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PN0571 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Modulação da porosidade e bioatividade de scaffolds de quitosana incorporados com hidróxido de cálcio
Cassiano FB, Álamo L, Silva ISP, Melo CCSB, Stuani VT, Bordini EAF, de-Souza-Costa CA, Soares DG
Dentística, Endodontia e Materiais UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se desenvolver scaffolds porosos de quitosana (QT) variando-se a dosagem e velocidade de incorporação do hidróxido de cálcio (HC), sendo o potencial bioativo sob células osteoblásticas (SaOS-2) e da polpa dental (HDPCs) avaliado. Uma suspensão de HC a 1% foi incorporada à solução de QT nas proporções de 1:2, 1:4 e 1:8 sob rotação de 1, 5 e 10 mil rpm. As soluções foram submetidas à separação de fases, e os scaffolds avaliados quanto a arquitetura (MEV), porosidade (ImageJ), e grau de degradabilidade (perda de massa). As células foram semeadas sobre os scaffolds para avaliação da viabilidade (Live/Dead), proliferação (Alamar Blue) e deposição de matriz mineralizada (Alizarin red) (ANOVA; Tukey α=5%. N=6). Os grupos submetidos à rotação de 5 e 10 mil rpm apresentaram poros arredondados e bem distribuídos, com os maiores diâmetros encontrados para a incorporação 1:8 HC:QT a 10 mil rpm, o qual também apresentou menor degradação após 21 dias (p<0,05). Todos os grupos testados mantiveram células viáveis e proliferativas em sua estrutura, sendo a deposição de matriz mineralizada mais intensa para a formulação 1:8 HC:QT.

Concluímos que a incorporação de baixas dosagens HC em alta velocidade em scaffolds de QT gera um scaffold macroporoso capaz de aumentar o potencial biomineralizador de células ósseas e pulpares.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2020/10369-5  |  FAPs - FAPESP  N° 2016/15674-5)
PN0572 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência de selante de superfície e desafio erosivo na rugosidade superficial de resina composta
Landmayer K, Oliveira A, Takeshita WM, Francisconi-Dos-rios LF, Nahsan FPS
Odontologia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da aplicação do selante de superfície na rugosidade superficial de uma resina composta submetida ao desafio erosivo artificial. Foram confeccionados 60 discos de resina composta (Filtek Z350 XT, 3M), polidos e distribuídos em 6 grupos (n=10): C, E, S, S+E, E+S+E, E+P. O polimento (P) foi realizado em todos os espécimes previamente ao tratamento, com discos de granulação grossa, média e fina (C). Quando submetidos à erosão (E), foram imersos 2 minutos em ácido clorídrico (HCl a 0,01M, 150 ml/ciclo) 4 vezes por dia, durante 5 dias. Os espécimes tratados com selante de superfície (S) foram condicionados, lavados e secos para a aplicação do material (Bioforty®️, Biodinâmica). A rugosidade inicial e final foi determinada por perfilometria óptica (PROSCAN 2100, Scantron) em três locais aleatórios de cada superfície. O valor médio de rugosidade (Ra, μm) foi obtido usando a média aritmética dessas três leituras, e a diferença dos valores obtidos foi avaliada por testes de Shapiro-Wilk e de Kruskal-Wallis, com nível de significância de 5%. O resultado mostrou que não houve diferença estatística para nenhuma das condições (p=0,438).

Portanto, a aplicação do selante de superfície não causou alteração na rugosidade superficial na resina composta, mesmo quando erodida.

(Apoio: CAPES)
PN0573 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Comparação da alteração de cor e translucidez entre cimentos de ionômero de vidro durante 3 meses
Andrade CA, Rocha LMS, Mayer-Santos E, Shimokawa CAK, Sobral MAP
Dentística UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O cimento de ionômero de vidro (CIV) nem sempre apresenta estética favorável, mas ela pode melhorar com a evolução do tempo. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a alteração de cor (∆E) e translucidez (∆Tr) de diferentes CIVs por 3 meses. Corpos de prova foram preparados sendo 4 convencionais (n=5): ION-Z (IZ), Maxxion R (MR), Vidrion R (VR), Riva Self Cure (RSC) e 3 resino-modificados (n=5): GC Gold Label 2 (G2), Equia Forte (EF), GC Gold Label 9 (G9). As médias de ∆E e ∆Tr foram obtidas em espectrofotômetro de luz. Foram realizadas 3 leituras em cada corpo de prova em 5 tempos experimentais: 10', 1 hora, 1 dia, 7 dias e 3 meses. Utilizou-se os testes ANOVA e Tukey para a análise estatística (p<0,05). Os valores médios para ∆E após 3 meses foram: MX-11,63A, RSC-8,62A, IZ-4,86B, G9-4,27B, G2-3,57B, VR-2,72B, EF-2,66B. MX apresentou maior ΔE em todos os tempos. Para ∆Tr após 3 meses: RSC-10,30A, MX-7,41B, EF-5,48C, G2-4,14CE, VR-3,74DE, G9-3,66DE, IZ-3,32D.

Concluiu-se que, após 3 meses, Riva Self Cure e Maxxion R apresentaram as maiores alterações de cor e os demais apresentaram alteração de cor semelhante. Riva Self Cure apresentou a maior alteração de translucidez enquanto que Vidrion R, Gold Label 9 e Ion-Z apresentaram os menores valores.

(Apoio: PIBIC)
PN0574 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Propriedades mecânicas e resistência de união da zircônia após diferentes pressões de jateamento nos estágios pré e pós sinterização
Tsuzuki FM, Beserra-Neto EP, Souza M, Baesso ML, Correr AB, Costa AR, Correr-Sobrinho L
Odontologia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou as propriedades mecânicas e a resistência de união ao microcisalhamento (RUµC) da zircônia após jateamento com partículas de Al2O3 50µm em diferentes estágios de sinterização com variação da pressão. O jateamento nas amostras de zircônia IPS e.max Zircad (14,4 x 7,8 x 2 mm) foi realizado: (1) antes da sinterização (PRE), (2) antes e após a sinterização (PRE/POS) e (3) após sinterização (POS), com variação da pressão em 2, 3 e 4 bar. Um grupo sem tratamento foi utilizado como controle, totalizando 10 grupos (n=22). A rugosidade superficial, a transformação de fases e a resistência à flexão foram avaliados. Três cilindros do cimento resinoso Panavia V5 foram aderidos à cerâmica, armazenados por 24h a 37º C e submetidos ao ensaio de RUµC (1 mm/min). O modo de falha foi observado em microscópio óptico (32x). Os dados foram analisados por ANOVA dois fatores e Tukey (α = 0,05). Os picos Raman relacionados à presença da fase monoclínica foram observados nos grupos PRE/POS e POS. Diferença estatística foi observada na rugosidade superficial entre as diferentes pressões (p<0,001) e o estágio de sinterização (p<0,001). O tratamento no grupo PRE foi significativamente menor para resistência à flexão (p<0,001) e o grupo PRE/POS apresentou valores significativamente superiores de RUμC (p<0,005). Houve predomínio de falhas adesivas no grupo PRE e POS, e mistas no grupo PRE/POS.

Concluiu-se que o jateamento com Al2O3 realizado em diferentes estágios da sinterização, com diferentes pressões, tem influência nas propriedades mecânicas e resistência de união da zircônia.

(Apoio: CAPES  N° 88887.483017/2020-00)
PN0575 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da radiopacidade de um novo adesivo universal, materiais restauradores e tecido dental - estudo comparativo
Marques VP, Sewell CMD, Goes MF
Odontologia restauradora FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi identificar os elementos químicos e avaliar o nível de radiopacidade do novo adesivo scothbond universal plus (SUP), bem como de adesivos universais clássicos, resina composta, vitrocerâmica, esmalte e dentina. Todos os espécimes foram padronizados quanto a espessura em 1±0,1 mm. Os espécimes e uma escala graduada de alumínio foram posicionados em uma placa de fósforo e radiografados. A densidade óptica foi mensurada em imagens digitais, convertida em radiopacidade e submetidas à ANOVA 1-fator e post hoc de Tukey (p< 0,05). Espectroscopia por energia dispersiva de raio-x foi utilizada para identificar e semi-quantificar os elementos químicos. A análise da radiopacidade mostrou diferença significativa entre os adesivos, materiais restauradores e tecidos dentais (p< 0,05), exceto entre a dentina e o adesivo SUP. Bromo foi detectado no adesivo SUP, enquanto o zircônio foi detectado na resina composta. Cálcio e fósforo foram os elementos predominantes no esmalte e na dentina. A resina composta, o esmalte e a vitrocerâmica apresentaram altos níveis de radiopacidade.

Conclui-se que a radiopacidade do adesivo SUP foi visível nas imagens radiográficas e comparável à da dentina. O bromo foi detectado como elemento químico radiopacificador da nova formulação do adesivo SUP.

(Apoio: CAPES  N° 88887.482997/2020-00)
PN0576 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Resinas Bulk-Fill se comportam melhor clinicamente se inseridas pela técnica incremental?
Majerowicz JBR, Marins SS, Santo TME, Batista HS, Salomão LP, Loguercio AD, Calazans FS, Barceleiro MO
PROGRAMA DE POS GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo clínico randomizado duplo cego avaliou após 30 meses, o comportamento clínico de 95 restaurações classe I realizadas com resina bulk fill pela técnica "bulk" ou pela técnica incremental. No grupo OI (n=47), usou-se a resina Opus Bulk fill regular (FGM), inserida pela técnica incremental e no grupo OB (n=48), usou-se a mesma resina inserida com incremento único. Em todas as cavidades, utilizou-se o sistema adesivo Ambar APS (FGM). As restaurações foram avaliadas pelo critério FDI. A taxa de retenção nos dois grupos foi de 100% após 30 meses. Em relação à desadaptação marginal e descoloração marginal, 100% das restaurações avaliadas foram consideradas clinicamente aceitáveis, tendo sido encontrado apenas 1 caso em cada grupo de pequena alteração que recebeu o escore "bravo", sendo todas as outras consideradas "alfa". Não foram encontradas alterações nos demais critérios avaliados. Dada a baixa ocorrência de alterações, não foi possível a realização de uma análise estatística.

Conclui-se que a adoção de diferentes técnicas restauradoras utilizando a resina bulk-fill testada não influenciou o seu comportamento clínico, permitindo assim a adoção da técnica bulk como referência para esta resina.

PN0577 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação in vitro da alteração de cor, rugosidade superficial, variação de temperatura e citotoxicidade em protocolos clareadores com LED
Resende BA, Kury M, Picolo MZD, Coelho CSS, Basting RT, Cavalli V
Clínica odontológica FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se a alteração de cor, variação da temperatura, rugosidade superficial e citotoxicidade celular após clareamento com LED associado ou não a géis clareadores. Incisivos bovinos foram submetidos aos protocolos: (PH) peróxido de hidrogênio 35%, (PC) peróxido de carbamida 37%, associados à luz LED: (LED/PH) e (LED/PC) ou apenas LED. A alteração de cor (ΔE00, n=10), variação de temperatura (ΔOC, n = 10), rugosidade bidimensional (Ra, n=10) e viabilidade celular-MDPC-23 (n=5), foram avaliadas com espectrofotomêmetro, sonda termopar tipo K, rugosímetro e teste MTT. As análises foram realizadas antes, após a última sessão e 14 dias após o término do tratamento (ΔE00, Ra), ou antes e após uma única sessão (ΔOC, viabilidade celular). Os resultados foram analisados por modelos lineares generalizados (ΔE00, viabilidade celular) e testes de Kruskal Wallis, Dunn e Mann Whitney (ΔOC, Ra), com nível de significância de 5%. PH e PC com ou sem luz, promoveram maior alteração de cor que o LED violeta sozinho e LED/PC promoveu maior alteração de cor que PC (p<0,05).A luz LED violeta aumenta significantemente temperatura pulpar comparado aos grupos não irradiados (p<0,05). Nenhum protocolo promoveu aumento da rugosidade (p>0,05) e a luz LED não promoveu citotoxicidade comparadas aos grupos PH e PC (p<0,05).

A luz LED não apresentou a mesma eficácia que os agentes clareadores PH 35% e PC 37%, porém potencializou o efeito do PC 37%. A luz LED promoveu aumento da temperatura pulpar, mas não aumentou a rugosidade de superfície e não promoveu citotoxicidade às células da linhagem MDPC-23.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0578 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Distribuição de tensões em pré molares com diferentes modelos de lesões cervicais não cariosas em função do material restaurador
Souza AMB, Rodrigues FP, Borges ALS, Araujo MS, Santiago SL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do trabalho foi avaliar a distribuição de tensões em lesões cervicais não-cariosas em forma de cunha e pires, em três profundidades (1, 1,5 e 2 mm) em função do material restaurador pelo método de elementos finitos. Cinco materiais com diferentes propriedades foram selecionados: Filtek-Z350 (3M); Durafill (Heraeus-Kulzer); Grandioso Heavy-Flow (Voco); Grandioso Flow (GF) (Voco); Vitremer (3M) e Filtek-Z350 Bulk Fill Flow (3M). Os módulos de elasticidade foram determinados por ensaios laboratoriais e utilizados na simulação. Os contornos das estruturas associadas a um pré-molar superior foram obtidos para a construção do modelo 3D contendo 236 mil nós e 163 mil elementos. O modelo foi carrregado com 150N axialmente e em 45° nas cúspides vestibular e palatina (ANSYS), considerando a contração de cada material. A tensão máxima principal foi avaliada no dente todo para observar a área de concentração de tensões. Observou-se maior concentração nas superfícies radiculares com predileção vestibular na maioria dos grupos (exceto Vitremer em forma de pires). As maiores tensões foram obtidas nas lesões de 2 mm (cunha) submetidas a carregamentos nas cúspides vestibulares (7.978 MPa).

Apesar de o interior das lesões possuírem diferentes intensidades, a tensão máxima foi similar para cada grupo testado, mesmo comparando com o dente não restaurado. O tipo de material restaurador não interferiu quando o dente foi observado por inteiro.

PN0579 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Conhecimento de cirurgiões-dentistas do DF sobre colagem de fragmento dentário em fraturas coronárias: resultados preliminares
Pinheiro ES, Nóbrega RMV, Garcia FCP, Cunha LF, Almeida JCF, Rezende LVML
ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar o conhecimento e experiência prévia dos cirurgiões-dentistas do Distrito Federal sobre colagem de fragmento dentário em situações de fraturas coronárias. Trata-se de um estudo transversal observacional, aprovado pelo CEP/FS da Universidade de Brasília (CAAE 51465721.8.0000.0030) no qual foi disponibilizado um formulário eletrônico (plataforma Google Forms), com questões objetivas e autorreferidas, para os profissionais com CRO ativo, independente do grau de formação e/ou especialidade. Participaram do estudo 160 cirurgiões-dentistas, dos quais 75,3% eram do gênero feminino e 24,7% do masculino. Do total de participantes, 27,8% não possuem especialidade, por outro lado as especialidades mais prevalentes foram dentística e endodontia, com porcentagem igual a 15,2%. 82,9% possuem conhecimento sobre colagem de fragmento, porém apenas 55,1% relataram que já tiveram experiência prévia com este procedimento. O meio de armazenamento mais utilizado para o fragmento fraturado foi o leite (85,4%) e os materiais de união utilizados para a colagem foram adesivo + resina composta (79,7%).

A maioria dos participantes tem conhecimento sobre a técnica de colagem de fragmento (89,9%) e na presença de fragmento coronário em boas condições optariam por fazê-la (73,4%), entretanto, houve uma grande divergência entre a escolha do tempo de reidratação do fragmento, o que mostra a necessidade de se reforçar esta informação aos profissionais.

(Apoio: CAPES  N° 88887613382/2021-00)
PN0580 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência do acesso endodôntico vestibular na resistência à fratura de incisivos inferiores reabilitados com facetas semidiretas
Pereira LFO, Lacerda WF, Batista A, Pupo YM, Morais ECC, Rached RN
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência à fratura de incisivos inferiores endodonticamente tratados com abertura coronária na face vestibular, restaurados com e sem pinos de fibra de vidro associados à facetas semi-diretas. Sessenta incisivos inferiores foram tratados endodonticamente e divididos em dois grupos (n=30) de acordo com o acesso coronário lingual (convencional) ou vestibular (experimental). Destes, metade (n=15) recebeu pinos de fibra de vidro cimentados com cimento resinoso, enquanto a outra metade foi preenchida somente com cimento resinoso core. Os dentes foram preparados e receberam facetas em resina composta. Os espécimes foram submetidos à teste de resistência à fratura em uma máquina de ensaios universal (EMIC) com carga compressiva (1mm/min) até que ocorresse a fratura. As falhas foram classificadas como catastrófica ou não-catastrófica. Os dados obtidos foram analisados pelo software GraphPad Prism 7 (OSB Sofware). Os resultados obtidos foram analisados pelo teste de Kruskal-Wallis. Não houve diferença estatística na resistência à fratura dos dentes testados (p=0,113). A frequência de fraturas catastróficas foi predominante nos dentes com pino de fibra e acesso lingual.

O acesso vestibular não afetou negativamente à resistência à fratura de incisivos inferiores. Os valores de carga obtidos no teste de resistência à fratura foram superiores às forças mastigatórias na região anterior. Falhas catastróficas foram observadas com mais frequência em dentes com abertura coronária na face lingual e com pinos de fibra de vidro.