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 2115 Resumo encontrados. Mostrando de 1941 a 1950


RS016 - Painel Revisão Sistemática
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

A influência da concentração do hipoclorito de sódio na dor pós-operatória do tratamento endodôntico: uma revisão sistemática
Pimentel G, Sabino-Silva R, Cardoso IV, Vitali FC, Alves AMH, Bortoluzzi EA, Garcia LFR, Teixeira CS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Dentre as soluções irrigantes, o hipoclorito de sódio (NaOCl) é a mais utilizada, sendo empregada em diferentes concentrações. Este trabalho analisou a literatura sistematicamente a fim de responder se as diferentes concentrações de NaOCl interferem na ocorrência de dor pós-operatória. Foram revisadas as bases de dados: Cochrane Library, EMBASE, LILACS, MEDLINE PubMed, Scopus e Web of Science. Foi conduzida pesquisa complementar na literatura cinzenta (Google Scholar, OpenGrey e ProQuest). Foram excluídos estudos com retratamentos endodônticos, dentes decíduos, que não utilizaram NaOCl como irrigante e estudos de revisão, caso-controle e relatos de caso. Após análise do risco de viés (Cochrane Collaboration's Risk-of-Bias Assessment Tool 2.0), a incidência de dor pós-operatória foi avaliada por meta-análises de proporção. Concluída a busca e removidos os artigos duplicados, restaram 705 estudos, dos quais 20 estudos tiveram leitura completa, onde nove foram incluídos. A incidência de dor pós-operatória geral foi de 36,31% nos estudos com NaOCl de alta concentração (AC, acima de 3%) e de 45,35% nos de baixa concentração (BC, entre 0,5% e 3%). Já após 24h, 39,11% dos pacientes do grupo de AC e 28,83% dos de BC tiveram dor. Após 7 dias, nenhum grupo apresentou dor moderada ou severa, com 94,89% dos pacientes do grupo de AC e 96,58% dos de BC relatando ausência de sintomatologia.

Conclui-se que a incidência de dor pós-operatória geral foi de 36,31% para a AC de NaOCl e de 45,35% para a BC, com nenhum paciente com dor moderada ou severa ao final de 7 dias em ambos os grupos.

RS017 - Painel Revisão Sistemática
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Dor pós-tratamento endodôntico correlacionando cimentos endodônticos Biocerâmicos ou AH Plus®: Revisão Sistemática e Meta-Análise
Bravo LT, Seron MA, Nunes GP, Sahyon HBS, Ferrisse TM, Santos PH, Cintra LTA, Sivieri-Araújo G
Odontologia preventiva e restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta Revisão Sistemática e Meta-Análise objetivou avaliar a dor pós-operatória (DP) pós-tratamento endodôntico comparando cimentos endodônticos Biocerâmicos (CB) e AH Plus®. A pergunta PICO utilizada foi: Os cimentos endodônticos Biocerâmicos resultam em menor dor pós-operatória em comparação com o cimento AH Plus® em pacientes submetidos ao tratamento endodôntico? Foram realizadas buscas em sete bases de dados para artigos publicados até setembro de 2021, tendo como critérios elegíveis ensaios clínicos randomizados (ECRs). Realizou-se Meta-Análise no Software R com o Pacote "META", a medida de efeito da diferença média (DM) calculada para variáveis quantitativas e razão de possibilidades (RP) para Variáveis Binárias com intervalo de confiança de 95%. A Escala Cochrane foi usada para avaliar o Risco de Viés e GRADE (Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation) para a qualidade das evidências. A análise qualitativa e quantitativa incluiu 13 e 11 estudos respectivamente, sendo que quantitativamente o CB apresentou menor ocorrência de dor pós-operatória que o AH Plus® em 24h (DM -0,4101 [-0,80; -0,02], p=0,0386) e 48h (DM -0,31 [-0,59; -0,03]], p=0,0295). Não houve diferenças entre os cimentos avaliados para as Variáveis Binárias, baixo Risco de Viés para a maioria dos domínios com a certeza de evidência variando de moderada a baixa.

As evidências de qualidade moderada sugerem que o CB reduz a ocorrência de DP entre 24h e 48h pós-tratamento endodôntico, entretanto mais ECRs são necessários para reavaliar esses resultados.

(Apoio: CAPES  N° 001)
RS018 - Painel Revisão Sistemática
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Terapia Fotodinâmica Antimicrobiana na reintervenção endodôntica: Revisão Sistemática e Metanálise
Maltarollo TFH, Nunes LP, Nunes GP, Sahyon HBS, Ferrisse TM, Dezan-Junior E, Cintra LTA, Sivieri-Araújo G
Odontologia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desta Revisão Sistemática foi avaliar a eficácia da terapia fotodinâmica antimicrobiana nos retratamentos endodônticos. Foi feito o registro PROSPERO (CRD42021260013), seguindo as diretrizes do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analysis (PRISMA). As buscas foram realizadas nas bases de dados eletrônicas PubMeb, Scopus, Web of Science, Embase, Clinical Trials e Cochrane Library. A Qualidade Metodológica e o Risco de Viés foram avaliados pelo Cochrane Risk of Bias para Ensaios Clínicos Randomizados (RCT) e pelo Qualificador Newcastle-Ottawa (NOS) para estudos não-RCT (Prospectivos). A Metanálise foi realizada no Software R com o assistente do pacote "META" da Plataforma RStudio. O efeito Odds Ratio (OR) foi calculado e o modelo aleatório foi aplicado com intervalo de confiança de 95% e heterogeneidade índice I2. A certeza da Evidência foi avaliada pelo Grades of Recommendation, Assessment, Development and Evaluation (GRADE). Dos 1.513 estudos encontrados, foram incluídos 10 de acordo com os critérios de elegibilidade e 8 foram utilizados na Síntese Quantitativa. A Metanálise mostrou diferença significativa da terapia fotodinâmica na redução da carga microbiana em infecções endodônticas secundárias (OR 0,15 [0,07; 0,32], p<0,0001). Os estudos apresentaram baixo Risco de Viés e a Análise das Evidências pela avaliação GRADE foi classificada como Moderada.

A Terapia Fotodinâmica demonstrou eficácia na redução da carga microbiana nos casos de retratamentos endodônticos.

(Apoio: CNPq  N° 131425/2020-0)
RS020 - Painel Revisão Sistemática
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Comparação da penetrabilidade e capacidade antimicrobiana de Cimentos Biocerâmicos e AH Plus - Revisão Sistemática e Metanálise
Justo MP, Seron MA, Nunes GP, Sahyon HBS, Ferrisse TM, Banci HA, Cintra LTA, Sivieri-Araújo G
ODONTOLOGIA PREVENTIVA E RESTAURADORA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo teve como objetivo avaliar se os cimentos biocerâmicos (CB) (intervenção) apresentam melhor capacidade de penetração nos túbulos dentinários e atividade antimicrobiana quando comparados ao cimento AH Plus® (controle) em modelos experimentais in vitro. Esta revisão seguiu a lista de verificação PRISMA. A busca foi realizada nas bases de dados: PubMed, Scopus, Web of Science, Embase e Cochrane Library até 20 de agosto de 2021, sem restrições de idioma ou data de publicação. A estratégia de busca foi desenvolvida com artigos publicados em língua inglesa e sem restrição de tempo de publicação. O qualificador Joanna Briggs foi usado para determinar o risco de viés. As metanálises foram realizadas usando o efeito entre diferenças médias padronizadas (DMP), seguidas pelo método da variância inversa, adotando-se um intervalo de confiança (IC) de 95%. Um total de 54 estudos foram incluídos nesta revisão, e 16 estudos foram incluídos na metanálise. No geral, os artigos apresentaram baixo risco de viés. Não houve diferença estatística entre os cimentos avaliados quanto à penetração nos túbulos dentinários, independente dos terços avaliados: DMP coronal 0,58 [0,14; 1,31], p = 0,12; DMP médio 0,07 [0,54; 0,39], p = 0,75; e apical: DMP 0,08 [0,73; 0,56], p = 0,80. Os CB e AH Plus® demonstraram ação antimicrobiana semelhante (DMP [3,42; 5,32], p = 0,67 e DMP 0,67 [1,89; 0,55], p = 0,2825, respectivamente).

Os CB e AH Plus® possuem capacidade de penetração nos túbulos dentinários e efeito antimicrobiano semelhantes, tornando-os materiais adequados para uso clínico.

(Apoio: CAPES  N° 001)
RS021 - Painel Revisão Sistemática
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Terapia fotodinâmica no tratamento endodôntico de dentes decíduos: uma revisão sistemática de ensaios clínicos
Araújo LP, Gobbo LB, Silva TA, Rosa WLO, Almeida JFA, Ferraz CCR
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A cárie é a doença bucal mais comum no mundo, e estima-se que afete a dentição de pelo menos 530 milhões de crianças. Essa condição pode evoluir rapidamente para um quadro de pulpite irreversível e necrose, necessitando de intervenção endodôntica. A terapia fotodinâmica (PDT) é um método complementar à pulpectomia e é utilizada para otimizar o protocolo de desinfecção. Assim, o objetivo principal deste estudo foi avaliar através de uma revisão sistemática a eficácia da complementação com PDT na pulpectomia de dentes decíduos. Esta revisão foi registrada a priori na base de dados PROSPERO (CRD42022310581). Dois revisores às cegas realizaram uma pesquisa abrangente em cinco bancos de dados: PubMed, Cochrane, Scopus, Embase e Web of Science. Os estudos elegíveis foram ensaios clínicos randomizados e não randomizados que avaliaram a carga microbiológica in vivo ou os desfechos clínicos após o uso de PDT. Após o processo de seleção, quatro estudos atenderam aos critérios e foram incluídos neste estudo. A meta-análise foi contraindicada devido à heterogeneidade dos dados disponíveis e, portanto, foi realizada uma análise descritiva. Apenas um estudo observou uma diferença significativa na redução da carga microbiológica in vivo ao realizar PDT em dentes decíduos. Todos os estudos restantes discutiram os possíveis benefícios dessa intervenção; entretanto, nenhum observou diferença significativa nesse desfecho.

Foi observado um nível de certeza moderada a baixa das evidências disponíveis e, portanto, nenhuma conclusão significativa pode ser tirada dos achados.

(Apoio: CAPES  N° 001)
RS022 - Painel Revisão Sistemática
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Existe relação entre a laserterapia na estrutura dentinária do canal radicular e a formação de cracks? Uma revisão sistemática
Tavares SJO, Pintor AVB, Pistoia BM, Camilo MRC, Caetano SK, Scelza Neto P, Scelza MFZ
PPGO - FOUFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O uso do laser vem ganhando espaço na endodontia a fim de otimizar o desempenho em procedimentos endodônticos, portanto, entender os possíveis efeitos deletérios nas estruturas dentárias torna-se essencial para o uso seguro deste dispositivo. Este estudo teve como objetivo realizar uma revisão sistemática para avaliar a associação entre a laserterapia e a formação de cracks na estrutura dentinária do canal radicular. Foi realizada uma busca nas bases eletrônicas de dados Pubmed, Scopus, Web of Science e Biblioteca Virtual em Saúde, bem como na literatura cinzenta, em 24 de setembro de 2021. Estudos que avaliaram a formação de cracks na dentina radicular humana devido a diferentes tipos de lasers foram incluídos. O risco de viés foi avaliado seguindo a ferramenta OHAT Risk of Bias Rating Tool for Human and Animal Studies. Uma meta-análise foi realizada para avaliar a formação de cracks entre pontas ultrassônicas e o uso do laser. Foram incluídos 22 estudos, dos quais 13 apresentavam viés de seleção relacionado principalmente à não realização de uma análise preliminar das trincas presentes nas amostras. A maioria dos estudos mostrou que os lasers podem formar cracks na dentina radicular, incluindo aqueles que realizaram avaliação inicial prévia das amostras. A meta-análise confirmou não haver diferença na formação de cracks entre o uso de pontas ultrassônicas e dispositivos a laser.

De acordo com os resultados encontrados em estudos in vitro, os dispositivos a laser podem formar e propagar cracks na estrutura dentinária do canal radicular.

(Apoio: CAPES  N° 88887.660664/2021-00.  |  CAPES  N° 88887.660664/2021-00.)
RS023 - Painel Revisão Sistemática
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência do cimento no resultado do tratamento endodôntico de dentes com periodontite apical: revisão sistemática
Marques AA, Brasil SC, Amoroso-Silva PA, Tolentino ES, Alves FRF, Pérez A, Siqueira Jr. JF
Odontologia UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do cimento no resultado do tratamento endodôntico de dentes com periodontite apical. O protocolo foi registrado no PROSPERO e as recomendações PRISMA para descrição da revisão foram seguidas. A busca foi realizada nas bases de dados PubMed, Cochrane Library, Embase, Web of Science e Scopus (até maio de 2021). Os critérios de elegibilidade foram: (a) ensaios clínicos controlados randomizados, estudos de coorte prospectivos e retrospectivos; (b) pacientes com periodontite apical submetidos a tratamento endodôntico não cirúrgico ou retratamento, (c) estudos incluindo dentes permanentes e (d) estudos comparando 2 ou mais cimentos endodônticos. A qualidade dos estudos foi avaliada por observadores independentes de acordo com a ferramenta de risco de viés Cochrane, revisada para estudos randomizados. O Newcastle (Escala de Ottawa) foi utilizado para estudos de coorte prospectivos e retrospectivos e estudos de caso-controle não randomizados. Foram selecionados 787 artigos por título e resumo, resultando em 23 de revisão de literatura e 11 foram incluídos na síntese qualitativa. O tipo de cimento e técnica de obturação variaram, e o tempo médio de acompanhamento foi de 3,7 anos. Oito estudos não encontraram diferenças significativas ao comparar os cimentos.

Os atuais tipos de cimento parecem não influenciar no resultado do tratamento de dentes infectados com periodontite apical.

RS024 - Painel Revisão Sistemática
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do peróxido de hidrogênio no clareamento interno de dentes escurecidos: uma revisão sistemática de estudos clínicos
Pereira BM, Oliveira VG, Reis-Prado AH, Verri FR, Gomes Filho JE, Benetti F
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta revisão sistemática (PROSPERO CRD42022304257) avaliou a performance do gel clareador à base de peróxido de hidrogênio (PH) no clareamento interno de dentes escurecidos. Foi realizada busca sistemática (PubMed/MEDLINE, Scopus, Embase e Cochrane Library) até dezembro/2021, e apenas estudos clínicos que avaliaram o PH como clareador interno, foram elegíveis. O desfecho primário foi a eficácia clareadora, enquanto a satisfação do paciente e avaliação de citocinas do fluido crevicular gengival, foram desfechos secundários. O risco de viés foi avaliado. De 449 estudos encontrados, 11 foram incluídos. A eficácia clareadora foi avaliada por escalas de cores (10 estudos) ou por espectrofotômetro (4 estudos). Quatro estudos avaliaram a satisfação do paciente por meio do questionário Oral Health Impact Profile (OHIPQ) e Psychosocial Impact of Dental Aesthetics (PIDAQ). Três estudos analisaram citocinas no fluido crevicular gengival. A maioria dos estudos (8) comparou PH com peróxido de carbamida (PC), dois estudos avaliaram a combinação destes, e um estudo, a combinação de PH e perborato de sódio. O PH teve eficácia clareadora em todos os estudos, mas significativamente comparado ao PC em 4 estudos, e similar a este em outros 4. PH e PC foram satisfatoriamente similares na qualidade de vida/satisfação do paciente, e ambos elevaram citocinas no fluido crevicular gengival, sem diferença entre eles.

Conclui-se que o PH possui eficácia clareadora, promove aumento da qualidade de vida/satisfação do paciente, enquanto eleva citocinas no fluido crevicular gengival.

(Apoio: CAPES)
RS025 - Painel Revisão Sistemática
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Prognóstico de reimplantes dentários após avulsão traumática: revisão sistemática e meta-análise
Coste SC, Lima TCS, Fernandes MIAP, Colosimo EA, Bastos JV
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O reimplante dentário é o tratamento de escolha para as avulsões, mas seu prognóstico é influenciado por vários fatores relacionados ao manejo do dente avulsionado e tratamento emergencial, apresentando grande variabilidade. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão sistemática e meta análise sobre o prognóstico dos reimplantes dentários. A busca bibliográfica foi conduzida em sete bases de dados, sem restrições de data ou idioma de publicação. Do total de 2182 estudos identificados, foram incluídos 26 estudos, publicados entre 1966 a 2020. As amostras variaram de 27 a 576 dentes, totalizando 2462 dentes. A meta-análise foi conduzida considerando-se intervalos de 01, 02, 03 e 05 anos, utilizando-se o modelo de efeitos aleatórios. A taxa global de sobrevivência após 01 ano foi de 97% [0,96 - 0,98, I2 = 28%]; após 02 anos foi de 91% [0,86 - 0,94, I2 = 61%]; após 03 anos foi de 81% [0,73 - 0,87, I2 = 73%] e após 05 anos a taxa de sobrevida dos reimplantes foi de 70% [0,57 - 0,80, I2 = 93%] (07 estudos, 1259, 1184, 1059 e 859 dentes reimplantados, respectivamente).

A literatura clínica disponível apresenta grande variação e subjetividade na avaliação do desempenho clínico e no tempo de permanência após o reimplante, o que compromete a realização de sínteses quantitativas. Os resultados obtidos reforçam que o reimplante ainda representa a melhor opção de tratamento, pois resolve as demandas estéticas e funcionais imediatas e mantém abertas as possibilidades de tratamentos futuros.

RS026 - Painel Revisão Sistemática
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Antimicrobial effect of ultrasonic irrigation in Endodontics: A Systematic Review of Randomized Clinical Trials and Meta-Analysis
Bachega MO, Chalub LO, Nunes GP, Ferrisse TM, Sahyon HBS, Banci HA, Cintra LTA, Sivieri-Araújo G
departamento de odontologia restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

The aim of this Systematic Review and Meta-Analysis (SRM) was to investigate the existing evidences on the disinfection capacity of irrigating solutions in root canals with ultrasonic activation compared to conventional irrigation. Literature search was performed within the main scientific databases carried out until October 2021 for the identification of Randomized Controlled Trials (RCTs). Two Meta-Analysis was conducted using R software with the "META" package, the Mean Difference (MD) and Odds Ratio (OR) was the effect measure required and the fixed effect model was applied with a 95% confidence interval. The Cochrane collaboration scale was used to assess risk of bias and the Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation (GRADE), tool to assess the quality of evidence. A total of 1782 records were screened, and 12 studies meeting the criteria were included for this review. A low risk of bias was observed for most domains, except allocation concealment that was considered unclear. The certainty of evidence was classified as moderate in OR Meta-Analyses and low in MD Meta-Analyses. Ultrasonic irrigation resulted in better antimicrobial effect in both Meta-Analyses, MD 1.42 [1.60; 1.23] p < 0.0001, I2 = 80%; and OR 3.86 [1.98; 7.53] p< 0.0001, I2 = 28.7%.

Ultrasonic irrigation presents better antimicrobial efficacy compared to conventional irrigation. New robust randomized clinical trials are needed to corroborate these findings.

(Apoio: CAPES  N° 001)