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PN0015 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação da radiopacidade de três materiais restauradores provisórios utilizados em endodontia
Silva TA, Silva LKO, Ferraz CCR, Gonçalves M, Gonçalves V, Oliveira DP
Departamento de Odontologia Restauradora FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A terapia endodôntica muitas vezes não pode ser concluída em sessão única, sendo necessária a utilização de um material restaurador provisório entre as sessões. A radiopacidade representa uma importante propriedade desses materiais, sejam eles definitivos ou provisórios, permitindo que o cirurgião-dentista consiga diferenciá-los de outras estruturas dentárias ou até mesmo da cárie. O objetivo desse trabalho foi avaliar a radiopacidade de três materiais utilizados em endodontia como restauradores provisórios: Coltosol, Villevie e Obtur. Foram confeccionados vinte corpos-de-prova de cada material analisado, padronizados com 15mm de diâmetro e 5mm de espessura, e foram mantidos em estufa a 37°C e 100% de umidade, por 24 horas. Posteriormente foram realizadas radiografias, individualmente, com sensor digital (SAEVO) de 70 Kvp/2mAs utilizando tempo de exposição de 0,06 segundos, a distância foco-filme foi fixada em 5cm. Em seguida a radiopacidade dos materiais foi avaliada utilizando o software ImageJ e os dados obtidos foram submetidos à análise estatística para as comparações de densidade utilizando os testes estatísticos de Anova e Tukey com nível de significância de 1%. O Coltosol foi o material que apresentou menor radiopacidade (p<0,05), enquanto o Villevie e o Obtur obtiveram os melhores resultados sem diferença estatística significante.
Os resultados encontrados nesse estudo demonstraram que o Villevie e o Obtur obtiveram maiores índices de radiopacidade quando comparados ao Coltosol.
(Apoio: CAPES/UFAL)
PN0016 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Efeito da espessura de cimento na alteração volumétrica, preenchimento e na interface material/dentina de cimentos biocerâmicos
Tavares KIMC, Matallana LI, Torres FFE, Santos-Junior AO, Guerreiro-Tanomaru JM, Tanomaru-Filho M
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Menor espessura de cimento na obturação é desejável visando menor solubilização e alteração dimensional do material. O efeito da espessura dos cimentos biocerâmicos pronto para uso Bio-C Sealer (BCS, Angelus) ou pó/líquido BioRoot RCS (BR, Septodont) na alteração volumétrica, preenchimento e interface material/dentina foi avaliado. Canais radiculares de dentes bovinos foram preparados com ProDesign Logic 40/.05 (Easy, Brasil) e seccionados a 4 mm do ápice (n=16). A obturação foi realizada pela técnica do cone único de guta-percha 40/.04 e BCS ou BR (n=8), estabelecendo os grupos experimentais com menor espessura de cimento na apical (ME) e maior espessura na cervical (MA): BCS/ME, BCS/MA, BR/ME, BR/MA. As amostras foram escaneadas em micro-CT (SkyScan 1176) com tamanho de voxel de 8,74 µm após presa e após 7 e 30 dias de imersão em PBS. Interface guta-percha/material/dentina, alteração volumétrica e capacidade de preenchimento foram avaliadas. Testes ANOVA e Tukey e teste t pareado e não pareado foram realizados (α=5%). Preenchimento foi similar para os grupos (P>0,05). BR/MA apresentou maior perda volumétrica entre 7 dias (-3,48%) para 30 dias (-5,94%) (P<0,05), o que não ocorreu para BR/ME (P>0,05). BR/MA mostrou maior percentual de falhas na interface material/dentina em todos os períodos avaliados (P<0,05).
Conclui-se que espessura maior de cimento influencia negativamente a alteração volumétrica e a interface para BioRoot RCS. O cimento Bio-C Sealer apresentou maior estabilidade volumétrica e não foi influenciado pela espessura de cimento.
(Apoio: CNPq N° 120510/2020-0 | FAPs - Fapesp N° 2020/11011-7 | FAPs - Fapesp N° 2017/19049-0)
PN0018 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Propriedades físico-químicas e atividade antibiofilme de materiais endodônticos biocerâmicos associados ou não a cetramida
Pradelli JA, Rodrigues GB, Chávez-Andrade GM, Santos-Junior AO, Tanomaru-Filho M, Guerreiro-Tanomaru JM
Departamento de Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Materiais biocerâmicos devem apresentar adequadas propriedades físico-químicas e atividade antibiofilme. O efeito da associação da cetramida 1% (CTR, Sigma-Aldrich, EUA) no pH, tempo de presa (TP), alteração volumétrica (AV) e atividade antibiofilme dos cimentos biocerâmicos endodônticos Neo-MTA 2 (NMTA2, Nusmile, EUA) e BioRoot RCS (BR, Septodont, França) foi avaliado. TP foi avaliado segundo as normas ISO 6876. Tubos de polietileno com os cimentos imersos em água deionizada foram utilizados para avaliar pH após 1, 3, 7, 14 e 21 dias. Tubos de dentina bovina com os cimentos foram utilizados para avaliar AV por micro-CT (SkyScan 1176) após presa e após 7 e 28 dias de imersão em PBS. Atividade antibiofilme foi avaliada pelo teste de contato direto modificado com biofilme de Enterococcus faecalis. Testes de Kruskal-Wallis e Dunn, Mann-Whitney e Wilcoxon pareado foram realizados (α=0,05). Os cimentos com ou sem CTR apresentaram pH alcalino (P>0,05). BR e BR/CTR apresentaram menor TP que NMTA2 e NMTA2/CTR (P<0,05). BR e NMTA2 com e sem CTR mostraram ganho e perda de volume, respectivamente, independentemente da região e períodos avaliados (P<0,05), com valores abaixo de 1%. Os cimentos associados a CTR mostraram maior atividade antibiofilme em comparação os cimentos sem CTR (P<0,05).
Conclui-se que Neo-MTA 2 e BioRoot RCS apresentam pH alcalino e tempo de presa e alteração volumétrica adequados. Associação com CTR não prejudicou as propriedades dos cimentos e aumentou a atividade antibiofilme, sugerindo potencial para uso clínico.
(Apoio: CAPES N° 001 | CNPq N° 132173/2020-4 | FAPs - Fapesp N° 2017/14305-9)
PN0019 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Propriedades físico-química e desinfecção intratubular da medicação intracanal biocerâmica associada à medicação à base de hidróxido
Pontes LB, Lopes CS, Chávez-Andrade GM, Pradelli JA, Faria G, Tanomaru-Filho M, Guerreiro-Tanomaru JM
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Bio-C® Temp (BCT, Angelus, Brasil) é uma medicação intracanal biocerâmica que demonstra biocompatibilidade e bioatividade, porém baixa ação antibacteriana. A associação de BCT com a medicação à base de hidróxido de cálcio Calen® (CAL, SS White, Brasil) pode favorecer pH a atividade antimicrobiana. Solubilidade, pH e desinfecção intratubular de BCT, CAL e suas associações: BCT 75% + CAL 25%, BCT 50% + CAL 50% e BCT 25% + CAL 75% foram avaliados. Tubos de polietileno com as medicações foram utilizados para avaliação do pH após 1, 3, 7, 14 e 21 dias e da solubilidade após 14 dias de imersão em água destilada. Tubos de dentina bovina foram contaminados com Enterococcus faecalis por 5 dias e preenchidos pelas medicações ou polietilenoglicol 400 (controle) por 3 dias. A desinfecção intratubular foi avaliada por microscopia confocal de varredura a laser e corante Live/Dead BacLight Bacterial. Os dados foram submetidos aos testes estatísticos de ANOVA e Tukey (α=0,05). BCT apresentou menor pH após 3 e 14 dias (P<0,05). CAL apresentou maior pH, sendo semelhante a BCT/CAL 50% após 3 e 7 dias (P>0,05) e a BCT/CAL 75% em todos períodos (P>0,05). BCT apresentou desinfecção intratubular semelhante a BCT/CAL 25% (P>0,05). CAL promoveu maior desinfecção intratubular, e foi similar ao BCT/CAL 50% e 75% (P>0,05). CAL e associações ao BCT apresentaram maior solubilidade (P<0,05).
Conclui-se que a associação a partir de 50% de pasta de hidróxido de cálcio Calen® ao biocerâmico Bio-C® Temp proporciona maior solubilidade, alcalinização e desinfecção intratubular para a medicação biocerâmica.
(Apoio: CAPES N° 001 | FAPs - Fapesp N° 2017/14305-9)
PN0020 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Efeito do alargamento apical na capacidade de preenchimento de canais curvos por cimentos biocerâmicos pronto para uso e pó-líquido
Santos-Junior AO, Martins LR, Souza PHF, Torres FFE, Tavares KIMC, Leonardo RT, Guerreiro-Tanomaru JM, Tanomaru-Filho M
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Preparo do canal radicular pode influenciar a capacidade de preenchimento de cimentos endodônticos biocerâmicos. O efeito do alargamento apical em canais curvos na capacidade de preenchimento de cimento biocerâmico pronto para uso Bio-C Sealer (BCS,Angelus) ou pó-líquido BioRoot RCS (BR, Septodont) foi avaliado. Canais artificiais de resina acrílica com ângulo de curvatura de 45º foram preparados pelo sistema rotatório de níquel-titânio ProDesign Logic (PDL, Easy) até o instrumento 25.06 ou 40.05 (n=12) e obturados pela técnica de cone único com o cimento pronto para uso BCS ou BR (n=6). Escaneamentos com tamanho de voxel de 8,74 µm foram realizados após obturação por meio de micro-CT (SkyScan 1176). A porcentagem de falhas no terço apical dos canais curvos foi analisada. Teste de kolmogorov-Smirnov e teste t foram realizados (α=0,05). Alargamento apical não influenciou a capacidade de preenchimento para BCS (P>0,05). A maior dilatação apical até 40.05 diminuiu significativamente o percentual de falhas para BR, de 3,26% para 0,81% (P<0,05). Após preparo com PDL 25.06, Bio-C Sealer apresentou menor porcentagem de falhas (0,80%) que BR (3,26%) (P<0,05). No entanto, não houve diferença entre os materiais após dilatação apical até 40.05 (P>0,05).
Conclui-se que o alargamento apical com até 40.05 melhorou significativamente a capacidade de preenchimento para o cimento biocerâmico pó-líquido BioRoot RCS. Dilatação apical não influenciou o percentual de falhas para o cimento pronto para uso Bio-C Sealer.
(Apoio: FAPs - Fapesp N° 2020/11012-3 | FAPs - Fapesp N° 2017/19049-0 | CAPES N° 001)
PN0021 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Interface material/dentina, capacidade de preenchimento e alteração volumétrica de cimentos reparadores biocerâmicos
Maldonado DH, Matallana LI, Torres FFE, Tavares KIMC, Santos-Junior AO, Guerreiro-Tanomaru JM, Tanomaru-Filho M
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Materiais reparadores biocerâmicos devem proporcionar adequado preenchimento e estabilidade dimensional. Interface material/dentina, preenchimento e alteração volumétrica de cimentos reparadores pronto para uso Bio-C Repair (BCR, Angelus) ou pó/líquido MTA Repair HP (MTAHP, Angelus) foram avaliados. Dentina bovina foi utilizada (n=12) para confecção de cavidades dentinárias com 3 mm de altura e 1 mm de diâmetro. As cavidades foram preenchidas BCR ou MTAHP (n=6), e escaneadas em micro-CT (SkyScan 1176) após presa e após 28 dias de imersão em água destilada ou PBS. Capacidade de preenchimento, alteração volumétrica e percentual de falhas na interface material/dentina foram avaliados. Testes ANOVA/Tukey e teste t não pareado foram realizados (α=5%). BCR apresentou maior capacidade de preenchimento em comparação com MTAHP (P<0,05). Percentual de falhas na interface material/dentina foi semelhante para ambos materiais (P>0,05). MTAHP mostrou perda de volume de -0,95% após imersão em água destilada e -0,45% em PBS (P<0,05). Por outro lado, BCR apresentou aumento volumétrico de 1,04% e 0,66%, após imersão em água destilada e PBS, respectivamente (P<0,05). Não houve diferença entre as soluções de imersão quanto ao percentual de alteração volumétrica e de falhas na interface material/dentina (P>0,05).
Conclui-se que Bio-C Repair e MTA Repair HP apresentam adequada capacidade de preenchimento e estabilidade volumétrica após imersão em água destilada ou PBS. Os materiais apresentam similar interface material/dentina, sem influência do meio de imersão.
(Apoio: CNPq N° 148709/2019-2 | CAPES N° 001 | FAPs - Fapesp N° 2017/19049-0)
PN0022 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Biocompatibilidade, bioatividade, porosidade e interface de cimentos biocerâmicos prontos para uso usando um modelo de tubo de dentina
Silva ECA, Inada RNH, Queiroz MB, Silva GF, Torres FFE, Cerri PS, Guerreiro-Tanomaru JM, Tanomaru-Filho M
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou biocompatibilidade, bioatividade, porosidade e interface dos cimentos biocerâmicos prontos para uso Bio-C Sealer (BIOC), Sealer Plus BC (SP), TotalFill BC Sealer (TF) em comparação ao AH Plus (AHP), utilizando um modelo de tubo de dentina em tecido subcutâneo de ratos. Tubos de dentina com cimento ou vazios (controle, GC) foram implantados no subcutâneo de ratos (n = 6) por 7, 15, 30 e 60 dias. Foram avaliados células inflamatórias (CIs), espessura da cápsula, depósitos de cálcio (von Kossa) e células imunomarcadas para interleucina-6 (IL-6) e osteocalcina (OCN). Porosidade e interface dentina-material foram avaliadas por microtomografia computadorizada. Os dados foram submetidos aos testes ANOVA e Tukey (p<0,05). Espessura das cápsulas diminuiu ao longo do tempo. AHP apresentou maior CIs e IL-6 do que os cimentos biocerâmicos (p<0,05). Aos 7 dias, o BIOC apresentou maior ICs e IL-6 que SP e TF (p<0,05). Aos 15 e 30 dias, CIs e IL-6 foram similares para SP e TF (p>0,05). BIOC, SP, TF e GC não apresentaram diferença (p> 0,05) em CIs e IL-6 após 60 dias. Estruturas Von Kossa-positivas foram observadas nas cápsulas ao redor dos materiais. Apenas BIOC, SP e TF exibiram OCN em todos os períodos. AHP e GC não exibiram OCN nas cápsulas. BIOC apresentou maior porosidade que SP e TF (p<0,05). BIOC, SP, TF e AHP não apresentaram diferença na porcentagem de vazios (p>0,05).
Conclui-se que Bio-C Sealer, Sealer Plus BC e TotalFill BC são biocompatíveis e sugerem potencial bioativo. Os cimentos biocerâmicos apresentam porcentagem de vazios semelhante ao AH Plus.
(Apoio: CAPES N° 001 | FAPs - Fapesp N° 2017/19049-0 | FAPs - Fapesp N° 2017/14305-9)
PN0023 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Propriedades físico-químicas e atividade antibiofilme de um novo material reparador biocerâmico - NeoPutty
Lima CPM, Rodrigues GB, Chávez-Andrade GM, Pradelli JA, Santos-Junior AO, Pinto JC, Tanomaru-Filho M, Guerreiro-Tanomaru JM
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
NeoPutty (NP, Nusmile, EUA) é um novo cimento reparador biocerâmico pronto para uso à base de silicato tricálcico/dicálcico. Foram avaliadas propriedades físico-químicas e ação antibiofilme do NP comparado ao MTA Repair HP (MTAHP, Angelus, Brasil). Tempo de presa (TP) foi avaliado segundo ISO-6876. pH foi avaliado após 1, 3, 7, 14 e 21 dias da imersão em água deionizada. A solubilidade foi determinada pela perda de massa após 7 dias de imersão em água destilada. Alteração volumétrica e porosidade foram avaliadas por microtomografia computadorizada (Micro-CT SkyScan 1176), utilizando tubos de dentina bovina preenchidos com os cimentos. O escaneamento foi realizado 24 h após manipulação e após 7 dias de imersão em PBS. A atividade antibiofilme, foi avaliada pelo teste de contato direto com biofilme de Enterococcus faecalis (TCDM). Os dados obtidos foram submetidos ao teste t não pareado (α=0,05) e ANOVA e Tukey (α = ,05). NP apresentou maior TP quando que MTAHP (P < ,05). Em todos os períodos, NP e MTAHP apresentaram pH alcalino, com maior pH para MTAHP (P < ,05). NP demonstrou maior solubilidade (P < ,05) que MTAHP. Porém, ambos materiais apresentaram menos que 3% de solubilidade. A alteração volumétrica e porosidade apresentaram valores menores que 1%, sem diferença entre materiais (P < ,05). Ambos os cimentos apresentaram ação antibiofilme em comparação ao grupo controle (P < ,05).
Conclui-se que NeoPutty apresenta pH alcalino, adequada solubilidade, porosidade e estabilidade dimensional, além de ação antibiofilme, sugerindo a aplicação clínica.
(Apoio: CAPES N° 001 | FAPs - Fapesp N° 2017/14305-9 | FAPs - Fapesp N° 2017/19049-0)
PN0024 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Efeito de tanshinonas sobre a perda óssea em periodontite apical induzida em camundongos
Vieira SM, Pavanelli ALR, Marcantonio CC, Cirelli JA, de Molon RS, Cerri PS, Faria G
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
As tanshinonas são extraídas da planta Salvia miltiorrhiza e empregadas na medicina tradicional chinesa para doenças ósseas e cardiovasculares, entre outras. A tanshinona IIA (TIIA) inibe a osteoclastogênese e promove a osteoblastogênese. A tanshinona IIA sulfonato de sódio (T06) inibe perda óssea via inibição da atividade colagenolítica da catepsina K, e ambas apresentam atividade anti-inflamatória. O objetivo foi avaliar o efeito de TIIA e T06 sobre a perda óssea em periodontite apical (PA) induzida em camundongos. Foram utilizados 40 camundongos da linhagem C57BL/6. Os animais foram distribuídos em 4 grupos (n=10): com indução de PA e tratamento com TIIA (40 mg/Kg); com indução de PA e tratamento com T06 (40 mg/Kg); com indução de PA e tratamento com veículo (água); sem indução da PA e sem intervenção terapêutica. Para indução da PA, foi efetuada abertura coronária e remoção da polpa dos 1os molares inferiores direito e esquerdo. As substâncias foram administradas via gavagem, 1x ao dia, durante os 10 dias do experimento. Após eutanásia, uma hemi-mandíbula foi submetida ao exame em microtomógrafo para mensuração do volume do espaço periapical (VEP). O VEP nos grupos que receberam indução da PA e tratamentos com TIIA, T06 e água foi maior que no grupo controle (p < 0,0001), indicando a formação da lesão periapical naqueles. Não houve diferença estatisticamente significativa no VEP entre os grupos que receberam tratamentos com TIIA, T06 e água (p > 0,05).
Concluiu-se que as TIIA e T06, administradas por 10 dias, não tiveram efeito na perda óssea em PA induzida em camundongos.
(Apoio: CNPq N° 132175/2020-7)
PN0026 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Influência das condições de umidade do canal radicular na força de união dos cimentos endodônticos à dentina
Cabral MA, Bueno CES, Pelegrine RA, De Martin AS, Fontana CE, Pinheiro SL, Rocha DGP
odontologia FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliar a influência das condições de umidade intrarradicular na resistência de adesão de 3 diferentes cimentos endodônticos nos terços coronal, médio e apical do canal radicular. 90 dentes unirradiculares foram instrumentados com a lima reciproc R#50 e distribuídas aleatoriamente em 3 grupos experimentais: Grupo seco: canais secos com ponta de papel absorvente; Grupo úmido: seringa de aspiração e capilary tip acopladas a bomba a vácuo; Grupo molhado: aspiração com sugador endodôntico. Os grupos foram subdivididos de acordo com o cimento endodontico obturador utilizado: AH plus (Denstply), Hiflow (Brasseler) e Bio-c sealer (Angelus). A obturação foi realizada pela técnica híbrida de Tagger com cone único. Os dentes foram submetidos ao teste 'push-out'para avaliar a resistência de união dos cimentos. Os dados foram analizados usando o teste de distribuição normal Kolgomorov Smirnoff e o teste U de Mann Whitney para comparar as médias intra e inter grupos. O erro padrão fixado foi de 5% com o nível de significância de 95%. O AH plus apresentou melhores resultados independente da condição de umidade do canal. O Hiflow apresentou melhor resistência de união no Grupo seco comparado ao Grupo úmido (p=0,023) na região cervical. Bio-C sealer não apresentou diferenças estatisticamente significativas (p>0.05).
As condições de umidade comprometeram os valores de resistência de união dos cimentos endodônticos. A prevalência dos módulos de falha presente em todos os terços radiculares foi a mista, independente do cimento utilizado.