técnica de modelagem por vídeo em primeira consulta: ensaio clínico randomizado
Garcia JM, Moro JS, Kammer PV, Santana CM, Camargo AR, Bolan M
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar se a técnica de modelagem por vídeo pode auxiliar no manejo clínico de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e avaliar quais passos clínicos da primeira consulta interferem no seu comportamento. Através de estudo de dados secundários de um ensaio clínico randomizado simples-cego, 40 crianças com diagnóstico de autismo leve ou moderado, com idade entre 4 e 12 anos, foram recrutadas e divididas aleatoriamente em dois grupos: intervenção (GI, n=20) e controle (GC, n=20). No GI, as crianças assistiram, antes da consulta odontológica, a um vídeo elaborado pelas pesquisadoras, gravado em terceira pessoa, ilustrando as 12 etapas da consulta (entrar, sentar e encostar na cadeira, aceitar avental e óculos, ligar a luz do refletor, aceitar as luvas, exame intrabucal sem instrumental, com espelho, sonda exploradora e sugador, e profilaxia dental em dois passos). O comportamento da criança em cada estágio foi classificado de acordo com a escala de Frankl. Aos pais, aplicou-se questionário relacionado aos dados sociodemográficos e da criança. Para análise de dados, utilizou-se o teste qui-quadrado resultando, na primeira consulta, em comportamento positivo em 60% (n=18) do GI e 40% (n=12) do GC (p=0,028). Os passos examinar com espelho, sonda exploradora e profilaxia dental demonstraram diferenças entre os grupos (p<0.05).

A modelagem de vídeo pode ajudar crianças com TEA a cooperar durante a consulta de prevenção odontológica, principalmente em passos clínicos críticos, como avaliação com instrumentais e caneta de baixa rotação.

PI0161 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

A criança e a pandemia por COVID -19: qual impacto na rotina das crianças?
Castellain MEO, Massignan C, Kammer PV, Silva CA, Steinbach M, Lima VAS, Santos KS, Bolan M
ODT UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo transversal buscou descobrir como a pandemia impactou na rotina das crianças brasileiras. Através do WhatsApp e redes sociais, 466 pais de crianças com idade entre 3 e 10 anos responderam um questionário com: frequência de atividades físicas em ambientes públicos, visita à casa de amigos/familiares, lojas, mercados, shoppings e uso de dispositivos eletrônicos. As variáveis independentes foram idade e sexo da criança, renda familiar e a quantidade de pessoas que contribuem para a renda, forma de trabalho durante a pandemia, se o respondente era responsável pelas atividades domésticas e se estas afetavam a sua rotina, e, quem cuidava da criança quando precisava sair de casa. A avaliação da distribuição das variáveis independentes (todas categóricas) conforme os 3 graus da variável dependente (mais, menos, igual), e a permissão dos pais (variável do tipo categórica ordinal) foi realizada pelo teste do Qui-quadrado. Após o início da pandemia, os pais permitiram menos brincadeiras/atividades físicas em ambientes públicos (409 - 87,76%) e visita à casa de amigos e familiares (421 - 90,34%); e aumentaram a frequência de permissão do uso de dispositivos eletrônicos para entretenimento (358 -76,8%). A frequência de levar os filhos para mercados, lojas, shoppings e similares não teve alteração significativa (p=0.1494).

O presente estudo apontou mudanças significativas na rotina das crianças devido ao isolamento requerido pela pandemia COVID-19.

PI0162 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Síntese e caracterização de novo material a base de cálcio e seu efeito contra a erosão inicial do esmalte: estudo in vitro
Jesus AJS, Toledo PTA, Nunes GP, Guisso LP, Hosida TY, Camargo ER, Moraes JCS, Delbem ACB
Odontologia preventiva e restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O intuito do presente estudo foi sintetizar e caracterizar ciclotrifosfato (TMP) com substituição total do sódio pelo cálcio, e verificar seu efeito na erosão inicial do esmalte. Ciclotrifosfatos com substituição total do sódio pelo cálcio (Ca-TMP) foram sintetizados e caracterizados por meio de difração de raios-X e de microscopia eletrônica de varredura. Os blocos de esmalte foram distribuídos aleatoriamente entre 5 grupos de dentifrícios experimentais contendo 1% dos compostos: 0% de Ca-TMP e 100% de Na-TMP (Na-TMP), 20% de Ca-TMP e 80% de Na-TMP (20% Ca-TMP), 50% de Ca-TMP e 50% de Na-TMP (50% Ca-TMP), 80% de Ca-TMP e 20% de Na-TMP (80% Ca-TMP), 100% de Ca-TMP e 0% de Na-TMP (Ca-TMP), Placebo e 1100 ppm F. A dosagem de Flúor e pH dos grupos foram realizadas. Os blocos de esmalte hígidos foram imersos em solução de dentifrícios com saliva humana por 2 horas (sob agitação), seguidos por 4 desafios erosivos (ácido cítrico, 0,75%, pH 3,5, por 1 minuto, sob agitação). A percentagem de variação da dureza superficial (%SH) foi calculada após cada desafio ácido. As variáveis foram submetidas à análise de variância de medidas repetidas a dois critérios seguidas pelo teste de Student-Newman-Keuls (p<0,05). O dentifrício contendo Ca-TMP apresentou o maior efeito protetor em comparação aos outros grupos (p < 0,001). O efeito protetor foi 100% Ca-TMP > 80% Ca-TMP > 50% Ca-TMP > 20% Ca-TMP > 1100 ppm F > Na-TMP > Placebo (p < 0,001).

Concluiu-se que soluções de dentifrícios contendo Ca-TMP têm efeito protetor superior comparado ao dentifrício 1100 ppm F em lesões erosivas iniciais do esmalte.

(Apoio: CAPES  N° Código de Financiamento - 001)
PI0163 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Eficácia in vitro do hipoclorito de cálcio na desinfecção de cones de guta-percha em comparação com hipoclorito de sódio e clorexidina
Guerim PHF, Barbosa AB, Bier CAS, Pauletto G, Santos RCV, Barbisan F, NCA Bonotto, Marquezan PK
Departamento de Microbiologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo avaliou a eficácia de Hipoclorito de Cálcio 2,5%, Hipoclorito de Sódio 2,5% e Clorexidina 2% na desinfecção de cones de guta-percha contaminados com Enterococcus faecalis, bem como a toxicidade dos compostos. 72 cones foram contaminados com suspensão bacteriana por 48 horas a 37 ºC. Após, os cones foram transferidos para microtubos estéreis e tratados com os desinfetantes por 1 ou 5 minutos em diferentes formas: sem agitação, com agitação ultrassônica e com agitação Easy Clean. Ao final, as amostras foram colocadas em microtubos contendo 2 mL de caldo Mueller-Hinton e incubadas a 37°C por 48h. Para quantificação de bactérias viáveis, as amostras de cada grupo foram semeadas em placa de ágar, incubadas a 37 °C por 2 dias. O crescimento da bactéria foi mensurado também por densidade óptica por meio da suspensão bacteriana em densitômetro. Realizou-se a Microscopia de Força Atômica (MFA) para caracterizar a morfologia da bactéria e o dano causado pelos compostos utilizados. Para análise de toxicidade foi realizado o Teste de incorporação do Vermelho Neutro e Genotoxicidade. Após os testes, foi demonstrado que os compostos apresentam o mesmo poder de eliminação bacteriana nos diferentes tempos e formas de uso. A MFA apresentou danos às células bacterianas em todas as formas de tratamento e tempos. Os compostos não foram cito nem genotóxicos.

O desempenho do H. Cálcio foi semelhante aos outros compostos testados para desinfecção de cones de guta percha, evidenciando ser uma alternativa viável para o uso odontológico.