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 2120 Resumo encontrados. Mostrando de 11 a 20


FC011 - Fórum Científico
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Sala Carvalho I

Uso de duas estratégias clínicas para avaliação de restaurações em dentes decíduos - um olhar sobre a eficiência na gestão de recursos
Freitas RD, Moro BLP, Maia HCM, Oliveira RC, Tedesco TK, Raggio DP, Mendes FM, Braga MM
Odontologia Social e Pediátrica UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto econômico de utilizar a estratégia Caries Around Restorations and Sealants (CARS) em substituição à estratégia da Federação Dentária Internacional (FDI) para avaliação de restaurações em dentes decíduos. Foram avaliados 4 efeitos: número de novas intervenções operatórias, tempo até a necessidade de uma nova intervenção operatória, necessidade de novas intervenções operatórias e o número de novas substituições. Custos e efeitos foram comparados entre os grupos por medidas relativas, conforme a quantidade de restaurações incluídas por grupo. Simulações de Monte-Carlo avaliaram as incertezas ao redor dos parâmetros e curvas de aceitabilidades foram construídas. Dados de 163 pacientes e 650 restaurações foram utilizados para a avaliação econômica. Considerando um limiar de disposição a pagar de 100 dólares, o CARS apresentou Net Monetary Benefits (NMB) positivos para os efeitos número de novas intervenções operatórias, tempo até a necessidade de uma nova intervenção operatória e número de novas substituições. Além disso, demonstrou uma probabilidade de aproximadamente 90% de ser custo-efetivo considerando o efeito tempo até a necessidade de uma nova intervenção operatória. Para o efeito necessidade de novas intervenções operatórias, o CARS apresentou NMB negativo e uma probabilidade de aproximadamente 50% de ser custo-efetivo.

Em conclusão, o CARS é uma alternativa custo-efetiva em substituição ao FDI, sobretudo considerando o adiamento de novas intervenções operatórias em dentes decíduos.

(Apoio: FAPESP  N° 2018/03199-6)
FC012 - Fórum Científico
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Sala Carvalho I

Influência da zigosidade no medo e ansiedade de crianças frente ao ambiente odontológico: estudo de coorte em gêmeos
Freitas JG, Pontes LRA, Brondani B, Machado TGO, Costa LRRS, Raggio DP, Braga MM, Mendes FM
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a influência da zigosidade no medo e ansiedade frente ao ambiente odontológico através da escala Modified Child Dental Anxiety Scale (MCDASf). Pares de gêmeos nascidos de 2007 a 2014 no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo foram convidados a participar de uma coorte retrospectiva. Os gêmeos preencheram a MCDASf na primeira consulta, antes do exame clínico e tiveram suas necessidades odontológicas classificadas pelo grau de complexidade. Informações sobre gemelaridade também foram coletadas e todos receberam tratamento. Para as análises, foi realizado Kappa ponderado das diferentes questões da MCDASf e cálculo do coeficiente de correlação intraclasse (ICC) para os escores totais, com respectivos intervalos de confiança a 95% (95% CI) considerando se os gêmeos eram mono- (MZ) ou dizigóticos (DZ). Análises de regressão de Poisson multinível foram feitas para ver a associação dos escores totais com a zigosidade e necessidade de tratamento. 100 gêmeos foram avaliados, sendo 50 MZ e 50 DZ. Não houve coincidência entre as respostas dos pares por questão e nem para os escores totais [MZ: ICC (95% CI) = 0,326 (-0,052 a 0,629), DZ: ICC (95% CI) = 0,310 (-0,095 a 0,625)]. Não foi encontrada associação entre os escores de medo/ansiedade e a zigosidade (p = 0,84). Necessidades de tratamentos operatórios simples (p = 0,98) e complexos (p = 0,27) não foram associados a maiores escores comparados aos tratamentos preventivos.

A zigosidade, assim como a necessidade de tratamento, não influenciaram no medo e ansiedade dental observado entre os pares de gêmeos.

(Apoio: FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo)  N° 2019/27560-2  |  PRP (Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade de São Paulo)  N° 2021.1.10424.1.9)
FC013 - Fórum Científico
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Sala Carvalho I

Avaliação in vitro e in vivo de um sistema restaurador resinoso isento de Bisfenol-A, adaptado para uso na fixação de bráquetes ortodônticos
Delgado RZR, Feres MFN, Bergamo AZN, Pires-De-souza FCP, Segato RAB, Silva LAB, Nelson-Filho P
Clínica Infantil UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar in vitro a liberação de Bisfenol-A (BPA) e a resistência ao cisalhamento e in vivo o BPA salivar, biofilme, saúde gengival e taxa de sobrevida de bráquetes colados com o sistema restaurador sem BPA (Adesivo Ambar e Resina Vittra - grupo I) ou Transbond XT (grupo II - controle). Discos fotopolimerizados foram avaliados quanto ao BPA por cromatografia gasosa e a resistência ao cisalhamento de bráquetes fixados em pré-molares com 3 protocolos (técnicas convencionais e modificada) foram analisados. Amostras salivares de 19 pacientes (grupos I e II) foram coletadas previamente à colagem e após 30 min, 24 h, 7 e 30 dias, quanto a presença de BPA, junto à quantificação de biofilme e avaliação gengival. A taxa de sobrevida foi avaliada por 12 meses. Os dados foram analisados por testes estatísticos apropriados, com nível de significância de 5%. Os resultados evidenciaram que apenas os discos de Transbond XT apresentaram BPA. A resistência ao cisalhamento da técnica modificada do grupo I e da técnica convencional do grupo II não diferiram entre si. Maiores concentrações de BPA salivar ocorreram no grupo II nos tempos de 30 min, 24 h e 7 dias. Não observou-se liberação de BPA no grupo I. O biofilme e o índice gengival foram menores no grupo I aos 7 dias e a ausência de BPA não influenciou na taxa de sobrevida.

Conclui-se que a Resina Vittra e Adesivo Ambar não liberaram BPA, apresentaram resistência ao cisalhamento adequada, menores índices de biofilme e índice gengival e taxa de sobrevida semelhante ao controle, justificando sua indicação para colagem de bráquetes.

(Apoio: CAPES)
FC014 - Fórum Científico
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Sala Carvalho I

Inteligência Artificial na predição de cirurgia ortognática de pacientes Padrão III
Oliveira PHJ, Gonçalves JR, Gandini Júnior LG, Oliveira Júnior MA, Parizotto JOL, Kato RM, Bianchi J
Morfologia e Clínica Infantil UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os pacientes Padrão III apresentam discrepância esquelética anteroposterior entre maxila e mandíbula. Isto pode gerar impactos estéticos, funcionais e sociais. Por isso, ortodontistas e cirurgiões bucomaxilofaciais devem saber diagnosticar estes pacientes, especialmente em casos limítrofes que demandam experiência do profissional. Em busca de tomadas de decisões mais adequadas, modelos de inteligência artificial (IA) podem ser empregados. Por isso, o objetivo desse estudo foi avaliar a precisão de um algoritmo de IA na predicão de cirurgia ortognática ou tratamento compensatório para pacientes Padrão III. Para isso, foram utilizados 32 fatores cefalométricos de 362 telerradiografias de pacientes previamente tratados. Os pacientes foram divididos em grupos: cirúrgicos (n=198) e não-cirúrgicos (n=164), de acordo com o tratamento realizado. Os dados foram avaliados pelo algoritmo de machine learning "J48", no software Weka. Os resultados mostraram que para o training-set, a precisão, curva ROC e acurácia foram: 0.911, 0.933 e 0.898, respectivamente. Já para o testing-set, após realizado 10-fold cross-validation, os resultados foram: 0.748, 0.719 e 0.743.

Com isso, pode-se concluir que o algoritmo foi capaz de obter alta precisão na fase de treinamento, porém na fase de teste (validação) a acurácia foi menor. Nossos dados sugerem que para estes pacientes, ainda são necessárias variáveis adicionais, além das cefalométricas. Além disso, futuros estudos serão realizados para avaliar a perfomance do sistema de IA comparado com avaliadores humanos.

FC015 - Fórum Científico
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Sala Carvalho I

O efeito do tratamento de superfície de implantes TiUnite® com nanofilme de fosfato de cálcio sob a perspectiva da osseointegração
Menezes LS, Rocha DN, Prado da Silva MH, Blazutti RLS, Ferreira JRM, Gonçalves GA, Girol AP, Neves JG
MATERIAIS DENTÁRIOS FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito do tratamento de superfície do implante TiUnite® (TI) com deposição nanométrica de fosfato de cálcio. Foram utilizados cilindros de Ti com dimensões de 8,0 mm x 3,8 mm. Por meio do método "dip coating", os espécimes de Ti foram recobertos com solução precursora rica em íons cálcio e fosfato. Após isso, foram imersos em solução alcalina, à 60°C, por 2h e caracterizados por Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Microscópio de força atômica (AFM), e Viabilidade celular in vitro. Além disso, os implantes experimentais foram introduzidos em fêmur de coelhos e após 4 meses foram analisados tecidos adjacentes por meio de análises Histomofométricas. Os resultados das análises de superfície (MEV e AFM) indicaram alteração na micro e nanotopografia da superfície de Ti com a presença do fosfato de cálcio. O ensaio de viabilidade celular in vitro demonstrou um aumento da viabilidade celular para o grupo experimental de Ti com fosfato de cálcio após 36h (p<0,05). Nas análises histológicas foram observadas maior processo de maturação óssea para o grupo de Ti com fosfato de cálcio, pela presença de colágeno mais espesso e organizado, caracterizado pelas diferenças de birrefringência.

O tratamento de superfície de Ti com fosfato de cálcio mostra-se promissor no processo de osseointegração, uma vez que apresentou características morfológicas e biológicas favoráveis para o aceleramento desse processo.

FC016 - Fórum Científico
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Sala Carvalho I

Avaliação biológica de scaffolds a base de poliamida 6 e nanopartículas de trimetafosfato decoradas com nanopartículas de prata
Nunes GP, Morábito MJSD, Ervolino E, Nagata MJH, Souza Neto FN, Camargo ER, Delbem ACB
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi sintetizar e caracterizar materiais nanocompósitos, obtidos a partir da incorporação de nanopartículas de trimetafosfato de sódio (TMP) a 2,5% decoradas com nanopartículas de prata (AgNP) em matrizes poliméricas de poliamida-6 (Pa6) e avaliar in vivo sua influência no reparo ósseo de defeitos de tamanho crítico (DTC) criados cirurgicamente em calvárias de ratos. Após a síntese e caracterização dos nanocompósitos (MEV, UV-Vis, FTIR, EDX, XPS), trinta ratos Wistar machos foram divididos em três grupos experimentais (n=10): Grupo Controle- Coágulo sanguíneo; Pa6-AgNP e Pa6-TMP-AgNP. Um DTC de 5 mm de diâmetro foi criado na calvária de cada animal e preenchido com os grupos experimentais. Os animais foram eutanasiados aos 30 dias pós-operatórios. Assim, a área de osso neoformado (AON) foi mensurada por histomorfometria e microtomografia computadorizada, e foram determinadas imunomarcações para TGFβ-1, BMP-2/4 e OCN. Os dados foram submetidos a ANOVA e teste de Tukey (p ≤ 0,05). A AON nas análises histométrica e microtomográfica foi superior para o grupo Pa6-TMP-AgNP (P<0.001). Pa6-TMP-AgNP e Pa6-AgNP apresentaram alta e moderada imunomarcação para TGFβ-1 e OCN, respectivamente. Pa6-TMP-AgNP apresentou maior número de células BMP-2/4 positivas em comparação aos demais grupos (p <0.001).

Esses resultados sugerem que Pa6-TMP-AgNP proporciona resposta biológica de neoformação óssea, assim como comportamento osteoindutor e osteocondutor quando utilizado para preencher defeitos críticos criados em calvária de ratos.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 19/09287-7)
FC017 - Fórum Científico
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Sala Carvalho I

Desempenho clínico de restaurações de resina bulk fill em lesões cervicais não cariosas após 18 meses
Guerra L, Neta NFC, Ruschel VC, Baratieri CM, Walter R, Monteiro-Junior S
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar o desempenho clínico das restaurações de resina composta bulk-fill em lesões cervicais não cariosas (LCNCs) após 18 meses e comparar com outras resinas. 18 pacientes com necessidade de 143 restaurações participaram do estudo e as LCNCs foram aleatoriamente designados para serem restaurados em 3 grupos: G1) Durafill VS (Heraeus Kulzer); G2) Z100 (3 M); ou G3) SureFil SDR + (Dentsply). O aspecto interno das lesões foram asperizados e o sistema adesivo Clearfil SE Bond 2 foi aplicado seguindo o protocolo de condicionamento seletivo. Foram realizadas por um único operador e avaliadas imediatamente e após 18 meses por 2 avaliadores. As características clínicas avaliadas usando os critérios USPHS modificados foram: retenção, adaptação marginal, descoloração marginal, cárie secundária, cor e textura. Todos os pacientes estavam disponíveis para o período de avaliação de 18 meses e nenhuma restauração falhou (sem pontuação Charlie). Todas as restaurações obtiveram score Alfa para retenção e cárie secundária. Para adaptação marginal e descoloração marginal, a porcentagem de pontuações Alfa foi respectivamente de 77% e 53% para DuraFill VS, 71% e 71% para Z100 e 73% e 65% para SureFil SDR +. Para cor e textura, respectivamente, porcentagens de pontuação Alfa foram 74% e 58% para Durafill VS; 73% e 56% para Z100; e 79% e 58% para SureFil SDR +.

Restaurações realizadas com Durafil VS, Z100 e SureFil SDR flow + apresentaram desempenho clínico aceitável pois nenhuma restauração falhou durante 18 meses de desempenho clínico.

(Apoio: CAPES)
FC018 - Fórum Científico
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Sala Carvalho I

Influência da expectativa de analgesia na modulação condicionada da dor
Ardestani SS, Nascimento AMS, Novaes IC, Costa YM
Prótese e Periodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo dessa pesquisa foi medir o efeito da expectativa de analgesia por meio de sugestão verbal na magnitude da modulação condicionada da dor em indivíduos saudáveis. A magnitude da modulação condicionada da dor foi estimada em 42 indivíduos em duas sessões por meio de dois estímulos-teste, Palpeter 4Kg e limiar de dor à pressão. Os estímulos-teste foram aplicados antes e juntamente com o estímulo condicionante - imersão da mão não dominante em um balde de água com gelo - nos músculos temporal anterior e tenar do lado dominante. Na sessão basal os indivíduos não receberam nenhum tipo de sugestão sobre expectativas e na segunda foram sugestionados verbalmente de que o estímulo condicionante diminuiria a dor do estímulo-teste. O erro padrão de mensuração da sessão basal foi utilizado para determinar os indivíduos responsivos e não responsivos ao teste de modulação condicionada da dor e uma análise de covariância foi aplicada (p=0.050). Os indivíduos responsivos apresentaram maior magnitude de modulação da dor apenas na sessão basal (p<0.050). Ainda, as proporções de responsivos foram maiores na sessão de expectativa de analgesia (83%-90%) em comparação com a sessão basal (46%-51%).

Esses resultados sugerem que a expectativa de analgesia é uma das vias de ativação clinicamente relevante do sistema inibitório descendente da dor.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  N° 132619/2020-2)
FC019 - Fórum Científico
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Sala Carvalho I

Análise da probabilidade de sobrevida e modos de falha de implantes extra estreitos
Gutierres E, Bergamo E, Carvalho LF, Campos TMB, Piza MMT, Lopes ACO, Zahoui A, Bonfante EA
Prótese e Periodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo teve por objetivo avaliar a probabilidade de sobrevida e o modo de falha de sistemas de implantes extra estreitos com diâmetro interno compatível com componentes protéticos de implantes com diâmetro regular. Seis diferentes desenhos de implantes foram testados, incluindo implantes estreitos com 3.3 mm de diâmetro (N) e extra estreitos com 2.9 mm de diâmetro (EN) com pilares cimentados (Ce) ou bases de titânio (Tib) e implantes de corpo único (OP) com diâmetros de 3.0 e 2.5 mm, compondo os seguintes grupos: N Ce; N Tib; EN Ce; EN Tib; OP 2.5 e OP 3.0. Coroas padronizadas foram fresadas para cada sistema. Os espécimes foram submetidos à fadiga acelerada progressiva a 15 Hz até a carga máxima de 500 N. Os dados obtidos foram utilizados para determinar as curvas de probabilidade Weibull e a probabilidade de sobrevida para a conclusão de uma missão de 50.000 ciclos baseando-se em cargas de 50 a 150 N. Além disso, foi realizada análise fractográfica das amostras que falharam no teste mecânico em estereomicroscópio de luz polarizada e microscópio eletrônico de varredura. Todos os grupos demonstraram alta probabilidade de sobrevida (96-100%) para missões a 50 e 100 N, que representam cargas acima da força máxima voluntária de mordida. Um aumento de 50 N na carga reduziu significativamente a probabilidade de sobrevida dos grupos EN Tib (96%), N Tib (72%) e EN Ce (86%). Fraturas de pilar constituíram o único modo de falha para todos os grupos.

O uso de implantes extra estreitos com componentes protéticos iguais aos de implantes estreitos resultou em alta probabilidade de sobrevida.

(Apoio: CAPES  |  FAPESP  N° 2012/06730-7  |  CNPq  N° 434487/2018-0)
FC020 - Fórum Científico
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Sala Carvalho I

Suplementação de vitamina D3[OH25] em pacientes com líquen plano oral: um estudo longitudinal
Gonçalves SL, Corrêa-Faria P, Pereira CS, Costa NL
PATOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo longitudinal teve por objetivo avaliar o impacto da suplementação de vitamina D3 (VD3) nos parâmetros de severidade do líquen plano oral (LPO). Participaram 32 pacientes diagnosticados com LPO, segundo os critérios estabelecidos pela Academia Americana de Patologia Oral e Maxilofacial (2016), e portadores de deficiência de VD3 (<30ng/ml). O protocolo de suplementação de VD3 foi prescrito seguindo as orientações da Sociedade Internacional de Endocrinologia (6000UI/60 dias). Os parâmetros de severidade do LPO foram classificados em quatro categorias: natureza objetiva da lesão, escore de dor subjetiva, número de superfícies afetadas e envolvimento gengival. Cada categoria recebeu subpontuações que foram somadas a fim de se obter o escore total de cada paciente na consulta inicial (T0), em sessenta (T1) e noventa dias (T2) após a suplementação. Os dados foram analisados descritivamente e os escores obtidos em T1 e T2 foram comparados àqueles do T0 por meio do teste de Wilcoxon (p<0,05). A maioria dos participantes eram mulheres (n=26; 81,3%) e a média de idade foi de 48,1 anos (±11,1). Após o protocolo de reposição todos os pacientes alcançaram níveis suficientes para VD3 (>30ng/ml). Os escores de severidade do LPO reduziram significativamente nos intervalos de 60 (T1; p<0,001) e 90 dias (T2; p<0,001) quando comparados com o momento pré-suplementação (T0).

Conclui-se que a suplementação de VD3 impactou positivamente nos parâmetros de severidade do LPO, indicando melhora clínica das lesões e redução da dor.

(Apoio: CAPES)