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FC001 - Fórum Científico
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Seringueira II

Análise morfométrica de astrócitos do giro denteado em camundongos jovens submetidos à alteração da atividade mastigatória
Costa-Neto IR, Miranda DA, Castro MML, Amaral-Junior FL, Mendes FCCS, Sosthenes MCK
Ciências biológicas UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Considerando a importância dos astrócitos e da manutenção da mastigação para a saúde cerebral e atividades hipocampo dependentes, buscou-se neste estudo experimental investigar os efeitos da alteração da atividade mastigatória sobre a morfologia de astrócitos dos terços médio e interno da camada molecular do giro denteado de camundongos adultos. Para tanto, três grupos foram formados baseados no regime mastigatório: HD, HD/SD e HD/SD/HD, sendo HD (Hard diet) - dieta dura; SD (Soft diet) - dieta mole. Os animais viveram durante 6 meses, sendo o tempo em cada regime proporcional entre eles. Assim, 447 astrócitos imunomarcados com anti-GFAP foram reconstruídos tridimensionalmente sob uso de microscopia óptica (Neurolúcida), obtendo-se variáveis morfométricas. Após análise de grupamentos, os grupos HD e HD/SD/HD revelaram 2 morfotipos, enquanto o grupo HD/SD, 3, com perfis morfológicos decrescentes em sua complexidade. Considerando as complexidades, todos os subtipos astrocitários de um mesmo grupo apresentaram diferenças significativas entre eles (p<0,001), e, na comparação entre os diferentes grupos, os subtipos 1 dos grupos HD e HD/SD foram os únicos que não revelaram diferença significativa (p=0,113), os demais aumentaram de complexidade em HD/SD (p<0,001) e reduziram em HD/SD/HD (p<0,001).

Desse modo, conclui-se que a alteração da atividade mastigatória promove mudanças morfológicas significativas nos astrócitos, com aumento da heterogeneidade e complexidade em déficit mastigatório e redução destas em reabilitação da função mastigatória.

FC002 - Fórum Científico
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Seringueira II

Efeito da associação da fotobiomodulação e da cell sheet de células-tronco da polpa: estudo piloto em lesões críticas em calvárias de ratos
Gaspar M, Marques MM, Cavalcanti SCSXB, Oliveira NK, Corrêa L, Moreira MSNA, Pedroni ACF
UNIVERSIDADE SANTO AMARO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Defeitos ósseos críticos são desafio nas reabilitações crânio faciais. Atualmente não existe comercialmente biomateriais osteogênicos, característica restrita aos enxertos autógenos. Um tratamento experimental seria a terapia celular, com "Cell sheet" de células-tronco da polpa dentária humana indiferenciadas (CS), induzidas à diferenciação óssea, por sinalizadores do leito receptor. Já a fotobiomodulação (PBMT), favorece a regeneração tecidual potencializando a neovascularização, migração, proliferação e diferenciação celulares. O estudo avaliou o efeito destas terapias, associadas ou não, no reparo de lesões ósseas críticas em calvária de ratos(n=24). Grupos experimentais: 1) Controle (C); 2) PBMT; 3) CS e 4) CS+PBMT. Lesões ósseas foram feitas com trefina de 8mm. A PBMT foi feita em 0, 48 e 96 horas pós-cirúrgico (660nm, 5J/cm², 20 mW). A eutanásia foi em 21 dias e as amostras analisadas por: MicroCT (MC), HE e Tricrômico de Masson. Aplicou-se estatística (p≤0,05). MC e histologia mostraram neoformação óssea periférica sem fechamento da lesão, com mais formação nos grupos CS+PBMT, PBMT, CS e C, respectivamente. Os grupos CS+PBMT, PBMT e CS apresentaram alta vascularização, sem inflamação. CS não promoveu resposta de corpo estranho, mesmo heterógena. CS+PBMT e CS apresentaram ilhotas de ossificação isoladas das bordas. PBMT formou mais tecido do que a CS isolada, que foi similar ao C. Maior neoformação no grupo CS+PBMT.

As terapias não fecharam as lesões em 21 dias, a associação PBMT+CS mostrou melhores resultados comparados aos tratamentos isolados.

FC003 - Fórum Científico
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Seringueira II

Influência da reirradiação nas propriedades químicas e morfológicas do esmalte e da dentina de dentes permanentes
Molena KF, Santos TT, Carvalho FK, Paula-Silva FWG, De Oliveira HF, Queiroz AM
Odontopediatria UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar in vitro os efeitos da reirradiação nas propriedades do esmalte e da dentina. Um total de 45 dentes humanos foram divididos em cinco grupos: não irradiados; irradiados até dose de 60Gy e reirradiados até as doses de 30, 40 e 50Gy, e realizado análises de espectroscopia Raman, microscopia eletrônica de varredura (MEV) e espectroscopia de energia dispersiva de raios X (EDX). Dados da espectroscopia Raman foram analisados de forma comparativa, de acordo com a área dos espectros e os picos de interesse. Foram utilizados os testes Kolmogorov-Smirnov, seguido por teste One-Way ANOVA e pós teste de Tukey, com nível de significância de 5%. As imagens obtidas por MEV foram analisados por comparação qualitativa e os dados referentes a concentração em peso dos elementos Ca, P e O, obtidos pelo EDX, foram submetidos a análise percentual comparativa. Houve alterações significantes nos picos dos esmaltes irradiados, não irradiados e reirradiados, sendo a presença de fosfato (438nm), hidroxiapatita (582nm), fosfato (960nm) e carbonato (1070nm) (p<0,05). A reirradiação atingiu o dente como um todo (p>0,05), com degradação da região interprismática, destruição dos prismas de esmalte e dos cristais de hidroxiapatita. Na dentina, provocou obliteração dos túbulos, formação de fendas e fragmentação progressiva das fibras colágenas. O EDX indicou um aumento na porcentagem de oxigênio e diminuição nas de fósforo e cálcio após a reirradiação.

Alterações químicas e morfológicas nos dentes reirradiados são progressivas e diretamente proporcionais a dose de radiação.

FC004 - Fórum Científico
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Seringueira II

Revestimento de vidro bioativo via oxidação por plasma eletrolítico: proposta osteoindutora para implantes biomédicos
Barbosa S, Costa RC, Silva MC, Dallazen E, Flores FS, Ervolino E, Barão VAR, Faverani LP
Diagnóstico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Diante dos resultados promissores in vitro previamente, objetivou-se avaliar a capacidade osteoindutora do revestimento de biovidro via oxidação por plasma eletrolítico (PEO-BG) no reparo ósseo de ratos diabéticos. Inicialmente, caracterizações foram conduzidas quanto topografia (CLSM), composição (EDS) e propriedades físico-químicas das amostras. Em seguida, 15 ratos Wistar, diabéticos pela administração de estreptozotocina (35mg/kg) tiveram implantes instalados nas tíbias, metade de superfície comercial (grupo ZrAc) e metade PEO-BG. Parte dos animais foi eutanasiada aos 14 e 28 dias e as tíbias encaminhadas para histologia e imunoistoquímica e outra parte, recebeu fluorocromos aos 14 e 21 dias, eutanasiados aos 28 dias e destinados as análises de Microtomografia, deposição de fluorocromos e Histometria (p<0,05). As caracterizações topográficas demonstraram maior área de superfície, rugosidade e hidrofilia para o grupo PEO-BG. A densidade mineral óssea reduzida pela diabetes foi comprovada através de análise biomecânica e densitometria radiográfica. A histologia demonstrou maturação óssea avançada, menor número de linfócitos e mais vasos sanguíneos para PEO-BG aos 28 dias. As expressões de BMP-2, RANKL, OPG e OCN e a deposição dos fluorocromos corroboraram com os resultados de formação óssea. Nos parâmetros microtomográficos e histométricos houve maior área de osso neoformado e de contato osso-implante para PEO-BG (p<0,05).

O revestimento PEO-BG apresentou atividade osteoindutora e otimizou as condições de reparo ósseo periimplantar.

FC005 - Fórum Científico
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Seringueira II

Avaliação do efeito da melatonina no sinal insulínico em ratos com periodontite apical submetidos à inalação passiva de tabaco
Bravo LT, Mattera MSLC, Santos RM, Tsosura TVS, Belardi BE, Baliero GF, Cintra LTA, Matsushita DH
Odontologia preventiva e restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A periodontite apical (PA) e o tabagismo podem estar associados com a resistência insulínica (RI). Estudos mostram que a melatonina (MEL) diminui a RI no músculo esquelético gastrocnêmio (MG) de ratos com PA. Objetivou-se avaliar a RI e via do sinal insulínico (SI) no MG de ratos adultos com PA submetidos à inalação passiva do tabaco e tratados com MEL. Para tanto, 128 ratos Wistar foram distribuídos em 8 grupos: controle (CN); ratos tabagistas (T); ratos com PA (PA); ratos tabagistas com PA (T+PA); controle tratados com MEL (ME); ratos tabagistas tratados com MEL (T+ME); ratos com PA tratados com MEL (PA+ME); ratos tabagistas com PA tratados com MEL (T+PA+ME). Os grupos T receberam à inalação passiva de cigarro por 50 dia. No 20º dia os grupos PA receberam à indução da PA e os animais dos grupos MEL foram tratados com MEL até o final do experimento. Avaliou-se glicemia, insulinemia, RI e SI no MG. Observou-se que os grupos PA, T e T+PA apresentaram aumento da RI quando comparados ao CN; o grupo T+PA apresentou menor sensibilidade à insulina quando comparado aos grupos T e PA e o tratamento com MEL reverteu estas alterações. Em relação ao SI, os grupos T, AP e T+PA apresentaram redução neste parâmetro, sendo que a MEL só conseguiu reverter essa alteração no grupo PA.

Conclui-se que a PA e o T se relacionam com o aumento da RI e associação PA+T exacerbou a RI e o tratamento com MEL reverteu esta alteração. Ademais, os grupos PA e T apresentaram diminuição do SI e o tratamento com MEL só reverteu isto no grupo PA, demonstrando que o tabagismo promove maiores alterações neste parâmetro.

(Apoio: CAPES  N° 001)