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FC016 - Fórum Científico
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Seringueira II

Impacto da reabilitação com sobredentadura retida por implante único em pacientes não adaptados a prótese total mandibular
Ribeiro AKC, Verissimo AH, Silva DMS, Dantas EM, Leles CR, Carreiro AFP
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo se propôs a avaliar a satisfação e qualidade de vida de pacientes adaptados e não adaptados a prótese total convencional (PT) após reabilitação com sobredentadura mandibular com único implante. Trata-se de um ensaio clínico não randomizado em que 25 pacientes foram reabilitados com PTs e alocados em 2 grupos: PTA - adaptados a PT mandibular e PTN - não adaptados a PT mandibular. Em cada paciente, foi instalado um implante cone Morse STRONG SW (S.I.N Implant System) na linha média e após osseointegração foi realizada conversão da PT em sobredentadura mandibular. A satisfação foi avaliada quantitativamente a partir de um questionário validado e o impacto da saúde oral na qualidade de vida foi avaliado pelo OHIP-19, em acompanhamento de 24 meses. Para a estatística, foi realizada análise descritiva e regressão com Estimação de Equações Generalizadas (GEE). Houve melhora significativa dos escores de OHIP total e seus domínios após a instalação do implante (p<0,001), sendo que o maior efeito foi no grupo PTN (p=0,005). Resultados semelhantes foram observados em relação aos escores de satisfação após o tratamento com implante (p<0,001), particularmente em não adaptados (p=0,022). Os benefícios observados após 3 meses se mantiveram inalterados até a avaliação de 24 meses.

O tratamento com sobredentadura mandibular com implante único se mostrou efetivo quanto aos desfechos relatados pelo paciente, com resultados satisfatórios após 2 anos. Os efeitos positivos foram mais pronunciados em pacientes com pior adaptação à PT mandibular pré-tratamento com implante.

(Apoio: CAPES  N° 88887.660845/2022-00)
FC018 - Fórum Científico
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Seringueira II

Qual é o tempo máximo que receptores radiográficos digitais podem ser expostos à luz e ainda produzir imagens aceitáveis?
Sampaio-Oliveira M, Marinho-Vieira LE, Haiter Neto F, Freitas DQ, Oliveira ML
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar a qualidade de radiografias digitais obtidas com placas de fósforo fotoestimulável (PSP) expostas a níveis clínicos de luz ambiente. Seis regiões dentárias de um crânio humano foram radiografadas utilizando PSPs dos sistemas VistaScan e Express em quatro tempos de exposição aos raios X: 0,1, 0,2, 0,32 e 0,4s. Antes do escaneamento, as PSPs foram expostas à luz ambiente por 5, 10, 30, 60 e 90s. Seis observadores indicaram se as 288 radiografias resultantes eram aceitáveis ou inaceitáveis com base na diferenciação de estruturas anatômicas e na qualidade geral da imagem. O número de respostas classificando as radiografias como inaceitáveis foi usado para calcular a taxa de rejeição, que deveria ser menor que 10%. Entre as radiografias aceitáveis, uma comparação aos pares foi realizada para indicar qual apresentava melhor qualidade. A reprodutibilidade foi testada por meio da reavaliação de 25% de cada grupo experimental. As concordâncias intra e interexaminador foram quase perfeitas. Taxas de rejeição menores que 10% foram observadas somente em radiografias obtidas com PSPs não expostas ou expostas à luz por 5s. Na comparação aos pares, diferenças sutis foram observadas entre as radiografias obtidas com PSPs não expostas e aquelas expostas à luz por 5s.

A exposição das PSPs à luz ambiente prejudica a qualidade da imagem das radiografias. Um limite seguro de exposição à luz ambiente de 5s para VistaScan e Express deve ser considerado, evitando a necessidade de repetições e reduzindo a exposição desnecessária de pacientes aos raios X.

(Apoio: CAPES)
FC019 - Fórum Científico
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Seringueira II

Associação entre sequelas da COVID-19 com doença periodontal e obesidade: um estudo transversal
Silva FH, Casarin M, Pontes AFL, Lima BD, Pirih FQ, Muniz FWMG
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se associar as sequelas da COVID-19 com obesidade e periodontite em indivíduos com histórico de diagnóstico de COVID-19 determinado por PCR. Avaliou-se 128 indivíduos, e o autorrelato de sequelas de COVID-19 foi definido como desfecho primário. Um questionário estruturado, contendo informações sociodemográficas, socioeconômicas, variáveis médicas e comportamentais e informações relacionadas a COVID-19, foi aplicado. Além disso, exame clínico periodontal completo, aferição de peso e altura foram realizados. Análises uni, bi e multivariadas foram realizadas utilizando Regressão de Poisson com variância robusta para verificar a associação das exposições com sequelas de COVID-19 (α<0,05). Análises adicionais foram realizadas considerando a obesidade como um subgrupo. Ao considerar toda a amostra, não houve associações significativas com periodontite (razão de prevalência [RP]: 1,14; intervalo de confiança de 95% [IC95%]: 0,80-1,61) e obesidade (RP: 0,93; IC95%: 0,68-1,26). Na análise de subgrupo, considerando apenas indivíduos com obesidade, aqueles diagnosticados com periodontite apresentaram 79,1% maior RP (IC95%: 1,04-3,10) para sequelas de COVID-19 quando comparados a indivíduos com saúde periodontal. Ao se considerar somente aqueles sem obesidade, periodontite não esteve significativamente associada com sequelas de COVID-19 (RP: 0,82; IC95%: 0,55-1,23).

Indivíduos diagnosticados com obesidade e periodontite têm maior RP de relatar sequelas de COVID-19 em comparação com indivíduos sem ambas as doenças.

(Apoio: CAPES)
FC020 - Fórum Científico
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Seringueira II

Caracterização do microbioma subgengival e da resposta imune primária de jovens afetados por diferentes fenótipos de periodontite severa
Stolf CS, Paz HES, Monteiro MF, Arroteia LS, Ruiz KGS, Casati MZ, Shaddox LM, Casarin RCV
Prótese e periodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A periodontite severa em jovens possui fenótipos distintos: padrão molar-incisivo (PerioC-PMI) e generalizado (PerioC-G). Entretanto, ainda são desconhecidos seus fatores etiopatogênicos diferenciais, limitando o diagnóstico e tratamento individualizado. Assim, esse estudo buscou avaliar o microbioma subgengival e sua interação com a resposta imune de sítios doentes e saudáveis de pacientes com PerioC-PMI, PerioC-G e saúde periodontal (SP). Amostras de fluído gengival (FG) e biofilme subgengival (BS) de 20 pacientes de cada grupo foram coletadas. No FG foram analisadas as citocinas IL-1β, IL-5, IL-6, IL-10, IL-12, IL-17, TNF-α e quimiocinas MIP1-α e IL-8 pela plataforma Luminex. Do BS foi extraído o DNA bacteriano, e o gene 16S (região V3-V4), sequenciado para análise do microbioma. PerioC-G apresentou maior concentração de IL-1β e IL-6 e, concomitantemente, menor de IL-10 do que os demais grupos, enquanto PerioC-PMI produziu mais TNF-α e IL-12 e, consequentemente mais quimiocinas MIP-1-α e IL-8 no FG de sítios doentes (p<0.05). SP apresentou maiores concentrações de IL-5 em relação aos demais grupos (p<0.05). A análise do microbioma mostrou diferença entre as diversidades subgengivais e abundância relativa dos gêneros Fretibacterium, Porphyromonas, Eubacterium, Desulfobulbus, Bacteroidetes e Bacteroidaceae entre os pacientes com PerioC-G, PerioC-PMI e SP.

Concluí-se que PerioC-G e PerioC-MIP apresentaram padrões de ativação da resposta imune e comunidades microbianas distintas, definindo padrões etiológicos únicos para cada fenótipo.