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 2115 Resumo encontrados. Mostrando de 401 a 410


PN0409 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Prevalência e principais causas de lesões maxilofaciais em idosos
Moreira IMC, Lopes FF, Azevedo JAP, Rodrigues VP, Alves CMC
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os traumas externos que atingem a região maxilofacial são cada vez mais frequentes e suas causas as mais diversas. A população idosa apresenta-se como um grupo de risco para estas lesões, tendo em vista algumas limitações advindas com o avanço da idade. Objetivou-se caracterizar as lesões maxilofaciais e analisar a prevalência e as principais causas destas lesões na população idosa, em um estado do nordeste brasileiro. Foram investigados 66.675 laudos do Instituto Médico Legal de São Luís, Maranhão, Brasil, ocorridos no período de 2012 a 2016. Foram coletados dados socioeconômicos, demográficos e características das lesões maxilofaciais. Os testes Qui-quadrado e Exato de Fisher foram utilizados para avaliar diferenças estatísticas entre os gêneros e, o nível de significância foi de 5%. Dos casos periciados, 2.543 (26,2%) eram idosos. Destes 352 (13,8%) apresentaram lesões na face. A maioria das lesões 232 (66%) foram resultantes de violência interpessoal. Vítimas do sexo masculino 257 (73%), cor parda 184 (52%), com companheiros 186 (55%), residentes em zona urbana foram mais afetadas 329 (93,4%). A maioria moravam na capital do estado, 268 (78,1%). Lesões na região frontal foram mais frequentes entre os homens 85 (33%) (p= 0,046), ao passo que a região orbitária foi a mais atingida entre as mulheres 25 (26,3%) (p= 0,563). A maioria das lesões não causaram debilidade permanente e/ou perigo de vida em ambos os sexos (p= 0,04).

Conclui-se que a prevalência de lesão facial em idosos decorrente de violência interpessoal é alta no estado do Maranhão, afetando mais os homens.

(Apoio: FAPEMA-BEPP  N° 01732/21)
PN0410 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Automedicação- Conhecimento e atitude da população adulta na Atenção Básica
Araújo MTB, Batista JA, Garbin AJI, Saliba TA, Garbin CAS
Saúde Coletiva em Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se dimensionar o conhecimento e atitude sobre a prática da automedicação na população adulta, e identificar os principais fatores comportamentos de saúde associados ao consumo de medicamentos sem prescrição. Trata-se de um estudo epidemiológico transversal e quantitativo realizado na atenção básica. Utilizou-se um inquérito semiestruturado e configurado em blocos temáticos. Fizeram parte da amostra 214 indivíduos, no qual 91,4% já fizeram uso de algum medicamento por conta própria, com associações estatisticamente significante para o uso de antibióticos (p=0,18) e anti-inflamatórios(p=0,17). Além disso, observou-se que cerca de 33% dos indivíduos que praticaram a automedicação, já recomendaram algum fármaco para outras pessoas (p=0,00). Sobre o conhecimento, notou-se que embora cerca de 68% dos participantes tivessem acertado o significado da palavra automedicação, grande parte (65%) acredita não existir risco ao uso de forma errada ou sem necessidade (p=0,08). Em relação fatores comportamentais de risco, contatou-se associações estatisticamente significantes a baixa frequência de atividade física (p= 0,00), hábitos dietéticos não saudáveis (p= 0,00), consumo de álcool (p=0,00), ausência de lazer (p=0,000), estresse (p=0,01), distúrbios do sono (p=0,00), insatisfação com a própria saúde e acesso aos serviços de saúde (p=0,000).

Conclui-se que a automedicação é uma prática recorrente, negligente e de risco da população adulta, com muitas lacunas sobre o conhecimento e fatores comportamentais a serem apuradas e desmistificadas.

(Apoio: CAPES)
PN0411 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Impacto da pandemia na saúde mental de docentes e discentes de Programas de Pós-graduação em Odontologia no Brasil
Reis RM, Barbosa LL, Sousa ET, Campos EC, Carlo HL, Lacerda-Santos R, Laxe LAC, Carvalho FG
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo transversal foi avaliar o impacto do distanciamento social e de circunstâncias acadêmicas causadas pela pandemia de COVID-19 na saúde mental de discentes e docentes de Programas de Pós-graduação em Odontologia no Brasil. Foi utilizado um questionário pré-estruturado e on-line através da plataforma Google Forms®, de setembro de 2020 a janeiro de 2021. A divulgação ocorreu por meio de redes sociais e por e-mail. De acordo com o cálculo amostral, uma amostra de 608 voluntários participaram do estudo (314 discentes e 294 docentes). O questionário apresentou 42 questões sobre: características sócio-demográficas; circunstâncias da pandemia e acadêmicas; e aplicação da versão brasileira da Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse (DASS-21). Os dados foram analisados pelos testes de Qui-quadrado e Modelo de Regressão Logística Múltipla (α=0,05). Foi observado que os discentes apresentaram níveis mais elevados de depressão, ansiedade e estresse comparados aos docentes. A satisfação com a produtividade e a pressão para publicar artigos aumentou a probabilidade de depressão e estresse para ambos os grupos. Para discentes, não ter filhos foi um fator de proteção para depressão e estresse. Para docentes, ser casado e fazer parte do grupo de risco aumentou a chance de apresentarem depressão, ansiedade e estresse.

O distanciamento social, fazer parte do grupo de risco, ser casado e estar sob pressão para publicar artigos afetaram negativamente a auto-percepção de saúde mental de docentes e discentes da Pós-graduação em Odontologia.

PN0412 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Idosos hipertensos e diabéticos positivos para Covid-19: Estresse pós-traumático e saúde bucal autorreferida
Vilaça BSR, Teruel GP, Garbin CAS, Saliba TA, Garbin AJI
Saúde Coletiva em Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar o estresse pós traumático e saúde bucal autorreferida dos idosos hipertensos e diabéticos que testaram positivo para Covid-19. Trata-se de um estudo transversal quantitativo, com amostra composta por 312 hipertensos e diabéticos. Utilizou-se um instrumento validado para avaliação do estresse pós traumático, seguido da aplicação de um questionário de múltipla escolha para avaliar a saúde bucal autorreferida. Dos 159 eram hipertensos, 36 diabéticos e 34 com ambas comorbidades. Quanto ao estresse pós traumático, alguns itens foram relevantes como "De repente, agir ou sentir como se uma experiência estressante do passado estivesse acontecendo de novo (como se você a estivesse revivendo)" onde 36% responderam opção 3 - médio, "Sentir-se muito chateado ou preocupado quando alguma coisa lembra você de uma experiência estressante do passado", optaram pelo número 4 - bastante e ainda houve significância estatística entre as variáveis de 1 a 5 com os 17 itens do questionário no teste ANOVA (p<0,0001). No que se refere a saúde bucal, 83% não utilizam o fio dental para higienização dentária. Houve significância estatística entre "apresentam sangramento gengival" com "realizam a escovação dentária apenas uma vez ao dia"(p<0,0001), e "precisou sair de casa em algum momento durante o período que estava transmitindo o vírus" com "não procuraram por atendimento odontológico por medo do Covid-19" (p<0,0001).

Conclui-se que são altos os níveis de estresse pós-traumático, dos idosos e que há necessidade de tratamento odontológico mesmo em tempos de pandemia.

(Apoio: CAPES)
PN0413 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação in vitro do potencial erosivo de bebidas isotônicas e resistência à fratura dentária
Berard LT, Favrin M, Liporaci ER, Martins PRV, Bezerra V, Machado IF, Moura RT, Coto NP
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O consumo indiscriminado de bebidas ácidas pode afetar os tecidos dentários, tornando-os mais propensos a ocorrência de erosão dentária e, consequentemente, aumentar o risco de enfraquecimento da estrutura dentária. O objetivo do presente estudo in vitro foi avaliar o potencial erosivo e a resistência à fratura dentária após exposição sistemática a bebidas isotônicas. Foram avaliados 42 dentes humanos caninos hígidos, que foram divididos em grupo teste e controle. Os dentes do grupo teste foram aleatoriamente submetidos a desafios erosivos, cada qual a um sabor diferente de isotônico (limão, tangerina, uva, laranja, frutas cítricas e morango) e o grupo controle foi exposto à saliva artificial. Um espécime de cada grupo teve sua superfície avaliada através do perfilômetro óptico a cada 30 dias de desafios erosivos, totalizando 180 dias de análise. Na sequência, os espécimes foram submetidos a testes mecânicos para avaliação da resistência à fratura dentária. O potencial hidrogeniônico (pH) e acidez total titulável (ATT) das bebidas foram mensurados. O isotônico sabor limão promoveu maior perda de estrutura dentária aos espécimes avaliados. As amostras do grupo teste que permaneceram por mais tempo em contato com as bebidas isotônicas apresentaram menor resistência à fratura dentaria. Os espécimes do grupo controle apresentaram alta resistência à fratura dentária.

Conclui-se que quanto maior o tempo de exposição dos espécimes aos desafios erosivos, maior o risco de fratura do elemento dentário, devido à perda de estrutura gerada pela ação da bebida isotônica.

PN0414 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Medo odontológico e autopercepção de saúde bucal entre estudantes universitários brasileiros: uma abordagem usando árvore de decisão
Figueiredo TRM, Lima TLMA, Rolim AKA, Bernardino IM, Davila S
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se com esse estudo verificar a associação entre o nível de medo odontológico, experiências odontológicas traumáticas e a autopercepção de saúde bucal em estudantes de graduação de quatro áreas de conhecimento de uma universidade pública do nordeste do Brasil. Foi realizado um estudo transversal observacional e analítico com 633 alunos que cursavam Odontologia, Matemática, Pedagogia e Psicologia, escolhidos através de sorteio simples. Foi aplicado um questionário contendo o Dental Fear Survey - DFS. Inicialmente foi realizada a análise estatística descritiva, posteriormente foram incorporadas todas as variáveis ao modelo multivariado de Análise de Árvore de Decisão usando o algoritmo CHAID (Chi-squared Automatic Interaction Detector), objetivando identificar quais os fatores mais relevantes que influenciam no nível de medo odontológico. Os resultados mostraram que 71,4% era do sexo feminino, 41,5% relataram já ter tido alguma experiência odontológica traumática. A prevalência de alto nível de medo odontológico foi de 24,5%. Através da análise multivariada observou-se que o medo odontológico pôde ser explicado pelo relato de experiências odontológicas traumáticas (p < 0,001), curso de graduação (p < 0,001), autopercepção de saúde bucal (p = 0,014) e sexo (p = 0,026).

Os dados evidenciaram que estudantes que relataram experiências odontológicas traumáticas, graduandos de outros cursos que não a Odontologia e que avaliaram a saúde bucal como deficiente ou ruim foram mais propensos a exibir níveis elevados de medo odontológico.

(Apoio: CAPES)
PN0415 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Hipersensibilidade Dentinária e Satisfação com a Saúde entre adultos
Soares ARS, Barbosa RS, Chalub LLFH, Ramos TMC, Vasconcellos WA, Ferreira RC
Odontologia Social e Preventiva UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se investigar a associação entre Hipersensibilidade Dentinária (HD) e a Satisfação com a Saúde geral entre adultos. Amostragem probabilística por conglomerado foi adotada para seleção de adultos de 30-49 anos residentes em Rio Acima (MG), que foram entrevistados e submetidos a exame epidemiológico por examinadoras calibradas (Kappa > 0,7). A variável dependente Satisfação com Saúde foi avaliada por meio da pergunta do WHOQoL-bref "Quão satisfeito(a) você está com a sua saúde?". A variável independente HD foi avaliada por estímulo tátil na superfície cervical dos dentes. As covariáveis referiam-se a dados sociodemográficos e econômicos, hábitos e comportamentos em saúde, condições de saúde bucal, Qualidade de Vida Relacionada à Saúde Bucal e uso de serviços odontológicos. As associações foram investigadas por modelos de regressão bruta e ajustada (Regressão de Poisson), com correção pelo efeito de desenho e pesos amostrais orientaram o ajuste do modelo (Stata 16). Dos 197 adultos entrevistados, 132 (66,1%) declararam estar satisfeitos com sua saúde e 73 indivíduos (38,75%) apresentavam HD. 41,75% (IC95%: 30,06 - 54,44) dos indivíduos que relataram ter HD não estavam satisfeitos com a saúde (RP: 1.49; IC95%: 1,05 - 1,99).

A Hipersensibilidade Dentinária está associada com a Satisfação com a Saúde geral.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CAPES  N° N°88887.609100/2021-00  |  CNPq  N° 153277/2020-2))
PN0416 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Ansiedade e preocupação autopercebidas por profissionais de Odontologia da Atenção Primária à Saúde no primeiro ano da pandemia da COVID-19
Avais LS, Pacheco EC, Pecharki GD, Ditterich RG, Silva-Junior MF, Baldani MH
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou analisar a prevalência de ansiedade e preocupação autopercebidas entre profissionais de Odontologia da Atenção Primária à Saúde (APS) no primeiro ano da pandemia de COVID-19 e fatores associados. Estudo transversal incluindo amostra de 512 cirurgiões-dentistas, técnicos e auxiliares em saúde bucal da APS no estado do Paraná. O questionário on-line foi enviado pelo Conselho Regional de Odontologia e redes sociais no segundo semestre de 2020. Os desfechos ansiedade e preocupação autopercebidas foram associados com variáveis individuais (sociodemográficas, de formação, saúde) e organizacionais (processo de trabalho e medidas de biossegurança preconizadas pela Norma Técnica da ANVISA n ̊ 04/2020), por meio de análise de regressão de Poisson bi e multivariada, com variância robusta (p<0,05). Dentre os participantes, 79,4% apresentaram sentimentos de ansiedade e preocupação para a realização de atendimento odontológico durante a pandemia. Estavam mais ansiosos/preocupados profissionais com condições de risco para agravamento da COVID-19, atuantes em locais que não questionavam os pacientes sobre sintomas da doença ou não obedeciam a regras de distanciamento mínimo na sala de espera, que "nunca/quase nunca" realizavam desparamentação conforme recomendação. No modelo ajustado, houve menor prevalência de ansiedade/preocupação entre cirurgiões-dentistas (p>0,05).

Houve alta prevalência de ansiedade e preocupação entre os profissionais de saúde bucal atuantes na APS, sendo associada a fatores individuais e organizacionais.

(Apoio: CAPES)
PN0418 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Notificação compulsória das hepatites B e C e suas características epidemiológicas e sociodemográficas
Oliveira JP, Teixeira ARH, Dias ASP, Garbin AJI, Martins RJ
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desta pesquisa foi levantar as características epidemiológicas da doença e os aspectos sociodemográficos dos pacientes diagnosticados com hepatite B e hepatite C no município de Araçatuba, São Paulo, no período de 2010 a 2020. Realizou-se a pesquisa no Departamento de IST, AIDS e Hepatites virais. Verificaram-se às variáveis presentes nas notificações compulsórias: dados gerais, notificação individual, dados de residência, antecedentes epidemiológicos, dados laboratoriais e conclusão. No período analisado foram observadas 850 casos da doença, onde a maioria dos casos notificados foram de Hepatite C (58,1%) seguido da Hepatite B (37,5%), tendo como maior prevalência o sexo masculino (56,7%). A idade variou entre 15 e 85 anos, com maior ocorrência na faixa etária entre 40 e 59 anos (62,2%), raça/cor autorreferida branca (58,5%), habitação na zona urbana (93,6%), não vacinados (73,8%) e com a forma crônica da doença (66,4%). Além disso, a maior parte dos indivíduos não souberam informar ou apenas ignoraram o preenchimento da provável fonte de infecção pelo vírus.

Houve o aumento das notificações da doença no município no período analisado, em especial da hepatite C. Também o não preenchimento de algumas informações nas fichas, o que pode comprometer o desenvolvimento de políticas públicas para a implementação de estratégias preventivas de combate à doença.

PN0419 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Protocolo de Treinamento e Calibração para Análise de Mídias Digitais de Três Plataformas Distintas
Silva EMM, Camargos CR, Félix TR, Vargas-Ferreira F, Mattos FF
Departamento de Odontologia Social e Pre UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As mídias digitais são indispensáveis para a comunicação e compartilhamento de informações em saúde, proporcionando acesso à informação e ampliação de saberes. Todavia, a qualidade dessas informações precisa ser avaliada por meio de estudos reprodutíveis que assegurem sua confiabilidade. Este estudo apresenta os resultados do processo de treinamento e calibração para avaliação da qualidade de mídias sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) nas plataformas digitais Instagram e Facebook (usando #sus e #sistemaunicodesaude) e YouTube (usando os termos SUS e sistema único de saúde). Foram aplicados como instrumentos de avaliação o Índice de Comunicação com Clareza do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (BR-CDC-CCI), para as postagens do Instagram e Facebook, e a Escala de Qualidade Global (EQG) para os vídeos do Youtube. Após treinamento sobre os instrumentos, duas pesquisadoras independentes analisaram 15 mídias, somadas as três plataformas, em dois momentos, separados por 15 dias de intervalo. Para o Instagram obteve-se Kappa 0,542 (intraexaminadora 1), 1,00 (intraexaminadora 2) e 0,762 interexaminadoras. Para o Youtube obteve-se Kappa 0,545, (intraexaminadora 1), 1,0 (intraexaminadora 2) e 0,545 (interexaminadoras). Para o Facebook obteve-se Kappa 1,0 (intraexaminadoras 1 e 2) e 0,706 (interexaminadoras).

A concordância intra e interexaminadoras variou de perfeita a moderada, quando o treinamento requer mais atenção. Este estudo mostrou que os instrumentos podem ser usados para medir a qualidade de informações nas mídias digitais estudadas.

(Apoio: CAPES  |  FAPEMIG/UFMG)