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PN0039 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Efeito do exercício de natação na periodontite apical de animais suplementados com ômega-3: análise bacteriológica e inflamatória
Ribeiro APF, Rodrigues ML, Loureiro C, Machado NES, Cantiga-Silva C, Oliveira PHC, Cintra LTA, Jacinto RC
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Estudos sugerem que a suplementação com ômega-3 pode melhorar processo inflamatório e que a prática de atividade física pode provocar a imunomodulação do sistema de defesa. Dessa forma, o objetivo desse estudo foi averiguar os efeitos do exercício de natação na periodontite apical de ratos suplementados com ômega-3, analisando o perfil inflamatório da lesão e a presença de bactérias no canal radicular e região periapical. Vinte ratos wistar machos foram divididos em 2 grupos: C+PA e N+PA+O. O protocolo de exercício ocorreu em duas etapas: adaptação ao meio aquático e treinamento. A periodontite apical foi induzida no 28º dia e os ratos foram sacrificados no 58º dia. Os molares superiores foram coletados e processados para análise histológica com hematoxilina-eosina e Brown-Brenn. A extensão e intensidade da inflamação, bem como a presença de bactéria foram classificadas em escores. Os dados foram analisados estatisticamente no programa SigmaPlot 12.0 (Systat Software Inc., San Jose, USA) empregando o teste Shapiro-Wilk, ao nível de significância de 5%.O infiltrado inflamatório mostrou-se leve em todos os animais do grupo N+PA+O e moderado a grave no grupo controle (p<0,05). Quanto a presença de bactérias, no grupo controle elas alcançaram a região apical, envolvendo forame e lesão, enquanto no grupo N+PA+O elas ficaram contidas no interior do canal, não envolvendo forame apical e periápice (p<0,05).
A atividade física e a suplementação influenciaram diretamente na resposta imune, contendo o avanço das bactérias e diminuindo a intensidade e extensão da inflamação.
(Apoio: CAPES N° 88887644332/2021-00 | FAPESP N° 2020/13089-3)
PN0040 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação do perfil proteômico de abscessos apicais agudos comparado à periodontite apical
Rodrigues GWL, Loureiro C, Buzalaf MAR, Ventura TMO, Pelá VT, Andrade JG, Pessan JP, Jacinto RC
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetivo do estudo foi analisar quantitativamente e qualitativamente o perfil proteômico dos abscessos apicais agudos (AAA) comparado com a periodontite apical (PA) e correlacionar a expressão de proteínas com suas principais funções biológicas. Foram coletadas amostras de 18 pacientes, divididos em dois grupos, pacientes diagnosticados com AAA (n = 9) e pacientes diagnosticado com PA (n = 9). Após a extração, digestão e quantificação proteica, as amostras foram analisadas por cromatografia líquida de fase reversa acoplada a espectrometria de massa. A análise proteômica quantitativa foi realizada pelo software Protein Lynx Global Server. As diferenças na expressão de proteínas foram calculadas usando o teste t (p < 0,05). As funções biológicas foram analisadas pelo banco de dados UniProt. No total, 246 proteínas humanas foram identificadas em todas as amostras. Na análise quantitativa, 17 proteínas foram encontradas suprareguladas no grupo AAA, incluindo alfa-1-glicoproteína ácida, hemopexina, cadeia gama de fibrinogênio e imunoglobulina. Entretanto, 61 proteínas foram subreguladas, catepsina G, moesina, gelsolina e transcetolase.
O estudo indica que as proteínas suprareguladas pertenciam principalmente às proteínas de fase aguda, enquanto as proteínas subreguladas foram principalmente associadas com a função estrutural e defesa do hospedeiro. As proteínas encontradas exclusivamente no grupo AAA esteve associado principalmente às respostas imunoinflamatória e estresse oxidativo.
(Apoio: FAPESP N° 2019/14995-0 | CAPES N° 001 | FAPESP N° 2018/18741-0)
PN0041 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Efeito clareador do LED violeta de 405 a 410 nm em dentes escurecidos tratados endodonticamente
Teodosio LM, Gambarini L, Faria-E-silva AL, Pires-De-souza FCP, Souza-Gabriel AE, Mazzi-Chaves JF, Sousa-Neto MD, Lopes-Olhê FC
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do estudo foi avaliar o índice de brancura (WID), a variação do índice de brancura (ΔWID) e a estabilidade de cor de dentes escurecidos tratados endodonticamente após clareamento com LED violeta e com peróxido de hidrogênio 35% associado ou não ao LED. Foram selecionados 24 incisivos inferiores. A leitura de cor foi realizada com espectrofotômetro nos tempos: inicial, após o escurecimento, após o clareamento e após a termociclagem para determinar o WID e a ΔWID. Para o escurecimento, os dentes foram previamente submetidos à cirurgia de acesso, imersos em sangue humano e centrifugados. Após o preparo biomecânico, os espécimes foram distribuídos em 3 grupos de acordo com o clareamento realizado (n=8): peróxido de hidrogênio 35% (PH), LED violeta (LED), e PH associado ao LED (PH+LED). Foi realizada 1 sessão por semana, por 3 semanas, de cada protocolo clareador. Em seguida foi realizada a termociclagem (10000 ciclos). Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística (RM ANOVA). O escurecimento das amostras reduziu os valores de WID para todos os grupos experimentais. O clareamento aumentou os valores de WID e ΔWID, com os menores valores observados no grupo LED. Não houve diferença estatisticamente significante após a termociclagem para todos os grupos.
O LED violeta apresentou menor efeito clareador comparado ao peróxido de hidrogênio 35% associado ou não ao LED violeta, e a estabilidade de cor foi observada para todos os grupos.
(Apoio: CAPES N° 45506521.3.0000.5419)
PN0042 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Influência da onda contínua de condensação na resistência de união à dentina do EndoSequence BC Sealer HiFlow e cones BC Points 150 series
Faria JRS, Bueno CES, De Martin AS, Pelegrine RA, Rocha DGP, Stringheta CP, Fontana CE
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O estudo avaliou in vitro a influência da onda contínua de condensação na resistência de união à dentina por meio do push-out do EndoSequence BC Sealer HiFlow (ESBC HF) e BC Points 150 series (BCP 150). Como comparação foi utlilizado o cimento AH Plus, com cones de guta-percha (GP) e a obturação com cone único. 60 pré-molares inferiores foram escolhidos e divididos aleatoriamente em quatro grupos experimentais n=15. Os dentes seguiram uma padronização, foram instrumentados, formatados e obturados com onda contínua de condensação ou cone único de acordo com a especificação de cada grupo: a) Grupo 1: ESBC HF com cone BCP 150-onda contínua; b) Grupo 2: ESBC HF com cone BCP 150-cone único; c) Grupo 3: AH Plus com cone GP-onda contínua; d) Grupo 4: AH Plus com cone GP-cone único. Os dentes foram seccionados em fatias de ≅1,0mm e a adesão dos cimentos às paredes dentinárias do terço apical foi submetido ao teste push-out. O modo de falha observado em microscópio operatório. Os dados do push-out foram submetidos à análise estatística pelos testes de normalidade de Shapiro-Wilk, ANOVA One-Way e Pós-teste de Tukey. Não houve diferenças entre os cimentos na Onda Contínua (p>0,05), adesividade similar ao AH Plus nessa técnica. A análise pelo teste Qui-Quadrado/Bonferroni o cimento ESBC HF apresentou modo de falha adesiva predominante mista.
Conclui-se, de acordo com os resultados apresentados, que a técnica de onda contínua de condensação mostrou adesividade similar dos cimentos EndoSequence BC Sealer HiFlow e AH Plus.
PN0043 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação do Tempo de Presa dos Cimentos Obturadores à Base de Silicato de Cálcio em Diferentes pHs Ácidos
Teixeira CG, Marciano MA, Janini ACP, Pelegrine RA, Bueno CES
Endodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou o efeito de pHs ácidos sobre a presa de cimentos obturadores à base de silicato de cálcio comparando-os com um cimento à base de resina epóxi. Bio-C Sealer (Angelus, Londrina, Brasil), EndoSequence BC Sealer (Brasseler, Savannah, EUA), BioRoot RCS (Septodont, Saint Maur des Fosses, França) ou AH Plus Jet (Dentsply DeTrey, Konstanz, Alemanha) foram manipulados e inseridos em moldes de gesso de 2mm de altura ou anéis de aço inox de 1 mm de altura, ambos com 10 mm de diâmetro interno, de acordo com a ISO 6876-2012. Os cimentos foram colocados em contato com Solução Tampão Fosfato (PBS) de pH 7.4, PBS acidificadas (pHs 6.4, 5.4 e 4.4) e soluções tampão de ácido butírico (pHs 6.4, 5.4 e 4.4), n=6 amostras de cada cimento para cada solução, e mantidos à temperatura de 37º C e 95% de umidade. A presa foi avaliada periodicamente com agulha tipo Gilmore. O método estatístico ANOVA Medidas Repetidas (α= 5%) foi utilizado para análise dos resultados. Todos os cimentos tomaram presa em 24 horas. EndoSequence e BioRoot mantiveram suas médias de tempo de presa em todos os pHs testados, tendo respectivamente a maior e menor média, com diferença significativa entre eles (α = 5%). Bio-C Sealer teve seu tempo de presa afetado em pH ácido, equiparando-se a EndoSequence BC Sealer quando em contato com a solução PBS 4.4 ou com as soluções tampão de ácido butírico. AH Plus manteve seu tempo de presa, exceto na solução PBS de pH 4.4.
BioRoot e EndoSequence não apresentaram alteração no tempo de presa quando em contato com soluções ácidas. BioRoot teve o tempo de presa mais curto em todos os pHs.
PN0044 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Efeitos do EDTA no reparo tecidual e imunomarcação de fatores de crescimento após procedimento endodôntico regenerativo em molares de ratos
Reis-Prado AH, Oliveira SC, Goto J, Silva IJP, Cintra LTA, Mesquita RA, Ervolino E, Benetti F
Departamento de Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou a influência do ácido etilenodiaminotetracético (EDTA) no reparo tecidual e presença de fatores de crescimento transformador (TGF)-β, fibroblástico (FGF)-2 e endotelial vascular (VEGF) após procedimento endodôntico regenerativo (REP) em molares imaturos de ratos. Molares inferiores de 12 ratos tiveram as polpas removidas e foram tratados com (n = 6) NaOCl - irrigação com hipoclorito de sódio 2,5%; ou NaOCl-EDTA - EDTA 17% após NaOCl. Foi induzido o sangramento intracanal com auxílio de lima e os dentes foram selados. Molares não tratados foram controle (cont-15d); molares de outros 3 ratos, controle imediato (n = 3). Aos 15 dias (NaOCl, NaOCl-EDTA e cont-15d) ou imediatamente (cont-imediato), os ratos foram eutanasiados para análises histológicas e imunoistoquímica. Testes estatísticos foram aplicados (p < 0,05). Quanto ao tecido mineralizado, houve aumento deste na espessura e comprimento da raiz em NaOCl-EDTA, e fechamento parcial do forame apical em NaOCl e completo em NaOCl-EDTA. Inflamação foi presente até terço médio do canal radicular em ambos os grupos, mas NaOCl-EDTA teve maior formação de tecido conjuntivo (p < 0,05). Ambos apresentaram mais fibras colágenas imaturas na extremidade da raiz, e equivalência de fibras maduras e imaturas no centro do terço apical. Imunomarcação de TGF-β e VEGF foi significativa em NaOCl-EDTA (p < 0,05), e houve imunomarcação similar de FGF-2 em NaOCl e NaOCl-EDTA.
Conclui-se que EDTA aumenta a neoformação tecidual e presença de TGF-β e VEGF após REP em ratos, mas não influencia a maturação colágena e FGF-2.
(Apoio: CAPES N° 88887.489995/2020-00)
PN0045 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia
Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Comparação da eficácia antibacteriana entre três cimentos biocerâmicos sobre biofilme maduro de Enterococcus faecalis
Vanzelli N, Bueno CES
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Bactérias persistentes ao preparo químico cirúrgico do canal radicular podem comprometer o sucesso do tratamento endodôntico. Por conseguinte, é ideal que os cimentos endodônticos possuam certa atividade antibacteriana e que esta seja mantida com o decorrer do tempo. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar a atividade antibacteriana imediata e tardia dos cimentos endodônticos AH Plus, BioRoot, BioC Sealer e Sealer Plus sobre biofilme maduro de Enterococcus faecalis (E.f). Para tal, discos de papel contaminados com E.f durante 21 dias foram colocados em contado direto com discos de papel impregnados com os cimentos após misturados ou previamente impregnados e armazenados por 7 dias. Como controle foram utilizados discos de papel não impregnados em contato direto com os discos contaminados. Todos os discos foram mantidos em cultura bacteriológica por 24 horas. Posteriormente, foram determinadas as Unidades Formadoras de Colônias (UFC) dos discos de papel contaminados. Os cimentos BioRoot e AH Plus tiveram uma forte atividade antibacteriana imediata sem diferença significativa entre eles (p>0.05). Não houve diferença significativa o entre os cimentos Sealer Plus, BioC Sealer e o controle (p>0.05).
Quando testados em contato direto sobre biofilme maduro de E. faecalis, os cimentos BioRoot e AH plus apresentam forte atividade antibacteriana imediata e nula atividade antibacteriana tardia. Por outro lado, os cimentos BioC Sealer e Sealer Plus apresentam uma atividade antibacteriana tardia intermediária e nula atividade antibacteriana imediata.
PN0046 - Painel Aspirante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado
Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação in situ do potencial anticariogênico de um produto à base de diamino fluoreto de prata e iodeto de potássio
Meneghetti CW, Cançado NM, Paula AM, Bauer MLM, Andrade HF, Chibinski ACR
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este trabalho avaliou o efeito preventivo do diamino fluoreto de prata e iodeto de potássio (DFP/KI) comparado ao verniz fluoretado (VF), frente ao desafio cariogênico in situ. Vinte e quatro voluntários utilizaram dispositivos palatinos com blocos de esmalte/dentina decídua e permanente. Foram utilizados 12 molares permanentes e 24 molares decíduos, cortados em amostras de 4x4x2 mm e alocados em 3 grupos ( VF; DFP/KI; água destilada [controle negativo - CT]) com 8 voluntários cada. Os blocos receberam uma aplicação de VF, DFP/KI ou água destilada e foram incluídos nos dispositivos palatinos, utilizados pelos voluntários por 14 dias. Neste período, estes realizaram 4 aplicações diárias de sacarose 20% na superfície dos blocos dentários. Os blocos foram avaliados por meio dos testes microbiológicos, de nanodureza e conteúdo mineral (EDS e micro Raman) no baseline e depois do desafio cariogênico. Os dados foram analisados via ANOVA com pós teste de Tukey (α=0.05). Observou-se redução bacteriana nos grupos VF e DFP/KI em comparação com o controle (p<0.05), com maior redução no grupo DFP/KI. Os valores de nanodureza aumentaram após os tratamentos ativos (p<0.05). O conteúdo mineral (íons de cálcio, fósforo e flúor) aumentou após tratamento com VF e DFP/KI, com maior aumento para o grupo tratado com DFP/K (p<0.05).
Conclui-se que o tratamento de esmalte e dentina hígidos com DFP/KI resulta em tecidos mais mineralizados e minimiza a formação de biofilme, demonstrando efeito protetor frente a desafio cariogênico in situ, tanto em dentes permanentes quanto decíduos.
(Apoio: CAPES | CAPES | CAPES)
PN0047 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia
Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Dano oxidativo e defesa antioxidante nas glândulas parótidas de ratos tratados com o anticonvulsivante levetiracetam
Vazão AR, Fiais GA, Freitas RN, Kawaguchi M, Ferreira DSB, Silva LGL, Nakamune ACMS, Chaves-Neto AH
Ciências Básicas UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste trabalho foi analisar os efeitos do uso crônico do anticonvulsivante levetiracetam (LEV) (Keppra®, UCB Biopharma LTDA, Limay, França) nas glândulas parótidas (PGs). Para tanto, ratos machos Wistars com 5 semanas de idade foram divididos aleatoriamente em 3 grupos (n=10/grupo): Controle (solução salina 0,9%), LEV100 (100 mg/kg) e LEV300 (300 mg/kg). Após 21 dias consecutivos de tratamento via gavagem intragástrica os animais foram eutanasiados para a coleta das PGs (CEUA FOA/UNESP n° 0251-2021). Nos homogenatos glandulares, foram analisados por métodos espectrofotométricos o dano oxidativo aos lipídios (TBARs), dano oxidativo as proteínas (PC), capacidade antioxidante total (FRAP), ácido úrico (AU), glutationa reduzida (GSH), superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e glutationa peroxidase (GPx). Os dados foram analisados por meio do ANOVA 1-fator seguido do teste de Tukey (α=0,05). O grupo LEV300 diminuiu o AU (p<0,05), FRAP (p<0,01), GPx (p<0,0001), PC (p<0,05), SOD (p<0,001) e TBARS (p<0,0001) comparado ao grupo controle. Já o grupo LEV100 aumentou o TBARS (p<0,01) e PC (p<0,05), e diminuiu a atividade da GPx (p<0,01) e SOD (p<0,01) em relação ao grupo controle.
Conclui-se que o tratamento crônico com o LEV desestabiliza o equilíbrio redox das PGs.
PN0048 - Painel Aspirante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado
Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Estudo de associação entre polimorfismos no gene Catecol-O-Metiltransferase (COMT) e cárie dentária
Souza DFN, Pozza OA, Souza JF, Bertoli FMP, Gabardo MCL, Topolski F, Brancher JA
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo de caso-controle avaliou se os polimorfismos rs4818 e rs6269 no gene Catecol-O-Metiltransferase (COMT) estão associados à cárie dentária em uma população de adolescentes brasileiros. A amostra foi composta por 248 adolescentes de Curitiba, PR, Brasil com média idade de 11,3 anos, separados em dois grupos: Controle com 166 indivíduos sem doença (CPO-D = 0); e Caso com 82 afetados por cárie (CPO-D≥1). O DNA para análise molecular foi extraído de células bucais. Foi comparada a distribuição dos polimorfismos entre casos e controles nos modelos genotípico, alélico, dominante e recessivo nos fenótipos de dentes cariados (C), perdidos (P), obturados (O) e de maior severidade da doença, fenótipo extremo (CPO-D ≥ 3). Os dados foram analisados por meio do programa EPI info versão 7.2.4.0. Foi realizado o teste exato de Fisher com nível de significância de 0,05. Houve distribuição homogênea dos genótipos, portanto, sem diferença estatística significativa em nenhum dos modelos analisados (p>0,05) nem no CPO-D de meninos e meninas (0,54 ± 0,96 e 0,56 ± 0,97, respectivamente).
O gene COMT isolado não resultou em associação significativa com cárie dentária na população estudada. Mais estudos com o genoma humano são necessários para identificar possíveis genes que influenciam a cariologia para estabelecer medidas de prevenção e tratamento mais eficazes em determinadas populações.