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 12 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 10


AO101 - Apresentação Oral
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Jacarandá

Efetividade de diferentes tratamentos de superfície na resistência união entre dente e base de próteses impressos em 3D
Costa RTF, Pereira AKHC, Casado BGS, Leao RS, Batista AUD, Moraes SLD
Reabilitação Oral UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo laboratorial teve como objetivo avaliar a efetividade de diferentes tratamentos de superfície na união entre dente e base de próteses impressos em 3D. Foi realizado o teste de resistência de união por cisalhamento, após aplicação de tratamentos de superfície. Os grupos experimentais deste estudo foram (N=100): sem tratamento, jateamento com óxido de alumínio (Al2O3), monômero de metilmetracrilato, acetona e adesivo contendo uretanodimetacrilato; o grupo controle (n=20) foi composto por amostras confeccionadas em PMMA termoativado. A influência do envelhecimento foi investigada através de 2.000 ciclos de termociclagem (simulando 2 anos de uso) em metade das amostras. A rugosidade superficial foi analisada após aplicação dos diferentes tratamentos de superfície (n=7), através de perfilômetria óptica. O modo de falha foi classificado em adesiva, coesiva ou mista, através de análise em estereomicroscópio. Os resultados foram analisados estatisticamente usando os testes estatísticos: Test T pareado, Wilcoxon e Kruskal-Walis. Os maiores valores de resistência de união foram obtidos com o jateamento Al2O3 das amostras e todos os grupos apresentaram modo de falha predominantemente misto. O envelhecimento artificial não afetou os grupos impressos em 3D.

Os valores de resistência de união encontrados em nosso estudo e ausência de falha adesiva na interface de união, tornam os materiais e as modalidades de tratamento de superfície testados aceitáveis para união entre dente artificial e base protética.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  FACEPE  N° 001)
AO102 - Apresentação Oral
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Jacarandá

Avaliação da presença de bruxismo do sono em pacientes diagnosticados com transtornos emocionais como depressão, ansiedade e estresse
Silva AFE, Ávila BC, Feitosa CS, Massahud MLB, Seraidarian PI
Odontologia PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O bruxismo do sono é um fenômeno cada vez mais comum e pode ser causado por diversos fatores endógenos e exógenos. Este trabalho objetiva avaliar a presença de transtornos emocionais, tais como ansiedade, depressão e estresse, por meio de instrumentos específicos validados, verificando a relação com o bruxismo do sono, diagnosticado por meio do exame de polissonografia. O delineamento foi de cunho transversal, descritivo e inferencial. Foi utilizado a escala de Ansiedade, Depressão e Estresse (DASS-21), que se trata de um instrumento composto por perguntas que medem a intensidade de comportamentos e sensações experimentados pelo paciente. Os pacientes foram questionados também sobre dados socioeconômicos e demográficos, sua história de medicação, tabagismo ou uso de drogas ilícitas, uso de bebida alcoólica, presença de obesidade e diagnóstico prévio de doença. A coleta de dados aconteceu no Hospital Madre Teresa em Belo Horizonte, Minas Gerais, na ala destinada ao exame de PSG. As análises estatísticas foram realizadas por meio de cálculos de frequências absolutas e relativas, medidas de tendência central e dispersão como a média e desvio padrão através do software SPSS versão 20.0.

. Foi observado uma prevalência significativa de pacientes portadores de estresse e ansiedade, etilistas e usuários de medicação controlada, e também diagnosticados com bruxismo do sono. Esclarecer os verdadeiros fatores predisponentes e perpetuadores do bruxismo se faz importante para que seu manejo e gerenciamento se desenvolva de forma adequada e assertiva.

AO103 - Apresentação Oral
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Jacarandá

Associação entre estomatite relacionada à prótese, C. albicans e citocinas inflamatórias - estudo clínico observacional caso-controle
Clemente LM, Ribeiro AB, Ribeiro AB, Fortes CV, Oliveira VC, Macedo AP, Salgado HC, Silva-Lovato CH
Materiais Dentários e Prótese UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a associação entre ERP e Candida albicans e interação entre ERP, C. albicans e níveis de citocinas inflamatórias salivares de indivíduos usuários de prótese total. Amostra de saliva não estimulada e de biofilme da prótese foram coletadas de 27 indivíduos sem ERP (GC), 24 com grau 1 (G1) e 25 com grau 2 (G2) de ERP. Os níveis de citocinas inflamatórias da saliva foram obtidos por citometria de fluxo. O biofilme coletado foi semeado em meio ChromAgar Candida e incubado (37ºC, 48 horas) para identificação presuntiva das espécies. A associação entre C. albicans e grau de ERP foi dada pelo cálculo de Oddis Ratio (OR) e intervalo de confiança (IC) pela combinação entre GC e G1 (ORGC-G1) e GC e G2 (OR GC-G2), positivos (Ca+) ou negativos (Ca-) para C. albicans. A relação entre ERP, presença de C. albicans e níveis de citocinas foi avaliado por Wald' test (p < 0,05). Os resultados indicaram não haver associação entre ERP e presença de C. albicans (ORGC-G1 = 3,03, 0,94-9,7; ORGC-G2 = 2,65, 0,85-8,24). Não houve interação significativa entre ERP, presença de C. albicans e IL-2 (p= 0,502), IL-4 (p= 0,502), IL-6 (p= 0,794), IL-10 (p= 0,496), TNF-α (p= 0,490), INF-γ (p= 0,512) e IL-17 (p= 0,492).

Apesar de a literatura apontar a presença de C. albicans como um dos principais fatores etiológicos de ERP e o processo inflamatório local, os resultados indicaram que não houve associação entre presença de C. albicans no biofilme da prótese e ERP, bem como interação entre citocinas, presença de C. albicans e grau de ERP.

AO104 - Apresentação Oral
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Jacarandá

Efeito de diferentes posições de reforço em protetor bucal customizado durante trauma maxilofacial simulado: análises in vitro e in silico
Queiroz TS, Tribst JPM, Lopes GRS, Borro LHE, Nakano LJN, Borges ALS, Paes-Junior TJA
Materiais Odontológicos e Prótese INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo avaliou respostas dentoalveolares em incisivos centrais frente a traumas na maxila, com uso de protetores bucais (PB) reforçados por malha em poliamida. Os grupos de estudo foram divididos em crânio com PB convencional em EVA com 4mm de espessura; PB em EVA 4mm (controle) com reforço a 1mm (Mg 1+3), 2mm (Mg 2+2) e 3mm (Mg 3+1) . No estudo in vitro um modelo do crânio foi impresso em resina abrangendo a região maxilar e os dentes. Para mensurar as microdeformações, foram colocados extensômetros no processo alveolar da maxila e no centro das coroas dos dentes 11 e 21. Os PB foram produzidos em EVA com reforços de acordo com cada grupo (n=10). O impacto foi realizado por meio de uma máquina desenvolvida aplicando a energia com força dentro do limite elástico do material do crânio. No estudo in silico, os quatro grupos foram avaliados por análise explícita dinâmica como no in vitro. Os contatos seguiram as mesmas condições físicas do ensaio in vitro (friccional e colado). Os dados obtidos do estudo in vitro foram submetidos aos testes de Shapiro-Wilk, Kruskal-Wallis e ao teste de Dunn (significância de 5%). Os resultados mostram diferença estatística para o grupo sem reforço em relação aos demais grupos (p = 6,8x10-5), já para as microdeformações (με), não foi possível observar diferença estatística (p = 0,879).

A associação de reforço aos PBs influenciou na absorção de impactos para os tecidos bucais, porém sua localização não apresentou diferença estatisticamente significante entre os grupos com reforço. Os resultados da análise in silico e in vitro foram compatíveis entre si.

(Apoio: FAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.  N° Processo FAPESP N° 2019/24903-6 e 2021/11499-2)
AO105 - Apresentação Oral
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Jacarandá

Influência do exercício físico e da atividade prazerosa (ASMR) na resposta à dor em indivíduos assintomáticos e com DTM muscular crônica
Fonte TP, Berden MES, Braga SP, Ugadin MK, Cunha CO, Conti PCR
Prótese e Periodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo principal do presente estudo é comparar o padrão de variação da resposta à dor experimental em indivíduos assintomáticos e em indivíduos com dor miofascial crônica da musculatura mastigatória através do exercício físico (efeito agudo do exercício) ou uma experiência de Resposta Meridiana Sensorial Autônoma (ASMR) em diferentes tempos. A amostra foi composta por 32 voluntários, com idade entre 18 e 60 anos, sedentários e sem comorbidades, sendo 17 indivíduos saudáveis e 15 indivíduos com diagnóstico de dor miofascial crônica da musculatura mastigatória (DMMC). Estes 32 indivíduos foram alocados randomicamente em 4 grupos, com base na realização do exercício aeróbico ou do ASMR e diagnóstico, e foram avaliados quanto ao limiar de dor à pressão (LDP) em 5 tempos: antes, durante, imediato, 15 e 30 minutos após a intervenção. Além disso, foram realizados testes do eixo biopsicossocial em todos os indivíduos da amostra. Não houve diferença estatisticamente significante entre as duas intervenções e nem entre os grupos. Somente o estresse, ansiedade e estado geral de saúde tiveram uma correlação positiva com o LDP. A ansiedade e estresse tiveram uma redução no limiar de dor à pressão nos pacientes com dor enquanto o estado de saúde geral causou um aumento no LDP, 30 minutos após intervenção.

A ausência de diferença significativa entre os grupos SAU e DMMC pode sugerir que indivíduos com dor miofascial mastigatória crônica, isoladamente (sem outras comorbidades) possuam um padrão de resposta à dor similar ao dos indivíduos saudáveis.

AO106 - Apresentação Oral
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Jacarandá

Frequência do bruxismo de vigília e disfunção temporomandibular: existe uma associação?
Machado LOR, Bracci A, Canales GLT, Rodrigues Garcia RCM, Manfredini D, Câmara-Souza MB
ASSOCIAÇÃO MARINGÁ DE ENSINO SUPERIOR
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O autorrelato de bruxismo de vigília (BV) tem sido associado às disfunções temporomandibulares (DTM). No entanto, a frequência diária e a forma que esse comportamento se manifesta ainda não foram avaliadas nestes pacientes. Portanto, este estudo objetivou avaliar a frequência de BV em pacientes com dor miofascial e artralgia, e comparou com um grupo de voluntários sem dor. Para isso, 84 participantes foram incluídos, sendo 54 com DTM e 30 sem dor (grupo controle). A frequência de BV foi obtida por meio de avaliação momentânea ecológica, utilizando um aplicativo de celular que enviou alertas sonoros em intervalos aleatórios durante o dia, por uma semana. Ao receber o alerta, o voluntário deveria relatar a condição muscular atual e/ou a posição dos dentes. Desta forma, era possível responder as seguintes opções: musculatura relaxada, maxilares contraídos (sem contato dentário), dentes em contato, dentes serrados ou ranger dos dentes. Os dados foram avaliados pelo teste t independente, considerando α = 0,05. Durante os sete dias, a frequência BV foi de 62,1% ± 26,8% para pacientes com DTM e 36,2% ± 27,3% para voluntários sem dor (p < 0,001). A opção "maxilares contraídos sem contato dentário" foi mais comum no grupo DTM (p < 0,001), enquanto dentes em contato, serrados e ranger dos dentes não diferiram entre os grupos. Além disso, não foram encontradas diferenças na frequência AB entre pacientes com dor miofascial e dor na ATM.

Portanto, pacientes com DTM têm maior frequência de BV, sendo caracterizada por contração da mandíbula, independentemente da localização da dor.

AO107 - Apresentação Oral
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Jacarandá

Citotoxicidade residual e alteração da composição molecular do polimetilmetacrilato após protocolos de higienização
Soto AF, Cruz ACC, Kamio ABS, Silva MEB, Andrade JSR, Duque TM, Badaró MM
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi identificar protocolos menos citotóxicos e mais inertes a resina acrílica (PMMA) para desinfecção de próteses totais, variando a ordem da intervenção mecânica e química, concentração do hipoclorito de sódio (NaOCl), e a conduta final de imersão em água. Catorze grupos (n=9) foram formados pela concentração do NaOCl (0,5%; 0,25%; 0,1%) e ordem de intervenção: C (controle, sem intervenção); E (escovação); I (imersão isolada/ concentração); E+I (escovação e imersão/ concentração); I+E (imersão/ concentração e escovação); E+I+A [escovação, imersão/ concentração e overnight (8 horas) em água]. A citotoxicidade em queratinócitos HaCat foi analisada após 1, 3 e 7 dias pelo teste MTT e por epifluorescência. A composição molecular do PMMA foi avaliada por espectroscopia de infravermelho transformada de Fourier (FTIR). A comparação intergrupo usou ANOVA one-way/Tukey e a intragrupo ANOVA two-way/Sidak, p≤.05. No dia 1, a ordem de intervenção foi indiferente (p≤.05), diferindo do controle. No dia 3 houve maior citotoxicidade em todos os protocolos, exceto E+I+A, igual a C (p≥.05). Após 7 dias, E+I+A obtiveram valores maiores que C para todas as concentrações (p≤.05). Alterações morfológicas (lise, fragmentação de membrana e condensação nuclear) foram vistas nos protocolos mais citotóxicos. Em E+I+A houve agregados celulares similares ao C e ausência de alteração do PMMA (FTIR).

Conclui-se que a associação de métodos, independente da concentração do NaOCl, com período overnight em água por 8 horas, é menos citotóxico e mais inerte ao PMMA.

AO108 - Apresentação Oral
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Jacarandá

Reforço Mecânico com Diferentes Materiais e Extensões em Overdentures Mandibulares de Implante Único: Uma Análise por Elementos Finitos
Matias LFS, Borges GA, Barbin T, Machado LMR, Noritomi PY, Mesquita MF
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A inclusão de infraestrutura na base da overdenture mandibular retida por implante único (OM-1) é uma alternativa promissora para melhorar seu comportamento biomecânico (CB), reduzir falhas biomecânicas e futuras manutenções clínicas. Entretanto, estudos prévios sobre o emprego da liga de cobalto-cromo (CoCr) e poliéter-éter-cetona (PEEK) reforçado com fibra de carbono (RFC) para esta finalidade são insuficientes. Assim, este estudo objetiva avaliar diferentes materiais (CoCr e PEEK-RFC) e extensões (curta-15 mm e longa-25 mm) para reforço em OM-1, comparando com o OM-1 sem infraestrutura, através da análise por elementos finitos 3D. Foram criados 5 modelos (CoCr-Curta, PEEK-RFC-Curta, CoCr-Longa, PEEK-RFC-Longa e Sem Infraestrutura) no software McNeel Rhinoceros 3D v7.0. O CB foi analisado no solucionador Optstruct, pela tensão de von Mises, mínima e máxima principal, com uma carga oblíqua de 30° (100 N) na região dos incisivos. A OM-1 Sem Infraestrutura gerou a maior tensão por compressão na mucosa e tensão por tração no osso cortical. Os modelos CoCr-Curta e PEEK-RFC-Curta desempenharam melhor CB na OM-1, reduzindo a concentração de tensão máxima principal na overdenture (até 21.20%), borracha (até 55.28%) e osso peri-implantar (até 48.17%), bem como, diminuindo a tensão de von Mises no implante (até 40.46%), sistema de retenção (46.97%) e cápsula (até 18.53%).

A inclusão de uma infraestrutura curta melhorou o desempenho biomecânico das OM-1. O PEEK-RFC mostrou CB favorável, sugerido clinicamente para reforços em OM-1.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2020/05234-3  |  CNPq  N° 304853/2018-6  |  CAPES  N° 88887.609944/2021-00)
AO109 - Apresentação Oral
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Jacarandá

Reflexos da terapia hormonal de afirmação de gênero no sistema estomatognático de indivíduos trans
Mélo AM, Lara LAS, Melchior MO, Assis HC, Sousa-Neto MD, Magri LV, Mazzi-Chaves JF
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A terapia hormonal de afirmação de gênero (THAG) modifica o perfil dos esteroides sexuais inerentes ao sexo biológico em transgêneros (trans). A testosterona promove características masculinas no homem trans, enquanto que o estrogênio promove características femininas na mulher trans. Teoriza-se que a THAG pode influenciar no desenvolvimento e manutenção da disfunção temporomandibular (DTM) e na doença periodontal pelas modificações nos níveis hormonais. Este estudo avaliou o efeito da THAG na presença de disfunção temporomandibular, na saúde periodontal e na estrutura da face. Até o momento, foram convidadas 29 pessoas trans em seguimento no Ambulatório de Incongruência de Gênero do HC/FMRP. Antes e após 3 meses da THAG, foi avaliada a presença de DTM (DC/TMD), o volume dos tecidos moles faciais pela estereofotogrametria 3D, e a avaliação periodontal pelo Periodontal Screening recording (PSR). Participaram do estudo 27 homens e mulheres com idade média de 26,7±9,45 anos. A prevalência de DTM foi maior em homens trans (89,5%). Antes da THAG, 85,2% dos participantes apresentaram sinais de DTM, observando uma redução no número de participantes com DTM (48,15%), após 3 meses de THAG. Em relação ao PSR, após 3 meses de THAG, houve mudança no padrão periodontal de gengivite leve para gengivite moderada, bem como manutenção dos casos com periodontite leve. Após a THAG houve aumento do peso corporal total e do volume facial nos homens trans.

A THAG influencia na presença de DTM, contribui para o aumento da doença periodontal e mudança no padrão volumétrico facial.

AO110 - Apresentação Oral
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Jacarandá

Propriedades métricas dos métodos de avaliação da sensibilidade muscular pericraniana
Ardestani SS, Oliveira SAS, Cintra DN, Bonjardim LR, Exposto FG, Svensson P, Jensen RH, Costa YM
Prótese e Periodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi comparar a confiabilidade absoluta e relativa, e avaliar a correlação entre os seguintes métodos de avaliação da sensibilidade da musculatura pericraniana em participantes saudáveis: palpação manual, palpação com o auxílio do dispositivo mecânico Palpeter ® (palpação guiada por dispositivo) e limiar de dor à pressão (PPT). Cinquenta participantes saudáveis foram avaliados em duas sessões por um examinador. O desfecho primário foi os valores da sensibilidade pericraniana avaliada por meio de palpação manual e cálculo do escore total de sensibilidade (TTS); palpação com o Palpeter ® calibrado para exercer as cargas de 0,5, 1, 2 e 4 kg; e PPT. O coeficiente de correlação intraclasse (ICC) e seu intervalo de confiança de 95% (IC), erro padrão de mensuração (SEM), mínima mudança detectável (SDC) e os coeficientes de correlação foram calculados (α=5%). O TTS apresentou valores aceitáveis de confiabilidade relativa considerando o 95% IC do ICC de 0,41 a 0,76. Além disso, o SEM e o SDC foram moderados considerando o valor máximo de TTS. No geral, a palpação guiada pelo dispositivo mecânico Palpeter ® e o PPT apresentaram confiabilidade relativa boa a excelente considerando os 95% ICs dos ICCs (0,66 a 0,94). Foram observadas correlações lineares positivas e moderadas entre o TTS e todas as cargas da palpação guiada pelo Palpeter ®.

Assim, o TTS é uma técnica adequada para ser utilizada na prática clínica e em pesquisas. Além disso, a palpação guiada pelo aparelho com o Palpeter ® pode ser considerada um padrão de referência adequado devido à sua excelente confiabilidade.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  N° 132619/2020-2)