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PN0987 - Painel Aspirante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da reabsorção óssea na periodontite apical associada à inalação da fumaça de cigarro em ratos: análise histológica e micro-CT
Vasques AMV, Silva ACR, Cury MTS, Ervolino E, Duarte MAH, Bueno CRE, Cintra LTA, Dezan-Junior E
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O tabagismo é considerado problema de saúde pública por estar relacionado com o surgimento de doenças orais e sistêmicas. Este trabalho teve como objetivo avaliar a influência da inalação da fumaça do cigarro (CSI) no desenvolvimento da periodontite apical (AP). Para isso 32 ratos foram divididos em 4 grupos (n=8): Controle: sem CSI e sem AP; F: com CSI e sem AP; PA: sem CSI e com AP; FPA: com CSI e com AP. Os grupos F e FPA inalaram a fumaça dos cigarros através de uma câmara de tabagismo 3 vezes ao dia, por 50 dias. Após 20 dias de inalação da fumaça do cigarro foi realizada a indução da periodontite apical no primeiro molar inferior direito dos grupos PA e FPA, onde a polpa ficou exposta ao meio bucal por 30 dias. Nestes 30 dias subsequentes, os animais do grupo F e FPA continuaram com a CSI. No dia 50, os animais foram eutanasiados e as mandíbulas processadas histologicamente para avaliar a reabsorção óssea através das análises histométrica, imunohistoquímica de RANKL e OPG, e microtomográfica. Foram aplicados teste de Mann-Whitney (dados não paramétricos) e teste t (dados paramétricos) com nível de significância de P<0,05. Na análise histométrica e microtomográfica a reabsorção óssea esteve presente nos grupos PA e FPA com maior área e volume de reabsorção óssea no FPA (P<0,05). O grupo FPA apresentou alto padrão de imunomarcação para RANKL em comparação aos demais grupos (P<0,05).

Pode-se concluir que a periodontite apical associada à inalação da fumaça de cigarro produziu maior atividade osteoclástica devido ao aumento de RANKL com consequente aumento do volume de reabsorção óssea.

(Apoio: CAPES  N° 88882.435558/2019-01)
PN0988 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Impacto de procedimentos minimamente invasivos no desenvolvimento de microtrincas dentinárias
Massa GS, Barbosa AFA, Lima CO, Sarmento EB, Cunha GG, Lopes RT, Sassone LM, Silva EJNL
Odontologia UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse trabalho teve como objetivo avaliar o desenvolvimento de microtrincas dentinárias após o preparo dos canais radiculares com diferentes instrumentos em dentes com cavidades de acesso ultraconservadora (UltraAC), usando a microtomografia computadorizada. O preparo do canal radicular em dentes com acessos tradicionais (TradAC) foi usado como controle. Quarenta molares inferiores foram escaneados por micro-CT, pareados anatomicamente e distribuídos em 4 grupos de acordo com o tipo de cavidade de acesso e sistema de instrumentação: tradicional/Reciproc (TradAC/RC); tradicional/XP-endo Shaper (TradAC/XP); ultraconservador/Reciproc (UltraAC/RC) e ultraconservador/XP-endo Shaper (UltraAC/XP). Em seguida, os dentes foram escaneados novamente. As imagens foram registradas desde o nível da furca até o ápice para identificar a presença de microtrincas dentinárias. De um total de 15.340 imagens de cortes transversais, 19,65% (3.014 cortes) apresentaram alguma microtrinca. A análise qualitativa demonstrou a presença de microtrincas em 11%, 33%, 19% e 15% das imagens de cortes transversais nos grupos TradAC/RC, TradAC/XP, UltraAC/RC e UltraAC/XP, respectivamente. Toda microtrinca dentinária observada após o preparo do canal já estava presente nas imagens correspondentes antes da instrumentação.

O preparo radicular com Reciproc ou XP-Endo Shaper sob cavidades de acesso tradicionais ou ultraconservadoras não promoveu microtrinca em molares inferiores extraídos.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPERJ   N° E-26/010.001730/2019  |    N° E-26/201.249/2021)
PN0989 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito da limpeza final com ativação ultrassônica contínua no perfil e carga bacteriana de dentes com infecção endodôntica primária
Gagliardi CF, Corazza BJM, Santos AC, Orozco EIF, Toia CC, Minhoto GB, Valera MC
Biociências e diagnóstico bucal INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo clínico randomizado foi monitorar a carga e perfil bacteriano de dentes com infecção endodôntica primária (IEP) submetidos ao preparo biomecânico com protocolo de irrigação final com agulha convencional (CNI) ou ativação ultrassônica contínua (CUA), seguidos de medicação com Ca(OH)2. Trinta dentes com IEP foram preparados utilizando NaOCl 2.5% seguido do uso de EDTA 17%. A limpeza final foi realizada com CNI (n=15) ou CUA (n=15) e os canais foram preenchidos com pasta de Ca(OH)2 por 14 dias. Foram feitas coletas do conteúdo do canal radicular após abertura coronária (S1), após os protocolos de irrigação final (S2) e após uso do Ca(OH)2 (S3). O conteúdo coletado foi analisado por cultura microbiológica (UFC/mL) e por Checkerboard DNA-DNA hybridization para identificação de espécies bacterianas. Os dados foram analisados estatisticamente (p<0.05). Microrganismos anaeróbios cultiváveis foram detectados em 100% dos canais em S1, com redução significante de UFC/mL em S2 e S3 sendo essa redução maior no grupo CUA(p<0,05). O número de espécies bacterianas em S1 foi semelhante entre os grupos com predomínio de F. nucleatum sp vicentii (70%), P. gingivalis (63%), E. nodatum (63%), E. faecalis (60%) e A. actinomycetemcomitans (60%); houve redução de espécies bacterianas em S2 e em S3; CUA apresentou maior redução de espécies (p<0,05).

Conclui-se que o preparo biomecânico promove grande redução na carga e número de espécies bacterianas do canal radicular sendo que a ativação ultrassônica contínua melhora significativamente essa redução.

PN0990 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Identificação de fungos e genes de virulência bacteriana em canais radiculares de dentes com insucesso do tratamento endodôntico
Fagundes PIG, Bronzato JD, Francisco PA, Lima AR, Passini MRZ, Lopes EM, Gomes BPFA
Endodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A periodontite apical pós-tratamento endodôntico pode ser causada por falhas nas diversas etapas do tratamento endodôntico, mas principalmente pela reinfecção do canal radicular. O objetivo desta pesquisa foi identificar em canais radiculares com insucesso do tratamento endodôntico pelo método PCR Candida albicans, Candida glabrata e Enterococcus faecalis. Além disso, genes de virulência de E. faecalis tais como produção de gelatinase (gelE), proteína de superfície (esp), adesina de ligação ao colágeno (ace) e antígeno A (efaA) também foram investigados. Amostras microbiológicas foram coletadas de 10 canais radiculares com insucesso do tratamento endodôntico, com cone de papel absorvente, e tiveram seu DNA extraído. Primers específicos foram utilizados para a detecção das espécies alvos por PCR. Os dados foram tabulados no Excel e analisados. C. albicans, C. glabrata e E. faecalis foram identificados na prevalência 100%, 77% e 100% respectivamente. Os genes de virulência de E. faecalis efaA, gelE, ace e esp foram detectados em 100%, 84%, 68% e 56% das amostras.

Conclui-se que os canais radiculares com insucesso do tratamento endodôntico podem apresentar fungos. Além disso, E. faecalis com diversos genes de virulência podem ser encontrados, revelando a importância desta bactéria na patogênese e persistência da infecção endodôntica pós-tratamento.

(Apoio: FAPESP  N° 2015/23479-5; 2017/25090-3  |  CAPES  N° 001  |  CNPq  N° 303852/2019-4)
PN0991 - Painel Aspirante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência da diabetes na degradação da matriz extracelular do tecido pulpar de dentes de ratos submetidos à clareação dentária
Ricci R, Goto J, Benetti F, Machado NES, Gomes Filho JE, Ervolino E, Briso ALF, Cintra LTA
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar a influência da diabetes na degradação da matriz extracelular do tecido pulpar de ratos após clareação dentária, analisando a presença de metaloproteinases de matriz (MMPs) e inibidores de metaloproteinases (TIMPs). Setenta ratos Wistar foram utilizados, sendo metade normoglicêmicos (N) e metade diabéticos (D), induzidos por estreptozotocina. A clareação dentária (H2O2 a 17,5% por 30 min) foi realizada nos molares superiores formando os grupos: N, D, NCla (normoglicêmico clareado) e DCla (diabético clareado). Após 0h, 2, 7, 15 e 30 dias (n=7), os animais foram eutanasiados e as maxilas removidas para avaliação histológica em H.E. e imunoistoquímica via densidade óptica de imunomarcação (DoI). Testes estatísticos foram aplicados (p<0,05). No período imediato (0h) os grupos NCla e Dcla apresentaram necrose pulpar (p>0,05). Aos 2 dias, NCla apresentou inflamação severa e DCla necrose pulpar (p<0,05). Aos 7 dias, NCla apresentou inflamação moderada e DCla severa (p<0,05). Aos 15 e 30 dias nenhum grupo apresentou inflamação (p>0,05). Os grupos NCla e DCla apresentaram semelhança na DoI para MMP-2, MMP-9 e TIMP-1 nos períodos de 0h, 2, 7 e 15 dias (p>0,05). Já no período de 30 dias o grupo DCla apresentou maior DoI para MMP-2, MMP-9 e TIMP-1 comparado a NCla (p<0,05). Em relação à TIMP-2, não foram encontradas diferenças entre os grupos (p>0,05).

Conclui-se que a diabetes influencia na degradação da matriz extracelular do tecido pulpar após clareação dentária, mantendo elevada por maior período a produção de MMP-2 e MMP-9, assim como de TIMP-1.

(Apoio: CNPq  N° 311650/2018-0)
PN0992 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Solubilidade, alterações volumétrica e morfológica de material obturador biocerâmico para dentes decíduos: nova abordagem metodológica
Silva LR, Ochoa-Rodríguez VM, Fernandes L, Solcia ABB, Tanomaru-Filho M, Guerreiro-Tanomaru JM, Faria G
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar solubilidade, com metodologia modificada da ISO 6876, e alteração volumétrica e presença de vazios, empregando microtomografia computadorizada (micro-CT), do material obturador biocerâmico para dentes decíduos Bio-C Pulpecto (Bio-CP, Angelus, Brasil), em comparação com Calen espessado com óxido de zinco (Calen-ZO) e óxido de zinco e eugenol (ZOE). Adicionalmente, foram avaliadas a distribuição de elementos na superfície e as fases cristalinas de Calen-ZO e Bio-CP por microscopia eletrônica de varredura com raio-X por dispersão de energia (SEM-EDX) e difração de raios-X (XRD). Os materiais foram inseridos em tubos de polietileno de 1 ou 2 mm de diâmetro e imersos em água ou PBS por 30 dias. Os dados foram analisados por ANOVA two-way e Tukey ou Kruskal-Wallis e Dunn. A solubilidade foi superior a 7% para todos os materiais; a ordem foi ZOE>Calen-ZO=Bio-CP. Calen-ZO e Bio-CP foram mais solúveis em água que em PBS. A maioria dos materiais apresentou maior solubilidade em tubos de 2 mm, tanto em PBS quanto em água. Apenas Calen-ZO e ZOE foram analisados em micro-CT porque Bio-CP se separou em duas fases durante o escaneamento. Calen-ZO teve maior perda volumétrica e presença de vazios que ZOE em água, mas não houve diferença em PBS. Precipitados em Bio-CP e Calen-ZO, correspondentes à hidroxiapatita, foram detectados após imersão em PBS.

Concluiu-se que Bio-CP e Calen-ZO apresentaram solubilidade menor que ZOE, independentemente do meio de imersão e diâmetro do tubo, e geraram hidroxiapatita em PBS. Micro-CT não foi adequada para avaliação do Bio-CP.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0993 - Painel Aspirante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Citotoxicidade do metileugenol em cultura de células da polpa dentária humana
Silva JRE, Brasil RL, Oliveira AS, Romeiro LAS, Damé-Teixeira N, Salles LP
Odontologia UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Efeitos citotóxicos do eugenol, amplamente utilizado em Endodontia, têm sido relatados na literatura. O objetivo deste estudo foi avaliar a citotoxicidade do metileugenol comparado ao eugenol, em células da polpa dentária humana. O metileugenol foi preparado por síntese química. Os demais grupos foram de células expostas ao eugenol comercial (Sigma-Aldrich VetecT) e células não expostas (controle, CT). Células isoladas de terceiros molares (CEP: 3.922.591) foram incubadas por 1 semana a 37°C, 95% de umidade e 5% CO2 até aproximadamente 95% de confluência. Após passagem para placas de 24 poços, foram expostas às diversas concentrações do metileugenol e eugenol, variando de 5 a 10 mM. A viabilidade celular foi avaliada por MTT e a morfologia celular avaliada por microscopia, após coloração Wright. Estatística: Two-way ANOVA, Bonferroni (n=6/grupo, p<0,01). A viabilidade celular nos grupos reduziu de forma concentração-dependente, comparado ao CT. Houve diferença estatística significativa entre os grupos metileugenol e eugenol nas concentrações mais altas de 5mM (98% e 20% de viabilidade, respectivamente) e 10mM (12% e 5%). As análises microscópicas demonstraram morfologia celular compatível com apoptose apenas no grupo eugenol 10mM.

O metileugenol preparado por síntese química foi menos citotóxico comparado ao eugenol em células da polpa dentária humana. Estudos futuros merecem ser realizados para avaliar ação antimicrobiana e potencial uso clínico desse metileugenol.

PN0994 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Impacto da Fotobiomodulação durante o tratamento endodôntico com alargamento foraminal na qualidade de vida relacionada a saúde bucal
Moraes VG, Nascimento WM, Guimarães LS, Silva EAB, Hespanhol FG, Antunes LAA, Antunes LS
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE- PÓLO NOVA FRIBURGO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste ensaio clínico randomizado foi avaliar o impacto do tratamento endodôntico com alargamento foraminal associado ou não à fotobiomodulação na qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB). Foram selecionados 70 participantes maiores de 18 anos com dentes unirradiculares e diagnóstico de periodontite apical assintomática randomizados em dois grupos: Controle (GC)(n = 35) tratamento endodôntico com alargamento foraminal; e Experimental (GE) (n = 35) tratamento endodôntico com alargamento foraminal associado à terapia fotodinâmica antimicrobiana (TFDa) e laserterapia de baixa potência (LLLT). A QVRSB foi avaliada usando o Oral Health Impact Profile Questionnaire (OHIP-14) antes do tratamento, 7º e 30º dias após o tratamento, utilizando o software estatístico SPSS (IBM, EUA, versão 23.0). Não foi encontrada diferença estatisticamente significativa entre os grupos em relação ao sexo, etnia, problemas de saúde, posição do arco, grupos dentários, destruição coronária, edema, dor e uso de medicamentos (p>0,05). Não houve diferença na QVRSB considerando GC e GE (p>0,05). Porém, houve diferença estatística nos escores do OHIP-14 entre o início e os intervalos de 7 e 30 dias, em ambos os grupos, em todos os domínios (p < 0,05). As características sociodemográficas e clínicas dos participantes não influenciaram significativamente o escore em nenhum dos domínios (p>0,05).

O tratamento endodôntico com alargamento foraminal associado ou não à fotobiomodulação melhorou significativamente a QVRSB dos participantes após 7 e 30 dias de tratamento.

(Apoio: CNPq  |  FAPERJ  |  CAPES)
PN0995 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Incidência de retratamento dos dentes tratados endodonticamente na Unidade de Atendimento Odontológico da PUCRS
Togni L, Farina AA, Böttcher DE
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo visou identificar fatores contribuintes para a incidência de retratamento endodôntico dos dentes tratados endodonticamente na Unidade de Atendimento Odontológico (UAO) da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Foi realizado um estudo retrospectivo com base na coleta de dados dos prontuários odontológicos dos pacientes atendidos na área de endodontia entre janeiro de 2015 e dezembro de 2019. Foram incluídos prontuários que continham o registro da execução completa do tratamento endodôntico primário na UAO e a indicação de retratamento do mesmo dente. Foram coletados dados sociodemográficos, dados das diferentes etapas do tratamento primário e do retratamento endodôntico, do tratamento restaurador e do fluxo de encaminhamento entre as disciplinas. Dos 401 dentes retratados endodonticamente no período, 35 foram incluídos na amostra, atingindo a incidência de 8,7% de casos de retratamentos. Perda de selamento coronário pós tratamento (31,4%), diagnóstico de periodontite apical (14,3%) e questões técnicas (8,6%) foram as causas mais frequentes para a indicação de retratamento dos dentes tratados endodonticamente na UAO da PUCRS. 85,7% dos dentes com indicação de retratamento não tinham sido restaurados definitivamente após o tratamento primário.

A incidência de retratamentos endodônticos parece estar associada, muito mais, a questões de fluxo do atendimento que levaram ao insucesso do que, necessariamente, ao insucesso da técnica primária em si.

(Apoio: CAPES  N° 2)
PN0996 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Polimorfismos genéticos nas interleucinas como biomarcador para dor pós-operatória após o tratamento endodôntico
Nascimento WM, Guimarães LS, Hespanhol FG, Silva EAB, Silva-Sousa AC, Antunes LAA, Sousa-Neto MD, Antunes LS
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A dor pós-operatória é uma das intercorrências mais frequentes do tratamento endodôntico e polimorfismos genéticos podem estar associados a biomodulação da dor pós-operatória. O objetivo desse estudo foi avaliar a associação de polimorfismos genéticos da interleucina 1 alfa (IL1A) (rs17561, rs1304037), interleucina 10 (IL10) (rs1800871) e genes antagonistas do receptor de interleucina 1 (IL1RN) (rs9005), na dor pós-tratamento endodôntico. Cento e seis pacientes, com diagnóstico de polpa necrosada e evidência radiográfica de lesão periapical, foram submetidos ao tratamento endodôntico. Inicialmente, uma ficha de anamnese foi preenchida e concomitante aos exames bucais, foram coletadas amostras de saliva como fonte de DNA genômico. Uma escala visual analógica da dor foi preenchida previamente ao tratamento, e no 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 14º dia e 30º dia após o tratamento. A distribuição dos pacientes com ou sem dor entre os genótipos foi comparada por Regressão de Poisson Univariada e Multivariada por Equações de Estimativa Generalizada (GEE). Todas as análises foram realizadas pelo IBM SPSS versão 25.0, considerando p<0,05. Observou-se associação do gene IL1RN (rs9005) com a dor pós-endodôntica, nos modelos codominante (p=0.023) e recessivo (p=0.044). Não houve diferença estatística na distribuição do genótipo nos genes IL1A (rs17561, rs1304037) e IL10 (rs1800871), com a dor pós operatória.

Conclui-se que polimorfismo genético da IL1RN pode ser considerado um biomarcador para a dor pós tratamento endodôntico.

(Apoio: FAPERJ  |  CNPq  |  CAPES)