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PN0617 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do tratamento medicamentoso conservador em lesões de células gigantes dos maxilares
Tomazelli KB, Lisboa ML, Meurer MI, Camargo AR, Rabelo GD, Facchin BMC, Francisconi NS, Grando LJ
Patologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo retrospectivo foi avaliar pacientes com diagnóstico de lesão central de células gigantes (LCCG), tratados com terapia medicamentosa conservadora e discutir suas características e desfechos clínicos. Onze casos diagnosticados com LCCG tiveram seus dados clínicos revisados nos prontuários e acervo de imagens de um Núcleo de Odontologia Hospitalar em Santa Catarina. As lesões foram analisadas e classificadas em não agressivas ou agressivas, dependendo do predomínio de características clínicas e radiográficas. Os dados coletados foram analisados estatisticamente para verificação de associação e correlação (teste exato de Fisher e teste de correlação de Spearman, p<0,05). Dos pacientes estudados, 55% eram mulheres, a média de idade foi de 24 anos e o sítio mais afetado foi a mandíbula (55%). As lesões agressivas (45%) estavam localizadas em sua maioria na maxila (60%) e em homens (60%). Não houve associação do sexo com a agressividade (p=0,56). A calcitonina em spray nasal foi utilizada em 82% dos pacientes e foi administrada em associação a injeções intralesionais de corticoide em 64% dos casos, com tempo de uso variando de 6 semanas a 26 meses. Houve regressão da lesão em 73% dos tratamentos e em 64% houve abordagem cirúrgica combinada. Não houve correlação significante entre idade e os tempos de evolução e do tratamento conservador.

Os benefícios da terapia medicamentosa conservadora são extremamente importantes para a redução do tamanho da lesão, especialmente por levar a uma abordagem cirúrgica conservadora, diminuindo as sequelas.

PN0618 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Associação de variantes gênicas e desenvolvimento de mucosite oral em pacientes pediátricos com osteossarcoma
Zieger RA, Botton MR, Curra M, Thieme S, Jardim LC, Gregianin LJ, Siebert M, Martins MD
Patologia Bucal UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A patogênese da mucosite oral (MO) é complexa e uma nova fronteira na previsão de risco envolve compreender o impacto de variantes genéticas (VG). O objetivo do estudo é investigar a associação entre VG e a presença e severidade de MO em pacientes pediátricos com osteossarcoma (OS) submetidos à quimioterapia (QT). Foi realizado um estudo longitudinal observacional retrospectivo. Características demográficas e clínicas foram coletadas. A MO foi graduada diariamente pela escala da Organização Mundial da Saúde. Amostras de sangue foram coletadas e o DNA extraído. As VG foram avaliadas por sequenciamento de nova geração para 60 regiões codificantes de 19 genes. A análise de enriquecimento de vias de ontologia gênica foi realizada usando GeneAnalyticsT e a Enciclopédia de Genes e Genomas de Kyoto (KEGG). Foram avaliados 14 pacientes pediátricos com OS submetidos a 161 ciclos de QT. Os protocolos mais utilizados foram metotrexato em altas doses (HDMTX) (66,7%) e doxorrubicina + cisplatina (30,9%). A MO foi diagnosticada em 126 ciclos (78,2%). Nos ciclos HDMTX, a presença de MO foi associada a ABCA3 (rs13332514) e MTHFR (rs1801133). Em ambos os protocolos de QT, VG da família ABC (especialmente ABCC2 e ABCC4) foram associadas à severidade de MO. A análise de KEGG mostrou que ABCC2 e ABCC4 foram associados a diferentes vias em ambos os protocolos.

O gene MTHFR foi relevante para a presença de MO nos ciclos HDMTX. A família de genes ABC, principalmente ABCC2 e ABCC4, parece estar envolvida com presença e severidade da MO em pacientes com OS recebendo HDMTX, doxorrubicina e cisplatina.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  N° 302201/2015-7   |  PRONON  N° 25000.056.976/2015-52)
PN0619 - Painel Aspirante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da microarquitetura óssea por análise fractal em imagens odontológicas no diagnóstico de baixa densidade mineral
Silva FE, Alves TKC, Terra MC, Rodrigues LG, Ribeiro IC, Rodrigues MS, Mol MV, Manzi FR
Odontologia PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo associou os resultados da análise da dimensão fractal obtidos em radiografia panorâmica (RP) e tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) de pacientes submetidos a tratamento reabilitador com análise de densidade mineral óssea. Foram utilizadas 62 imagens de mulheres pós-menopausa das que possuíam densitometria óssea por DEXA, sendo divididas em três grupos: normal, osteopenia e osteoporose. Padronizou-se as regiões avaliadas na mandíbula em 64x64 pixels em cinco áreas nas radiografias panorâmicas e quatro áreas nas TCFC, bilateralmente, com análises pelo método box counting, a partir do software ImageJ®. Avaliou-se os dados por meio de análise de variância ANOVA com comparação pareada de Tukey e post hoc de Tukey, quando necessárias. Os valores de DF do grupo osteoporose, nos dois exames, são substancialmente menores do que os demais grupos, não havendo diferença estatística entre os lados direito e esquerdo. Na RP, a base da mandíbula apresentou diferença estatística com relação às demais regiões avaliadas quando comparados os grupos normal e osteoporótico. Na TCFC houve diferença estatística ao avaliar as imagens das reconstruções sagitais em todas as regiões avaliadas, sem diferenças estatísticas entre os três planos, nem entre os grupos normal-osteopenia.

As imagens odontológicas avaliadas podem sugerir alterações microarquiteturiais por meio da dimensão fractal, sobretudo ao relacioná-las aos pacientes considerados normais e osteoporóticos, com uso viável na detecção de pacientes osteoporóticos assintomáticos.

PN0620 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Associação de alterações bucais e escores de prognóstico em uma população de pacientes internados em UTI
Rocha TCV, Moura JCS, Quintanilha RMC, Oliveira SP, Silva APM, Salgado DR, Agostini M, Torres SR
Patologia e Diagnóstico oral UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Após admissão em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), os pacientes podem desenvolver alterações bucais, devido às condições sistêmicas, uso de medicamentos, intubação e à higiene bucal deficiente. O objetivo deste estudo foi avaliar a frequência de alterações bucais, e associá-las com escores de prognóstico em pacientes internados em uma UTI. A população foi constituída por pacientes adultos internados em uma UTI clínico-cirúrgica, por pelo menos 5 dias. As características demográficas, clínicas, alterações extra e intrabucais foram obtidas através de prontuários eletrônicos e exames físicos. Os escores Avaliação Sequencial de Falha de Órgão (SOFA) e Pontuação Aguda Simplificada de Fisiologia 3 (SAPS 3) foram utilizados para estimar o prognóstico dos pacientes, utilizando variáveis clínicas e laboratoriais. A maioria dos 29 pacientes avaliados era do sexo masculino (75,9%), leucoderma (72,4%),lúcidos e com respiração espontânea. A maior parte estava lúcida e com respiração espontânea. As alterações extrabucais mais encontradas foram ressecamento labial (79,3%) e úlceras (31,0%). As alterações intrabucais mais prevalentes foram ressecamento de mucosa (72,4%), saliva viscosa, saburra lingual e palidez (65,5%). Algumas alterações como ressecamento labial e de mucosa, úlceras, saburra lingual e palidez de mucosa foram associadas à piora dos escores de prognóstico.

Portanto alterações extrabucais e intrabucais parecem influenciar prognóstico do paciente na UTI.

PN0621 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Mucosite oral em pacientes irradiados na região de cabeça e pescoço: série de casos
Carvalho MSA, Silva ELC, Miranda RR, Ferreira MC, Simamoto-Júnior PC, Novais VR
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se analisar a incidência da mucosite oral após o tratamento radioterápico e sua relação com o fluxo salivar de pacientes oncológicos de cabeça e pescoço. Quatorze pacientes diagnosticados com câncer na região de cabeça e pescoço foram avaliados entre abril e novembro de 2019, em dois momentos distintos: antes e depois do tratamento radioterápico. Todos os pacientes passaram por exame clínico, análise do fluxo salivar por meio da coleta de saliva estimulada e aplicação da escala de mucosite, classificada em quatro graus: grau 0, ausência de sinais e sintomas; grau 1 mucosa eritematosa e sensível; grau 2 eritemas/úlceras, pode deglutir alimentos sólidos; grau 3 eritemas/úlceras, deglutição apenas de líquidos e grau 4 úlceras extensas. Do total de pacientes, oito eram do sexo masculino e seis do sexo feminino. Os homens apresentaram média de idade de 69,75 anos, enquanto as mulheres 53,67. O fluxo salivar antes da radioterapia foi em média 3,20 ml/min e após a radioterapia 2,04 ml/min. Quanto a presença de mucosite, antes da radioterapia três pacientes não apresentavam nenhuma manifestação e onze apresentavam eritema e sensibilidade e, após a radioterapia, um apresentou eritema e sensibilidade, dois eritemas/úlceras podendo engolir alimentos sólidos, seis eritemas/úlceras com ingestão apenas de líquidos e cinco úlceras extensas impossibilitando deglutição.

Conclui-se que a radioterapia afetou diretamente na redução do fluxo salivar e um aumento significativo das lesões de mucosite oral nos pacientes oncológicos de cabeça e pescoço.

(Apoio: CAPES  |  CNPq  |  FAPEMIG)
PN0623 - Painel Aspirante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

A presença de artefatos oriundos de coroa metálica afeta o diagnóstico de lesões de cárie em Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico?
Dias ESA, Costa MB, Dantas IFC, Nascimento EHL, Oliveira Santos C, Freitas DQ
Radiologia Odontológica FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a influência de artefatos de imagem oriundos de coroa metálica na detecção de cárie por meio de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC), bem como da variação da miliamperagem (mA) e da ferramenta de redução de artefatos (FRA). Para isso, imagens de TCFC de fantomas foram utilizadas. Para a confecção de 10 fantomas, foram utilizados dez 1º pré-molares, dez 2º pré-molares e dez 2º molares, que tiveram a presença de cárie determinada por microtomografia computadorizada e seriam os objetos de avaliação. Em cada fantoma, além dos dentes a serem avaliados, um 1º molar foi utilizado; em metade das aquisições de TCFC, um 1º molar hígido foi utilizado (grupo controle) e na outra metade, um 1º molar com coroa metálica (grupo de estudo). As imagens de TCFC foram obtidas com 3 diferentes níveis de mA (4, 8 e 12,5) e com e sem ativação da FRA no tomógrafo OP300 Maxio (FOV de 5 x 5 cm e voxel de 0,125 mm). As imagens foram avaliadas por cinco radiologistas quanto a presença de lesão de cárie utilizando escala de cinco pontos. Foram obtidos os valores de diagnóstico (área sob a curva ROC, sensibilidade e especificidade) que foram comparados pela Análise de Variância multi-fatores (p<0,05).

Os valores de diagnóstico não foram influenciados pela presença da coroa metálica, alterações na mA e pela FRA (p>0,05). A área sob a curva ROC variou de 0,50 a 0,58; a sensibilidade de 0,35 a 0,43; e a especificidade de 0,55 a 0,72. Concluiu-se que a presença de artefatos oriundos de coroa metálica não influencia na detecção de cáries em TCFC.

(Apoio: CAPES)
PN0624 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Associação das alterações bucais com pneumonia associada à ventilação mecânica e óbito de pacientes em UTI
Quintanilha RMC, Rocha TCV, Moura JCS, Oliveira SP, Silva IVD, Salgado DR, Agostini M, Torres SR
Patologia e Diagnóstico Oral UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A internação em unidade de terapia intensiva (UTI) pode causar modificações no meio bucal, as quais podem influenciar o estado de saúde geral de pacientes graves. O objetivo desse trabalho foi verificar se há associação das alterações bucais dos pacientes internados em uma UTI com a pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVM) e o óbito. Os dados clínicos foram coletados dos prontuários médicos e as alterações bucais avaliadas no primeiro exame físico extra e intrabucal de cada paciente. A ocorrência de PAVM e óbito durante a internação foram registradas posteriormente. Dos 168 pacientes examinados, 8,9% desenvolveram PAVM e 19,6% foram a óbito. A PAVM foi significativamente associada à presença de úlceras traumáticas, língua despapilada, saliva viscosa e crosta labial. O óbito foi associado à presença de lesões hemorrágicas extra e intrabucais, úlceras e icterícia extrabucais, língua saburrosa e crosta em língua; além de infecção odontogênica.

Concluímos que algumas condições bucais podem servir de alerta para um pior prognóstico, o que reforça a importância do exame bucal de rotina nos pacientes internados em UTI.

PN0625 - Painel Aspirante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Posicionamento tridimensional da língula e forame da mandíbula em adolescentes: estudo observacional com imagens de TCFC
Ocampo TSC, Veiga RSAM, Cascante-Sequeira D, Passos PF, Souza IPR, Primo LG, Guedes FR, Visconti MA
Diagnóstico Oral FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Adolescentes estão em fase de crescimento e as referências anatômicas nem sempre são fixas, podendo apresentar variações. Localizar a língula (Li) e o forame da mandíbula (FM) é fundamental em procedimentos com bloqueio do nervo alveolar inferior. O objetivo neste estudo foi avaliar a posição dessas estruturas em relação à mandíbula por meio de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC). Exames de 120 pacientes foram analisados, bilateralmente, sendo 54,2% em dentição mista e 45,8%, permanente. Determinou-se as distâncias entre a Li e às seguintes estruturas na mandíbula: bordas anterior e posterior do ramo; incisura; base; FM; e plano oclusal (PO). Também foi mensurada a altura entre o FM e PO, e ângulo goníaco (GO). A média de idade dos pacientes foi de 14 anos e 9 meses, sendo a maioria meninos (59,2%). As distâncias às bordas do ramo foram maiores na dentição permanente (p<0,05), exceto para a borda posterior. A distância Li-PO foi maior na dentição permanente (p<0,05), enquanto FM-PO foi maior na mista. Houve diferença entre os lados para Li-FM, sendo maior no esquerdo (p<0,05).

Pôde-se concluir que a posição de FM em relação ao PO é influenciada pela fase de dentição e os valores de GO foram maiores nos meninos em dentição mista (p<0,05). Durante a adolescência, as posições de Li e FM modificam-se de forma coincidente, sendo que na dentição mista as duas estruturas encontram-se centralizadas no ramo da mandíbula, abaixo do PO e na dentição permanente, acima do PO e em posição mais posterior no ramo da mandíbula.

(Apoio: FAPs - FAPERJ  N° 263533)
PN0626 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação periodontal e composição salivar em pacientes com Doença Renal Crônica - um estudo caso controle
Izumi GK, Paseto CV, Costa RF, Lara ALM, Betoni DB, Dirschnabel AJ, Machado MAN, Mendes RT
ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A periodontite é uma doença infecto-inflamatória associada a biofilme disbiótico que compromete os tecidos de proteção e sustentação dos dentes. O processo inflamatório que ocorre durante a periodontite apresenta repercussões sistêmicas e se associa a demais doenças crônicas não transmissíveis. Os pacientes com doença renal crônica (DRC) frequentemente apresentam condições sistêmicas como uso crônico de medicamentos, hipertensão e diabetes. Tais condições crônicas também se associam a uma carente saúde bucal e à presença de periodontite. Objetivo deste trabalho foi avaliar a condição periodontal e composição salivar de pacientes DRC comparados com um grupo controle sem DRC. Foram incluídos pacientes DRC (três grupos) atendidos na Fundação Pró-Renal e um grupo controle sem DRC (atendidos na UFPR). Foram excluídos fumantes ou ex-fumantes há menos de 5 anos e pacientes que realizaram tratamento periodontal nos últimos 3 meses. Na avaliação periodontal, um examinador calibrado realizou a sondagem dos 6 sítios, e foram avaliados os parâmetros importantes do periograma. Para a análise salivar, foram avaliados: pH, fluxo, presença de ureia, proteínas totais e óxido nítrico dos pacientes. No exame periodontal, observou-se que a maioria dos pacientes com DRC possuem periodontite nos estágios II, III e IV com grau B e com extensão generalizada e localizada e a média do fluxo dos pacientes DRC é de 1,995 mL/min. Conclui-se que pacientes com DRC apresentam alta prevalência de periodontite.

Conclui-se que pacientes com DRC apresentam alta prevalência de periodontite.

(Apoio: CAPES  N° 40001016065P8)
PN0627 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Associação entre exposição ao fumo acumulativo, espaço desde cessação do fumo e peri-implantite: um estudo transversal
Bernis CS, Lages EJP, Cortelli SC, Cortelli JR, Pereira GHM, Lima RPE, Cota LOM, Costa FO
Clínica, Patologia e Cirurgia Odontológi UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo visa analisar a associação da exposição cumulativa ao tabagismo e tempo desde a cessação do tabagismo com a ocorrência de peri-implantite. Um total de 350 indivíduos com ≥35 anos foram incluídos, com pelo menos um implante osseointegrado há 5 anos. Os participantes foram categorizados em três grupos com base no hábito de fumar: não fumantes (NF: 212), ex-fumantes (EF: 66) e fumantes atuais (FA: 72). Exame periodontal completo e peri-implantar foram avaliados. No qual a ocorrência de peri-implantite nos grupos NF, EF e FA foi de 18,2%, 19,7% e 30,5%, respectivamente. Uma alta prevalência do número total de casos com periodontite (54,2%) foi observada no grupo FA quando comparado aos grupos EF e NF. Após ajuste para fatores de confusão, o odds ratio (OR) para a ocorrência de peri-implantite foi de 2,63 (1,39-6,77; p<0,001) para FA comparado a NF. Houve uma relação dose-resposta significativa entre a quantidade de maço/ano de tabagismo e a ocorrência de peri-implantite, bem como uma redução significativa no risco à medida que os anos de cessação do tabagismo aumentavam.

A ocorrência de peri-implantite entre os FA foi alta (30.5%). A exposição acumulativa ao tabagismo de forma incremental e o menor tempo de cessação do tabagismo foram diretamente associados a um maior risco de peri-implantite. Estratégias educativas e preventivas em serviços de saúde devem tentar reduzir os efeitos adversos da exposição cumulativa ao tabagismo e explorar os efeitos benéficos da cessação do tabagismo no estado peri-implantar.