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AO111 - Apresentação Oral
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Jacarandá

Dispositivos oclusais: impressão 3D versus resina acrílica convencional
Arcas LPB, Arcas FCD, Silva-Concilio LR, Amaral M
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Setenta espécimes retangulares (65x10x3,3mm) (n=10) foram confeccionados utilizando resina acrílica termopolimerizável (controle) e duas resinas de impressão 3D (3D Prizma Biosplint , Makertek e Cosmos Splint, Yller) em 3 ângulos de impressão, 0, 45 e 90 graus. Os dados de rugosidade superficial foram submetidos ao teste Kruskall-Wallis, os dados de dureza Knoop submetidos ao teste ANOVA one-way seguido do teste Games-Howell, e os dados de resistência à flexão submetidos ao teste de Kruskal-Wallis seguido do teste de comparação pairwise Dwass-Steel-Critchlow-Fligner. Não houve diferença significativa entre o grupo controle e os grupos teste quanto à rugosidade superficial (p>0,05). O grupo controle apresentou maior dureza que os demais grupos (p<0,05) e não houve diferença entre os grupos experimentais (p>0,05). Quanto à resistência à flexão não houve diferença estatística entre o grupo controle e o espécimes confeccionados com 3D Prisma Biosplint em 0 e 90 graus (p>0,05), sendo que no mesmo ângulo de impressão, a resistência à flexão foi maior nos grupos que utilizaram a resina 3D Prizma Biosplint que nos grupos que utilizaram a resina Cosmos Splint.

Os dispositivos oclusais impressos podem ter propriedades como resistência à flexão e rugosidade semelhantes aos dispositivos oclusais fabricados convencionalmente, dependendo da resina e do ângulo de impressão utilizado. No entanto, as resinas 3D estudadas apresentaram dureza inferior ao acrílico termopolimerizado, o que pode comprometer o desgaste dos dispositivos impressos.

AO112 - Apresentação Oral
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Jacarandá

Zircônia reciclada minimamente processada para próteses dentária: Efeito da temperatura de sinterização e da infiltração por vidro
Benalcázar-Jalkh EB, Campos TMB, Alves LMM, Bergamo E, Sahyon HBS, Tebcherani SM, Santos C, Bonfante EA
Prótese e Periodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi desenvolver uma rota de reciclagem com mínimo processamento de resíduos de zirconia e aumentar suas propriedades mecânicas por infiltração com vidro. Pó de zircônia coletado do sistema de aspiração de equipamentos de fresagem usados exclusivamente para usinar 3Y-TZP foi calcinado e peneirado na faixa granulométrica de x<75 μm. 120 discos de 3Y-TZP reciclada foram prensados e pré-sinterizados a 1000 °C por 1h. Os espécimes foram divididos em 4 grupos de acordo com a infiltraçâo por vidro (não infiltrado [Zr] ou infiltrado [Zr-I]) e temperatura de sinterização (1450 °C [Zr-1450] ou 1550 °C [Zr-1550]). Análise de distribuição granulométrica do pó de zircônia reciclada, assim como caracterização microestrutural, de conteúdo cristalino e de propriedades mecânicas por teste de resistência à flexão biaxial (ISO 6872:2016) foram realizadas. Estatísticas de Weibull foi utilizada para determinar os parâmetros de Weibull. Partículas em uma faixa de 0,1 - 100 µm foram observadas no pó recilcado. Enquanto espectros de DRX mostraram uma predominância de zircônia tetragonal para Zr-1450 e Zr-1550, a infiltração com vidro promoveu a formação de fase monoclínica para Zr-1450-I e Zr-1550-I. Maior resistência característica foi observada para grupos infiltrados seguidos por Zr-1550 e Zr-1450.

A temperatura de sinterização e a infiltração por vidro afetam significativamente as propriedades da zircônia reciclada. Esses resultados suportam a potencial aplicabilidade da zircônia reciclada como alternativa sustentável à zirconia fresada.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2018/03072-6  |  FAPs - FAPESP  N° 2021/06730-7  |  FAPs - FAPESP  N° 2012/19078-7)