
2105 Resumo encontrados. Mostrando de 1571 a 1580
PI0237 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia
Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação microbiana de fotopolimerizadores e da influência da barreira de PVC na resistência à flexão e elasticidade de resinas compostas
Alves FA, Ribeiro PAGP, Cardozo AF, Antunes ANG, Gomes VM, Lana MA, Alvarez-Leite ME
ICBS-Odontologia PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A ponta dos aparelhos fotopolimerizadores pode ser foco de infecções cruzadas. Objetivou-se avaliar a contaminação das pontas antes e após uso, assim como após desinfecção. A influência de barreira de proteção na resistência à flexão e módulo de elasticidade de resinas foi feita. Foram analisadas 30 pontas do fotopolimerizador e as amostras obtidas por fricção com swab umedecido em NaCl 0,85% por um minuto. A contaminação microbiana antes do uso do aparelho (T0); após o atendimento (T1); e após a desinfecção da ponta com álcool etílico 70% (T2) foi então avaliada. Os swabs com os espécimes foram imersos em caldo Brain Heart Infusion (BHI), agitados e incubados em estufa, a 37ºC por 48 horas (aerobiose). Quando observada a turbidez do caldo, 0,1 ml da amostra diluída foi semeada em ágar BHI e incubados nas mesmas condições descritas. A partir dos crescimentos obtidos, foram realizadas a contagem de UFCs. A resistência à flexão e módulo de elasticidade foi feita com resina (A2) Forma (Ultradent), Tetric (Ivoclair) e Z100 (3M ESPE). No momento inicial (T0) 67% das pontas apresentaram crescimento microbiano significativo (n= 20) e que esta contaminação aumentou sensivelmente após o atendimento do paciente, 93,3% das amostras (T1 = 28). Após a desinfecção das mesmas, mais da metade das amostras ainda apresentaram contaminação relevante (n=17).
Os resultados preliminares sugerem que o método avaliado de descontaminação não reduz significativamente a contaminação dos pontas. A barreira de proteção não influenciou a resistência à flexão e módulo de elasticidade dos materiais.
(Apoio: FIP PUC Minas N° 24852-1S)
PI0238 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Efeito da associação de hexametafosfato de sódio e fluoreto sobre a remineralização dentinária e inibição de metaloproteinases in vitro
Gomes IMP, Delbem ACB, Capalbo LC, Nunes GP, Matos AA, Oliveira RC, Buzalaf MAR, Pessan JP
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou o efeito de soluções contendo fluoreto (F) e hexametafosfato de sódio (HMP), associados ou não, sobre a remineralização dentinária e a inibição de metaloproteinases (MMPs) in vitro. Blocos de dentina radicular bovina (n=100) foram submetidos à indução de lesões artificiais de cárie em dois terços de sua superfície (cada bloco serviu como controle próprio) e aleatoriamente divididos em 10 grupos, de acordo com as soluções testadas: Placebo; 0.5% HMP; 0,75% HMP; 1%HMP; 250 ppm F; 500 ppm F; 1100 ppm; 250 ppm F + 0,5% HMP; 500 ppm F + 0,75% HMP; 1100 ppm F + 1% HMP. Os blocos foram tratados por 1 minuto, duas vezes ao dia e submetidos a ciclagem de pH durante 7 dias. Posteriormente, a concentração mineral (gHAp × cm-3 × µm) foi determinada através de microtomografia computadorizada e os dados, submetidos a ANOVA, seguida pelo teste de Holm-Sidak (p<0,05). O potencial inibitório das soluções para MMP-2 e MMP-9 foi estabelecido através de zimografia. Maiores perdas minerais foram observadas para as soluções sem F nas camadas mais externas das lesões de subsuperfície, havendo ganho mineral nas camadas mais profundas. As soluções contendo HMP (em todas concentrações, associadas ou não ao F), 500 ppm F e 1100 ppm F inibiram completamente a atividade da MMP-2. Em relação à MMP-9, apenas as soluções contendo HMP apresentaram atividade antiproteolítica total.
Pode-se concluir que adição de HMP a soluções fluoretadas inibiu MPP-2 e MMP-9, mas não promoveu maior remineralização quando comparadas àquelas sem HMP.
(Apoio: CAPES N° 001)
PI0239 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia
Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação microbiológica da eficácia dos métodos de descontaminação de tubetes anestésicos utilizados em Odontologia
Bacelar CGM, Duarte FAD, Souza JVBC, Lana MA, Freitas JB, Alvarez-Leite ME
ICBS/Odontologia PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O uso de anestésicos locais é indispensável na odontologia e não há consenso na literatura quanto ao protocolo de descontaminação dos tubetes. O objetivo deste estudo foi avaliar a ocorrência de microrganismos na superfície dos tubetes anestésicos, antes de sua utilização, armazenados na clínica e após os processos de desinfecção química. Foram avaliados 98 tubetes anestésicos divididos em grupos: controle negativo (n=26), positivo (n=22), e dois grupos processados por álcool 70% (n=25) e clorexidina 2% (n=25), ambos por meio da técnica de fricção por um minuto. Os tubetes com os espécimes foram imersos em caldo Brain Heart Infusion (BHI), agitados em vórtex e incubados a 37ºC por 48 horas, em condições de aerobiose. Quando observada a turbidez do caldo, diluições seriadas foram realizadas e alíquotas de 0,1 ml semeadas em ágar BHI e incubadas nas mesmas condições anteriores; realizou-se então a contagem de UFCs . Os resultados apontam que no grupo de tubetes armazenados nas clínicas odontológicas (controle positivo), 100% deles estavam contaminados e no grupo processado pela técnica de fricção pelo álcool 70%, 8% dos tubetes (n=2) ainda apresentaram crescimento bacteriano. Entretanto, no controle negativo (tubetes novos retirados das caixas) e no grupo processado com clorexidina 2%, nenhum dos tubos apresentou crescimento.
Os resultados preliminares descritivos sugerem que, nas condições testados, os dois desinfetantes avaliados são eficientes na descontaminação dos tubetes anestésicos sendo que a clorexidina 2% apresentou eficácia levemente superior.
(Apoio: FAPEMIG N° 2021/27186)
PI0240 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia
Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Comparação da alteração de cor de elásticos em cadeias estéticos ortodônticos: estudo in vitro
Marun BM, Santiago-Junior JF, Almeida-Pedrin RR, Fernandes TMF, Almeida MR, Oltramari PVP, Conti ACCF
Dentística UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Esse estudo in vitro avaliou a influência da dieta dos pacientes na degradação de cor de elásticos corrente estéticos. Foram avaliados segmentos de elásticos corrente de força média com 6 elos, das marcas Morelli e Orthometric, distendendo o dobro do seu comprimento. A amostra foi composta por 100 segmentos de elásticos, sendo 50 de cada marca, divididos em 5 grupos de 10 segmentos submersos em nas seguintes substâncias: saliva artificial, vinho tinto, Coca-Cola, café e açaí. O grau de pigmentação dos elásticos foi avaliado nos períodos logo após a distensão (baseline) 1, 3, 7, 14, 21 e 28 dias após a imersão nas substâncias por meio de fotografias realizadas em fundo branco com o auxílio do software Adobe. Para as análises intra e intergrupos foi utilizado ANOVA seguido do teste de Tukey com nível de significância de 5%. Os elásticos submersos na saliva apresentaram pouca pigmentação; aqueles expostos ao vinho tinto apresentaram uma alta pigmentação quando comparados com os demais elásticos. Os submersos na solução com café apresentaram grande alteração nos primeiros dias, mas depois mantiveram a coloração. Enquanto os expostos à solução de Coca-Cola e açaí só apresentaram grandes alterações de cor a partir da segunda semana. Comparando as marcas comerciais, os elásticos da marca Orthometric apresentaram maior degradação da cor que os da Morelli, porém a degradação ocorre independente da marca.
A dieta dos pacientes influencia no grau de degradação de cor dos elásticos, cabe ao ortodontista orientar sobre a possível pigmentação quando em contato com certos alimentos.
(Apoio: CNPq N° 122178/2020-3)
PI0241 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia
Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Potencial da associação da melitina com inativação fotodinâmica mediada pela curcumina para eliminação de Candida albicans
Malheiros SS, Fusco NS, Santos Filho NA, Agostino IM, Reina BD, Dovigo LN
Prótese e Periodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A inativação fotodinâmica (PDI) é uma alternativa promissora para a eliminação de microrganismos e a associação com peptídeos antimicrobianos (PAM) também tem mostrado potencial para o combate de cepas resistentes. Este trabalho avaliou a PDI mediada por curcumina (CUR) em associação com a melitina contra cepas de Candida albicans susceptível (CaS) e resistente ao fluconazol (CaR). Foi realizada análise do perfil de absorbância da CUR na presença da melitina. Em seguida, seis concentrações de CUR (10, 8, 6, 4, 2, 1µM) e três de melitina (16, 8 e 4 µg/mL e 62, 31 e 16 µg/mL para CaS e CaR, respectivamente) foram selecionadas. Controles sem curcumina e sem melitina foram avaliados. As amostras contendo suspensão fúngica padronizada (103 UFC/mL), curcumina e melitina foram preparadas sendo que algumas foram mantidas sem iluminação (controle PDI) e outras iluminadas com LED (460nm; 18,3 J/cm2). As amostras foram plaqueadas em Sabouraud Dextrose Ágar. Os dados foram analisados com estatística descritiva, análise de variância (e pós-teste de Games-Howell quando necessário) e análise de independência de Bliss (α=0,05). Para ambas as cepas, tanto a curcumina quanto a melitina individualmente promoveram redução dos valores de log (p≤0,0025), entretanto, a associação PDI + PAM não se mostrou significativa. Por outro lado, a análise de independência de Bliss identificou a presença de sinergismo entre CUR e melitina.
Dessa forma, conclui-se que a associação de PDI + melitina pode ser uma abordagem promissora para eliminação de C. albicans susceptível e resistente ao fluconazol.
(Apoio: FAPs - FAPESP N° 2020/10200-0)
PI0242 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia
Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Defeitos alveolares antes e após expansão rápida da maxila assistida cirurgicamente
Almeida APV, Sverzut CE, Trivellato AE, Stuani MBS, Romano FL
Clínica Infantil UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A Expansão rápida da maxila assistida cirurgicamente (ERMAC) promove expansão em pacientes esqueleticamente maduros. Esta técnica é efetiva, porém alguns efeitos colaterais ainda são desconhecidos. O objetivo do estudo foi avaliar a presença de defeitos alveolares (deiscência e fenestração) em pacientes submetidos a ERMAC. A hipótese nula testada foi que a ERMAC não influenciou no número de deiscências e fenestrações. Foi utilizada uma amostra de 279 dentes superiores, de 29 pacientes, avaliados por meio da tomografia computadorizada de feixe-cônico (TCFC) em T1 (antes da ERMAC), T2 (após expansão) e T3 (após contenção). Caninos, primeiros e segundos pré-molares, primeiros e segundos molares foram examinados em cortes axiais, coronais e sagitais. As análises estatísticas foram realizadas usando softwares SAS 9.3 e SUDAAN; e alfa de 0,05. Os defeitos alveolares aumentaram significativamente de T1 (69,0%) para T2 (96,5%) e T3 (100%). Deiscências aumentaram no final da expansão (T2). Após contenção (T3), os pacientes tiveram em média 4,34 vezes mais chance de desenvolver deiscência. As fenestrações não aumentaram de T1 para T2 e diminuíram de T2 para T3. A presença de fenestrações em T1 foi um significante preditor para o desenvolvimento de deiscências em T2 e T3. Deiscências aumentaram significantemente em todos os dentes, exceto nos segundos molares.
A hipótese nula foi rejeitada. Após a ERMAC, o número de deiscências aumentou e o de fenestrações diminuiu. Defeitos alveolares prévios foram preditores de deiscências após a ERMAC.
PI0243 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Selamento de manchas brancas - cáries incipientes
Pires MF, Campello AF, Pereira CHS, Borges-Neto EF, Oliveira RS, Brum SC
Odontopediatria UNIVERSIDADE IGUACU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O controle das lesões de cárie iniciais chamadas também incipientes em alguns casos visualizadas como manchas brancas no esmalte, tem sido motivo para reflexões e estudos. Há dúvida na determinação de qual material seria o mais adequado, já que superfícies lisas e cicatrículas podem ser acometidas. O objetivo deste trabalho, que se constituirá num TCC, foi verificar na literatura qual recurso a ser utilizado com eficácia necessária ao controle das lesões e/ou que evitasse que elas se instalassem. Considerando-se que a prevalência maior de lesões de mancha branca ocorrem em superfície lisa, onde a utilização do Cimento de Ionômero de Vidro não se mostra eficaz, incluiu-se na busca o infiltrante resinoso. Valeu-se para a busca da base de dados da Pubmed, Lilacs e SciELO, com utilização das palavras chave: "cárie incipiente" "selamento dentário", "infiltrante resinoso". Foram identificados 153 artigos no período de 2018 a 2022, desses 23 foram utilizados. Todos mencionaram em seus estudos a utilização de selantes resinosos, incluindo o infiltrante. Dentre os trabalhos utilizados foram incluídos os que relataram acompanhamentos clínicos e os realizados em laboratório, desta forma a qualidade de retenção por meio de testes específicos foi associada a longevidade e integridade apresentada nos trabalhos clínicos.
Pode-se perceber com base no material utilizado para este estudo, que o infiltrante resinoso apresentou maior versatilidade e efetividade para proteção das superfícies dentais envolvidas nos estudos.
PI0244 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Preferência de brasileiros para escolha e consumo de dentifrícios fluoretados
Santos K, Jural LA, Chevitarese AB, Leite KLF, Rocha-Gaspar DRC, Perazzo MF, Cury JA, Maia LC
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo transversal buscou compreender a preferência de brasileiros para escolha e consumo de dentifrícios fluoretados. Participantes (>18 anos), leigos (sem formação na área de Odontologia), responderam um questionário online (Survey MonkeyT) entre Maio/Abril 2022. Avaliaram-se dados sociodemográficos (gênero, escolaridade, estado onde mora) e frequência de preferências para escolha e consumo de dentifrício. Realizaram-se análises descritiva e analítica (Qui-quadrado, IC 95%). Dos 1031 respondentes, 68,1% eram mulheres com idade média de 36 ± 15 anos, residentes na região Sudeste (74,8%), com ensino superior completo (48,9%). Com relação às respostas aos itens 22,9% sempre escolhem o dentifrício pelo sabor e 28,6% pelo preço; 33,5% e 29.9% frequentemente optam pela marca comercial e pela sensação de boca fresca, respectivamente. A maioria dos participantes, nunca se preocupa com a quantidade de flúor contido no produto (51,4%), com possibilidade de causar ânsia de vômito (32,6%), quantidade de espuma (54,3%), ardência na boca (37,6%), aparência do produto (23,4%) e da embalagem (38,7%), e composição (38,1%). Os homens não optam por dentifrícios que causem ânsia, espuma e ardência na boca (p<0,05). Indivíduos com ensino superior têm preferências pelo sabor da pasta, sensação de boca fresca e preço, mas não pela embalagem do produto (p<0,05).
Houve grande variabilidade nas preferências para escolha e consumo de dentifrícios fluoretados com diferenças entre gênero e escolaridade.
(Apoio: FAPERJ N° E-26/201.175/2021 | CAPES N° 001 | CNPq N° 162558/2020-1)
PI0245 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia
Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Diminuição da carga microbiana no uso da caneta de alta rotação utilizando dispositivo de filtragem
Rosa TS, Azevedo JCR, Damasceno IAM, Oliveira EB, Villibor FF, Ribeiro ALR
Diagnóstico Bucal UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetiva-se relatar a eficácia de um dispositivo de filtragem acoplado à alta rotação, como responsável pela diminuição de micro-organismos (MO) no equipo. Confeccionou-se uma peça compatível com a conexão da alta rotação e mangueira do equipo odontológico, com sistema de filtragem. Para testar a eficácia do dispositivo, esterilizou-se água destilada para ser usada no recipiente da cadeira odontológica. A água foi inoculada (A) em placa contendo meio de cultura para confirmar a ausência de MO e, então, completou-se o reservatório do equipo. Em seguida, acionou-se a alta rotação esterilizada em direção a outra placa (B). Logo após, com o sistema de água fechado, e com a alta rotação novamente esterilizada, acoplou-se o dispositivo de filtragem esterilizado e repetiu-se o procedimento de coleta da amostra (C). Posteriormente, sem o dispositivo, com o sistema de água fechado e a alta rotação esterilizada, repetiu-se a coleta (D). As placas foram incubadas em estufa e verificou-se as unidades formadoras de colônia (UFC). Os procedimentos foram feitos em triplicata em três dias distintos. Não houve crescimento de MO no grupo A. No entanto, observou-se colônias microbianas nas placas dos grupos B (incontáveis UFC) e D (entre 14 e 137 UFC), enfatizando a contaminação na tubulação e no sistema de ar, respectivamente. No grupo C cresceu entre 0 e 4 UFC. Bactérias dos gêneros Streptococcus sp, Staphylococcus sp, e Bacillus sp, foram observadas nos grupos contaminados.
Conclui-se que o dispositivo idealizado tem eficácia na diminuição da carga microbiana no equipo odontológico.
PI0246 - Painel Iniciante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia
Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Eficácia anestésica tópica da lidocaína e prilocaína encapsuladas em carreadores lipídicos nanoestruturados
Lucas ALM, Pestana AM, Augusto GGX, Ribeiro LNM, Costa YM, Leite MFMB
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Esse ensaio clínico randomizado, cruzado e placebo-controlado avaliou se carreadores lipídicos nanoestruturados (CLN) melhoram a eficácia anestésica da lidocaína e prilocaína (L+P) incorporados em um hidrogel à base de xantana (2%). As seguintes formulações foram aplicadas (2 min) bilateralmente na região palatina do 2º pré-molar, seguido de uma anestesia local com uma agulha 30G (0,3mL de lidocaína + epinefrina) de quarenta indivíduos saudáveis em duas sessões: L+P (5%) encapsuladas em CLN + xantana (A); L+P (5%) + xantana (B); formulação comercial de L+P (5%) (EMLA) e xantana (PLACEBO). As variáveis primárias foram a intensidade de dor à inserção da agulha e à injeção (escala analógica visual 0-10 cm). Um modelo de ANOVA de medidas repetidas foi aplicado (=5%). Não houve diferença entre as formulações para nenhuma das variáveis (p<0.050). A média (DP) da intensidade de dor à punção das formulações A, B, EMLA e PLACEBO foi de, respectivamente, 1,8 (1,6), 2,1 (1,6), 1,9 (1,8) e 1,8 (1,4). Já a média (DP) da intensidade de dor à injeção foi de, respectivamente, 0,7 (1,03), 1,0 (1,3), 0,96 (1,3) e 0,96 (1,3).
O nanocarreador utilizado não melhorou a eficácia anestésica da lidocaína e da prilocaína na dor provocada por injeções intraorais. Ainda, nossos resultados sugerem um potente efeito placebo da anestesia tópica intraoral.