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AO066 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Jacarandá

Nova abordagem para o controle de infecções peri-implantares integra revestimento fotocatalítico multifuncional e terapia fotodinâmica
Nagay BE, Costa RC, Dini C, Santos AB, Cintra LTA, Faverani LP, Beucken JD, Barão VAR
Prótese e Periodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Embora as infecções peri-implantares sejam uma preocupação crescente, ainda não existe uma estratégia terapêutica totalmente eficaz. Assim, desenvolvemos um revestimento de bismuto (Bi)-TiO2 multifuncional responsivo à luz visível na superfície de titânio (Ti) para otimizar as propriedades dos implantes dentários e potencializar a redução microbiana mediada por terapia fotodinâmica antimicrobiana (TFDa). Revestimento experimental de Bi-TiO2 foi sintetizado via plasma eletrolítico de oxidação (PEO). TiO2 e Ti polido foram controles. Propriedades topográfica, físico-químicas, tribológica, estrutural e fotocatalítica foram analisadas. Ensaios microbiológicos in vitro foram realizados em diferentes tempos de luz (0, 1 e 5 min). A citocompatibilidade in vitro foi avaliada em células mesenquimais e fibroblastos gengivais. A atividade antimicrobiana e resposta inflamatória foram investigadas in vivo (subcutâneo de ratos). PEO criou superfícies rugosas, superhidrofílicas e cristalinas, com maiores valores de dureza e desempenho tribológico vs. Ti (p<0,05). Bi-TiO2 não foi citotóxico e potencializou a redução microbiana mediada por TFDa (p<0,05) por apresentar atividade fotocatalítica sob luz. A combinação de Bi-TiO2 e TFDa reduziu a viabilidade microbiana e modulou a resposta inflamatória in vivo (p<0,05).

O revestimento de Bi-TiO2 é uma estratégia promissora para a reabilitação com implantes dentários por apresentar propriedades superficiais otimizadas e potencializar a redução microbiana e a modulação inflamatória mediada por TFDa.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2020/05231-4  |  CAPES  N° 001)
AO067 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Jacarandá

Acompanhamento de 10 anos de implantes instalados pós-osteotomia alveolar mandibular em estudo de boca dividida - resultados preliminares
Britto ASD, Shibli JA, Kawakami PY, Bechara K, Silva HDP, Vitor MB, Bordin D

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar, após 10 anos em função, implantes dentários instalados em regiões posteriores de mandíbulas que receberam enxertos interposicionais de osso autógeno ou hidroxiapatita de cálcio não cerâmica, num estudo randomizado de boca dividida. Foram avaliados 19 implantes, sendo 9 instalados sobre enxerto ósseo autógeno e 10 sobre enxerto de hidroxiapatita. A sobrevivência foi definida como número de implantes em função. Dor, supuração ou mobilidade clinicamente detectável foram considerados falha. Como sucesso considerou-se ausência de dor, sensibilidade, mobilidade e supuração e perda óssea radiográfica < 2 mm. O nível ósseo foi determinado radiograficamente pela média da distância da plataforma do implante ao primeiro contato ósseo mesial e distal (ImageJ) e a estabilidade do implante foi avaliada por análise da frequência de ressonância (ISQ). Os parâmetros foram avaliados estatisticamente pelo teste exato de Fisher e Qui-quadrado (p<0,05) e o ISQ foi avaliado pelo teste t (p<0,05). Todos os implantes preencheram os critérios de sobrevivência. Com relação ao índice de sucesso, os resultados obtidos foram 88,8% para o grupo controle e 90% para o grupo teste. O afrouxamento de dois parafusos de prótese foi a complicação protética observada (16,7% de complicações - grupo teste e 0% - grupo controle). O nível ósseo médio foi de 1,91 mm - controle e 1,63 mm - teste (p>0.05).

Os implantes avaliados apresentaram sobrevivência satisfatória e índice de sucesso sem diferenças estatísticas entre o grupo teste e o grupo controle após 10 anos em função.