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RESUMOS APROVADOS

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 2365 Resumo encontrados. Mostrando de 301 a 310


PN0049 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Uso do anestésico fotoativado para isolamento absoluto no tratamento preventivo
Duda JG, Pizzatto E, Chibinski ACR, Wambier DS, Loguercio AD, Reis A, Wambier LM
UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo clínico, randomizado, duplo cego de boca dividida avaliou a efetividade de um novo gel anestésico tópico fotoativado para controle da dor comparado a um comercializado. Participaram 30 crianças de 7 a 12 anos, submetidas ao isolamento absoluto para a aplicação de selante resinoso nos dentes 36 e 46. O gel experimental foi desenvolvido no laboratório de Farmácia da UEPG e comparado com o anestésico tópico Emla. Ambos os géis foram acondicionados em seringas escuras. Os quadrantes foram isolados com roletes de algodão e os agentes anestésicos aplicados ao redor do dente e depois fotoativados. Após 40 segundos o grampo 14A foi posicionado, e a criança questionada sobre algum desconforto. Para avaliar o risco de dor foi utilizada uma escala dicotômica, e para verificar a intensidade da dor foram empregadas três escalas: expressão facial de Wong-Baker, numérica de 11 pontos e escala observacional (Flacc). Os dados foram analisados com os testes de McNemar e Wilcoxon Signed Rank (alfa = 5%). Em relação ao risco absoluto de dor, não foi observada diferença significativa entre os géis anestésicos (p=0,89). Em relação à intensidade da dor, a diferença foi significante com as duas escalas de dor (expressão facial Wong-Baker, p = 0,002 e numérica p = 0,031). Com a escala observacional (Flacc), os géis não apresentaram diferença significativa entre eles (p= 0,195).
O novo gel anestésico fotoativado foi mais efetivo na avaliação da intensidade de dor e constitui-se em uma alternativa não invasiva para isolamento absoluto.
PN0050 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

As Consequências do Nascimento Prematuro na Morfologia do Palato
Oppitz LR, Araujo CM, Schneider NA, Tanaka OM, Guariza Filho O, Arantes ACM, Camargo ES
Odontologia - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desta revisão foi avaliar se o nascimento prematuro afeta a morfologia do palato. Foi realizada a busca eletrônica aberta no PubMed (MEDLINE), Lilacs, Scopus e Web of Science e uma pesquisa parcial da literatura cinzenta usando o Google Acadêmico, Open Grey e ProQuest. Foram incluídos estudos com bebês nascidos prematuros (nascidos até a 37ª semana de gestação e com peso menor a 2.500g) e não nascidos prematuros; intubados e não intubados. Dois revisores independentes realizaram a seleção do estudo, extração de dados e avaliação do risco de viés. Os critérios de seleção incluíram estudos observacionais, coorte retrospectivos e prospectivos, randomizados ou não randomizados e estudos controle. Não houve restrição para tempo de publicação e linguagem do artigo. Foram encontrados 2.344 artigos após a remoção dos duplicados, dos quais 7 atenderam aos critérios de inclusão e foram submetidos a análise do Risco de Viés utilizando o MAStARI. Foram encontradas evidências científicas para a morfologia do palato alterada entre as crianças prematuras, e a intubação oral foi um fator contribuinte para tais alterações.
Com base nesta revisão, conclui-se que o nascimento prematuro altera a morfologia do palato, quando a prematuridade está associada à utilização do tubo orotraqueal.
PN0051 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Análise tomográfica da proporção entre alturas de cúspides vestibulares e profundidades de cristas marginais de pré-molares superiores
Cruz MH, Rino-Neto J, Sendyk M, Mendes FM, Chilvarquer I, Paiva JB
Ortodontia e Odontopediatria - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Em várias situações observa-se que mesmo com um rigoroso protocolo de colagem de bráquetes, as cristas marginais dos dentes posteriores, principalmente dos pré-molares, não coincidem ao final da fase de nivelamento. O objetivo desse trabalho foi analisar se há uma proporção anatômica entre a altura de cúspide vestibular e a profundidade das cristas marginais nos pré-molares superiores utilizando como referência o ponto de maior convexidade da face vestibular. Tomografias de face total de 40 pacientes sem desgaste de cúspides aparentes foram analisadas através de um software 3D (eVolDx 4.0.1.19). Após a demarcação de 3 pontos de interesse, medidas lineares foram registradas e comparadas em todos os pré-molares superiores separadamente, através de análises de regressão linear. Apesar de existir uma tendência de correlação positiva entre as medidas registradas, houve um grande nível de dispersão entre pontos, e um alto intervalo de confiança entre valores máximos e mínimos. Os coeficientes de regressão linear dos dentes 14, 15, 24 e 25 foram: 0.6527(0.508-0.797); 0.7426(0.521-0.964); 0.6205(0.436-0.805) e 0.7558(0.562-0.949), respectivamente.
O grande nível de variação das proporções anatômicas deixa clara a necessidade de individualização das alturas de colagem de bráquetes em pré-molares superiores para uma coincidência de cristas marginais ao final da fase de nivelamento ortodôntico, e sugere que o centro de coroa clínica pode não ser um indicador preciso do nivelamento de cristas marginais.
(Apoio: CAPES)
PN0052 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Avaliação da estrutura óssea mandibular em indivíduos com diferentes padrões mastigatórios
Pinheiro FA, Salgado L, Caetano PL, Vitral RWF, Campos MJS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar a estrutura óssea da região posterior do corpo mandibular dos lados direito e esquerdo, em indivíduos com diferentes padrões mastigatórios, através de exames de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). Para tanto, 23 indivíduos maiores de 18 anos, com dentição permanente completa, características oclusais simétricas, condição clínica periodontal normal e que não foram submetidos a tratamento ortodôntico ou ortopédico facial, foram selecionados. O padrão mastigatório foi determinado através do método visual, no qual os indivíduos foram instruídos a mastigarem de forma habitual um pedaço de pão francês. Nos exames de TCFC, dez secções transversais do corpo mandibular foram realizadas em cada indivíduo na distal de cada dente, de canino até segundo molar, onde foram efetuadas medições de altura, espessura total e cortical das estruturas ósseas. Não houve diferença significativa das secções analisadas de indivíduos com padrão mastigatório unilateral preferencial. Em indivíduos com padrão mastigatório bilateral, ao comparar os lados, houve diferença significativa na base do segundo pré-molar, na espessura inferior total do segundo molar, na espessura superior total do primeiro pré-molar e primeiro molar.
Houve diferença na estrutura óssea mandibular dos indivíduos com padrão mastigatório bilateral. Já nos indivíduos com padrão unilateral preferencial, não houve diferença entre o lado preferencial e não preferencial, não se estabelecendo uma relação entre o lado preferencial de mastigação e a estrutura óssea.
PN0053 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Ansiedade odontológica entre crianças deficientes visuais: validação da escala RMS
Teles LR, Silva-Freire LC, Vieira-Andrade RG, Paiva SM, Shetty DRM, Huebner R, Martins-Júnior PA, Serra-Negra JMC
Saúde Bucal da Criança e do Adolescente - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se construir e validar a escala tátil RMS em crianças e adolescentes brasileiros com deficiência visual. 10 crianças e adolescentes brasileiros entre 10 e 17 anos responderam à escala de ansiedade odontológica (DAS), à versão brasileira da escala tátil RMS e à DAS em Braille. Coletou-se dados sobre a idade, sexo e grau de deficiência visual. Realizou-se análises descritivas, análise da validade do construto, da consistência interna e da confiabilidade da escala. A média de idade dos participantes foi de 13,6 anos (±1,41), sendo 60% do sexo masculino. 5 participantes possuíam baixa visão e 5 apresentavam cegueira. A maioria dos participantes declarou possuir algum grau de ansiedade (90%). Os escores médios das escalas DAS, versão brasileira da escala tátil RMS e DAS em Braille foram de 9,00 (±3,30), 9,80 (±3,26) e 9,44 (±2,79), respectivamente. Mulheres relataram grau de ansiedade odontológica significativamente maior do que homens (p<0,05). Não houve diferença entre os escores das escalas entre indivíduos com baixa visão e cegueira (p>0,05). Observou-se correlação excelente entre a versão brasileira da escala tátil RMS e a DAS (r=0,971; p<0,001) e a DAS em Braille (r=0,934; p<0,011). Os valores da consistência interna e da confiabilidade da escala foram de 0,661 e 0,987 (95%CI: 0,817-0,999), respectivamente. A maioria dos participantes (70%) declarou preferência pela escala tátil.
A versão brasileira da escala RMS parece ser válida para mensurar o nível de ansiedade odontológica em crianças e adolescentes brasileiros com deficiência visual.
(Apoio: CAPES  N° 13555219.6.0000.5149  |  CNPq  |  FAPs - Fapemig)
PN0054 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Concentração das citocinas da inflamação no estágio precoce do tratamento ortodôntico e a percepção de qualidade de vida - Estudo piloto
Veronezi AO, Santos MTBR, Novaes TF
Pós-graduação Em Odontologia - UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar e comparar os níveis salivares das citocinas inflamatórias em sujeitos submetidos ao tratamento ortodôntico com aparelho lingual e aparelho vestibular, bem como a percepção de qualidade de vida. Participaram 10 sujeitos saudáveis, na fase de dentadura permanente, entre 18 a 40 anos de idade, divididos em dois grupos. Grupo 1 (n=5) participantes com aparelho ortodôntico vestibular; Grupo 2 (n=5) participantes com aparelho ortodôntico lingual. A saliva total foi coletada em ambos os grupos com o emprego de rolo de algodão absorvente. A quantificação das citocinas inflamatórias coletadas foi realizada em quatro momentos do estudo: antes da colagem dos aparelhos (T0), 24 (T1), 48 (T2) e 72 (T3) horas após a colagem. Para a avaliação da percepção de qualidade de vida, foi aplicado um questionário com escala visual analógica (EVA). A análise dos biomarcadores salivares foi realizada com o emprego do kit CBA Citocinas Inflamatórias BD. Foi encontrado diferença significante quanto ao nível de dor entre G1 e G2, na EVA, em T2 (p = 0,029), sendo o nível de dor maior para o G2 (mediana = 5,50; IIQ = 3,50-6,75).
Segundo a percepção dos pacientes em relação a qualidade de vida, o aparelho ortodôntico lingual determina maior nível de dor após 48 horas da instalação.
PN0055 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Estudo de duas diferentes formas de diagnóstico e plano de tratamento ortodôntico a partir de exames em posições mandibulares distintas
Barbosa AF, Zanetti AL, Feltrin PP
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Em função do desconforto e da insatisfação de uma grande demanda de pacientes com desalinhamento dental após finalização ortodôntica, esse trabalho tem como objetivo um estudo comparativo sobre o diagnóstico e elaboração de plano de tratamento com base em Telerradiografias de Perfil nas posições mandibulares de Relação Cêntrica (RC) e de Máxima Intercuspidação Habitual (MIH). Modelos de gesso foram montados em Articulador Semi Ajustável nessas posições, onde foi aferida discrepância RC-MIH. Nos modelos de RC elaborou-se um dispositivo estabilizador desta posição, onde pacientes pudessem realizar Telerradiografias em RC. Todos os dados obtidos na amostra (n=37), foram submetidos ao teste de Análise de Variância a dois critérios de blocos cazualizados, pequena e grande discrepância, além de RC e MIH, sendo estabelecido o nível de significância de 5%.
Concluiu-se que a Discrepância RC-MIH é um fator que interfere na estabilidade final do tratamento e a magnitude da discrepância pode interferir na decisão profissional de optar por tratamentos com base em Telerradiografias em RC ou MIH.
PN0056 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Perfil do aleitamento e a ocorrência de má oclusão em crianças participantes da Bebê-Clínica
Chrisostomo DA, Padovese M, Duque C, Cunha RF
Odontologia Preventiva e Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O papel dos tipos de aleitamento na criança na prevenção das más oclusões tem sido muito investigado. O objetivo desta pesquisa foi analisar a influência do perfil do aleitamento sobre a condição oclusal de crianças que participam de um programa odontológico educativo-preventivo. Participaram da pesquisa 400 crianças entre 27 e 48 meses, sendo 200 que frequentam a Bebê-Clínica e 200 de escolas do município de Araçatuba. Esta pesquisa constou da coleta de informações retrospectivas sobre o tempo, o tipo e a forma de aleitamento, além dos hábitos de sucção não nutritiva, por meio de um questionário realizado com as mães. Foi realizada também uma avaliação clínica da oclusão dentária dessas crianças, utilizando o índice de má oclusão preconizado pela OMS. Os dados foram analisados pelo teste do qui-quadrado. Observou-se, em ambos os grupos, uma elevada porcentagem de mães que amamentaram seus filhos (acima de 84%); elevada porcentagem de crianças com hábitos de sucção não nutritiva (acima de 57%) e um elevado índice de má oclusão dentária, sendo a principal, a mordida aberta anterior. Em crianças que receberam amamentação exclusiva até os 6 meses, em ambos os grupos, foi observado menor ocorrência de má oclusão.
Considerando os aspectos estudados nesta pesquisa, verificamos que ambos os grupos apresentaram resultados semelhantes, portanto não havendo influência da participação no programa da Bebê-Clínica.
(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0057 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Padrões faciais de crianças podem influenciar o comportamento de universitários no atendimento odontopediátrico?
Martins IM, Vieira ACA, Saddi LCS, Pithon MM, Maia LC, Paiva SM, Alonso LS, Serra-Negra JMC
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi analisar a influência de diferentes padrões faciais de crianças na empatia e no elenco de prioridade de atendimento odontopediátrico entre estudantes de graduação e pós-graduação do curso de odontologia de uma universidade pública em Minas Gerais. Participaram deste estudo transversal 170 universitários contatados em sala de aula. O instrumento de coleta utilizado foi um questionário para obtenção de informações sociodemográficas e 6 perguntas relacionadas a uma cartela de 12 fotografias de 4 crianças mesocefálicas trabalhadas com computação gráfica, transformadas em dolicocéfalos e braquicéfalos mensurando escore de empatia, colaboração no atendimento odontológico, gênero e prioridade de atendimento da criança. Este estudo foi aprovado pelo comitê de ética institucional (protocolo #05021018.7.0000.5149). Análise descritiva e teste qui-quadrado foram utilizados para análise estatística. A maioria dos universitários priorizou o atendimento de meninas ao de meninos (p=0,032). A maioria que deu alto escore de empatia para mesocefálicos deu baixo escore para braquicéfalos (p<0,001). A maioria que classificou os dolicocéfalos como muito colaboradores no atendimento odontológico categorizou os braquicéfalos como pouco colaboradores (p<0,001).
Concluiu-se que os padrões faciais das crianças influenciaram o comportamento dos universitários desta amostra, sendo o padrão braquicéfalo o que apresentou menor escore de empatia e categorizado como paciente pouco colaborador quando comparado aos outros padrões.
(Apoio: CAPES)
PN0058 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Comparação morfológica da abertura da sutura palatina mediana após expansão rápida da maxila: três designs de expansores
Bistaffa AGI, Belomo-Yamaguchi L, Almeida MR, Conti ACCF, Oltramari PVP, Araújo MC, Bocato JR, Fernandes TMF
Ortodontia - UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi testar a hipótese nula de que não existe diferença na abertura da sutura palatina mediana após expansão rápida maxila (ERM) utilizando os expansores tipo Hyrax, Haas e Diferencial. Radiografias oclusais de 52 pacientes tratados com ERM foram realizadas antes e imediatamente após a ERM. Os pontos anatômicos avaliados foram: distância entre os incisivos centrais superiores na borda incisal (A); distância entre as cristas alveolares na sutura palatina mediana (B); abertura na distância de 10 mm, 20 mm e 30 mm da crista para posterior na sutura palatina mediana (C, D e E, respectivamente). Para verificar a normalidade das variáveis mensuradas foi realizado o teste Kolmogorov-Smirnov. Para comparação intragrupo foi utilizado Teste T e para comparação intergrupo, ANOVA seguido de Tukey, com nível de significância de 5%. Na região A, os expansores Hyrax (4,66mm) e Diferencial (4,87 mm) apresentaram maior abertura do que o grupo Haas (3,43mm). Nas regiões B e C, o grupo Diferencial mostrou maior abertura do que o grupo Haas. Na região D, houve uma menor abertura da sutura palatina no grupo Haas ao compará-lo com os grupos Hyrax e Diferencial.
A partir dos resultados obtidos neste estudo, a hipótese nula testada foi rejeitada.
(Apoio: CAPES  |  FUNADESP)