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 2118 Resumo encontrados. Mostrando de 161 a 170


PN0142 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Bruxismo em vigilia e dor em adultos com bruxismo do sono durante a pandemia por COVID-19
ANDREIS, PKDS, Oppitz LR, Garanhani RR, Ignácio SA, Tanaka OM, Schappo C, Salvação SML, Camargo ES
PPGO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Na pandemia por COVID-19 aumentou a frequência dos comportamentos de bruxismo, os quais podem acarretar consequências negativas ao sistema estomatognático. O objetivo da pesquisa foi avaliar o bruxismo em vigília (BV) e a dor facial, em portadores de bruxismo do sono (BS) usuários de placa oclusal. Estudo observacional longitudinal foi realizado em 50 adultos com BS Possível, de ambos os sexos, com idade média de 35,95 anos (± 10,35). No T1, antes da pandemia (2017/2018), foram dadas orientações sobre o bruxismo e seus efeitos nocivos. No T1 e no T2, durante a pandemia (2021), questionários foram aplicados para avaliar BV Possível e dor nos músculos masseter, temporal e na articulação temporomandibular (ATM). Foram aplicados os testes Qui-quadrado de Pearson, Z de diferenças entre duas proporções com correção de Bonferroni e não paramétrico de Mc-Nemar (p< 0,05). A frequência de uso da placa oclusal no T2 foi 72%, sem diferença entre sexos (p>0,05); a do BV foi 78% no T1 e 70% no T2 (p>0,05); a dor no masseter diminuiu de 72% em T1 para 44% no T2 (p<0,05), no temporal era 22% no T1 e 26% no T2 (p>0,05), e na ATM era 42% no T1 e 60% no T2 (p>0,05). No T1 houve maior frequência de dor na ATM no sexo feminino (90,5%) do que no masculino (9,5%) e no T2, maior frequência de BV no sexo feminino (82,9%) do que no sexo masculino (17,1%) (p<0,05).

O uso da placa oclusal durante a pandemia e a possível conscientização dos comportamentos de bruxismo gerados, podem ter influenciado na diminuição da dor no músculo masseter e estabilidade nos demais aspectos avaliados.

PN0143 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Alteração de cor de um silicone experimental para prótese facial após exposição a diferentes pigmentações e protocolos de higiene
Poker BC, Liu PL, Magdalena CMAP, Silva-Lovato CH
DMDP UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi comparar a alteração de cor do silicone platinum alimentício 2420 com o silicone médico MDX4-4210 quando expostos a diferentes pigmentações e protocolos de higiene. Foram obtidas amostras incolor (I), com pigmentação intrínseca (PI) e com pigmentação intrínseca e extrínseca (PIE) dos dois silicones e distribuídas em subgrupos (n=15 cada) segundo protocolos de higiene: Controle - lavagem com sabão neutro; E1 - lavagem com sabão neutro e imersão em peróxido de hidrogênio 2% por 20 minutos; E2 - lavagem com sabão neutro e imersão em triclosan 0,15% por 20 minutos. O período experimental foi de 6 meses. Os dados foram analisados por testes Anova e post hoc de Tukey (p<0,05). A alteração de cor foi influenciada pelas interações entre os fatores, sendo elas: material/pigmentação (p<0,001) com a menor variação de cor do silicone 2420 no grupo PIE; material/protocolo (p=0,023) com a menor variação de cor do silicone 2420 para todos os protocolos de higiene; e pigmentação/protocolo (p<0,001), onde o grupo PI apresentou menor variação que PIE, independente do protocolo. O protocolo E2 causou maior variação no grupo I, e E1, no PIE. Para PI, não houve efeito significativo dos protocolos.

Logo, o silicone 2420 apresentou menor alteração de cor comparado ao MDX4-4210, sendo uma possível opção para confecção de próteses faciais. A pigmentação PI parece ser mais estável, independente do protocolo de higiene.

(Apoio: FAPESP  N° 2020/13220-2  |  CAPES  N° 88887.668372/2022-00 )
PN0144 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da força de mordida em indivíduos acometidos por fratura de mandíbula pós fixação interna rígida
Pasciare RT, Guimarães AS, Pereira KG, Valadas LAR, Rodrigues LLFR

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O propósito deste estudo foi avaliar o período de reestabelecimento da força de mordida em indivíduos submetidos à fixação interna rígida de fraturas isoladas da mandíbula. Para isso, foram avaliados neste estudo 6 pacientes procedentes do Hospital Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Carlos, São Paulo. Comparou-se a força de mordida do lado ipsilateral e contralateral e a força de mordida dos incisivos centrais superiores e inferiores do lado ipsilateral e contralateral. A força de mordida foi mensurada com o uso de um dinamômetro digital da marca Kratos. Aplicou-se a análise de variância, para os dados coletados adotando o nível de significância de 95%, ou seja, α=5%. Resultado: Quando comparados os lados contralateral e ipsilateral a amostra, o lado contralateral apresentou força de mordida de 44,89 Kgf e o lado ipsilateral, 40,06 Kgf, força de mordida do lado ipsilateral aumentou nos períodos de 15 e 30 dias de pós operatório, atingindo sua normalidade no período de 60 dias de pós-operatório. A força de mordida do lado ipsilateral apresentou-se superior ao lado contralateral nos pós operatórios de 15 e 30 dias. Não houve diferença entre o lado ipsilateral e contralateral em incisivos centrais superiores e inferiores.

Conclui-se que a força de mordida em pacientes acometidos por fratura de mandíbula e submetidos à fixação interna rígida, apresentou alterações em diferentes estágios do período de pós operatório, sendo restaurada em 60 dias de pós operatório.

PN0145 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Qualidade de vida relacionada à saúde bucal de indivíduos com bruxismo do sono
Andrade LM, Siessere S, Bataglion C, Lopes CGG, Canto GL, Cecilio FA, Regalo SCH, Palinkas M
Biologia Oral UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O bruxismo do sono é um distúrbio motor relacionado ao sono e pode modificar a qualidade de vida do indivíduo, sendo de interesse quando se avalia a saúde do sistema estomatognático. Este estudo teve como objetivo investigar a qualidade de vida relacionada à saúde bucal de indivíduos com bruxismo do sono. Participaram deste estudo transversal, noventa indivíduos na faixa etária entre 18 e 45 anos, ambos os gêneros, presença de todos os dentes, exceto os terceiros molares, sem disfunção temporomandibular. Os participantes foram distribuídos em dois grupos distintos: com bruxismo do sono (n = 45) e grupo controle sem o distúrbio (n = 45). Os indivíduos foram pareados por idade, gênero e índice de massa corporal. Foi realizada a polissonografia de uma única noite de sono. A qualidade de vida foi mensurada por meio do Oral Health Impact Profile-14 (OHIP-14). Foram consideradas significâncias estatísticas quando os valores p foram menores que os erros alfa (5%). Foram encontradas diferenças significantes entre os grupos no escore médio global do OHIP-14 (p = 0,001) eem todos os domínios, exceto restrição social. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (processo número 02735812.9.0000.5419).

Os autores deste estudo sugerem que o bruxismo do sono está relacionado à piora na qualidade de vida com repercussões negativas na saúde bucal, caracterizada por desconforto, dor, limitações e incapacidade funcional. Palavras chave: Bruxismo do Sono; Qualidade de Vida; OHIP-14; Cavidade Oral.

PN0146 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação de rugosidade, microdureza e porosidade em resina acrílica termopolimerizável obtida a partir de polimerização a seco
Yanikian F, Miranda ME, Olivieri KAN
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo avaliou a rugosidade, microdureza e porosidade em resina acrílica termopolimerizável obtida a partir da técnica de polimerização a seco por indução de calor. Um estudo in vitro foi feito em que 28 discos de 30mm de diâmetro por 3mm de espessura de resina acrílica termopolimerizável (Clássico) foram confeccionados por duas técnicas de polimerização distintas: termopneumohidráulica (grupo controle) e a seco por indução de calor, formando 2 grupos (n=14). Após o polimento das amostras foram feitas mensurações de rugosidade e microdureza; e após submergi-las em tinta nanquim por 12 horas a porosidade foi observada. Testes t de Student (p=0,05) demonstraram que não houve diferença estatisticamente significativa na rugosidade de superfície (p = 0,725) e na microdureza Knoop (p = 0,204). Ao se avaliar a porosidade, constatou-se número de poros significativamente menor no grupo polimerizado a seco por indução de calor (p = 0,013).

A técnica de polimerização a seco demonstrou produzir uma polimerização satisfatória para as características avaliadas neste estudo em comparação com o método de polimerização termopneumohidráulica.

PN0147 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise de precisão de escaneamento de implantes dentários utilizando diferentes scanners intraorais
Silva BLA, Dias SC, Carvalho GAP, Franco ABG, Perez F, Martins CM, Mecca-Junior S, Ramos EV
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A odontologia digital está cada vez mais presente na rotina do cirurgião-dentista, sua eficácia já está comprovada quando se utiliza scanners laboratoriais e scanners intraorais para escaneamento de dentes, no entanto quanto a sua precisão em escaneamento de implantes ainda há alguns questionamentos. Neste estudo analisamos a precisão de 3 scanners intraorais frente ao escaneamento de implantes dentários, simulando 3 diferentes situações de prótese sobre implante: prótese unitária, prótese parcial e prótese tipo protocolo. Os modelos foram confeccionados em gesso e escaneados 10 vezes com cada scanner: iTero (Align Technology, San José, Califórnia, Estados Unidos), Trios (3Shape, A/S, Copenhague, Dinamarca), CEREC Primescan (Dentsply Sirona, York, Pensilvânia, Estados Unidos). Como grupo controle utilizamos o scanner laboratorial Ceramill 400 (Amann Girrbach, Koblach, Áustria). O software de engenharia reversa (Geomagic, Morrisville, NC, EUA) foi utilizado na análise dos arquivos. Os resultados mostraram que no grupo prótese unitária, não houve diferença entre os scanners (p = 0,117). No grupo prótese parcial, os scanners Trios e CEREC Primescan teve discrepâncias significativamente inferiores às encontradas com o iTero. No grupo prótese tipo protocolo, em quaisquer das regiões, todos os scanners intraorais resultaram em medidas significativamente menos precisas que o scanner de bancada.

Conclui-se que a distância entre os scanbodies interferiu na precisão do escaneamento, onde, quanto maior essa distância, maior a distorção.

PN0148 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da ação antibiofilme e dos efeitos de dentifrícios experimentais à base de óleos essenciais na superfície metálica de liga de Co-Cr
Moretto IP, Oliveira VC, Macedo AP, Paranhos HFO, Pagnano VO
MATERIAIS DENTÁRIOS E PRÓTESE UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar a ação antibiofilme e os efeitos adversos de dentifrícios à base de óleos essenciais de Eucalyptus citriodora (EC), Melaleuca alternifólia (MA) e Pinus strobus (PS) na superfície de cobalto-cromo (Co-Cr). Foram obtidos 146 espécimes de Co-Cr (12 mm x 4 mm). 77 espécimes foram contaminados com biofilme multiespécie (C. albicans, C.glabrata, S. mutans e S. aureus) e 9 foram utilizados para controle de esterilidade. Os espécimes foram distribuídos nos grupos: Controle (C; sem escovação), Água destilada (AD), Placebo (P), Trihydral (T), EC, MA e PS. Suspensões dos dentifrícios foram utilizadas na escovação manual dos espécimes por 20 s com escova macia. O número de microrganismos foi dado pela contagem de UFC (n=9) e a capacidade de remoção do biofilme por Microscopia de Fluorescência (n=2). Foram avaliadas alteração de rugosidade de superfície (ΔRa, µm) e de brilho (∆GU). 60 espécimes foram distribuídos (n=10) nos grupos: AD, P, T, EC, MA e PS e levados ao ensaio de escovação (5 anos). Os dados foram analisados por nparLD, Friedman-Conover e Kruskal-Wallis, com ajuste Benjamini-Hochberg false discovery rate (α=0,05). Quanto à contagem de UFC, para S. aureus, P, EC, MA e PS foram similares a T (p<0,001), AD propiciou maior contagem que T (p=0,002). Para os demais microrganismos, não houve diferença entre os dentifrícios, tendo promovido menor contagem que C e AD (p<0,001). EC removeu mais biofilme que P (p=0,010), MA (p=0,012) e PS (p=0,005). Não houve alteração da rugosidade e de brilho na superfície de Co-Cr.

EC pode ser promissor na higienização de PPRs.

(Apoio: CAPES)
PN0149 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Os hábitos orais em vigília podem moderar a relação entre DTM dolorosa e cefaleias primárias?
Dias MF, Braido GVV, Proença JS, Fernandes G, Gonçalves DAG
Prótese e Materiais Dentários UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Foi investigado o efeito moderador da presença e do número de Hábitos Orais em Vigília (HOV) associados à DTM dolorosa e cefaleias primárias. Para isso, foi realizado um estudo transversal envolvendo adultos de 20 a 65 anos (n=151). A classificação da DTM foi determinada por meio do RDC/TMD. Para identificação das cefaleias primárias, os critérios da Classificação Internacional de Cefaleias - 3ª Edição (ICHD-3) foram adotados. A presença e o número de HOV foram analisados através de questionário respondido pelo paciente. Além disso, os sintomas de depressão e ansiedade foram avaliados pelos questionários PHQ-9 e GAD-7, respectivamente. A análise dos resultados obtidos foi feita a partir da regressão logística hierárquica para testar a moderação da presença e número de HOV na associação entre DTM dolorosa e cefaleia, considerando o nível de significância de 5%. A DTM teve associação com migrânea (p<0,001), cefaleia tipo-tensão (CTT; p=0,007), apertamento em vigília (p=0,002) e número de HOV (p=0,007). A migrânea foi significativamente associada ao sexo (p>0,001), ao hábito de apoiar o queixo na mão (p=0,029) e ao número de HOV (p=0,006). Quanto à análise de moderação, o número de HOV interfere na associação de DTM dolorosa e migrânea, onde quanto maior o número de hábitos interagindo com DTM dolorosa, maior a chance de também ter migrânea (p<0,001; OR=1,95).

Assim, o número de HOV foi associado à DTM dolorosa e migrânea, além de apresentar um fator de moderação entre essas duas condições. Entretanto, esses achados não foram observados para CTT.

(Apoio: FAPESP  N° 2018/00411-4)
PN0150 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise comparativa da força mastigatória de overdenture inferior com 2 o'rings e 4 o'rings: estudo clínico
Cançado RM, Castro TS, Martins RG, Dib LL, Barbaran PMV, Mesquita AMM
CIÊNCIAS ODONTOLÓGICAS UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a força mastigatória em pacientes portadores de prótese total superior e prótese implanto mucossuportada tipo overdenture com 2 o'rings e 4 o'rings. Foram selecionados 10 pacientes portadores de prótese totais bimaxilares. Após 2 meses da cirurgia de colocação de 4 implantes de hexágono externo na mandíbula na região intermentoniana, foi feita a reabertura, foram ativados dois 2 o'rings dos implantes distais (G1), e foi realizada a medida de força por meio de um gnatodinamômetro na região de primeiro molar bilateralmente, em seguida foram instalados mais 2 o'rings nos implantes centrais (G2) e então, a medida de força foi mensurada da mesma maneira. A média e desvio padrão dos grupos foi respectivamente de 127,4 N (± 52,56) e 123,7 N (±20,72). O teste T-Student pareado foi aplicado e não houve diferença estatística entre os dois grupos (p=0,84).

Dentro das limitações deste estudo, a escolha entre 2 ou 4 o'rings, não é afetada pelo parâmetro força mastigatória.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0151 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise da estabilidade de cor após diferentes protocolos de polimento para resina de impressão 3D de próteses fixas provisórias
Soto AF, Adriano-Junior GE, Rama GM, Quadros LCS, Ruschel VC, Badaró MM
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os avanços tecnológicos na Odontologia viabilizaram o uso das resinas impressas em 3D na confecção de próteses provisórias, as quais carecem de protocolo de polimento que garanta estabilidade de cor até a substituição pelas próteses definitivas. Objetivou-se analisar longitudinalmente a alteração de cor da resina de impressão 3D exposta à solução corante após diferentes protocolos de polimento. As coroas provisórias e os troquéis foram virtualmente planejados e impressos pelo método aditivo. Os espécimes foram aleatorizados em 5 grupos (n= 15): controle (polimento mecânico, PM) e nos vernizes Palaseal (PS); Megaseal (MS); PriZmaseal (PZS); Cosmos Creation (CC). A leitura de cor foi efetuada por espectofotômetro (sistemas CIELab e National Bureau Standards, NBS) nos tempos: após a impressão, cimentação, polimento e imersão em café por 1, 3, 6 e 12 meses simulados. Os testes ANOVA one-way e ANOVA para medidas repetidas (Generalized Linear Model) calcularam as comparações inter e intragrupos, respectivamente, e o teste Sidak para as comparações múltiplas (post-hoc), α =0,05. PS obteve maior estabilidade de cor, enquanto PZS a menor para todos os tempos de imersão (p<0,001). Com 1, 3 e 6 meses PS, MS e CC foram semelhantes entre si. Ao final, na classificação NBS, PZS obteve alteração de cor muito grande (27,13±2,20), PS apreciável (5,26 ± 2,09) e os demais grupos grande.

Concluiu-se que o Palaseal promoveu maior estabilidade de cor para próteses fixas provisórias em resina de impressão 3D e o PriZmaseal a menor. Os demais polimentos foram intermediários entre ambos.