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PI0071 - Painel Iniciante
Área:
1 - Anatomia
Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Investigando a associação entre agenesia de terceiros molares e fusão radicular
Santos MA, Perin CP, Kuchler EC, Mattos NHR, Kirschneck C, Locks MEN, Cavalcante-Leão BL
Odontologia UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Embora a associação entre agenesia dentária e outras anomalias dentárias esteja bem estabelecida na literatura, não existem estudos avaliando a associação entre agenesia dentária e fusão radicular. Portanto, o presente estudo avaliou se a agenesia do terceiro molar está associada à fusão radicular de molares permanentes. Foram avaliados registros odontológicos (incluindo radiografias panorâmicas) de 217 pacientes ortodônticos. Todos os pacientes eram pacientes ortodônticos de uma região da Alemanha. A agenesia do terceiro molar foi definida com base na idade dos pacientes e quando a formação inicial do dente deveria ser visível nas radiografias. A fusão radicular foi determinada nos primeiros e segundos molares. A raiz foi considerada fusionada quando não havia evidência de espaço do ligamento periodontal ou presença de osso entre as diferentes raízes dos molares em qualquer nível apical à área de bifurcação, de acordo com os critérios propostos por Ross e Evanchik. O qui-quadrado foi usado para análise estatística (p<0,05). Um total de 164 pacientes foram incluídos. A prevalência de agenesia de terceiros molares foi de 41 (25%) e a prevalência de raizes fusionadas em molares foi de 43 (26,2%). A agenesia do terceiro molar foi mais comum na mandíbula, enquanto raízes fusionadas em molares foi mais comum na maxila. A agenesia do terceiro molar não foi estatisticamente associada à raiz fusionada do molar (p=0,471).
A agenesia do terceiro molar não está associada à fusão radicular em molares nesta amostra, um tamanho de amostra maior deve ser usado em estudos futuros.
PI0072 - Painel Iniciante
Área:
1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação Microtomográfica de terapias alternativas para o tratamento da osteonecrose dos maxilares induzida por medicamentos
Izumi NS, Delamura IF, Baggio AMP, Bizelli VF, Silva JMB, Viotto AHA, Silva BSCE, Bassi APF
Cirurgia e diagnóstico UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A busca do protocolo de tratamento da osteonecrose dos maxilares induzida por medicamentos (MRONJ) é muito relevante ao passo que terapias alternativas como a ozonioterapia e o uso tópico da Pasta à base de Metronidazol 10% e Lidocaína 2% (Pasta POI) podem ser promissoras. O objetivo foi avaliar a ozonioterapia sistêmica e o uso tópico da Pasta POI no tratamento da MRONJ após exodontia em ratas senis ovariectomizadas. Para isso, 25 ratas foram divididas em 5 grupos (n=5): ZOL, OZ, POI e POI+OZ, que receberam 100μg/kg de Zolendronato e SAL, que recebeu 0,45ml de solução salina, todos a cada 3 dias por 7 semanas. O grupo POI recebeu Pasta POI no alvéolo após a exodontia, 2 e 4 dias depois; o grupo OZ, recebeu ozonioterapia e o grupo POI+OZ, as duas terapias, todos durante os mesmos períodos. A eutanásia foi feita 28 dias após a exodontia e, para caracterização óssea (CO) 15 ratas (n=5), no dia 0 (MCT0), após 3 semanas recebendo Zolendronato (MCT1), e solução salina (MCT2). A análise microtomográfica da CO sugere indução de osteonecrose e os grupos tratados com ozonioterapia obtiveram o maior valor de volume ósseo, porosidade e separação das trabéculas (p<0,05). Só foram observadas diferenças estatísticas significativas no parâmetro Po(tot), onde o grupo POI mostrou menor porosidade e o grupo POI+OZ obteve os maiores valores (p<0,05)
A ozonioterapia sistêmica foi mais influente no reparo alveolar quando comparada a aplicação tópica da pasta POI, porém a associação das duas terapias foram capazes de formar um tecido mais poroso, podendo significar maior vascularização da região.
(Apoio: prope - UNESP)
PI0073 - Painel Iniciante
Área:
1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Pasta à base de clorexidina e ozonioterapia no tratamento de osteonecrose induzida por Zoledronato após exodontia em ratas ovarectomizadas
Farias NMT, Izumi NS, Silva BSCE, Silva JMB, Viotto AHA, Delamura IF, Baggio AMP, Bassi APF
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Osteonecrose induzida por bifosfonatos é uma condição cuja literatura não apresenta consenso sobre seu tratamento, mas terapias secundárias se mostram eficazes na resposta tecidual e controle dos microrganismos. Pastas de uso tópico, como à base de Clorexidina, mostra-se favorável pois em baixas concentrações possui efeito bacteriostático e bactericida em altas concentrações. O projeto avalia o desempenho de uma pasta à base de Clorexidina associada a ozonioterapia no tratamento da osteonecrose dos maxilares após procedimento de exodontia em ratas ovariectomizadas e submetidas a terapia com Zoledronato. Para isso, 15 ratas foram divididas em 3 grupos. O grupo ZOL e grupo ZOL+CLX+OZ receberam aplicação de Zoledronato 100μg/kg, a cada 3 dias por 7 semanas e o grupo SAL a aplicações de solução de cloreto de sódio 0,9% pelo mesmo período. O grupo ZOL+CLX+OZ recebeu aplicação tópica da pasta no alvéolo após a extração do 1º molar inferior esquerdo no dia da extração, 2 e 4 dias após, assim como aplicaçã sistêmica de ozônio. A eutanásia foi realizada 28 dias após a exodontia. Foi feita a caracterização da arquitetura óssea no dia 0, após 3 semanas de aplicação de zoledronato, comparando com o grupo SAL, totalizando 15 animais. As mandíbulas foram ressecadas, reduzidas e preparadas para as análises de micro-CT e os dados submetidos à curva de normalidade para determinação do teste mais adequado
Estudos mostram que a ozonioterapia tem maior influencia no reparo alveolar, a associação das terapias foi capaz de formar um tecido mais poroso, significando maior vascularização local.
PI0074 - Painel Iniciante
Área:
1 - Biologia craniofacial
Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Redução na imunoexpressão de catepsina-K em osteoclastos do osso alveolar de ratos com periodontite tratados com diacereína
Gouvea LC, Rodrigues LA, Oliveira G, Silva RCL, Sasso Cerri E, Cerri PS
Morfologia e clínica infantil UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A periodontite (P) é uma doença imuno-inflamatória mediada por várias citocinas, dentre elas a interleucina-1β (IL-1β) e fator de necrose tumoral-α (TNF-α), que estimulam a atividade de osteoclastos (OC). Há evidência de que a diacereína (D), um inibidor de IL-1β e TNF-α, reduz o processo inflamatório na mucosa gengival de molares de ratos. O objetivo foi avaliar se a D interfere na atividade reabsortiva de OC na P. 54 ratos foram distribuídos em 3 grupos: GPD (P + 100 mg/kg de D/dia), GPS (P + solução salina) e GC (grupo controle). A P foi induzida por 7 dias e, subsequentemente, os animais foram tratados por 7, 15 e 30 dias. Após a eutanásia, as maxilas foram removidas e incluídas em parafina. O número de OC, a superfície óssea em reabsorção (SR) e as áreas imunofluorescentes à catepsina K (Ct-K) nos OC e ao TNF-α na mucosa gengival foram mensuradas. Os dados foram submetidos ao two-way ANOVA e teste de Tukey (p˂0,05). Em todos os períodos, a área TNF-α-imunopositiva foi menor no GPD em comparação ao GPS (p˂0,0001). O número de OC foi significantemente maior no GPS em comparação ao GC (p˂0,05) enquanto diferenças significantes não foram observadas entre GPD e GC, em todos os períodos. A SR foi semelhante no GPD e GC aos 15 (p=0,2116) e 30 (p=0,629) dias, enquanto em todos os períodos, a SR foi maior no GPS que no GC (p≤0,0069). Aos 30 dias, a área imunofluorescente de Ct-K foi menor no GPD em comparação ao GPS (p˂0,0001).
A diminuição do TNF-α causada pela D deve ser responsável, pelo menos em parte, pela redução de Ct-K nos OC, a qual explica a diminuição da SR no osso alveolar na periodontite.
PI0075 - Painel Iniciante
Área:
1 - Anatomia
Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação da curvatura apical radicular dos fenótipos dos incisivos laterais superiores revela diferença de lado e gênero
Amaral MTKF, Kuchler EC, Couto-Neto MP, Perin CP, Cavalcante-Leão BL, Matsumoto MAN, Mattos NHR, Baratto-Filho F
Odontologia UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
As alterações dentárias de desenvolvimento comumente têm preferência por gênero, a agenesia dentária é mais comum no sexo feminino, enquanto os dentes supranumerários são mais comuns no sexo masculino. Este estudo objetivou avaliar acurvatura apical radicular dos incisivos laterais superiores também e preferência por gênero. Este estudo incluiu radiografias panorâmicas de alta qualidade de pacientes não sindrômicos. Dentes com alterações morfológicas, tratados ortodonticamente, tratados endodonticamente, com reabsorção radicular interna ou externa, raiz com cisto ou raiz ápice aberta também foram excluídos. O protocolo de Schneider (1971) foi utilizado para estimar o grau de curvatura radicular. Cada incisivo foi classificado com base no grau de curvatura como reto (5° ou menos) ou curvo (maior que 5°). Um total de 230 indivíduos foram incluídos. Noventa e sete eram homens e 133 eram mulheres. Um total de 198 incisivos superiores esquerdos e 201 incisivos superiores direitos foram medidos. No incisivo esquerdo do sexo masculino, o grau médio de curvatura foi de 5,9° (DP=4,4°). No incisivo direito dos homens, o grau médio de curvatura foi de 7,7° (DP=5,2°). No incisivo direito do sexo masculino, o grau médio de curvatura foi de 8,4° (DP=6,1°). No incisivo esquerdo do sexo feminino, o grau médio de curvatura foi de 7,5° (DP=5,3°). Observou-se diferença de gênero para o incisivo esquerdo (p=0,030).
A curvatura apical da raiz dos incisivos laterais superiores tem preferência por gênero.
PI0076 - Painel Iniciante
Área:
1 - Anatomia
Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Associação do índice cantal em relação ao padrão esquelético facial
Pires BCR, Vilela GM, Kuchler EC, Silva-Sousa AC, Matsumoto MAN, Baratto-Filho F, Oliveira MAHM, Cavalcante-Leão BL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do presente estudo foi avaliar se existe associação entre os padrões esqueléticos faciais e o tipo de crescimento craniofacial com o índice cantal. Pacientes ortodônticos não sindrômicos foram selecionados e incluídos nesse estudo. As cefalométricas laterais de indivíduos sem prévio tratamento ortodôntico ou ortopédico facial foram analisadas para determinar o padrão facial de cada paciente. A classificação do padrão esquelético foi obtida pelo angulo ANB e os pacientes foram classificados em Classe I, Classe II e Classe III esquelética. O tipo de crescimento craniofacial também foi analisado nas radiografias cefalométricas e os pacientes foram classificados em mesocefálico, dolicocefálico e braquicefálico. Para calcular razão da distancia intercantal interna e externa foram utilizadas fotografias frontais presentes na documentação ortodôntica dos pacientes. Foram utilizados os testes t e ANOVA . Um total de 91 pacientes foram incluídos. A média entre a razão intercantal interna e externa variou de 2.45 até 3.44. Não houve diferença entre os gêneros (p=0,07). Quanto a classificação esquelética, 49 pacientes eram Classe I, 31 eram Classe II e 11 eram Classe III. Quanto ao tipo de crescimento craniofacial, 36 pacientes eram mesocefálicos, 36 pacientes eram dolicocefálico e 9 pacientes eram braquicefálico. A classificação esquelética não foi associada com o índice (p=0,755), nem com tipo de crescimento craniofacial (p=0,412).
O índice cantal não teve associação com os padrões esqueléticos nem com o tipo de crescimento craniofacial nesta amostra.
PI0077 - Painel Iniciante
Área:
1 - Biologia craniofacial
Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Caracterização da fase inflamatória do reparo tecidual em modelo epitelial in vitro
Silva AM, Pansani TN, Ribeiro IM, de-Souza-Costa CA, Basso FG
Departamento de odontologia UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O processo de reparo tecidual é dividido em quatro fases: hemostasia, inflamação, proliferação e remodelação, sendo que para que uma nova fase se inicie, é necessário a resolução da fase anterior. A manutenção da fase inflamatória por longo tempo pode, devido ao feedback positivo, atrasar o processo de reparo de feridas na pele e mucosas. Para que novas estratégias terapêuticas sejam adequadamente estabelecidas, é necessário desenvolver modelos laboratoriais capazes de simular as respostas celulares. Este estudo determinou o padrão de síntese de citocinas inflamatórias (tempo-resposta) em modelo de cicatrização in vitro. Para isso, queratinócitos humanos (HaCaT) foram cultivados (1x105 células) em placas de 24 compartimentos por 24 horas. Estando as células em confluência, uma ferida padronizada foi mecanicamente criada no centro do compartimento (Scratch Assay), usando a ponta de uma pipeta de 5mL. Após 3, 6 e 24 horas, foi avaliada a síntese de interleucinas 1beta (IL-beta) e -6 (IL-6), fator de necrose tumoral alfa (TNF-alfa), e metaloproteinase-3 (MMP-3). Os dados obtidos foram submetidos aos testes de ANOVA e Tukey, com nível de significância de 5%. Aumento significativo na síntese de todos os mediadores pró-inflamatórios (IL-beta, TNF-alfa e IL-6) ocorreu no período de 3 horas, sendo que maior expressão de MMP-3 ocorreu a partir de 24 horas da realização da ferida.
Houve uma transição no comportamento dos queratinócitos durante o processo de reparo in vitro, o que é relevante para avaliar possíveis terapias que favoreçam o reparo de feridas de pele e mucosas.
PI0078 - Painel Iniciante
Área:
1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Impacto da deformidade dentofacial na chance de contratação para um emprego
Miranda BM, Araujo CM
Odontologia PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo objetivou determinar qual o impacto da deformidade dentofacial na chance de contratação para um hipotético emprego para atendimento ao público. Fotografias da face (frontal e lateral) de quinze pacientes com deformidade dentofacial moderada a severa submetidos ao tratamento ortodôntico-cirúrgico foram selecionados (pré e pós), e foram randomizadas entre dois diferentes questionários. Além disto, cinco indivíduos sem deformidade dentofacial foram utilizados como controle nos questionários. Estes questionários foram avaliados por adultos, responsáveis pela contratação de pessoal para atuar em atividades comerciais e empresariais, formados ou pós-graduados em administração de empresas. A avaliação ocorreu através de uma escala Likert com valores variando de 0 a 10 (onde 0 correspondeu a discordância completa e 10 concordância completa), considerando no julgamento em uma primeira impressão as seguintes variáveis: honestidade, inteligência, produtividade no trabalho, e a chance de contratação. Os dados foram tabulados e submetidos a análise estatística através dos testes de ANOVA e Tukey, a um nível de significância de 5%. Todos os domínios avaliados demonstraram diferença estatística (p < 0.05), com menores valores de média para os indivíduos pré-tratamento (com deformidade), contudo, o tamanho de efeito foi pequeno para todas as comparações.
A deformidade dentofacial influenciou a chance de contratação, mas não apresentou ser um fator preponderante para a contratação, atuando como forma de desempate entre os candidatos avaliados.
PI0079 - Painel Iniciante
Área:
1 - Biologia craniofacial
Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação do reparo tecidual em modelo in vitro de queratinócitos humanos: progressão da fase proliferativa
Figueiredo MFL, Ribeiro IM, Pansani TN, de-Souza-Costa CA, Basso FG
Odontologia UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O processo de reparo tecidual, o qual envolve a participação de diferentes eventos celulares e moleculares, é constituído de quatro fases - hemostasia, inflamação, proliferação e remodelação. O início destas fases está condicionado à resolução da fase anterior. Sendo assim, tratamentos que buscam acelerar o processo de reparo devem considerar as características inerentes de cada fase, bem como os eventos que marcam seu início e transição. Apesar do processo de reparo tecidual estar bem estabelecido in vivo, a evolução de cada fase em modelo in vitro ainda não foi completamente elucidada. Assim, esse estudo avaliou os períodos correspondentes ao inicio e fim da fase proliferativa do reparo tecidual, utilizando um modelo de cultura de queratinócitos humanos. Para isso, células foram cultivadas em meio de cultura completo e submetidas ao modelo de cicatrização in vitro, no qual uma ferida é realizada no centro da monocamada em confluência (Scratch Assay). Após 24, 48 e 72 horas, foram determinadas a síntese de fatores de crescimento epidérmico (EGF) e colágeno. Os dados foram submetidos aos testes de ANOVA e Tukey, considerando o nível de significância de 5%. A síntese de EGF aumentou a partir de 24 horas, com declínio para os períodos subsequentes. A síntese de colágeno aumentou a partir do período de 24 horas.
Foi possível concluir que o inicio da atividade proliferativa celular acontece no período de 24 horas, seguido da síntese de matriz extracelular nos períodos subsequentes.
PI0080 - Painel Iniciante
Área:
1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
A terapia fotodinâmica antimicrobiana e a fotobiomodulação podem melhorar o reparo tecidual em pacientes diabéticos?
Zanesco BA, Nunes JP, Guaita HP, Barretto MDA, Deboni MCZ
Departamento de Estomatologia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste trabalho foi verificar o reparo da mucosa e do osso alveolar, e desfechos clínicos pós-operatórios após terapias por laser vermelho e/ou infravermelho em pacientes diabéticos. 20 pacientes diabéticos não-insulina dependentes que apresentavam necessidade de exodontia de dentes erupcionados foram alocados randomicamente nos grupos: aPDT; aDPT+PBM ou Sham. O laser vermelho (660nm,100mW, 9J, 3 pontos após fotossensibilizador) e infravermelho (808nm, 100mW, 3J, 3 pontos) foram executados logo após a cirurgia e após 7 dias. Como desfecho primário foi avaliado o reparo da mucosa por escala de imagens digitais e como desfechos secundários: o reparo ósseo por radiografias digitais nos períodos de 7 e 30 dias, os níveis de dor (VAS), o edema por medidas lineares da face e a abertura bucal após 7 dias. 16 pacientes foram operados com glicemia média de 154±22.3mg/dL e 7.3±0.9% de hemoglobina glicada. Não houve diferença significativa no reparo da mucosa entre os grupos. Houve reparo ósseo significativo dos alvéolos (p=0.004) no grupo aPDT comparativamente ao grupo aPDT+FBM. Não houve diferença significativa para dor, edema e abertura de boca. Um paciente necessitou de antibiótico no 7º dia.
Conclusivamente, aparentemente o aPDT melhorou o reparo do alvéolo e pode ser uma alternativa terapêutica em pacientes diabéticos com risco moderado ao não reparo.