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PI0275 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Relação entre estabilidade de implantes de diâmetro estreito e nível ósseo circunferencial em usuários de overdentures mandibulares
Klumb V, Schuster AJ, Possebon APR, Schinestsck AR, Chagas Júnior OL, Faot F
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo longitudinal investigou a relação entre estabilidade secundária e nível ósseo circunferencial de implantes de diâmetro reduzido como retentores de overdentures mandibulares (OM) após 1 e 3 anos de uso. A amostra avaliada compreendeu 30 pacientes (19 homens, 11 mulheres) com idade média de 67,5 e tempo de edentulismo mandibular médio de 25,9 anos. O coeficiente de estabilidade do implante (ISQ) e o nível ósseo vertical (NOV) e horizontal (NOH) avaliados por TCCB foram mensurados nas 4 faces dos implantes. O ANOVA de duas vias com medidas repetidas seguido do teste de Post-hoc de Sidak foi utilizado para comparar ISQ, NOV e NOH ao longo do tempo e entre as faces. A linearidade e associação entre ISQ e, NOV e NOH, foram analisados pelos testes de Correlação de Spearmann e Regressão linear. ISQ, NOV e NOH não diferiram significativamente ao longo do tempo (p≥0.05). A comparação entre as faces mostrou que somente NOV apresentou diferenças significativas (p≤0.05) em 1 e 3 anos entre as faces: distal e mesial; lingual e mesial; e mesial e vestibular. Correlação positiva e moderada foi observada entre ISQ e NOH da face lingual (r=0,502; p<0,01) e mesial (r=0,536; p<0,01) em 1 ano. O NOV da face mesial, NOH da face mesial e lingual e o NOH geral em 1 ano foram associados aos valores de ISQ obtidos nestas faces.

Conclui-se que a face lingual foi a mais sensível à perda óssea em nível vertical e a face mesial a mais estável. Por fim, alterações ósseas podem influenciar a estabilidade dos implantes no primeiro ano de uso da OM e serem relacionadas ao NOH nas faces lingual e mesial dos implantes.

PI0276 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Comparação da estabilidade primária de implantes cônicos com plataforma cone morse instalados em maxila e mandíbula
Mattos GFS, Oliveira VXR, Goulart JV, Prisinoto NR, Barbosa PP, Oliveira GJPL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo clínico de caso-controle comparou a estabilidade primária de implantes cônicos com plataforma do tipo cone morse instalados em região posterior de maxila ou de mandíbula. Foram tradados nesse estudo 30 pacientes que apresentavam necessidade de instalação bilateral de implantes em maxila (n=15) ou em mandíbula (n=15), sendo que esses implantes foram instalados: Grupo Max. - Implantes cônicos com roscas perfurantes e plataforma cone morse instalados em maxila; Grupo Mand. - Implantes cônicos com roscas perfurantes e plataforma cone morse instalados em mandíbula. No total foram instalados 60 implantes, sendo que 30 deles foram instalados na região posterior de maxila e 30 em mandíbula. Os parâmetros de estabilidade primária foram medidos por análise de torque de inserção dos implantes. Foi observado que os implantes do grupo Mand. apresentaram torque de inserção superior aos implantes instalados no grupo Max. (41.87 ± 14.96Ncm vs. 30.23 ± 20.21Ncm). Dos 60 implantes instalados, 35 apresentaram torque maior de 30Ncm, sendo desses 10 que foram pertencentes ao grupo Max. e 25 eram pertencentes ao grupo Mand., o que indicaria maior possibilidade de aplicação de carga imediata em implantes cônicos instalados em mandíbula.

Os implantes cônicos com plataforma cone morse instalados em mandíbula apresentaram maior torque de inserção e, consequentemente, maior possibilidade de serem submetidos a carga imediata, do que implantes instalados em maxila.

(Apoio: Neodent)
PI0277 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise in vitro da estabilidade primária de diferentes implantes cônicos de áreas superficiais equivalentes
Cussioli PC, Silva I, Rached-Junior FJA, Silva-Sousa YTC, Martins Jr W, Alfredo E
Odontologia UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

No presente estudo foram avaliados, por meio do aparelho digital Osstell, o coeficiente de estabilidade primária (ISQ) de 3 implantes dentais cônicos (n=8) Helix Grand Morse com diferentes diâmetros e comprimentos e com área superficial semelhante, sendo, respectivamente: GI (3,5mm x 16mm x 277,7mm2); GII (4,3mm x 13mm x 286,3mm2) e GIII (5mm x 11,5mm x 287,9mm2). Para a padronização da direção e sentido (perpendiculares à face horizontal do corpo de prova) dos implantes, foram desenvolvidos dispositivos para fixação dos blocos sintéticos e do micromotor e contra-ângulo à máquina universal de ensaios. A sequência de brocas utilizadas para a perfuração dos corpos de prova e a posterior instalação dos implantes foram realizadas conforme as recomendações do fabricante. Em seguida foi instalado o sensor "smartpeg" sobre o implante e realizadas medições do ISQ, onde a ponta da sonda foi posicionada junto à superfície do sensor e perpendicularmente ao conjunto sensor-implante. Para cada implante e, em cada direção, foram realizadas três medidas e calculada a média destes valores. Os dados obtidos foram analisados por ANOVA e o teste de Tukey. Os resultados demonstraram que GII (74,00±1,19) e GIII (74,00±2,19) obtiveram os maiores valores de ISQ, estatisticamente semelhantes entre si (p>0,01) e diferentes (p<0,01) do GI (66,60±5,08), que apresentou os menores valores.

Conclui-se que os implantes com áreas superficiais semelhantes possuem estabilidade primária diferentes em função da variação do diâmetro e comprimento.

PI0278 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise por meio de elementos finitos tridimensional da distribuição de tensões na região peri-implante em mandíbulas reabsorvidas
Gomes LGM, Lima JHF, Gomes JB, Simamoto-Júnior PC
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Odontologia contemporânea conta, após advento da ósseo-­integração, com reabilitações por meio de próteses implantadas que asseguram grandes índices de sucesso. Entretanto, entre as etapas cirúrgicas e protéticas a utilização de próteses removíveis totais, mesmo com o uso de reembasadores macios, transmite ao osso basal e ao implante tensões durante a mastigação. Quanto mais reabsorvida a mandíbula, após a perda dos elementos dentais, a prótese removível total tende a apresentar menor retenção e estabilidade, e nestas condições há aumento no deslizamento delas durante a mastigação. Assim, este estudo busca analisar através do método de elementos finitos tridimensional a distribuição de tensões no rebordo alveolar com implantes não integrados e após a ósseo­integração, aplicadas na superfície da prótese removível total convencional, e transmitidas a mandíbulas com três níveis de reabsorção. São 7 modelos estudados, dentre eles mandíbulas com reabsorção ou não, variando de 15 a 26mm, tais quais com ou sem perfurações, e sem implantes ou com implantes ósseo-integrados. Em todos os modelos a força de 60N foi aplicada no sentido axial dos dentes artificiais da prótese removível total reembasada com material macio e 2mm de espessura. Após os testes e análise dos resultados verificou-se aumento da tensão no osso cortical em relação ao medular.

Portanto, mesmo os implantes estando sob a fibromucosa íntegra e a prótese reembasada com forrador macio tensões geradas pela função mastigatória continuam a ser transmitidas ao osso alveolar e ao implante.

PI0279 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Grau de importância de fatores relacionados ao tratamento com implante na decisão por reabilitação de espaço unitário posterior
Oliveira BS, Leles CR, Menezes EEG, Nascimento LN, Nogueira TE
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar o grau de importância de fatores relacionados ao tratamento com implante na decisão por reabilitar um espaço desdentado unitário posterior (EDUP). Estudo observacional transversal, com amostra composta por adultos de ambos os sexos apresentando um ou mais EDUPs não-reabilitados. Dados clínicos e sociodemográficos foram coletados e, em seguida, informes educativos foram apresentados aos participantes acerca das particularidades e diferentes técnicas/etapas que podem ser empregadas em um tratamento com implantes para EDUPs. O grau de importância de 7 destes fatores (quantidade de cirurgias, custo do tratamento, tempo total, procedência e tipo do implante, momento de instalação da coroa e uso de cirurgia guiada) foi avaliado na perspectiva do participante por meio de uma escala de 5 pontos. Foram incluídos 61 indivíduos, idade média 41,1 anos (18-61; DP=10,7), 77,0% mulheres. 'Custo do tratamento' e 'uso de cirurgia guiada' foram os fatores com maior frequência na opção 'muita/extrema importância', com 86,9% e 73,8%, respectivamente. 'Procedência do implante' e 'tempo total do tratamento' foram os fatores com menor grau de importância atribuída pelos participantes, com 78,7% e 75,4% destes atribuindo 'nenhuma/pouca importância', respectivamente.

Conclui-se que o custo do tratamento e o uso de cirurgia guiada apresentaram maior importância na decisão por tratamento com implantes de uma EDUP. Já a procedência do implante (nacional/importado) e o tempo total de tratamento foram os aspectos com menor grau de importância atribuído.

(Apoio: CNPq  N° Bolsista de Iniciação Científica (PIBIC)  |  FAPs - FAPEG  N° 07-2016)
PI0280 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

A influência de micropadrões superficiais em discos de titânio impressos em 3D sobre fibroblastos gengivais
Santos MM, Stuani VT, Cassiano FB, Silva ISP, Shibli JA, Soares DG
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A ausência de pontos de ancoragem adequados para as fibras gengivais faz com que estas se disponham paralelamente à superfície do implante. Esta arquitetura está vinculada a um menor potencial protetivo quando comparada a uma organização horizontalizada. Assim, o objetivo desta pesquisa foi investigar o efeito das microranhuras decorrentes da impressão 3D do titânio sobre o comportamento de fibroblastos gengivais humanos (HGF). Para isso, foram utilizados discos de titânio impressos em 3D (3DP), usinados (U) e lamínulas de vidro (L, controle negativo). As amostras foram avaliadas quanto ao metabolismo (Alamar Blue), viabilidade (Live/Dead), adesão e espalhamento celular (F-actina). O metabolismo celular mostrou-se superior no grupo 3DP comparado ao U aos 3, 5 e 7 dias (p<0,05; ANOVA de duas vias). Não foi observada diferença na força adesiva entre os grupos (p>0,05; ANOVA post hoc Tukey) e todos apresentaram células viáveis ao longo do estudo. No grupo 3DP, as células estavam dispostas em diferentes planos e apresentavam-se mais agrupadas, enquanto que no U houve um maior espalhamento sobre o substrato.

Desta forma, é possível concluir que a superfície de titânio impressa em 3D levou a uma modificação no metabolismo e espalhamento celular, sugerindo um potencial vantajoso na configuração da interface do tecido mole peri-implantar.

(Apoio: Plenum Bioengenharia)
PI0281 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Sequelas da covid-19 e agravos bucais autorreferidos: estudo retrospectivo no sul do Brasil
Wonsovicz FG, Santos MV, Figueiredo DR
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Testar associação entre presença de sequelas da COVID-19 e agravos bucais, autorreferidos, de indivíduos num município do Sul do Brasil. Estudo transversal, retrospectivo, junto ao Setor de Investigação e monitoramento da COVID-19 da Palhoça, Santa Catarina. Contato com indivíduos notificados com 'Reverse transcriptase polymerase chain reaction' positivo (RT-PCR+), no ano de 2020 e após aceite, link de Google Forms foi enviado. Período da coleta: Janeiro a Março de 2022. Desfecho: sequelas pós-COVID-19 (sim/não). Variáveis: sexo; idade; raça; internação; uso de oxigênio; uso de medicamentos. Saúde bucal durante pandemia: autopercepção de saúde bucal; perda dentária; dor de dente; início de: sangramento gengival e dificuldade em se alimentar por causa dos dentes ou dentadura; sintomas de boca seca pós-COVID-19. Regressão logística multivariável controlada por condições sociodemográficas, internação, uso de medicamentos e condições bucais. Amostra de 308, 72% do sexo feminino; 95% não internado. Prevalência de sequelas foi 83% (IC 95% 78,5;86,9), sendo 48% sensação de fadiga e dificuldade de concentração associadas. Análise univariável mostrou associação entre sequelas e sintoma de boca seca pós-COVID-19 (p<0,001) e início de sangramento gengival durante pandemia (p=0,028). Multivariável, mulheres apresentaram 2,4 vezes mais chances de sequelas pós-COVID-19 (IC95% [1,2;4,6]) e o relato de boca seca foi 3,1 maior para os que referiram sequelas.

Repercussões negativas nas condições bucais parecem estar associadas às sequelas pós-COVID-19.

(Apoio: CNPq)
PI0282 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Pandemia da COVID-19: impacto do isolamento social no bem-estar emocional e mental de mães de crianças com Transtorno do Espectro Autista
Freitas LV, Angelo-Dornas GL, Rabello F, Gonçalves LC, Deps TD, Borges-Oliveira AC, Prado HV
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou analisar o impacto do isolamento social durante a pandemia da COVID-19 no bem-estar emocional e mental de mães de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Foi realizada uma pesquisa qualitativa com 15 mães de escolares com TEA, atendidos na Faculdade de Odontologia da UFMG, em Belo Horizonte. As participantes foram entrevistadas, via online, de maio a agosto de 2021. As falas foram analisadas pela análise de conteúdo, com dois núcleos temáticos: pandemia da COVID-19 e saúde mental. As mães relataram sentimentos de estresse, insegurança e medo relacionados às dificuldades do filho com TEA para seguir as medidas de segurança contra a doença (uso de máscara, higienização das mãos, hábito de colocar objetos na boca) e acompanhar as aulas online. Além disso, devido às medidas restritivas de controle da pandemia, os tratamentos reabilitadores (como sessões de fonoaudiologia e psicoterapias), que faziam parte da rotina da maioria das crianças, foram suspensos. Em casa, as mães precisaram desenvolver habilidades com atividades relacionadas aos tratamentos terapêuticos que os filhos realizavam previamente à pandemia.

O isolamento social foi um momento desafiador para as mães, que passaram a acompanhar e realizar as atividades de ensino remoto e de terapia com as crianças. Houve uma sobrecarga de trabalho para as mães. A rotina de cuidados com o filho com TEA levou as mães a um aumento de cansaço físico e emocional, com quadros depressivos e de estresse.

(Apoio: CNPq)
PI0283 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Performance mastigatória não possui relação direta com percepção de adultos sobre mastigação medida por questões do OHIP-14
Morais GF, Campos FL, Soares ARS, Neves AM, Vasconcellos WA, Sampaio AA, Ferreira RC, Chalub LLFH
Odontologia social e preventiva UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se comparar a performance mastigatória e a percepção de adultos não usuários de prótese, sobre aspectos relacionados à mastigação. Exames bucais (Kappa>0,60) foram realizados em 160 adultos de 30-49 anos participantes de estudo epidemiológico. Cada participante completou 20 ciclos mastigatórios de uma goma de mascar de duas cores, de acordo com metodologia descrita por Cândido. Espécimes foram obtidos por prensagem da goma entre duas placas de vidro, escaneados em ambos os lados e salvos como imagem digital. Análise colorimétrica das imagens avaliou o grau de mistura das cores pela Variância Circular do Matiz (VCM), pelo software ViewGum© (Dhal Software, Greece). Menor VCM indica melhor performance mastigatória. A percepção do indivíduo sobre a mastigação foi avaliada por questões do OHIP-14: Se sentiu incomodado(a) ao comer algum alimento? (OHIP4) e Sua alimentação ficou prejudicada? (OHIP7). As respostas foram categorizadas em nunca/raramente/às vezes e repetidamente/sempre. Foi realizado o teste de correlação de Spearman (p<0,05). Considerando OHIP4, 121 adultos (74,93%) responderam nunca/raramente/às vezes, e 137 (85,3%) relataram o mesmo para OHIP7. A correlação entre VCM e as variáveis subjetivas foi fraca, negativa e significativa (ρOHIP4=-0,26; p<0,05; ρOHIP7=-0.17; p<0,05).

Os indivíduos que relataram menor incômodo/prejuízo com a mastigação apresentaram pior performance mastigatória (maiores valores de VCM). A avaliação de medidas subjetivas de saúde bucal deve considerar além dos fatores clínicos objetivos.

(Apoio: FAPEMIG  N° 09/2021)
PI0284 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Estimativa da idade odontológica por meio da técnica do London Atlas em brasileiros
Silva IL, Deitos AR, Costa C, Crosato E, Biazevic MGH
Odontologia Social UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A estimativa da idade em jovens e adultos é um desafio constante para a Antropologia Forense e a Odontologia Legal. O objetivo deste estudo foi estimar a idade em amostra de crianças e adolescentes brasileiros utilizando a técnica London Atlas. A amostra foi composta por 500 radiografias panorâmicas, distribuídas equitativamente em relação a sexo e idade (6 a 15 anos); dois examinadores fizeram as análises das imagens. Foi utilizado o pacote R, para realizar as análises de dados. O nível de significância utilizado foi de 5%. Foi utilizado o teste t pareado para verificar as diferenças absolutas entre as idades reais e as estimadas. A média idade real foi de 11,10 (DP=2,91). A média idade estimada pelo examinador 1 foi de 11,20 (DP=2,80). Para o examinador 2, foi de d11,50 (DP=3,15) A diferença absoluta estimada entre o examinador 1 e a idade real foi de 0,98 (DP=0,79). A diferença absoluta estimada entre o examinador 2 e a idade real foi de 0,98 (DP=0,79).

As diferenças foram estatisticamente significantes, mas não foi observada relevância para a prática pericial. Não se verificou diferença entre os sexos nas estimativas das idades.

(Apoio: CNPq  N° 15328019.2.0000.0075)