Programação

Modalidade:
Área:
Autores:
Palavra-Chave:


Resultado da busca [Siglas AO089 a AO100 ]
 12 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 10


AO089 - Apresentação Oral
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Ipê

Silenciamento de agrin em osteócitos modula sua atividade e reduz a formação óssea
Adolpho LF, Gomes MPO, Bighetti-Trevisan RL, Souza ATP, Rosa AL, Beloti MM
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A proteína agrin modula a diferenciação osteoblástica, podendo também regular a atividade de osteócitos. Nosso objetivo foi avaliar o efeito de agrin expresso por osteócitos na atividade de osteócitos in vitro e na formação óssea in vivo. A expressão gênica dos marcadores de osteócitos Sost e Rankl e dos componentes da via de Wnt β-catenina e Tcf7 foi avaliada aos 3 dias por PCR em tempo real em células da linhagem osteocítica Ocy454 modificadas por CRISPR para silenciar agrin (n=4, teste t, p≤0,05). Fêmures de camundongos com 6 semanas, geneticamente modificados pelo sistema Cre/lox para deleção de agrin em osteócitos, e de animais controle foram avaliados por µCT (n=6, Mann-Whitney, p≤0,05). O silenciamento de agrin em células Ocy454 aumentou a expressão de Rankl e do inibidor da via de Wnt Sost, o que pode explicar a redução da expressão de β-catenina e Tcf7. A deleção de agrin em osteócitos de camundongos diminuiu a formação óssea, com redução do volume ósseo, número de trabéculas e densidade mineral óssea, e aumento da porosidade tecidual. A menor formação óssea pode estar relacionada ao controle que osteócitos exercem sobre a atividade de osteoblastos e osteoclastos, uma vez que o aumento da expressão de Sost e Rankl em osteócitos pode reduzir a atividade de osteoblastos, por inibir a via de Wnt, e aumentar a de osteoclastos, por ativação do sistema Rankl/Rank.

Portanto, a expressão de agrin por osteócitos pode ser alvo terapêutico para modular o metabolismo ósseo e favorecer terapias regenerativas nas áreas de cirurgia buco-maxilo-facial, periodontia e implantodontia.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2020/14950-4   |  CAPES  N° 88887.669765/2022-00  |  CNPq  N° 303464/2016-0)
AO090 - Apresentação Oral
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Ipê

Análise in vitro das propriedades da eriocitrina sobre a atividade de fibroblastos L929
Gonçalves VP, Bione FTSC, Carvalho JS, Maquera-Huacho PM, Spolidorio DMP, Spolidorio LC
Odontologia PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do trabalho foi avaliar as propriedades do flavonoide eriocitrina (Erioc) sobre a atividade in vitro de fibroblastos L929. As células foram cultivadas concomitante ou não a diferentes concentrações de eriocitrina (1, 25 e 50 µM) e, após 1, 3 ou 7 dias, os seguintes desfechos foram avaliados: viabilidade e proliferação celular, atividade migratória celular (ensaio de arranhão), síntese de colágeno e expressão de fatores de crescimento FGF e TGF-β1. A análise estatística dos dados foi realizada através do software GraphPad Prism 8. O tratamento com Erioc não comprometeu a viabilidade in vitro dos fibroblastos L929. A atividade migratória dos fibroblastos, em 24 hrs, foi estimulada pelo tratamento com Erioc a 1µM e 25µM (p<0.05) e, em 72 horas as concentrações de 1 e 25µM promoveram significativa redução da área do arranhão (p<0.05). O tratamento com Erioc 1μM promoveu significativo aumento na produção de colágeno, comparando-se aos grupos controle e eriocitrina 25 e 50µM (p<0.05). O tratamento com Erioc 25 e 50 µM, em 7 dias, reduziu significativamente a expressão de TGF-β1 e FGF, e o composto a 1 µM promoveu aumento expressivo de TGF-β1 (p<0.05).

Os resultados permitem concluir que a eriocitrina em baixa concentração, modulou a atividade e função in vitro dos fibroblastos L929 nas condições avaliadas, estimulando a migração celular e produção de colágeno in vitro, sugerindo-se uma correlação ao aumento expressivo de TGF- β1.

AO091 - Apresentação Oral
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Ipê

Efeito da fotobiomodulação na expressão de genes relacionados à diferenciação de células-tronco mesenquimais e da via de sinalização Wnt
Bueno NP, Bighetti-Trevisan RL, Oliveira FS, Beloti MM, Marques MM, Ferraz EP
Cirurgia, Prótese e Traumatologia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Células-tronco mesenquimais (CTMs) de diferentes origens se destacam na engenharia de tecido ósseo, principalmente por seu potencial osteogênico e propriedades imunomoduladoras. CTMs derivadas do tecido adiposo (CTMs-TA) podem ser obtidas por métodos pouco invasivos e em maior quantidade comparado às CTMs de outras fontes. No entanto, apresentam como desvantagem menor potencial osteogênico. A fotobiomodulação (FBM) é uma terapia não invasiva e de baixo custo capaz de aumentar o potencial osteogênico de CTMs, envolvendo diferentes vias de sinalização. Assim, o objetivo do estudo foi avaliar o efeito da FBM na expressão gênica relacionada à diferenciação de CTMs-TA e da via de sinalização Wnt. CTMs foram cultivadas e irradiadas (CTMs-FBM) a cada 72h (660nm; 0,14J; 20mW; 0,714 W/cm2; 5J/cm2) e avaliadas quanto a expressão de genes marcadores ósseos (Alp, Runx2, Opn) e da via Wnt (Ctnnb1, Wnt10b, Lpr5, Axin1, Cebpg, Cebpb) aos 1, 3, 7 e 10 dias. Os dados foram comparados por ANOVA 2 fatores (p≤0,05). A FBM aumentou a expressão de Alp e Runx2 nos períodos iniciais (p<0,001) e modulou a expressão dos marcadores da via Wnt. Os resultados iniciais indicam aumento de Wnt10b, Axin1, Lpr5 e Ctnnb1 no grupo submetido à FBM e diminuição na expressão dos genes relacionados à diferenciação adipocítica Pparg, Cebpb, Cebpg (p<0,001).

Nossos resultados confirmam o efeito da FBM na modulação de genes relacionados à diferenciação de CTMs e sua relação com a via Wnt, indicando que a FBM pode contribuir em estratégias de reparo ósseo na engenharia tecidual utilizando CTMs-TA.

AO092 - Apresentação Oral
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Ipê

Análises in silico de variantes genéticas associadas à doença periodontal localizadas em elementos cis-regulatórios candidatos
Nóbrega TE, Marques MR
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Variantes genéticas (VGs) têm sido associadas à patogênese da doença periodontal (DP), mas pouco é sabido sobre os mecanismos de como tais VGs podem influenciar esta doença. Sabendo-se que VGs podem modular significativamente a expressão gênica quando localizadas em elementos cis-regulatórios (ECRs), objetivou-se avaliar se VGs associadas à DP em região não-codificante estavam localizadas em regiões candidatas à ECRs. VGs associadas à DP foram selecionadas no catálogo NHGRI-EBI GWAS e por meio de uma revisão integrativa no PubMed. A análise qualitativa foi realizada no Genome Browser (GB) para categorizar as VGs de acordo com sua localização em genes codificantes de proteínas (CP) e RNA não-codificante (RNC). As VGs localizadas em região não-codificante foram analisadas quanto à presença de ECRs no GB usando os bancos de dados ENCODE cCRES e GeneHancer. Além disto, uma avaliação da interação entre ECRs e prováveis genes-alvo foi feita, bem como a expressão tecidual destes genes. 788 VGs foram obtidas de artigos elegíveis e mais de 10% destas estavam em região exônica. 30 VGs em genes CP estavam em regiões regulatórias em ambos os bancos de dados, enquanto para gene RNC havia três. Genes previamente relacionados com à DP, como IL37 e CDKN2B-AS1, foram encontrados na análise de interação entre ECRs e genes.

Conclui-se que existem VGs associadas à patogênese da DP em região não-codificante do genoma humano localizadas em sequências candidatas à ECRs. Espera-se que ensaios de validação funcional possam confirmar se a presença destas VGs regula a expressão dos genes preditos

AO093 - Apresentação Oral
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Ipê

Análise da qualidade de vida em pacientes submetidos a tratamento cirúrgico ablativo para ameloblastomas mandibulares
Gurgel BCMS, Martins-De-barros AV, Rocha JC, Carvalho MV, Araújo FSMS, Silva EDO, Almeida RAC, Araújo FAC
Cirurgia e Traumatologia BucoMaxiloFacia UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A escolha da modalidade de tratamento mais adequada para os ameloblastomas ainda é um tema controverso. Além dos desfechos clínicos de recorrência, parâmetros subjetivos centrados no paciente, como a qualidade de vida (QV), devem ser considerados nesta decisão. O objetivo deste estudo foi avaliar os escores de QV e fatores associados em pacientes submetidos a cirurgia ablativa para o tratamento de ameloblastomas mandibulares. Trata-se de um estudo transversal. A QV foi avaliada por meio do Questionário de Qualidade de Vida da Universidade de Washington para pacientes com tumores de cabeça e pescoço (UW-QOL) e do questionário Oral Health Impact Profile (OHIP-14). O teste de Mann-Whitney e o teste t para amostras independentes foram utilizados para avaliar a associação entre os escores de QL e as variáveis preditivas, adotando um valor de significância de 5%. Vinte indivíduos foram incluídos no estudo, sendo a maioria homem (70%). A média de idade foi 29,55±13,28 anos. Dez indivíduos (50%) foram submetidos a pelo menos uma ressecção cirúrgica radical. A maioria dos participantes relatou prejuízo nos domínios 'Aparência', 'Mastigação', 'Fala' e 'Ansiedade' do UW-QOL. A pontuação média do OHIP-14 foi de 4,75±3,36. Os piores escores do OHIP-14 foram associados a perdas dentárias anteriores devido ao tratamento (p = 0,013).

O tratamento cirúrgico de ameloblastomas mandibulares resulta em prejuízo funcional e estético significativo, impactando na QV dos pacientes. A perda de dentes anteriores foi um fator preditivo significativo de piores escores de qualidade de vida.

AO094 - Apresentação Oral
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Ipê

O secretoma de células-tronco mesenquimais que superexpressam BMP-9 favorece a diferenciação osteoblástica e o reparo ósseo
Calixto RD, Freitas GP, Souza PG, Ramos JIR, Oliveira FS, Almeida ALG, Rosa AL, Beloti MM
Biologia Básica e Oral UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Considerando a capacidade osseoindutora das BMPs e a necessidade de avanços na medicina regenerativa voltada ao tecido ósseo, aqui, avaliamos o potencial osteogênico do secretoma, na forma de meio condicionado (MC), de células-tronco mesenquimais (MSCs) com superexpressão de BMP-9 (MCBMP-9). MSCs foram editadas por CRISPR para superexpressar BMP-9 e como controle, foi utilizado MC por MSCs sem superexpressão de BMP-9 (MCVPR). Estas células foram avaliadas quanto à expressão gênica de Bmp-9 e detecção de BMP-9 no MC. Também avaliamos o efeito do MCBMP-9 na diferenciação osteoblástica de MSCs, por expressão gênica de Runx2, Alp e Sp7, proteica de RUNX2, atividade de ALP, e no reparo de defeitos ósseos criados em calvárias de camundongos, por micro-CT. A edição gênica foi eficiente para superexpressar BMP-9, cujo pico de BMP-9 secretado no MCBMP-9 se deu após 1 hora, período selecionado para a coleta e para injeção local nos defeitos ósseos. O MCBMP-9 favoreceu a diferenciação osteoblástica por aumentar a expressão gênica de Sp7 e proteica de RUNX2, além da atividade de ALP, comparado ao MCVPR (p < 0,05). O MCBMP-9 também favoreceu o reparo de defeitos de calvária, gerando maior volume ósseo, porcentagem de volume ósseo, superfície óssea e número de trabéculas comparado ao MCVPR (p < 0,05).

Em função do potencial osteogênico aqui demonstrado, o secretoma de MSCs que superexpressam BMP-9 é uma ferramenta promissora na busca por terapias para a regeneração óssea de sítios desafiadores, com aplicações nas áreas de cirurgia buco-maxilo-facial, periodontia e implantodontia.

AO095 - Apresentação Oral
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Ipê

Efeito do ácido zoledrônico na diferenciação osteogênica de células-tronco da medula óssea humana e no reparo ósseo pós exodôntico
Hadad H, de Jesus LK, Rodrigues LGS, Oliveira MEFS, Almeida JM, Okamoto R, Guastaldi FPS, Souza FA
Clínica e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar os efeitos de diferentes concentrações de ácido zoledrônico (ZA) durante a diferenciação osteogênica de células-tronco mesenquimais humanas (CTM) in vitro, e seu efeito in vivo no reparo ósseo de alvéolos. CTM foram expostas a diferentes concentrações de ZA (0, 0,1, 1,0, e 5,0μM) durante 3 dias. In vitro, o metabolismo celular foi quantificado em 1, 3, 7, e 14 dias. Aos 7 e 14 dias, foram realizadas as seguintes análises, 1) quantificação dos nódulos de mineralização, 2) LIVE/DEAD assay, 3) adesão e espalhamento celular, 4) atividade ALP, e 5) análise qPCR para RUNX-2, ALP, e Col1A1. Para análises in vivo, ratos Wistar (n=8) receberam ZA (0,035 mg/kg, cada 2 semanas) seguido pela extração do primeiro molar (grupo ZA) enquanto o grupo de controle (CT), solução salina. Após 28 dias, as amostras foram submetidas a 1) microCT, 2) taxa de aposição de minerais (MAR), 3) análise histomorfométrica, e 4) imuno-histoquímica. Os dados in vitro foram analisados pela ANOVA 2-way seguida pelo teste post-hoc de Tukey, e in vivo pelo teste T (p < 0,05). O metabolismo celular (3, 7 e 14 dias) (p < 0,001), mineralização (7, 14 dias) (p < 0,001) e atividade ALP (14 dias) (p < 0,001) foram reduzidos em ZA 5,0 µM quando comparados com o controle. Além disso, ZA 5,0 µM reduziu a expressão de RUNX2 (p < 0,001). In vivo, ZA reduziu o volume ósseo quando comparado com CT (p = 0,193), e MAR (p > 0,05). CT apresentou área óssea neoformada maior, e a taxa de osso não-vital em ZA foi 37,94 ± 18,70%.

Conclui-se que o ZA pode prejudicar as fases de diferenciação e mineralização de CTM e pode atrasar o reparo alveolar.

AO096 - Apresentação Oral
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Ipê

A minociclina reduz o dano ósseo e a perda óssea alveolar na periodontite experimental induzida em ratos
Frazão DR, Nazario RMF, Bittencourt LO, Balbinot GS, Guimarães DM, Collares FM, Lima RR
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou investigar as alterações promovidas pela minociclina no tecido ósseo alveolar no modelo de periodontite experimental (PE). Para isso, 30 ratos Wistar foram aleatoriamente distribuídos em 3 grupos: controle (C), periodontite experimental (PE) e periodontite com tratamento com minociclina (PE+M). A PE foi induzida inserindo um fio de algodão na região cervical dos primeiros molares inferiores de cada animal. Após 7 dias, os animais do grupo PE+M receberam 50mg/kg de minociclina por via intraperitoneal por 2 dias e 25mg/kg por 5 dias. Ao final, os animais foram eutanasiados e uma hemimandíbula foi destinada a análise de microtomografia computadorizada (micro-CT) para avaliar a perda óssea vertical e qualidade óssea alveolar. A análise estatística foi realizada via ANOVA, com pós teste de Tukey (p<0,05). As outras hemimandíbulas foram processadas e destinadas a análise histopatológica. Os resultados revelaram que houve uma diminuição significativa da perda óssea vertical em animais que receberam minociclina, além de preservação dos parâmetros de qualidade óssea. A análise histopatológica revelou que a minociclina preservou o osso alveolar e reduziu o infiltrado inflamatório e a presença de osteoclastos próximos ao sítio da lesão.

Observou-se que a minociclina foi efetiva na redução da perda óssea vertical e na preservação da qualidade óssea na periodontite induzida em ratos. Sendo assim, a minociclina pode ser uma opção terapêutica adjuvante para a periodontite, mas ensaios clínicos são necessários para avaliar sua eficácia e segurança.

(Apoio: CAPES  N° 88887.687313/2022-00  |  CAPES  N° 23038.005350/2018-78  |  CNPq  N° 312275/2021-8)
AO097 - Apresentação Oral
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Ipê

Efeitos da fotobiomodulação e do açaí clarificado como tratamentos adjuvantes em modelo experimental de periodontite por ligadura em ratos
Silva ZA, Melo WWP, Nazario RMF, Frazão DR, Mendes PFS, Rogez H, Lima RR, Souza-Rodrigues RD
Programa de Pós-Graduação em Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo avaliou o efeito da suplementação com açaí clarificado e da fotobiomodulação (FBM) como terapias adjuvantes à raspagem e alisamento radicular (RAR) por meio de análises bioquímicas sistêmicas e microtomográficas em modelo experimental de periodontite por ligadura. Para isso, ratos machos Wistar adultos foram divididos em 6 grupos: Controle; periodontite; periodontite mais RAR; periodontite, RAR e Açaí clarificado (1ml/100mg); periodontite, RAR e FBM com laser vermelho (10J/cm2); periodontite, RAR e FBM com laser infravermelho (4,5J/cm2). Quatorze dias depois da indução da periodontite, a ligadura foi removida e realizada uma única sessão de RAR, enquanto o açaí clarificado foi administrado por gavagem durante os 14 dias seguintes. No 28º dia, os animais foram eutanasiados e o sangue coletado para análise bioquímica oxidativa (glutationa reduzida -GSH; substâncias reativas do ácido tiobarbitúrico- TEAC e capacidade antioxidante equivalente de trolox - TBARS). Os dados foram analisados por ANOVA seguido pelo teste post-hoc de Tukey (p<0,05). Os resultados apontaram que o grupo que recebeu açaí clarificado e o que recebeu a FBM, ambos associados à RAR, aumentaram os níveis de GSH e TEAC e diminuíram os níveis de TBARS. Além disso, o açaí clarificado e a FBM associados à raspagem proporcionaram menor nível de perda óssea quando comparados ao grupo periodontite.

A FBM e o açaí clarificado demonstraram ser possíveis tratamentos adjuvantes em periodontite por ligadura em ratos.

AO098 - Apresentação Oral
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Ipê

A exposição materna excessiva ao flúor durante a gestação e lactação altera a ultraestrutura e dureza do esmalte maduro da prole de ratos
Chemelo VS, Ferreira MKM, Báez-Quintero LC, Delbem ACB, Pessan JP, Angélica RS, Lima RR
Instituto de Ciências Biológicas UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Evidências sugerem que a exposição excessiva ao flúor (F) está associada a efeitos adversos em diferentes estágios da vida e pode afetar muitos sistemas biológicos, como os tecidos mineralizados da cavidade oral. No entanto, há poucas evidências de que a exposição prematura ao F durante a gravidez e a lactação cause danos no desenvolvimento do esmalte dentário da prole. Dessa forma, sob uma perspectiva translacional, este estudo teve como objetivo investigar os efeitos da exposição materna ao F na ultraestrutura e função do esmalte dentário maduro da prole, em concentrações que corresponderiam à água fluoretada adequada ideal e a regiões endêmicas de fluorose. Para isso, ratas Wistar grávidas foram distribuídas em 3 grupos: água deionizada (controle); 10 mg/L e 50 mg/L de F. A exposição começou no 1° dia de gravidez e durou até o 21º dia de amamentação. Análise da quantificação dos níveis de F no esmalte; espectroscopia FTIR-ATR para investigar os aspectos físico-químicos; microscopia eletrônica de varredura para avaliação ultraestrutural e dureza avaliada por microdureza. Os resultados mostraram que o aumento dos níveis de F, nesse período sensível de formação do esmalte, foi capaz de promover mudanças no conteúdo inorgânico e orgânico, alterações na ultraestrutura dos prismas e repercutiram no aumento da dureza do esmalte, evidenciada nos grupos com 10 mg F/L e 50 mg F/L (p < 0,05).

Nossos dados sugerem que a exposição materna excessiva ao F pré e pós-natal promovem mudanças relevantes esmalte maduro da prole.

(Apoio: CNPq)