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 2118 Resumo encontrados. Mostrando de 131 a 140


PN0106 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Rugosidade de superfície,sorção e solubilidade de material bioativo, ionômero de vidro restaurador e resina composta após desafio ácido
Ferraz NMN, Basting RT, Turssi CP, Vieira-Junior WF, França FMG
DENTISTICA FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do trabalho foi avaliar a rugosidade de superfície, sorção e a solubilidade de forma comparativa entre resina composta com composto bioativo (Beautifil II ), cimento de ionômero de vidro (Ketac Molar) e resina composta convencional (Forma ) após ciclos de pH. Foram confeccionados 30 espécimes cilíndricos , submetidos a ciclos de pH. Para simular o desafio de pH as amostras foram imersas em 2,5 mL da solução desmineralizante por 105 horas. A rugosidade média foi avaliada antes e após o desafio ácido em rugosímetro com 3 cut-offs de 0,8 mm. Outros corpos de prova foram confeccionados para avaliação de sorção e solubilidade(n=5) antes e após os ciclos de pH. Os corpos de provas foram pesados em balança analítica de ultraprecisão a cada 24h, até a obtenção de uma massa constante(M1)Após os ciclos de pH, os espécimes foram removidos, lavados, secos, pesados para a obtenção de uma segunda, denominada M2. Os espécimes foram, recondicionados em um dissecador a 37°C e pesados a cada 24 horas para a mensurações de massa constante obtendo-se a M3. Os dados de rugosiddade(ANOVA) e os dados de sorção e solubilidade teste de Kruskal Wallis foram submetidos ao nível de significância de 5%. Os resultados demonstraram que o cimento de ionômero de vidro apresentou rugosidade, sorção e solubilidade significativamente maior que os demais materiais analisados tanto na avaliação inicial, quanto na final

Conclui-se que a resina composta contendo composto bioativo apresentou melhor estabilidade nas características de rugosidade de superfície, sorção e solubilidade após desafio ácido.

PN0107 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito do laser de baixa potência na redução da sensibilidade dental após clareamento em consultório: ensaio clínico randomizado
Gumy FN, Vochikovski L, Favoreto MW, Andrade HF, Rezende M, Terra RMO, Loguercio AD, Reis A
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente ensaio clínico randomizado, paralelo, duplo-cego foi avaliar o efeito do laser de baixa potência infravermelho (LBPI) no manejo do risco e intensidade de sensibilidade dental (SD) advinda do clareamento em consultório. Oitenta e três participantes foram randomizados em blocos em dois grupos. No grupo experimental, os pacientes receberam aplicação do LBPI (Laser Duo, MMOptics, São Carlos, SP, Brasil) após cada sessão de clareamento de consultório com peróxido de hidrogênio 35% (1x50 minutos; 2 sessões com intervalo de 1 semana), enquanto a aplicação do LBPI foi simulada no grupo controle. O LBPI foi operado em modo contínuo, utilizando 3 J de energia. Uma dose de 100 J/cm2 foi aplicada por 30 segundos em 808 nm (100mW de potência) no terço médio da região coronária. O risco e a intensidade de SD foram registrados através das Escalas Visual Analógica (EVA 0-10) e Escala Numérica de 5 pontos (NRS 0-4). A cor foi registrada no início, semanalmente e um mês após o término do clareamento (VITA Classical, VITA Bleachedguide (ΔSGUs) e espectrofotômetro digital (ΔEab, ΔE00 e ΔWID). O risco de SD foi de 98% (IC95%: 88 a 99%) para o grupo experimental e 95% (IC 95%: 83 a 99%) para o controle (RR = 1,03; IC 95%: 0,94 a 1,12; p = 1,0). Da mesma forma, não foi detectada diferença na intensidade de SD em ambas as escalas de dor (p > 0,65). Houve uma melhora na mudança de cor, independente do grupo (p > 0,15).

A aplicação do LBPI não reduziu o risco e a intensidade de SD quando aplicado utilizando os parâmetros recomendados pelo fabricante após o clareamento dental em consultório.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  N° 303332/2017-4  |  CNPq  N° 308286/2019-7)
PN0108 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência de agentes clareadores para consultório na rugosidade de superfície de resinas compostas nanoparticuladas
Lima PLA, Turssi CP, França FMG, Amaral FLB, Basting RT
Dentística Restauradora FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se o efeito de dois géis clareadores de uso em consultório na rugosidade de superfície de duas resinas compostas nanoparticuladas. Foram confeccionados 20 discos (5 x 2 mm) de cada resina composta nanoparticulada (Filtek Z350 XT/ 3M ESPE e Filtek Supreme Ultra Universal/ 3M ESPE) que foram submetidos a protocolos de clareamento de consultório com agentes contendo peróxido de hidrogênio a 35% (Whiteness HP Maxx/ FGM - 3 aplicações de 15 min cada sessão) e peróxido de hidrogênio a 40% (Opalescence Boost PF/ Ultradent - 2 aplicações de 20 min cada sessão), obtendo-se quatro grupos experimentais (n=10). Os discos de resina receberam os agentes clareadores em três sessões com 7 dias de intervalo entre elas. Os corpos de prova foram submetidos à avaliação de rugosidade de superfície com carga estática de 5 N e velocidade de 0,05 mm/s antes e após o tratamento clareador. Modelo linear misto para medidas repetidas no tempo mostrou que não houve interação entre os fatores em estudo "resina", "gel clareador" e "tempo" (p=0,3677). Independentemente da resina e do agente clareador, houve aumento significativo na rugosidade no tempo final em relação ao inicial (p=0,0183). O teste de Mann Whitney mostrou que não houve diferença significativa entre as resinas e entre os géis clareadores quanto à variação de rugosidade (p>0,05).

Pode-se concluir que as resinas nanoparticuladas submetidas ao tratamento com agentes clareadores de consultório apresentam aumento da rugosidade de superfície.

PN0109 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação de quatro anos de diferentes estratégias de adesão em restaurações de lesões cervicais não cariosas: estudo clínico randomizado
Ramos FSS, Omoto EM, Gonçalves DFM, Shinohara MS, Carvalho PRMA, Fagundes TC
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo prospectivo e randomizado foi avaliar o desempenho clínico de lesões cervicais não cariosas (LCNCs) restauradas com diferentes estratégias de adesão após 4 anos. Foram avaliados um sistema restaurador adesivo (Single Bond Universal/Filtek Z350XT) sem (SBU) e com condicionamento seletivo do esmalte (E-SBU), cimento de ionômero de vidro modificado por resina (RMGIC) e pré-tratado com ácido etilenodiamino tetra-acético (E-RMGIC). Foram realizadas 200 restaurações em 50 pacientes e avaliadas em baseline e no acompanhamento de 4 anos usando o USPHS modificado. Os dados foram analisados por meio dos testes de igualdade de duas proporções, regressão logística múltipla e testes de Wilcoxon (p≤ 0,05). 40 pacientes retornaram após 4 anos. A taxa de sobrevida (%) foi: SBU 89, E-SBU 98, RMGIC 95.5, E-RMGIC 92.8; não havendo diferença estatística entre os grupos. Na avaliação entre grupos, a textura superficial apresentou diferença, com RMGIC e E-RMGIC exibindo resultados inferiores à SBU e E-SBU. Comparando-se com baseline, SBU apresentou alteração na retenção e nos defeitos marginais; E-SBU e RMGIC apresentaram diferença nos defeitos marginais, textura e desgaste e E-RMGIC apresentou alteração na integridade marginal. O grau de recessão gengival mostrou-se significativo na perda de retenção.

Conclui-se que as LCNCs restauradas com ionômero de vidro apresentaram maior rugosidade superficial. O condicionamento seletivo do esmalte afetou a retenção das restaurações e o uso de EDTA seguido de ionômero de vidro retardou os defeitos marginais.

(Apoio: FAPs - Auxílio à Pesquisa FAPESP   N° 2014/07086-0  |  FAPs - Bolsa FAPESP  N° 2020/07443-9  |  FAPs - Auxílio à Pesquisa FAPESP   N° 2020/07625-0)
PN0110 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Abrasividade de dentifrícios contendo carbonato de cálcio em diferentes formatos e concentrações
Pinto GSO, Faleiros MISM, Silva CV, Amaral FLB, França FMG, Basting RT, Turssi CP
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo analisou a abrasividade de dentifrícios experimentais contendo partículas de carbonato de cálcio em diferentes formatos e concentrações. Fragmentos de dentina radicular (3x3x2mm) foram obtidos de incisivos bovinos, embutidos em resina acrílica, planificados e polidos, com lixas de óxido de alumínio e pasta de alumina. Sobre cada fragmento foram posicionadas, bilateralmente, fitas adesivas para criação de área de referência. As amostras foram distribuidas em quatro grupos (n=16), formados de acordo com a concentração de carbonato de cálcio (42% e 46%) e o formato da partícula abrasiva (esférica e irregular). Na presença de suspensão do dentifrício correspondente em água destilada (1:3, em peso), as amostras foram submetidas a 55.000 movimentos de escovação, simulando 10 anos de escovação (2N; 4,5Hz). Então, foi realizada a mensuração da profundidade de desgaste em perfilômetro (Proscan 2000). Os dados foram avaliados por testes não paramétricos de Mann-Whitney (α=0,05). Na formulação de dentifrícios contendo 42% de partículas de carbonato de cálcio, o desgaste abrasivo da dentina radicular não foi afetado pelo formato das partículas (p=0,794). Já nas formulações com maior concentração de abrasivo (46%), o desgaste da dentina radicular foi mais elevado na presença de partículas esféricas (p=0,047).

Concluiu-se que em concentração mais elevada no dentifrício, o carbonato de cálcio esteve associado a maior abrasividade, mas apenas quando formulado com partículas esféricas.

PN0111 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Carga de fratura e modo de falha de overlays semidiretos em compósito: influência do tipo de preparo e da ciclagem mecânica
Martins WF, Coelho CSS, Amaral FLB, França FMG, Turssi CP, Cavalli V, Basting RT

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se a influência do tipo de preparo e da ciclagem mecânica na carga de fratura e modo de falha de overlays semidiretos em compósito. Foram utilizados 70 terceiros molares hígidos, sendo 10 deles como grupo controle (C - dentes sem preparo) e 60 dentes preparados para overlays restaurados com compósito, divididos em 3 grupos (n=20): O - preparo exclusivamente oclusal (overlay oclusal); OV - preparo oclusal com extensão para vestibular; OVP - Preparo oclusal com chanfro nas faces proximais e vestibular-lingual/palatina. Metade dos dentes de cada grupo (n=10) foram submetidos à ciclagem mecânica, simulando 6 meses de serviço clínico (500.000 ciclos de fadiga), sob carregamento dinâmico de 130 N, a uma frequência de 2Hz, em máquina eletromecânica de simulação de mastigação. Ensaios de carga de fratura foram realizados em máquina de ensaios universal com célula de carga de 200 kgf. Modo de falha foi avaliado em lupa estereoscópica por meio de escores e classificado em falhas catastróficas ou não catastróficas. Modelos lineares generalizados não mostraram diferença significativa entre os tipos de preparos (p=0,9435), nem quanto à ciclagem (p=0,3764). O teste Exato de Fisher mostrou associação significativa entre os grupos e o tipo de falha (p=0,0006), sendo que preparos O (com ciclagem) e OVP (com e sem ciclagem) apresentaram maioria das falhas não catastróficas.

Conclui-se que as overlays semidiretas apresentam carga de fratura capazes de suportar cargas mastigatórias funcionais, sendo que o tipo de preparo influencia o modo de falha dos dentes.

PN0112 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da resistência de união de sistemas adesivos universais à dentina humana e a influência da clorexidina no processo adesivo
Dutra DJB, Branco NTT, Melgaço FF, Cotta IQ, Martinez LFP, Magalhães CS, Oliveira RR, Moreira AN
Odontologia Restauradora (ODR) UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Diferentes protocolos de uso podem gerar questionamentos sobre o desempenho dos sistemas adesivos universais. O objetivo do estudo foi avaliar, a resistência de união à dentina (µTBS) de sistemas adesivos universais: Single Bond Universal (3M ESPE) (SBU) e Prime Bond Universal (DENTSPLY) (PBU) usados na estratégia auto condicionante (AUTO), e a influência da aplicação prévia de clorexedina 2% (CHX) no processo adesivo. Trata-se de estudo laboratorial in vitro quantitativo, com 24 terceiros molares humanos divididos aleatoriamente em 4 grupos (n=6): SBU-AUTO; SBU-AUTO/CHX; PBU-AUTO; PBU-AUTO/CHX. A dentina coronária foi exposta no terço médio, a camada de esfregaço foi padronizada com sequência de lixas Al2O3 (#600, #800, #1200) e tratada segundo os protocolos adesivos e resina composta Z350 XT (3M). Corpos-de-prova foram confeccionados (1x1mm; mínimo de 7/dente) e testados em máquina de ensaio universal (EZ -Test, Shimadzu; 0,5 mm/min). Os resultados de µTBS (MPa) foram analisados por ANOVA e Tukey (HSD) (p<0,05). Médias (DP) de µTBS seguidas de letras diferentes diferiram estatisticamente: SBU-AUTO=32,16 (7,72)a; SBU-AUTO/CHX=34,16 (6,42)a; PBU-AUTO= 23,86 (8,27)b; PBU-AUTO/CHX=22,44 (7,86)b. O modo de fratura adesiva foi predominante em todos os grupos.

SBU apresenta melhores valores de resistência adesiva quando comparado ao PBU no modo autocondicionante com ou sem o uso de CHX 2%. A CHX 2% não influenciou na resistência adesiva imediata dos adesivos testados.

PN0113 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito dos dentifrícios a base de carvão ativado no esmalte dentário: Estudo In Vitro
Ribeiro EP, Emidio AG, Silva VFFME, Zanin GT, Cruz LV, Guiraldo RD, Lopes MB, Berger SB
dentística restauradora UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E DA REGIÃO DO PANTANAL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar o efeito de produtos à base de carvão ativado na superfície do esmalte dentário, em relação a alteração de cor e superfície. Foram utilizados 52 blocos de esmalte dental bovino, divididos em 4 grupos (n=13): pó de carvão ativado (CV); dentifrício a base de carvão ativado (CP); dentifrício fluoretado com 1450ppm (CM); e clareamento com gel de peróxido de carbamida 10% (WP). Foi realizado avaliação da rugosidade, cor e microdureza das amostras antes e depois dos tratamentos. O tempo de tratamento foi de 14 dias, realizados de acordo com as instruções do fabricante. Foi selecionado aleatoriamente uma amostra por grupo para a realização da avaliação da superfície por meio de microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os valores de cor foram convertidos ao sistema CIELab e obtidos os valores de ΔE00 e ΔWID. Cor e rugosidade foram analisadas usando ANOVA (1 fator) e microdureza, ANOVA (2 fatores) seguido de teste de Tukey (α=0,05). Como resultado o grupo WP apresentou estatisticamente os maiores valores para ΔE00 e ΔWID. Na microdureza, os grupos CP e WP foram estatisticamente inferiores aos demais. Para alteração de superfície os grupos CV e CP apresentaram maior alteração em comparação com o grupo CM e WP. MEV mostrou maior alteração de superfície nos grupos CV e CP.

Podemos concluir que os produtos à base de carvão ativado apresentam efeitos clareadores inferiores ao clareamento com gel de peróxido de carbamida, além de promover alteração na microdureza e superfície do esmalte dentário.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0114 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência de diferentes estratégias de fotoativação de resinas bulk-fill em preparos Classe I na temperatura pulpar in vitro
Guarneri JAG, Chima MVA, Assis DG, Machado MF, Oliveira VB, Falconi-Páez C, Arrais CAG
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Há uma preocupação quanto ao aumento de temperatura que resinas bulk-fill sofrem quando fotoativadas com fotopolimerizadores LED com maiores exposições radiantes. O objetivo desse estudo foi avaliar como diferentes estratégias de exposição de luz alteram a temperatura pulpar in vitro. Um preparo cavitário de Classe I foi realizado em 1 terceiro molar hígido. Foi inserido na câmara pulpar do dente um termopar tipo T, conectado em sistema de aferição de temperatura (Thermes, Phisytemp). A temperatura no interior da câmara pulpar foi avaliada em tempo real durante a inserção e fotoativação das bulk-fill Tetric N-Ceram Bulk Fill (TBF - Ivoclar Vivadent) e Surefill SDR flow (SDR - Dentsply Sirona). As resinas foram fotoativadas com diferentes modos (n=10): por 40 segundos por oclusal; ou 20 segundos por oclusal, seguido de 10 segundos por vestibular e 10 segundos por lingual; ou 10 segundos por vestibular, 10 segundos por lingual e 20 segundos por oclusal. Os resultados da variação de temperatura foram analisados por meio de ANOVA 2 fatores seguido pelo teste de Bonferroni (alfa = 0,05) e os resultados de pico de temperatura foram analisados por ANOVA 2 fatores seguido pelo teste de Dunnet. A SDR apresentou maior pico de temperatura e um maior aumento de temperatura do que a TBF. Para a SDR, o método de fotoativação por 10 segundos na face vestibular, 10 segundos na face lingual e 20 segundos por oclusal promoveu maiores valores de temperatura.

Nenhuma das técnicas causou aumento de temperatura maior que o limiar de referência de 5,5 °C.

(Apoio: CAPES)
PN0115 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Tensão na interface adesiva coroa/pilar utilizando diferentes cimentos odontológicos
Gomes WK, Lages FS, Vitti RP, Brandt WC, Caldas RA, Miranda ME
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar através da Análise por Elementos Finitos a tensão na interface adesiva - coroa/pilar- utilizando coroas protéticas de diferentes composições (dissilicato de lítio, metalocerâmica e zircônia) unidas por agentes cimentantes (cimento de fosfato de zinco, e cimento resinoso dual) sobre um pilar de titânio criando-se um modelo tridimensional de um segundo pré-molar. Estabeleceu-se 3 grupos experimentais: Fosfato de Zinco/ Metalocerâmica (FZ-MC), Cimento Resinoso/ Dissilicato de Lítio (CR-Dl) e Cimento Resinoso/ Zircônia (CR-Z), cada modelo recebeu uma carga de 100 N em direção obliqua. Buscando avaliar a distribuição de tensões nas interfaces cimento/coroa, cimento/intermediário, von Mises em intermediário, Máxima Principal em cimento, Mínima Principal em cimento, os modelos foram exportados para o software de análise de elementos finitos. Demonstrou-se que o maior valor da tensão Máxima Principal ocorreu no grupo Cr-Z. A tensão Mínima Principal nos grupos FZ-MC e CR-Dl foram iguais, com a área de maior compressão no grpo FZ-MC. Na análise de von Mises o grupo CR-Z apresentou tensões próximas ao mínimo na maior parte do intermediário. Não houve diferença de valores de tensão na interface cimento-coroa e cimento-intermediário entre os grupos sendo que a redução de tensão na interface cimento-intermediário foi igual em todos os grupos.

Nesse estudo, os cimentos convencional e resinoso não alteraram de forma significativa a tensão na interface adesiva dos grupos avaliados sendo que o material de confecção da prótese pode influenciar diretamente a tensão.