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 70 Resumo encontrados. Mostrando de 61 a 70


PI0285 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Sangramento gengival e cálculo dentário: prevalência e fatores associados entre adolescentes de Minas Gerais, Brasil
Andrade JR, Motta TP, Silva APMA, Vargas-Ferreira F
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar quais fatores estão associados à prevalência de sangramento gengival e de cálculo dentário entre 1217 adolescentes de 12 anos. Desenho transversal com base domiciliar realizado na capital e com os municípios do interior de Minas Gerais. Os responsáveis responderam sobre aspectos socioeconômicos. Exame clínico foi realizado por cirurgiões dentistas treinados (kappa > 0,65). Os desfechos sangramento gengival e cálculo dentário foram avaliados de acordo com o índice comunitário periodontal recomendado pela Organização Mundial da Saúde. Foram classificados em ausência/presença. As condições avaliadas incluíram: apinhamento e sobressalência. O estudo foi aprovado por Comitê de Ética (CAAE 01107412.4.0000.5137). Análises descritiva e bivariada foram realizadas para avaliar as associações pelos testes de Qui-Quadrado e de Tendência Linear (p<0,05) com o programa STATA versão 12.0. As prevalências de sangramento gengival e cálculo dentário foram, respectivamente, 26,0% (317/1217) e 15,6% (190/1217). Houve maior prevalência de sangramento gengival entre adolescentes do sexo masculino (p=0,015), do primeiro quartil de renda (p<0,001), que vivem em aglomeração domiciliar ≥4 pessoas (p=0,002) e com apinhamento dentário (p=0,002). Além disso, os meninos (p=0,002) e àqueles que viviam em aglomeração domiciliar elevada (p=0,036) tiveram maior ocorrência de cálculo dentário.

Os achados mostraram que as condições socioeconômicas e clínicas influenciaram na ocorrência dos desfechos.

(Apoio: FAPEMIG - PROBIC UFMG )
PI0286 - Painel Iniciante
Área: 9 - Odontogeriatria

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Lesões cervicais não cariosas em idosos independentes e fatores associados: um estudo piloto
Kimura ACRS, Branco NTT, Dutra DJB, Zeola LF, Moreira AN, Diniz IMA, Magalhães CS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Lesão cervical não cariosa (LCNC) é uma condição de etiologia multifatorial cujas prevalência e gravidade aumentam com a idade. O objetivo desse estudo foi avaliar a prevalência de LCNC em idosos independentes, bem como sua gravidade, morfologia e fatores associados. Foram examinados clinicamente 216 dentes, em 10 pacientes, quanto a presença e gravidade de LCNC utilizando o Índice de Desgaste Dentário (TWI), e sua morfologia (arredondada, angulada, mista). O relato de dieta ácida, escovação traumática, hábitos parafuncionais e refluxo gastroesofágico foi investigado por meio de entrevista estruturada. Modelos tridimensionais dos arcos superior e inferior foram obtidos por escaneamento com CEREC Omnicam para identificar a presença de facetas de desgaste, contatos exacerbados em máxima intercuspidação habitual e interferências durante os movimentos excursivos mandibulares. Capacidade tampão e pH da saliva foram avaliados com tiras colorimétricas. Análises descritiva e bivariada (Qui-quadrado de Pearson) foram realizadas (p≤0,05). A prevalência de LCNC foi de 38,9%, sendo 72,6% das lesões arredondadas e 27,4% anguladas; 26,2% com profundidade superior a 1mm. Houve associação significativa da presença de LCNC com refluxo gastroesofágico (p=0,037), dieta ácida (p=0,048) e capacidade tampão salivar (p=0,001).

Concluiu-se que a prevalência de LCNC em idosos é elevada, com maior percentual de lesões arredondadas e rasas. Dentre os fatores avaliados, apenas refluxo gastroesofágico, dieta ácida e capacidade tampão mostraram associação com LCNC.

(Apoio: CNPq  N° 145243/2021-4)
PI0287 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Divulgação científica na SBPqO: uma análise bibliométrica da última década
Costa IB, Alexandria A, Teixeira DA, Barja-Fidalgo F
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Muitos são os motivos que dificultam a obtenção de informações científicas de qualidade à população, como pouco acesso a fontes confiáveis, linguagem de difícil entendimento e pouca presença das universidades nas redes sociais. O objetivo deste estudo foi realizar uma análise bibliométrica dos resumos apresentados nas reuniões da Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica (SBPqO) sobre divulgação científica entre 2012 e 2021. Foi realizada uma busca nos anais da SBPqO pelos termos: "divulgação", "popularização", "mídias sociais", "redes sociais", "Facebook", "Instagram", "Twitter" e "Youtube". No período analisado, foram publicados 27.014 resumos, após a remoção de duplicatas foram analisados 152 (0,6%) resumos após a exclusão dos que não tratavam de divulgação científica, restaram 18 (0,07%) que foram incluídos. O maior número de resumos foi apresentado em 2021 (n=5; 28%); sendo de universidades públicas (n=13; 72%); todos das regiões Sudeste (n=15; 83%) ou Sul (n=3; 17%); e apenas 5 (28%) relataram algum fomento. Os resumos foram apresentados nas modalidades: Pesquisa em Ensino (n=8; 44%), Painel Iniciante (n=6; 33%), Pesquisa Odontológica de Ação Coletiva (n=3; 17%) e Painel Aspirante e Efetivo (n=1; 6%).

Apesar de ser um tema relacionado a qualquer especialidade odontológica, poucos resumos foram apresentados na última década nas reuniões anteriores da sbpqo. Parece haver um aumento do interesse pelo número de resumos nos últimos anos mas as publicações são ainda são concentradas regionalmente e com pouco fomento.

(Apoio: UERJ)
PI0288 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência da raça na falta de acesso a serviços odontológicos entre alunos de uma universidade do sudeste do Brasil
Matos DM, Cunha RO, Leite ICG
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi investigar a influência da raça na falta de acesso a serviços odontológicos entre universitários de uma instituição de ensino superior pública do município de Juiz de Fora (MG). Realizou-se um estudo transversal, no formato de web survey, com 1848 estudantes. A variável dependente foi a falta de acesso aos serviços odontológicos e a variável explicativa foi a cor/raça autorreferida. As covariáveis foram selecionadas com base no modelo proposto por Andersen e Davidson. Foram realizadas análises bivariadas e regressão de Poisson robusta para estimativa das razões de prevalências brutas e ajustadas adotando-se intervalos de confiança de 95%. Entraram no modelo múltiplo e permaneceram no modelo final as variáveis independentes associadas com valor de p<0,05. A prevalência de falta de acesso entre pretos e pardos foi de 9,8% e entre brancos, 5,6%. Na análise bruta, a raça apresentou associação com a falta de acesso a serviços odontológicos, contudo a associação não se manteve após ajuste. No modelo final, menor idade, menor escolaridade materna e satisfação com a aparência dos dentes estiveram associados a maior prevalência de falta de acesso. Por outro lado, o uso de serviço público, menor renda e necessidade percebida de tratamento odontológico associaram-se a menor probabilidade de falta de acesso.

O acesso aos serviços odontológicos foi influenciado por condições socioeconômicas e de necessidade. Os achados deste estudo destacam a importância da melhora contínua do acesso e a qualidade do serviço público odontológico no Brasil.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PI0289 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Associação entre taxa de fluxo salivar e condições bucais de idosos da atenção domiciliar de um município no sul do Brasil
Santos MV, Wonsovicz FG, Mussatto F, Figueiredo DR
Odontologia UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Testar associação entre o fluxo salivar e condições bucais de idosos domiciliados no município de Palhoça, Santa Catarina. Estudo observacional, de caráter transversal, com idosos de 60 anos ou mais, restritos ao domicílio, cadastrados no Programa Melhor em Casa. Visitas com Agentes Comunitárias foram realizadas de dezembro/2019 a março/2020 e dezembro/2021 a março/2022. Considerou-se baixo fluxo estimulado valor <0,7ml/min e não estimulado <0,1ml/min. Variáveis exploratórias: condições socioeconômicas, índice CPO-S, Índice de Placa Visível e alterações de mucosa. Associações realizadas pelo teste de Qui-quadrado de Pearson e T de Student, α=5%. Parecer do CEP-Unisul 4.837.091. Amostra de 44 idosos, prevalência de baixo fluxo salivar estimulado foi 70% (IC95% 50,3;78,7) e não estimulado, 27% (IC95%15,8;42,8). Mais de 2/3 era composta por idosos 60 e 79 anos, sexo feminino (57%); 65% utilizavam de 5 a 10 medicamentos diários, anti-hipertensivo (88%), diuréticos (36%) e antidiabéticos (34%), 59% usavam pelo menos 1 combinação destes medicamentos; 90% apresentavam placa; média de CPO-S 125,9; 2/3 apresentam alguma lesão de mucosa e 52% necessitavam de prótese. Associados à maior proporção de baixo fluxo salivar estimulado: maior idade (p= 0.023), uso de antidiabéticos (p=0,037) e presença de alterações de mucosa bucal (p=0,036) e, baixo fluxo salivar não estimulado e maior média de cárie (p=0,036).

Baixo fluxo salivar estimulado ou não estiveram associados às condições bucais, sinalizando a importância da atenção à saúde bucal dos idosos domiciliados.

PI0290 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

SARS-CoV-2 infection seroprevalence among Brazilian oral health professionals before vaccination
Batista GLR, Ribeiro JAM, Farias SJS, Souza TAC, Stefani CM, Lima AA, Lia EN
Odontologia - FS-UnB UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

This study aimed to determine the seroprevalence of SARS-CoV-2 infection among Brazilian oral health professionals (OHP) as dentists, dental hygienists, and dental assistants. The study was carried out from October to December 2020 prior to the availability of COVID-19 vaccines. A stratified draw randomly selected the sample of dentists among 33 administrative regions of the Federal District (Brazil). The sample of other oral health professionals was by convenience. The presence of antibodies was verified by the Onsite COVID-19 IgG/IgM Rapid Test. The seroprevalence of SARS-CoV-2 infection among 324 dentists was 19.1% (n = 62), and among 193 dental hygienists and dental assistants was 23.3% (n=45). There was a statistically significant association between seropositivity and previously professionals and household with a confirmed diagnosis of COVID-19. Loss of taste or smell and treating a patient with fever were statistically associated only among the dentists. Dentists and household with a previous confirmed diagnosis of COVID-19had 29.5 [12.7 - 68.4] and 2.5 [1.1 - 5.3] higher odds than exhibiting positive serology results. Dental hygienists and dental assistants with a confirmed diagnosis of COVID-19 and confirmed diagnosis of COVID-19 in the household presented 26.25 [10.81 - 70.42] and 3.43 [1.65 - 7.12] times higher odds of exhibiting positive serology results than those without the diagnosis.

The prevalence of infection in oral health professionals, except dentists, was higher than that of the population in the Federal District during the same period.

(Apoio: COPEI-DPI/DEX  N° 23106.072297/2020-84)
PI0291 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Fatores associados ao medo de cirurgiões-dentistas de infectarem suas famílias como consequência da prática odontológica
Souza FC, Oliveira-Júnior M, Gomes RCN, Vargas-Ferreira F, Mattos FF, Abreu MHNG, Martins RC
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi analisar os fatores associados ao medo dos cirurgiões-dentistas (CD) de infectar seus familiares com a COVID-19, em decorrência da prática clínica. Participaram da pesquisa CD atuantes em Belo Horizonte, Minas Gerais, que exerceram a atividade odontológica antes e ao longo da pandemia. Os dados foram coletados por meio de questionários estruturados no Google Forms e enviados por e-mail, WhatsApp e mídias sociais. A variável dependente foi "o medo de infectar a família". As variáveis independentes se relacionaram ao perfil sociodemográfico, uso equipamentos de proteção individual (EPIs) antes e durante a pandemia, ações consideradas importantes para prevenir a infecção, conhecimento e sentimentos sobre a pandemia e o futuro da profissão. As análises foram realizadas utilizando os testes Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher (p≤0,05). Oitenta e três profissionais responderam ao questionário. A prevalência de medo foi de 84,3% (IC95% 74,7-91,4). Relatos de alteração no uso da máscara cirúrgica (p=0,038) e máscara N95 (p=0,043); não alteração do uso de avental de tecido (p=0,013); sentimento de ansiedade no período da pandemia (p=0,004) e medo de ser infectado por paciente ou colega (p<0,001) foram associados ao medo de infectar os familiares.

O medo de infectar a família fez com que profissionais passassem a utilizar máscaras N95, os deixou mais ansiosos e com medo de serem infectados por pacientes ou colegas no ambiente de trabalho.

(Apoio: CNPq  |  PRPq-UFMG  |  CAPES  N° 88887.602989/2021-00)
PI0292 - Painel Iniciante
Área: 9 - Odontogeriatria

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Analise da condição de saúde bucal e fatores associados de idosos ativos residentes em Governador Valadares-Minas Gerais
Ribeiro CSC, Carvalho RF, Salas M M S, Silva CLA, Lemos CAA
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Foi realizado um estudo observacional transversal com o objetivo de analisar a condição de saúde bucal e fatores associados de idosos ativos em Governador Valadares-Minas Gerais. A coleta de dados, foi realizada por entrevistadores calibrados (Kappa≥0,82), através de questionários e exame clínico bucal. Participaram da pesquisa 64 idosos que faziam parte da Estratégia de Saúde da Família, sendo a maioria do sexo feminino (64,06%), com média de idade de 68,37. A maioria dos participantes tinham renda entre 1 a 3 salários mínimos (51,56%) e escolaridade até o fundamental incompleto (54.69%). Quanto à autoavaliação de saúde geral, satisfação com o sorriso, eficiência mastigatória e qualidade da alimentação a maior parte da amostra estava satisfeita ou muito satisfeita. O Índice de Dentes Cariados , Perdidos e Obturados (CPOD) médio foi de 23,25±7,99, sendo perda dentária a condição mais comum. A maior parte da amostra usava prótese superior e/ou inferior. Associações positivas foram encontradas entre escolaridade e o índice CPOD (p=0,0277) e instruções de higiene (p= 0,032). Associação entre o índice CPOD e apoio social foi estatisticamente significativa, no que se refere à convivência com outras pessoas (p=0,003). Houve correlação entre satisfação com o sorriso e avaliação de saúde geral (p=0,004).

Foi possível concluir que a saúde oral de idosos ativos de Governador Valadares é precária, com alta prevalência de perdas dentárias, uso e necessidade de prótese. Além disso, a saúde oral pode influenciar na qualidade e no processo de envelhecimento ativo.

PI0294 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

A importância da classificação de risco individual em gestantes em uma unidade de saúde da família em Porto Velho, RO
Chinelli GM, Oliveira JDAKVSS, Moura CO, Guimarães MRFSG, Cintra LTA, Rodrigues GWL, Rosa FG, Guimarães G
CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O período gestacional é composto por uma gama de alterações na vida da mulher, cujas alterações bucais podem afetar a condição sistêmica e induzir o nascimento de bebês pré-termo e baixo peso. O estudo foi aprovado pelo CEP (2.548.115) e teve como objetivo propor pré-natal odontológico, por meio da classificação de risco individual, em uma unidade de saúde da família em Porto Velho, RO. Participaram do estudo gestantes maiores de 18 anos (n=45), todas sob acompanhamento pré-natal e agrupadas em três faixa etária (I) 18 a 23 (n=16), (II) 24 a 29 (n=18) e (III) 30 a 37 (n=11). Avaliou-se os parâmetros: índice de dentes cariados, perdidos e obturados (CPO-D) e índice periodontal comunitário (CPI). Em seguida, foi realizada estratificação (baixo, médio e alto) risco para estabelecer protocolo de atendimento. O CPO-D médio foi de 6,3 enquanto 64,4% apresentaram alguma alteração periodontal (CPI>1). Em análise por faixa etária houve diferença estatística na comparação (I) versus (III), o componente cariado foi mais expressivo na faixa etária (I), enquanto na (III) foi maior o componente perdido (p < 0,05). A gengivite foi prevalente em todas as faixas etárias. Das 45 examinadas quanto a cárie, 22,2% apresentaram baixo risco, 55,6% médio risco e 22,2% alto risco. Quanto à condição periodontal, 35,6% apresentaram baixo risco, 46,7% médio e 18% alto risco.

A utilização de ferramentas de classificação de risco é fundamental para o fortalecimento da equidade, organização e qualificação da assistência à gestante, além de permitir priorizar o atendimento às gestantes com maior risco.

PI0295 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Impacto da pandemia de COVID-19 sobre o sofrimento psíquico de estudantes de Odontologia: um estudo longitudinal
Carrasco BD, Martins RG, Nascimento TQ, Vettore MV, Silva AN

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar o impacto da pandemia de COVID-19 sobre o sofrimento psíquico de estudantes de Odontologia. Trata-se de um estudo longitudinal com estudantes de Odontologia da Universidade Federal Fluminense (campus Niterói) que foram acompanhados de 2018 a 2020. Em agosto de 2018, 119 estudantes matriculados no 1º ao 5º período da graduação participaram da linha de base da pesquisa (t1). A segunda coleta de dados ocorreu de forma virtual em julho de 2020 (t2) durante a suspensão das aulas devido a pandemia. Sintomas de depressão, ansiedade e estresse dos estudantes foram avaliados através da escala DASS-21 por meio de questionário auto preenchível em t1 e através de questionário online em t2. Dados demográficos, socioeconômicos e período cursado pelos estudantes também foram coletados nos dois momentos. Os escores médios da escala DASS-21 foram comparados em t1 e t2 utilizando o teste de Wilcoxon (α=5%). A amostra analisada incluiu 65 estudantes. A média do escore total da escala DASS-21 elevou de 26,63 para 29,74 (p>0,05). O escore médio dos sintomas de depressão aumentou de 8,01 para 9,55 (p<0,05), de ansiedade de 7,03 para 8,05 (p>0,05) e de estresse foi de 11,58 para 12,14 (p>0,05).

Os sintomas de depressão dos estudantes de Odontologia aumentaram de forma significativa entre 2018 e durante a pandemia de COVID-19. É fundamental o desenvolvimento de estratégias voltadas para a redução do sofrimento psíquico desses estudantes durante período pandêmico.

(Apoio: CNPq  N° 104541/2022-9)