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 2118 Resumo encontrados. Mostrando de 441 a 450


PN0454 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise da regeneração óssea guiada por meio histológico, histométrico com membranas de colágeno em defeitos críticos em calota de ratos
Souza MC, Ramos EU, Baggio AMP, Ferriolli SC, Bizelli VF, Bassi APF
Diagnóstico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Nesse estudo comparamos duas membranas de colágeno por meio de estudo histológico, histomorfométrico no processo de regeneração óssea guiada utilizando a membrana de colágeno derivada de pericárdio porcino (Jason) em defeitos de 7 mm de diâmetro criados em 72 ratos. Estes animais foram divididos em 3 grupos: grupo coágulo, membrana de colágeno porcino (BioGide) e membrana de colágeno de pericárdio porcino Jason. Estes foram subdivididos em 4 subgrupos de acordo com os tempos: 7, 15, 30 e 60 dias. Resultando na análise maior neoformação óssea com o grupo de membrana Jason, nos períodos de 7 dias (199 pontos) e não foi significante, com 15 dias (494 pontos) estatisticamente significativo, com 30 dias (979 pontos) não significante. Esses valores se modificam 60 dias, mostrando ser superior a membrana BioGide (1151 pontos) estatisticamente significativo. Na analise global a membrana Jason foi melhor que a membrana da BioGide (p= 0,021) estatisticamente significativo. A análise imunoistoquímica confirmou os achados histométricos, demostrando maior presença da osteocalcina no grupo BioGide aos 7 e 15 dias e presença da osteopontina pouco evidente. Na BioGide a osteopontina foi mais imunomarcada aos períodos de 7 e 15 dias, e a presença de osteocalcina mais evidente aos 30 e 60 dias, corroborando com os resultados iniciais.

Podemos afirma que a membrana Jason quanto a membrana BioGide, podem ser consideradas como material de escolha para regeneração óssea guiada, com maior proporção de osso neoformado com a BioGide.

(Apoio: CAPES)
PN0455 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Comparação entre tubos plásticos S-PRF PROCESS by Choukroun® e VACUETTE® na produção de membranas de PRF (fibrina rica em plaquetas)
Costa MDMA, Limirio PHJO, Linhares CRB, Saboia-Dantas CJ, Silva MAFS, Oliveira HAAB, Dechichi P
CTBMF UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo comparou membranas produzidas em tubos de plástico sem aditivos S-PRF® e VACUETTE®, e a composição química desses tubos. Foram coletadas 6 amostras de sangue, de 5 voluntários, em tubos de plástico sem aditivos, 3 S-PRF® e 3 VACUETTE®, onde o tempo de enchimento foi registrado. Os tubos foram centrifugados, simultaneamente, em protocolo de força g progressiva e avaliado: resistência pela força máxima de rompimento à tração (FMRT), celularidade por microscopia de luz (ML) e integridade celular por microscopia eletrônica de transmissão (MET) das membranas produzidas. Também foi avaliada a composição química dos tubos por FTIR. O PRF dos 3 tubos, de mesma marca, foi aspirado, quantificado e dispensados em forma de PLA. Após a polimerização, os coágulos foram prensados e submetidos a teste mecânico para avaliação da resistência. O remanescente aspirado foi colocado em pote dappen de vidro e, em seguida, as membranas processadas para avaliação ao ML e MET. O estudo foi realizado em triplicata e a análise pareada. Não houve diferença estatística na FMRT (p=0,635), na celularidade (p=0,083) e na integridade celular nas membranas produzidas nos tubos S-PRF® e VACUETTE®. Quanto aos tubos, não houve diferença estatística entre tempo de enchimento (p=0,364) e volume do concentrado produzido (p=0,068). Quanto a composição química dos tubos ao FTIR observamos similaridade entre os espectros dos tubos.

Conclui-se que tubos de plástico sem aditivos VACUETTE® são equivalentes aos tubos de plástico S-PRF®, sendo alternativa para produção de membranas de PRF.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0456 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

PEEK reforçado com fibra de carbono melhora a distribuição de tensões em reabilitações com implantes extracurtos de diâmetro largo?
Reis-Neta GR, Gomes RS, Vargas-Moreno VF, Ribeiro MCO, Cury AAB, Machado RMM
Departamento de Prótese e Periodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Implantes dentários extracurtos (IDEC) de diâmetro largo (DL) são recomendados a fim de melhorar a biomecânica das reabilitações. Entretanto, devido ao alto módulo de elasticidade do titânio (Ti) altas tensões são geradas no implante e tecido ósseo. Dessa forma, o poli-éter-éter-cetona reforçado com fibra de carbono (PEEKc) tem sido estudado por apresentar um módulo de elasticidade próximo ao osso. Assim, este estudo comparou, por análise de elementos finitos, a distribuição de tensões em IDEC com DL, de Ti puro e PEEKc, como suporte para coroa de molar inferior, sob carga axial (CA) e oblíqua 30˚ (CO). Para isso, 8 modelos foram criados variando o diâmetro do implante, regular (DR), Ø4 ou DL, Ø6mm, a angulação da carga e o material do implante e abutment (Ti e PEEKc). O abutment e o implante foram avaliados pela tensão de von Mises (σvM), o osso cortical (OC) e medular (OM) pela tensão mínima principal (σmin) e de cisalhamento (τmax). Comparado ao Ti, o abutment de PEEKc com DL, independente da angulação, teve uma redução na σvM de 13,17%. No implante de PEEKc com DL, para ambas as angulações, houve redução de no mínimo 15,06%. No OC, a τmax do PEEKc com DR e CA apresentou redução mínima de 28,56%, já na CO o PEEKc de DL apresentou redução de 20,02%. Na σmin no OC o PEEKc de DL teve redução de pelo menos 27,97% em ambas as angulações. Na τmax no OM houve aumento para o PEEKc de pelo menos 5,26% em ambas as angulações, já na σmin houve redução no PEEKc de no mínimo 2,89% independente da angulação e diâmetro.

Concluindo, IDEC de PEEKc apresentaram menor estresse no implante, osso cortical e medular.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0457 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do reparo ósseo de defeito de tamanho crítico tratado com Bio-Oss® e fibrina rica em plaquetas: estudo histomorfométrico em ratos
Suarez EAC, Torquato LC, Maciel CCM, Pereira KA, Jardini MAN, Santamaria MP, Marco AC
INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o reparo ósseo de defeitos de tamanho crítico em ratos tratados com matriz óssea bovina (Bio-Oss®) e fibrina rica em plaquetas (PRF) por meio de análise histomorfométrica. Foram utilizados 54 ratos machos adultos (albinus, Wistar), com 90 dias de idade. Para isso, dois defeitos ósseos de tamanho crítico com 5 mm de diâmetro foram confeccionados na calvária de cada rato. Os animais foram divididos em 4 grupos: (C)-Coágulo de sangue, (B)-Bio-Oss®, (F)-PRF, (B+F)-Bio-Oss® + PRF. Cada grupo foi subdividido nos períodos de observação de 30 e 60 dias. Os dados foram submetidos à análise estetística com nível de significância foi de 5%. Todos os grupos apresentaram resultados semelhantes quanto à proporção de neoformação óssea. Aos 30 dias na proporção de neoformação lamelar, (F) apresentou maiores resultados em relação ao grupo (B) ((B) vs. (F), p = 0,0256). Em relação ao fechamento do defeito, aos 30 dias o grupo (F) apresentou diferença estatística em relação ao (C) ((F) vs.(C), p = 0,0374) e aos 60 dias o (B) apresentou diferença estatística ao (C) ((B) vs.(C), p = 0,0374).

Foi possível observar que a PRF tem ação positiva para o processo inicial de neoformação óssea. A associação Bio-Oss® e PRF parece estar relacionada à manutenção da arquitetura de neoformação óssea. No entanto, mais estudos são necessários para confirmar esse achado.

(Apoio: CAPES  N° 88887.466849/2019- 00; 88887.505745/2020-00; 88887.529144/2020-00)
PN0458 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito de fatores anatômicos e técnicos na estabilidade primária de mini-implantes de Ti-Zr para overdenture mandibular
Curado TFF, Silva JR, Nascimento LN, Paula MS, Leles JLR, Schimmel M, Leles CR
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este ensaio clínico randomizado avaliou fatores anatômicos e técnicos que influenciam o torque final de inserção de um novo sistema de mini-implante (MI) de Ti-Zr para overdenture mandibular sobre 4 MIs (Straumann Mini-implant System®) em cirurgias com e sem retalho. O torque final de inserção foi a variável de desfecho. Densidade óssea (Lekholm & Zarb e unidades Hounsfield), forma do rebordo (Cadwood & Howell), comprimento do MI, tipo de cirurgia e protocolo de fresagem foram as variáveis ​​independentes. Um total de 74 pacientes receberam 296 MIs. O torque final médio foi de 55,8±18,4Ncm (10,5% <35Ncm; 48,9% entre 35-65Ncm; 40,6% >65Ncm. As médias (95% CI) de torque foram 62,7 (59,5-65,8), 55,3 (52,5-58,1) e 41,4 (35,6-47,2) para os tipos ósseos I, II e III. A análise de regressão LMM revelou que o torque de inserção final foi associado à densidade óssea (p<0,001) e morfologia do rebordo (p=0,026), mas não ao protocolo cirúrgico (p=0,412) e comprimento do implante (p=0,171). Um gráfico de mapa de calor mostrou que torque excessivo ocorre nas formas de rebordo classes V e VI, combinada com ossos tipos I e II.

O design do sistema de MI favorece o carregamento imediato. No entanto, a estratégia de fresagem deve ser sítio-específica, a fim de alcançar a torque ideal para carga imediata (≥35Ncm) e evitar danos ao MI e instrumentos.

(Apoio: International Team for Implantology  N° Grant 1447_2019)
PN0459 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Fibra de carbono: caracterização e avaliação da toxicidade sistêmica em ratos - resultados parciais
Maciel CCM, Torquato LC, Pereira KA, Freitas NM, Borges ALS, Vasconcellos LMR, Marcuzzo JS, Marco AC
Diagnósticos e Cirurgia INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo tem como objetivo avaliar a Fibra de Carbono obtida a partir da fibra PAN têxtil e de fibra de algodão, nas suas diferentes formas de apresentação: Feltro Fibra de Carbono Não Ativado (FFCNA), Feltro Fibra de Carbono Ativado (FFCA), Feltro de Fibra de Carbono Ativado com Prata (FFCAAg) e Tecido Fibra de Carbono Ativado (TFCA), com vistas à obtenção de scaffolds como potencial material com propriedades relativas à enxerto ósseo sintético. Até o momento foram realizados os testes de molhabilidade de superfície; ensaio de tração, ensaio de intumescimento e avaliação da toxicidade nos seguintes órgãos: coração, baço, fígado, rim e estômago. Doze ratos Wistar foram utilizados para a verificação da toxicidade (aprovado pela Comissão de Ética no Uso de Animais, nº de protocolo 14/2020). No teste de molhabilidade, apenas FFCNA e TFCA se mostraram hidrofóbicos (ɵ124º e 114º). FFCAAg, FFCA e FFCNA apresentaram taxas de intumescimento significativas para ambas as soluções (água destilada e tampão fosfato-salino (PBS)) em 14 dias, (p<0.001). A FFCA apresentou mais resistência quanto ao TFCA e FFCAAg (p<0.05).

Não foram encontrados sinais clínicos de toxicidade, mudanças na morfologia celular ou na estrutura histológica dos órgãos avaliados. Conclui-se que os feltros de fibra de carbono apresentam características promissoras como: ser hidrofílico, resistente, boa taxa de absorção, além da não toxicidade para a sua utilização como scaffolds com vistas à engenharia tecidual óssea.

(Apoio: CAPES)
PN0460 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito de precursores alternativos na síntese de fosfato de cálcio de interesse biológico em implantodontia
Italiano AEV, Amantéa DV, Santos ML, Vaz LG
Departamento de Materiais Odontológicos UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As cerâmicas de fosfato de cálcio têm merecido lugar de destaque entre as denominadas biocerâmicas por não apresentarem toxicidade local ou sistêmica. Os compostos a base de fosfato de cálcio, em particular a hidroxiapatita sintética, apresentam características como biocompatibilidade e notável bioatividade. O objetivo do estudo foi avaliar a versatilidade dos precursores, Ca (NO3)2.4H2O e H3PO4, utilizados na obtenção dos pós de fosfatos de cálcio de interesse biológico, a fase hidroxiapatita (HA) [Ca10(PO4)6 (OH)2] pelo processo sol-gel. Os pós obtidos foram calcinados em 300°C, 500°C e 700°C e caracterizados utilizando-se DRX, FT-IR, MEV e TGA/DSC. Na análise de difração de raios X, foi possível observar a estrutura de interesse (hidroxiapatita) em 300°C. O tamanho do cristal e o teor de HA aumentaram com o aumento da temperatura de calcinação. As fases de HA sintetizada tornaram-se estáveis sem subprodutos a 700°C. A análise por MEV mostrou a presença de poros que são importantes para aplicações biomédicas, favorecendo a adesão entre o tecido ósseo neoformado e a apatita sintética.

Concluímos que a metologia utilizada nesse trabalho apresentou resultados satisfatórios na obtenção dos pós de fosfatos de cálcio, com proriedades físico-químicas adequadas para implantes odontológicos e ortopédicos.

PN0461 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Estabilidade primária e secundária de implantes híbridos com diferentes configurações de rosca e superfície hidrofílica
Oliveira VXR, Goulart JV, Moura MB, Barbosa PP, Oliveira GJPL
Periodontia e Implantodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo clinico, controlado, randomizado em modelo de boca dividida avaliou a estabilidade primária e secundária de implantes híbridos com diferentes configurações de rosca e superfícies hidrofílicas instalados na região posterior de maxila. Vinte pacientes com maxila parcialmente edêntulas foram selecionados. Esses pacientes receberam dois tipos de implantes com a mesma superfície hidrofílica: Grupo CTR: Implante cilíndrico na porção coronal e média e cônico na porção apical com roscas perfurantes; Grupo TES: Implante cilíndrico na porção coronal e cônico na porção apical e média com roscas perfurantes e condensadoras. Os parâmetros de estabilidade primária e secundária foram medidos por análise de torque de inserção e frequência de ressonância no momento da colocação do implante e 7, 28, 56 e 90 dias após o procedimento cirúrgico. Verificou-se que os implantes do grupo TES apresentaram maiores valores de estabilidade primária no momento da colocação do implante, devido ao maior ISQ e torque de inserção, do que os implantes do grupo CTR. Verificou-se também que os implantes do grupo TES apresentaram valores de ISQ superiores aos implantes do grupo CTR em todos os períodos de acompanhamento.

Os implantes híbridos com roscas perfurantes e condensantes demonstraram maior estabilidade do que os implantes híbridos com apenas roscas perfurantes.

(Apoio: Neodent  N° 20.0731-3)
PN0462 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência do material da estrutura e da angulação do implante posterior no sistema All-on-four na concentração de tensão
Quissak BUT, Matos JDM, Pignataro RRDG, Ramos NC, Lopes GRS, Borges ALS, Bottino MA
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Foi avaliado a influência na angulação distal dos implantes e do material da estrutura na concentração de tensão de prótese All-on-4 de arco completo. Modelo 3D de prótese implantossuportada de arco completo foi criado com diferentes angulações distais do implante e braços cantilever (30° com cantilever de 10 milímetros; 45° com cantilever de 10 milímetros e 45° com cantilever de 6 milímetros) e materiais de estrutura (cobalto -cromo [liga de CoCr], policristal de zircônia tetragonal estabilizada com ítria [Y-TZP] e polieteretercetona [PEEK]). Cada sólido foi importado para um software e elementos tetraédricos formaram a malha. As propriedades dos materiais foram atribuídas com comportamento isotrópico e homogêneo. Contatos foram considerados colados. Carga vertical aplicada de 200 N na região distal do braço cantilever, e a tensão avaliada em Von Misses (σVM) para os componentes da prótese e as tensões principais máxima (σMAX) e mínima (σMIN) para o osso. Os implantes distais angulados em 45° com braço cantilever de 10 milímetros apresentaram a maior concentração de tensão para todas as estruturas com maiores magnitudes de tensão (estrutura PEEK). Os implantes distais angulados em 45° com braço cantilever de 6 milímetros mostraram respostas mecânicas promissoras com os menores picos de tensão

O conceito All-on-4, com angulação distal dos implantes de 45° só é benéfica se reduzir o comprimento do cantilever; caso contrário, 30° deve ser considerado. Comparando com o PEEK, o YTZP e o CoCr concentraram a tensão na estrutura, reduzindo o estresse no parafuso protético.

(Apoio: FAPs - fapesp  N° 2021/11499-2  |  FAPs - fapesp  N° 2019/24903-6)
PN0463 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Insucesso de implantes osseointegráveis em pacientes portadores de hipertensão. Um estudo retrospectivo de 17 anos
Tonini KR, Valle LSEMB, Hadad H, Sol I, Carvalho PSP, Ponzoni D
Diagnóstico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A reabilitação oral por meio de implantes osseointegráveis é um tratamento de alta previsibilidade, porém algumas falhas são relatadas. Apesar de não haver um consenso de como as doenças sistêmicas influenciam na osseointegração, sabe-se que a hipertensão e medicamentos anti-hipertensivos tem impacto no metabolismo ósseo. Com isso, o objetivo deste trabalho é avaliar a relação da hipertensão e seus medicamentos anti-hipertensivos com a taxa de insucesso do tratamento com implantes osseointegráveis. Para isso, foram analisados um total de 602 prontuários de pacientes submetidos ao tratamento com implantes osseointegráveis durante os anos de 2000 a 2017. Onde foram analisados idade, gênero, portadores ou não de hipertensão, utilização ou não de terapia anti-hipertensiva, quantidade de implantes instalados, e tipo de prótese confeccionada. Estes dados foram analisados pelo teste estatístico de qui-quadrado para fazer a relação das variáveis com a perda dos implantes, sendo p<0,05. Um total de 1887 foram instalados, onde 47 deles foram perdidos, em 41 pacientes (taxa de sucesso de 97,51%). Enquanto a hipertensão, 432 pacientes apresentaram-se hipertensos (71,43%), e 171 normotensos (28,36%). Observamos que a taxa de sucesso entra os pacientes hipertensos foi de 92,99% e nos pacientes normotensos de 93,28%, não havendo diferença estatística entre os mesmos (P=0,939).

A hipertensão e os medicamentos anti-hipertensivos não foram associados ao insucesso do tratamento implantodôntico.