Veja o Cronograma de Apresentação Completo


Modalidade:
Área:
Autores:
Palavra-Chave:


Resultado da busca [Siglas PN0001 a PN0236 ]
 221 Resumo encontrados. Mostrando de 191 a 200


PN0221 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise comparativa de membranas de policaprolactona incorporadas com biovidros 45S5, 58S e S53P4 na osteogênese in vitro
Fernandes MS, Vasconcellos LMR, Lima VAB, De Souza JR, Kukulka EC, Campos TMB, Borges ALS
Biociências e Diagnóstico Bucal INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi comparar a influência de membranas de policaprolactona (PCL) incorporadas com três diferentes tipos de biovidro: biovidro 45S5 (PB45), biovidro 58S (PB58) e biovidro S53P4 (PB53), na atividade e na diferenciação de osteoblastos in vitro. A síntese de todos os biovidros foi realizada pela rota Sol-Gel, os quais foram incorporados à solução de PCL previamente a produção das membranas por meio do processo de eletrofiação. Foi realizada a análise da topografia superficial, da molhabilidade e da termogravimetria (TGA) das membranas. Posteriormente à caracterização, as membranas foram submetidas aos testes in vitro de viabilidade celular, avaliação do conteúdo de proteína total, atividade da fosfatase alcalina (ALP), adesão celular, análise da morfologia celular, formação de nódulos de mineralização e quantificação de cálcio. Os resultados dos testes de caracterização evidenciaram que a técnica de eletrofiação foi eficiente para a produção das membranas. Em relação ao metabolismo celular pôde-se confirmar que nenhuma das membranas se mostrou citotóxica, e todas permitiram o espraiamento e adesão celular nas membranas, além da diferenciação celular verificada pela atividade de ALP, a qual não exibiu diferença estatística entre os grupos, e a quantificação do conteúdo de cálcio nos nódulos de mineralização, onde o grupo PB53 mostrou diferença estatística (p<0,05).

Baseado nos resultados dos testes in vitro, as membranas estudadas têm se mostrado promissoras na engenharia de materiais para utilização na regeneração tecidual óssea.

(Apoio: CNPq  N° 130596/2021-3)
PN0222 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Características fisico-químicas e citotóxicas de microesferas de PLGA incorporadas com sinvastatina após esterilização por raios gama
Manso IS, Bernardes LB, Back LS, Curtarelli RB, Bertotto P, Cruz ACC, Aragones A, Magini RS
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou avaliar a influência da radiação gama sobre as características físico-químicas e citotoxicidade de microesferas (MPS) de copolímero ácido polilático co-glicólico (PLGA) incorporadas com sinvastatina (SIN). As MPS de PLGA foram sintetizadas, através do método de simples emulsão e evaporação do solvente, e divididas 2 grupos: sem SIN (PLGA) e com SIN a 2% m/m (PLGA + 2%SIN). A metade das amostras de cada grupo foi submetida à esterilização por raios gama. A caracterização físico-química das MPS foi observada por Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Espectroscopia por Energia Dispersiva (EDS), Espectroscopia de Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR) e Difração de Raios x (DRX). As características biológicas de citotoxicidade foram avaliadas através do teste de MTT em 1 e 7 dias. Análise estatística ocorreu através do teste T Student e ANOVA one-way, seguido do teste de Tukey (p<0,05). As imagens de MEV mantiveram a morfologia esférica e homogênea, superfície lisa e ausência de porosidades em ambos os grupos. As MPS tiveram seu tamanho reduzido após a esterilização. A EDS revelou a presença de carbono e oxigênio nas amostras. A natureza amorfa das MPS de PLGA+2%SIN apresentadas pelo DRX demonstrou sua incorporação ao polímero, assim como pela análise do FTIR. Não houve sinais de citotoxicidade celular, pois todas as amostras obtiveram viabilidade celular superior a 70%.

A esterilização por radiação gama não teve influência relevante sobre as características físico-químicas analisadas nas MPS de PLGA com e sem SIN incorporada.

PN0224 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito antimicrobiano de óleos essenciais contra biofilmes orais polimicrobianos
Suguitani TB, Lima CV, Barão VAR, Costa-Oliveira BE, Souza JGS
Odontologia UNIVERSIDADE GUARULHOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Biofilmes orais são responsáveis por desencadear importantes e prevalentes doenças orais, tais como cárie, periodontite e peri-implantite. Tais estruturas podem se acumular em superfícies bióticas (dente) e abióticas (implantes). No entanto, independentemente do material, acúmulo microbiano sobre este é a principal causa de falha do implante dentário devido à ocorrência de infecções relacionadas ao biofilme. Diferentes agentes antimicrobianos têm sido utilizados para controlar o acúmulo microbiano na superfície do implante, como os óleos essenciais. No entanto, seu efeito em modelo de biofilme polimicrobiano com adequado protocolo de aplicação não tem sido avaliado. Dessa forma, avaliamos o efeito antimicrobiano dos óleos essenciais sobre o biofilme oral polimicrobiano formado em superfícies de Ti e TiZr . Biofilmes in vitro foram formados usando saliva humana como inóculo microbiano e tratados 2x/dia com óleos essenciais. Solução salina foi utilizada como controle negativo e clorexidina 0,12% como controle positivo. Os biofilmes foram coletados para análises microbiológicas, bioquímicas e microscópicas.

O tratamento com óleos essenciais usando um protocolo de uso diário não foi capaz de reduzir células vivas em biofilmes formados em Ti (p>0,05), mas reduziu ≈4,5x biomassa bacteriana na superfície de TiZr (p=0,007), comparado ao grupo controle. No entanto, este efeito antimicrobiano não foi superior ao tratamento com clorexidina (p>0,05) para ambos os substratos.

PN0225 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Taxa de sobrevivência de implantes instalados em dois centros de especialidades odontológicas do SUS no interior da Paraíba
Resende JC, Pallos D, Martins F, Araújo MTM, Roman-Torres CVG, Sendyk WR
Odontologia UNIVERSIDADE SANTO AMARO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Desde 2010 a reabilitação oral utilizando implantes osseointegrados é garantido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) por meio da Política Nacional de Saúde Bucal - Brasil Sorridente. O sucesso deste método de reabilitação depende de inúmeros fatores. O objetivo deste estudo foi realizar um levantamento dos casos de implantes realizados em dois Centros de Especialidades Odontológicas integrantes do SUS localizados no interior do estado da Paraíba. Esta pesquisa trata-se de um estudo de campo de tipo descritivo e exploratório, seguindo uma abordagem quantitativa de análise dos dados. Os prontuários de 519 pacientes foram analisados durante o período de janeiro de 2018 a junho do ano de 2021. Foram realizados 3.334 implantes. Destes 980 foram descartados por terem sido realizados por outro operador e 497 não foram reabilitados. Um total de 1.857 implantes foram incluídos para análise. Destes, 83 foram perdidos, resultando em um índice geral de sobrevivência de 95,53%. Após a análise dos resultados, constatou-se que, apesar do tabagismo e a diabetes serem fatores de risco apontados na literatura para o insucesso, estes não foram determinantes para o fracasso na população estudada. O fator mais prevalente que sugere os fracassos observados, relaciona-se à pouca altura óssea e/ou pouca espessura, observada em 45% (n=37) dos 83 casos estudados.

Podemos concluir que houve semelhança entre as taxas de sobrevivência dos implantes instalados através do programa Brasil Sorridente com a literatura estudada. Palavras - chave: Implantes, Fatores de fracasso, Osseointegração.

PN0226 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Condição clínica peri-implantar de pacientes tabagistas: estudo observacional
Pereira ACJ, Pasquinelli F, Quintela MM, Oliveira M, Schwartz-Filho HO, Sendyk WR, Roman-Torres CVG
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE SANTO AMARO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Pacientes com histórico de pregresso de doença periodontal e que não realizam manutenção periódica fazem parte do grupo com risco de desenvolvimento de doença peri-implantar. O tabagismo, a ausência de quantidade adequada de mucosa queratinizada, diabetes mellitus, fatores iatrogênicos, fatores genéticos e/ou sistêmicos são condições que podem estar associadas à doença. O objetivo do presente estudo foi avaliar a condição clínica de implantes unitários em fumantes em função há 10 anos. Foram observados 24 pacientes fumantes, com média de idade de 47,4 anos e com implante tipo hexágono externo sem tratamento de superfície em função há 10 anos. Exame clínico periodontal e peri-implantar foi realizado e as variáveis clínicas foram relacionadas com o estado de saúde ou doença. Os dados foram analisados pelos testes Exato de Fisher, Wilcoxon, Kruskal-Wallis e Coeficiente de Correlação de Spearman. Todos os implantes estão em função. A média da perda óssea dos implantes com peri-implantite foi de 4,2 mm; 10 (41,7%) implantes foram diagnosticados com peri-implantite. A posição do implante na cavidade bucal não demonstrou ter relação com a peri-implantite, bem como o sangramento à sondagem, supuração e a participação em consultas de manutenção. A chance de um paciente fumante e com a presença de biofilme ao redor ter peri-implantite foi de 16.2 vezes.

A presença de biofilme mostrou-se como fator de risco para o desenvolvimento de doença. As condições clínicas observadas nesta amostra são semelhantes as observadas em outros estudos com pacientes fumantes.

PN0227 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Potencial osteopromotor de membranas de colágeno porcino em defeitos críticos: um estudo animal histológico e microtomográfico
Bizelli VF, Viotto AHA, Delamura IF, Ferriolli SC, Baggio AMP, Ramos EU, Faverani LP, Bassi APF
Cirurgia e Diagnóstico UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A regeneração óssea guiada (ROG) é uma prática comum na implantodontia, sendo necessária a utilização de membranas neste processo. O presente estudo teve como objetivo avaliar o potencial osteopromotor de duas membranas de colágeno porcino em defeitos críticos de calvária de ratos. Noventa e seis ratos Albinus Wistar foram divididos quatro grupos: BG (controle positivo), JS, CS (grupos teste 1 e 2) e GC (controle negativo) que foram submetidos a eutanásia aos 7, 15, 30 e 60 dias de pós-operatório (n=6). As amostras foram avaliadas por análises histológicas, histométricas, imunohistoquímicas e microtomográficas. Um Perfil inflamatório mais intenso foi observado nos grupos JS e CS (p<0,05). Aos 60 dias, o grupo JS apresentou um comportamento osteopromotor satisfatório em relação ao BG (p = 0,193), enquanto o grupo CS não demonstrou capacidade de promover formação óssea. Na análise imuno-histoquímica, o grupo CS apresentou marcação leve para osteocalcina (OC) e osteopontina (OP), o grupo JS demonstrou leve a moderada marcação para OC e OP e o grupo BG demonstrou moderada a intensa marcação para OC e OP. Na análise tridimensional, foi observada a menor média para o volume total de osso neoformado no grupo CS (84.901 mm2), comparado ao grupo BG (319.834 mm2) (p < 0,05).

Conclui-se que apesar de todas as membranas serem formadas pelo colágeno, apresentaram diferenças significantes nos seus comportamentos biológicos. O grupo JS apresentou um potencial osteopromotor satisfatório enquanto o grupo CS não foi capaz de promover a neoformação óssea.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0228 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Confiabilidade de falha e distribuição de tensões de implantes extracurtos de diâmetro largo reabilitados com coroas unitárias
Vargas-Moreno VF, Gomes RS, Bergamo E, Ribeiro MCO, Reis-Neta GR, Bonfante EA, Cury AAB, Machado RMM
Prótese Dentária e Periodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Implantes dentários extracurtos (IDEC) são indicados para reabilitação de regiões posteriores reabsorvidas. A fim de se melhorar a biomecânica da reabilitação e aumentar a superfície de contato osso/implante, o uso de diâmetro largo (DL) tem sido proposto. Assim, este estudo avaliou a confiabilidade e a distribuição de tensões de IDEC de DL como ancoragem para coroas unitárias de primeiro molar inferior (Coroa/Implante 3:1), utilizados para reabilitação de região posterior de mandíbula atrófica. A confiabilidade foi avaliada pelo teste de fadiga acelerada progressiva (SSALT). Para isso 42 IDEC foram divididos em 2 grupos: GDR (implante de diâmetro regular, Ø4 x 5mm); GDL (implante de DL, Ø6 x 5mm). A curva de probabilidade de Weibull e a confiabilidade foram calculadas. A distribuição de tensões, por meio da análise de elementos finitos, avaliou a tensão de von Mises (σvM) para implante e abutment, e tensão máxima (τmax) e mínima principal (σmin) para osso cortical e medular. Não houve diferença estatística na confiabilidade entre os grupos à 100N e 200N. Entretanto, com carga de 200N, a confiabilidade do GDR (84%) foi 7% inferior à do GDL (91%). Quanto a distribuição de tensões, no GDL houve redução de 44.11% (σvM) no implante; de 6.72% (σvM) no abutment; de 58,30% (τmax) e 38,85% (σmin) no osso cortical; no osso medular de 8,46% (σmin), enquanto a τmax aumentou em 19,42%.

Ambos os grupos apresentaram alta confiabilidade em cargas clinicamente relevantes para dentes posteriores, tendo o GDL a menor probabilidade de falha à 200N, assim como uma melhor distribuição de tensões.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° #2012/19078-7  |  FAPs - Fapesp  N° #2019/08693-1  |  CAPES  N° 001)
PN0229 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Nanohíbrido composto por óxido de grafeno funcionalizado com ácido hialurônico acelera a cicatrização óssea em tíbias de ratos
Pereira TS, Dantas PCL, Coutinho DCO, Valverde TM, Sá MA, Ladeira LO, Marques LS, Martins-Júnior PA
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo sintetizou e caracterizou um nanohíbrido composto pelo óxido de grafeno (OG) funcionalizado com ácido hialurônico (HY) (OG-HY), avaliou sua viabilidade celular in vitro e seu potencial osteogênico in vivo. O nanohíbrido foi analisado por microscopia eletrônica de varredura (MEV), espectroscopia Raman, termogravimetria, espectroscopia de infravermelho por transformada de Fourier (FTIR) e difração de raios-X (DRX). A viabilidade de células MC3T3-E1 foi avaliada pelo ensaio de MTT, nos períodos de 48 e 72 horas. Defeitos ósseos foram criados em tíbias de 20 ratos Wistar e preenchidos com coágulo (controle), HY 1%, OG (50, 100 e 200 µg/mL) e nanohíbrido (50, 100 e 200 µg/mL). Após 7 e 14 dias, análises histomorfométricas foram realizadas para avaliar a capacidade osteogênica do nanohíbrido. A expressão do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) foi avaliada por imunohistoquímica. A funcionalização do OG com HY, por meio de ligações covalentes, foi confirmada. Baixas concentrações (5 μg/mL) do nanohíbrido não alteraram a viabilidade celular. As análises histomorfométricas demonstraram que o nanohíbrido a 100 μg/mL foi capaz de acelerar significativamente o reparo ósseo em tíbias de ratos, quando comparado ao grupo controle (p˂0,001) A análise imunohistoquímica mostrou uma expressão de VEGF significativamente menor em tíbias tratadas com o nanohíbrido a 100 μg/mL, quando comparado ao controle (p=0,022).

O nanohíbrido é um potencial candidato para aplicações em engenharia tecidual óssea em Odontologia e Medicina.

(Apoio: CAPES  |  CNPq  |  FAPEMIG)
PN0230 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência do processo de plasma spray no tratamento de superfície de implantes dentários. Avaliação de topografia e de bioatividade
Polak-Junior PI, Setubal MM, França FMG, Peruzzo DC, Paredes RSC, Kantovitz KR
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O tratamento de superfície de implantes dentários é utilizado para mimetizar as propriedades ósseas, podendo interferir na osteointegração e diminuir os processos de inflamação, infecção ou o efeito stress-shielding. Objetivou verificar a influência do tratamento de superfície de implantes de aço 304L revestido com pó de titânio (Ti) por meio de plasma spray, quanto a propriedades topográficas e bioatividade. Corpos-de-prova de: aço 304L revestido com Ti por plasma spray (grupo jateado) e de ligas puras de Ti tratados por subtração abrasiva (grupo controle) (4x30 mm; n=10) foram comparados quanto a rugosidade (Rx, Ra, Ry, Rz, Sm), topografia (MEV) e composição química (EDS) no baseline e a formação de cristais de hidroxiapatita (MEV e EDS) após 7 dias de exposição em simulador de fluído corporal (solução de Kokubo). Pó de Ti foi caracterizado por difratometria de raios-X e MEV. Após análise estatística dos dados (Shapiro-Wilk, Mann-Whitney e exato de Fisher; =0,05), observou-se que o pó de Ti apresentou formato irregular e predominante fase anatase. Quanto a rugosidade, o grupo jateado mostrou menores valores que o controle (p<0,001) com regularidade maior concentração de alumínio na superfície (p<0,05). Observou a formação de cristais de hidroxiapatita em todas as amostras do grupo jateado, enquanto que no controle não houve a presença destes cristais detectados por EDS (p<0,001).

Pode-se concluir que o aço 304 L revestido com titânio pelo processo plasma spray pode ser uma alternativa promissora para o tratamento de superfície de implantes dentais.

PN0231 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência do material restaurador na distribuição de carga mastigatória ao osso em próteses sobre implante
Martins RG, Castro TS, Dib LL, Barbaran PMV, Giovani EM, Mesquita AMM
UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar, por meio da extensometria, a carga transmitida ao osso peri-implantar, diante de 7 diferentes materiais restauradores em reabilitações unitárias com implantes cone morse. Em um bloco de poliuretano, que simulou osso tipo III, foi instalado um implante de plataforma cone morse, de 3,5x11mm no centro e 1mm abaixo da superfície da base de prova, e instalados, ao redor do implante, 4 extensômetros. Foram confeccionadas 7 coroas semelhantes entre si, simulando um pré-molar inferior, em diferentes materiais: 1- PMMA; 2- Cerâmica de vidro em matriz de resina; 3- PEEK + dissilicato de lítio; 4- Metalo-cerâmica; 5- Dissilicato de lítio; 6 - Zircônia + feldspática; 7- Zircônia monolítica. Todos os grupos foram submetidos a cargas axiais e oblíquas (45 graus) sob 150N em uma máquina de ensaio Universal. Foram realizadas 5 medições com cada material e, em cada tipo de carga, os dados obtidos em micro-deformação foram submetidos a análises estatística. Após a confirmação da normalidade dos dados pelo teste de Shapiro-Wilk, foram realizados o teste Anova, com o post hoc de Tukey para a comparação entre os 7 materiais distintos, e o teste T de Student para a comparação entre as cargas axial e 45 graus. O nível de significância foi estabelecido em p ≤ 0,05.

Não houve diferença estatística significativa na avaliação entre os materiais, tanto na carga axial como na carga oblíqua à 45 graus. Na comparação entre carga axial e carga obliqua, houve, por sua vez, diferença para todos os materiais. O material restaurador não influenciou na carga transmitida ao osso.