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AO025 - Apresentação Oral
Área:
2 - Biologia pulpar
Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Ipê
Efeito antibacteriano e impacto do contato direto sobre células pulpares de dois diferentes tipos de própolis brasileiras
Silva WHT, Guedes FR, Oliveira-Neto NF, Santiago MB, Santos CMML, Martins CHG, Turrioni AP
Odontologia Pediátrica UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do estudo foi avaliar o efeito antibacteriano e o impacto da aplicação direta das própolis marrom (PMB) e verde (PVB) brasileiras sobre células pulpares humanas. As concentrações inibitórias (CIM) e bactericida (CBM) mínimas, das duas própolis foram realizadas frente a 9 bactérias endodônticas. Adicionalmente, as células foram semeadas em placas de 96 poços (10.000 células/poço) e após 24h os materiais PMB e PVB (5, 10 e 50μg/mL), DMSO 0.5%, Peróxido de Carbamida (PC) 0.018%, TNF-α 10μg/mL e DMEM foram aplicados. A avaliação da viabilidade celular (MTT), da quantificação de espécies reativas de oxigênio (ERO, sonda DCFH-DA), óxido nítrico extracelular (ON, reagente de Griess), morfologia celular (MEV), e microanálise elementar (EDS) foram realizadas após 24h de contato dos materiais com as células. Enquanto, o ensaio de migração celular (Wound healing) foi realizado imediatamente, 24h e 48h após. Os testes utilizados para análise de dados foram One Way ANOVA e Tukey (α= 5%). A CIM e CBM variaram de 1.56 a 400µg/mL para ambos os tipos de própolis. Não houve diferença estatística entre os grupos PMB, PVB e DMEM para a viabilidade celular, ON e ERO. O EDS demonstrou diferenças estatísticas quando avaliados os íons C, Mg e Ca. O grupo PVB apresentou maior média de C e menor média de Mg. O grupo PVB demonstrou maior migração celular em relação aos demais grupos (p<0,05).
Concluiu-se que as PVB e PMB apresentaram efeito antibacteriano, baixa produção de radicais livres, ausência de citotoxicidade e estímulo da proliferação de células pulpares humanas.
(Apoio: CAPES)
AO026 - Apresentação Oral
Área:
2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Ipê
Avaliação da capacidade antimicrobiana do resveratrol associado ao hidróxido de cálcio e do medicamento Bio-C Temp frente a E. faecalis
Silveira CFM, Martinez EF, Pelegrine RA, Teixeira PA, Bueno CES, Schreiber AZ
Patologia FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Na Endodontia, o preparo químico-mecânico promove redução significativa da quantidade de microrganismos no interior do sistema de canais radiculares. Este procedimento pode ser complementado pela utilização de uma medicação intracanal. O hidróxido de cálcio é o mais utilizado, porém, microrganismos podem tornar-se resistentes, justificando sua associação a outras substâncias. O resveratrol é um agente antioxidante, com propriedades anti-inflamatória e anticarcinogênica. O objetivo do presente estudo foi comparar a capacidade antimicrobiana do resveratrol associado ao hidróxido de cálcio, em relação a outros medicamentos intracanais frente a Enterococcus faecalis. Os grupos avaliados foram: Grupo 1- hidróxido de cálcio associado ao propilenoglicol; Grupo 2- UltraCal XS; Grupo 3 - medicação biocerâmica Bio-C Temp; Grupo 4- resveratrol associado ao hidróxido de cálcio e propilenoglicol; Grupo controle - soro fisiológico. O teste de contato direto foi realizado com cepas padrão de E. faecalis (ATCC 29212), sendo determinado o número de unidades formadoras de colônia (UFC). Os dados foram comparados estatisticamente pelos testes ANOVA One-way e teste de Tukey HSD. O nível de significância foi p<0,05. Os resultados mostraram que os grupos G1, G2 e G4 reduziram de forma significativa a UFC mL 1 log10 de E. faecalis. O Bio-C Temp foi significativamente menos efetivo em relação aos demais medicamentos.
A associação do resveratrol ao hidróxido de cálcio apresentou capacidade antimicrobiana efetiva contra E. faecalis, sendo superior ao medicamento Bio-C Temp.
AO027 - Apresentação Oral
Área:
2 - Biologia pulpar
Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Ipê
Modulação de respostas regenerativas pelos ácidos retinóico e ascórbico em células da papila apical humana
Fernandes LO, Mendes-Soares IP, Anselmi C, Ribeiro RAO, Peruchi V, Pires MLBA, de-Souza-Costa CA, Hebling J
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A papila apical apresenta um elevado potencial regenerativo por conter células mesenquimais indiferenciadas. Quando induzidas por moléculas bioativas, essas células podem levar a apicigênese, sendo um grande potencial para regeneração pulpar. Este estudo investigou os efeitos bioativos do ácido retinoico (AR) e do ácido ascórbico (AA) sobre células da papila apical humana (hAPCs). hAPCs foram obtidas de terceiros molares humanos hígidos (N=4) e caracterizadas por citometria de fluxo. Os seguintes grupos experimentais foram estabelecidos: controle negativo - CN (α-MEM), controle veículo - CV (α-MEM + 0,17% DMSO), AR 0,1, 1 e 10 µM, AA 3, 30 e 300 µM (n=8). Foram realizados ensaios de viabilidade (alamarBlue, 1, 3 e 7d), formação de matriz mineralizada (Alizarin Red, 14d), síntese de colágeno total (Sirius Red, 1 e 7d) e regulação da expressão de genes relacionados com regeneração pulpar (RT-qPCR, 1d). Os dados foram analisados com ANOVAs e pós-testes específicos (α= 5%). A maioria das hAPCs da cultura primária expressou marcadores para células mesenquimais (≥62,3%). AA 300 µM aumentou a viabilidade enquanto AR reduziu de forma dose-dependente. AR 0,1 µM, AA 30 e 300 µM aumentaram a formação de matriz mineralizada e síntese de colágeno total, e AR 10 µM diminuiu. AR 0,1 µM e AA 300 µM regularam positivamente a expressão de genes quimiotáticos, angiogênicos e colágenos I e III.
Foi concluído que AR 0,1 µM e AA 300 µM bioestimularam hAPCs e apresentam potencial para aplicação em procedimentos de regeneração pulpar.
(Apoio: FAPESP N° 2019/16473-1 | FAPESP N° 2020/15640-9 | CNPq N° 303391/2019-7)
AO028 - Apresentação Oral
Área:
2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Ipê
Avaliação histomorfométrica do processo de reparo de dente murino reimplantado após a aplicação da laserterapia
Moraes LS, Santinoni CS, Batista VES, Oliveira DL, Mori GG, Lacerda PBG, Sivieri-Araújo G, Martins CM
Endodontia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do trabalho foi avaliar o processo de reparo dos tecidos dentais após o reimplante tardio com a aplicação da laserterapia (LLLT) para o tratamento da superfície. Trinta ratos foram distribuídos de forma randomizada em 3 Grupos e tiveram seus incisivos centrais superiores direitos extraídos e imersos em diferentes meios por 30 minutos: G1 (Controle): dentes permaneceram no soro fisiológico; G2 (LLLT): dentes imersos em soro fisiológico e posteriormente os dentes foram tratados com a LLLT; G3 (Leite): dentes imersos em leite. Os dentes foram reimplantados e após 60 dias os animais foram eutanasiados. Os parâmetros inflamatórios, reabsortivos e reparatórios foram analisados histologicamente pela coloração com Hematoxinina e Eosina, evidenciando que o grupo LLLT apresentou fibras periodontais inseridas no osso e cemento em todo ligamento periodontal, enquanto algumas amostras do grupo leite não obtiveram inserção das fibras colágenas de modo semelhante. A intensidade e extensão da inflamação aguda no ligamento periodontal foram reduzidas no grupo LLLT, determinado pelo teste Kruskal-Wallis, seguido do pós-teste Dunn, sendo diferente estatisticamente do grupo leite (P<0.05). A extensão e a profundidade da reabsorção foram semelhantes entre os grupos, com predomínio de extensas áreas de reabsorção e não apresentaram áreas de reparo.
Conclui-se que a aplicação da LLLT pode ser promissora por apresentar resultados semelhantes ou até mesmo superiores que o grupo Leite. No entanto, mais estudos devem ser realizados para suas indicações clínicas.
AO029 - Apresentação Oral
Área:
2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Ipê
Uso da Dexametasona e Diclofenaco Potássico na Eficácia da Anestesia e na Dor Pós Operatória na Endodontia de Molares Inferiores com Pulpite
Rodrigues GA, Hizatugu R, Bronzato JD, Soares AJ, Frozoni M
Departamento de Endodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliou-se o efeito do uso preemptivo oral da dexametasona ou diclofenaco potássico no sucesso do bloqueio do nervo alveolar inferior (BNAI) e sua influência na intensidade de dor pós operatória. 84 pacientes com molares inferiores com pulpite sintomática irreversível foram alocados aleatoriamente em três grupos de acordo com a medicação recebida: dexametasona 4mg (DEX), diclofenaco potássico 50mg (DFK) e placebo (PLC), 60 minutos antes do BNAI. Todos os pacientes receberam BNAI com articaina 4% (epinefrina 1:200.000) e, 15 minutos após, foram avaliados quanto a intensidade de dor. O sucesso anestésico, foi definido como graduação de 0 a 3 (dor ausente ou leve) na NRS-m. A intensidade de dor foi então registrada e foi realizado o tratamento endodôntico em uma sessão, seguido da restauração provisória do dente. Houve aumento estatisticamente significante no sucesso anestésico quando utilizadas a DEX ou o DFK, se comparados ao PLC, sem diferença estatística entre eles. Em relação a dor pós-operatória, a DEX se mostrou superior ao PLC nos tempos de 6 horas (p<0,001), tendo o DFK com comportamento intermediário, não diferindo entre a DEX e o PLC. Em 12 horas não houve diferença estatística entre os grupos, nos tempos de 24, 48 e 72 horas a DEXe o DFK apresentaram efetividade semelhantes entre si e, ambos superiores ao PLC. O uso da DEX ou do DFK se mostrou favorável em relação ao aumento do índice de sucesso do BNAI, bem como diminuiu o índice e intensidade de dor pós-operatória.
O uso da dexametasona ou do diclofenaco potássico se mostrou favorável em relação ao aumento do índice de sucesso do bloqueio do nervo alveolar inferior nos casos de molares inferiores com pulpites sintomáticas irreversíveis, bem como diminuiu o índice e intensidade de dor pós-operatória, quando comparados ao uso de um placebo.
AO030 - Apresentação Oral
Área:
2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Ipê
Efeito aditivo da TENS na eficácia anestésica do bloqueio do nervo alveolar inferior para dentes com pulpite irreversível sintomática
Furlan RD, Souza PRJ, Costa YM, Conti PCR, Duarte MAH, Alcalde MP, Vivan RR, Bonjardim LR
Odontologia CENTRO UNIVERSITÁRIO DO SAGRADO CORAÇÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Dentes pré-molares e molares inferiores com diagnóstico de pulpite irreversível sintomática são um grande desafio em relação ao bloqueio anestésico do nervo alveolar inferior (NAI). Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito aditivo da eletroestimulação transcutânea (TENS) na eficácia do bloqueio anestésico de NAI durante os procedimentos endodônticos de urgência de pacientes diagnosticados com pulpite irreversível sintomática de pré-molares e molares inferiores. Foram atendidos 40 pacientes, divididos aleatoriamente em dois grupos, TENS Ativo (TA, n=20) e TENS Placebo (TP, n=20). Durante todo o procedimento endodôntico foi verificada a intensidade da dor (0-100) e se houve a necessidade de complementação anestésica. Foram considerados respondentes em relação à eficácia do bloqueio anestésico de NAI, aqueles indivíduos que apresentaram ausência ou intensidade de dor leve, sem necessidade de complementação anestésica. Para os dados obtidos, foram realizados os testes qui-quadrado e teste T (p<0,05). Para o grupo TA, a taxa de sucesso da anestesia foi de 60%, enquanto para o grupo TP, a taxa de sucesso da anestesia foi de 25%, havendo diferença estatística entre os grupos (p=0,025). Para a intensidade de dor como variável isolada entre os grupos, não houve diferença estatística (p=0,133), TA (20,8 (21,5)) e TP (31,3 (21,8)).
Concluiu-se que o uso da TENS apresentou um efeito aditivo no sucesso da anestesia do NAI para pré-molares e molares inferiores com pulpite irreversível sintomática.
AO031 - Apresentação Oral
Área:
2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Ipê
A sensibilidade após o tratamento de infecções endodônticas primárias é normal?
Gavino NM, Santos IKB, Lima AR, Falcão A, Gomes BPFA, Herrera DR
Odontoclínica UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar a influência do diagnostico pulpar na percepção de dor após tratamento (DPO) de dentes com necrose pulpar e evidência radiográfica de lesão periapical. Foram selecionados 36 pacientes para 2 grupos: Necrose pulpar (NP)- PQM com NaOCl 2,5%, instrumentação reciprocante (R25) e complementação rotatória (Mtwo 40/.04) com comprimento de trabalho (CT) = 0; Vitalidade pulpar (VP) (indicação protética/controle) - R25 + Mtwo 40/.04 com CT = 0. A DPO foi registrada pela escala de classificação verbal às 24h, 48h, 72h e 7 dias: sem dor, dor leve (desconforto, s/necessidade de intervenção), dor moderada (aliviado c/medicação de resgate) ou dor severa (dor/inchaço não aliviados e necessidade de consulta). A necessidade de medicação de resgate foi de 18,5%. As diferenças entre os grupos foram analisados pelos testes de Friedman e Wilcoxon; para as diferenças na DPO entre os tempos foi utilizado Mann-Whitney (α=0,05). Independente do diagnóstico pulpar inicial. O grupo NP apresentou maior redução dos níveis de sensibilidade pós operatórias. Após 24h, 77,78% não reportaram DPO. A intensidade de DPO foi maior no grupo NP (p<0,05) enquanto a incidência foi maior no grupo VP (p<0,05). Após 48h, não houve diferença entre os grupos e tempos (p > 0,05).
Conclui-se que o tratamento endodôntico em dentes com diagnóstico de necrose pulpar resulta em maior sensibilidade pós-operatória.
(Apoio: CAPES N° 001 | CNPq N° 303852/2019-4 | FAPERJ N° E26/211.282/2019)