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 2776 Resumo encontrados. Mostrando de 41 a 50


AO042 - Apresentação Oral
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Ipê

Eventos estressores e respostas neurológicas tensionais em adolescentes: estudo de base populacional
Izabel Cristina Vieira de Oliveira, Lorena Lúcia Costa Ladeira, Silas Alves-Costa, Erika Barbara Abreu Fonseca Thomaz, Cláudia Maria Coêlho Alves, Rosângela Fernandes Lucena Batista, Alan Luiz Eckeli, Cecilia Claudia Costa Ribeiro
PPGO UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Nossa hipótese é que o bruxismo seja parte de um quadro neurológico tensional mais amplo, em resposta biológica ao estresse. Assim, investigamos a associação entre experiências estressantes e respostas neurológicas à tensão em adolescentes. Estudo de base populacional, dados do Consórcio de Coortes RPS, em São Luís, seguimento 18-19 anos (n = 2.515). A exposição de interesse foi a variável latente Eventos Estressores, deduzida da variância compartilhada pelos indicadores bullying, discriminação e falta de segurança no entorno domiciliar. O desfecho foi a variável latente Respostas Neurológicas Tensionais, deduzida da correlação entre ranger dentes, apertar dentes, dor de cabeça, dificuldades para dormir e síndrome das pernas inquietas. A Baixa Situação Socioeconômica (escolaridade dos pais e do adolescente, renda familiar mensal e classe econômica) e uso de Psicoativos (fumo, álcool e drogas) ajustaram o modelo, analisado por Modelagem de Equações Estruturais. Eventos Estressores tiveram um forte efeito nas Respostas Neurológicas Tensionais (CP = 0,757; p < 0,001), e no uso de Psicoativos (CP = 0,387; p = p < 0,001). O uso de Psicoativos reduziu as Respostas Neurológicas Tensionais (CP = -0,167; p = 0,015).

O estresse vivenciado por adolescentes dispara um conjunto de respostas neurológicas, e aumenta o risco de uso de substâncias psicoativas, este parece representar uma fuga na via dopaminérgica de recompensa para alívio da tensão.

(Apoio: DECIT  |  CAPES  |  FAPs - FAPESP)
AO043 - Apresentação Oral
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Ipê

Barreiras no acesso aos serviços de saúde bucal para pessoas com doença falciforme em Feira de Santana: uma abordagem qualitativa
Lizandra Oliveira Cunha, Ana Áurea A. O. Rodrigues, Catharine Luanne da Cruz Batista, Diego Girotto Bussaneli
Morfologia e Clínica Infantil UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo transversal, qualitativo e descritivo teve o objetivo de identificar as barreiras enfrentadas pela pessoa com doença falciforme (DF) no acesso aos serviços de saúde bucal em Feira de Santana, e compreender as suas experiências, percepções e necessidades em relação à saúde bucal. Os dados foram coletados por meio da aplicação de Questionário e analisados através do método de Análise de Conteúdo Temática. Foram incluídos 20 pacientes (idade média 42 anos), com diagnóstico de DF ou traço falcêmico, membros da Associação Feirense de Pessoas com Doença Falciforme, e residentes em Feira de Santana. Apesar de 95% destes considerarem que os serviços de saúde bucal devem fazer parte dos direitos da população garantidos pelo Estado, esse mesmo número de pessoas relatou não conseguir realizar consultas odontológicas de rotina. Foram identificadas barreiras territoriais no acesso aos serviços municipais de saúde bucal, uma vez que 45% dos participantes não possuíam nenhum tipo de serviço próximo à sua residência. A conduta profissional de cirurgiões-dentistas se mostrou outro fator dificultador para este acesso, ao denotarem falta de conhecimento dos protocolos clínicos de atendimento à pessoa com DF diante de práticas de negação de atendimento, realização indevida de encaminhamentos e ocorrência de complicações pós-operatórias.

Assim, foram identificadas barreiras organizacionais, geográficas e relacionadas à conduta profissional no acesso aos serviços de saúde bucal para pessoas com DF em Feira de Santana. Isso sugere que a efetivação do acesso aos serviços de saúde bucal para esse grupo carece de novas políticas públicas e iniciativas que incluam programas de educação em saúde contínua e aprimoramento profissional.

(Apoio: CNPq  N° 124981/2021-6)
AO044 - Apresentação Oral
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Ipê

Exame físico para detecção precoce do câncer de boca em indivíduos de risco aumentado: resultados preliminares de um estudo no Rio de Janeiro
Marcia Frias Pinto Marinho, Filipe Sodré Carelo, Aline Corrêa Abrahão, Keith Bullia da Fonseca Simas, Douglas Rodrigues Torres, Maria Augusta Visconti, Michelle Agostini
Patologia e Diagnóstico Oral UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo é comparar diferentes estratégias para aumentar o acesso ao exame físico preventivo da boca (EPB) em indivíduos de risco aumentado para câncer de boca (CB). Realizamos um ensaio clínico randomizado em cluster envolvendo 35 Unidades de Saúde da Atenção Primária no município do Rio de Janeiro. No grupo controle (GC, n=1.048), a assistência permaneceu inalterada, enquanto os dois grupos experimentais I e II (GE I, n=1.195 e GE II, n=1.649) receberam treinamento profissional sobre a prevenção do CB e foram orientados a convocar usuários tabagistas acima de 35 anos para o EPB. Após seis meses, o GE I realizará busca ativa dos que não compareceram ao EPB, enquanto GE II promoverá uma campanha de prevenção sobre CB por um mês, incentivando a população de risco aumentado a realizar o EPB. Um ano depois, o número de indivíduos examinados em cada grupo será comparado e correlacionado com variáveis sociodemográficas e clinico-patológicas. Quatro meses após o início, 720 usuários tabagistas realizaram o EPB, representando 3,34% do GC e 24,09% dos GE I e II. Entre eles, 29 apresentaram alterações bucais e foram encaminhados para o estomatologista, resultando, até o momento, em quatro diagnósticos de CB, dois de desordem potencialmente maligna e dois de lesões benignas.

O treinamento profissional e a convocação de indivíduos de risco aumentado para o EPB parecem impactar positivamente o acesso a esse exame, potencialmente contribuindo para o diagnóstico precoce da doença e, consequentemente, a redução da mortalidade e da morbidade.

(Apoio: CNPq  N° 420633/2023-5  |  FAPERJ  N° E-26/210.635/2024)
AO045 - Apresentação Oral
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Ipê

Liderança feminina na ciência odontológica: A iniquidade persistente
Luisa Gatti-Reis, Flávio de Freitas Mattos, Isabela Almeida Pordeus, Paulo Antônio Martins-júnior, Danielle Carvalho de Oliveira Coutinho, Matheus de França Perazzo, Saul Martins Paiva
Saúde Bucal da Criança e do Adolescente UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo verificou a representatividade feminina na autoria dos 100 artigos mais citados em Odontologia selecionados na base Web of Science - Core Collection (WoS-CC), categoria "Dentistry, Oral Surgery & Medicine". Consultou-se cada artigo para extrair: afiliação, desenho do estudo e ano de publicação. Para identificação do gênero, foram consultados os websites das instituições de afiliação, a base WoS-CC, o perfil do pesquisador em mídias sociais (ResearchGate, Facebook, LinkedIn), além do software GenderAPI®, que atribui a probabilidade do gênero a partir do primeiro nome. A liderança entre os autores foi definida por sua posição na sequência de autoria do artigo (primeiro ou último autor). Para cada autora líder, coletou-se no WoS-CC: total de publicações, total de citações, i500 e percentuais como primeira ou última autora em seus artigos. Foi realizada estatística descritiva e os dados foram expressos em frequências relativas e absolutas. Os 100 artigos mais citados, publicados ao longo de 6 décadas (1962-2020), foram escritos por 394 pesquisadores, 17,3% mulheres e 82,7% homens. Houve aumento da participação feminina ao longo do período, apesar das iniquidades persistirem, tanto numericamente quanto nas posições de liderança. Para autores líderes, a proporção foi de 11,3 homens para cada mulher entre os primeiros autores, e de 7 homens para cada mulher entre os últimos autores. Autoras afiliadas a instituições da América Latina e Oceania não estavam representadas como primeira ou última autora. Dentre as autoras líderes, o fator H variou de 1 a 73 (média 23,6 ±22,7).

Observou-se uma persistente iniquidade de gênero na autoria dos 100 artigos mais citados na Odontologia, incluindo relevante disparidade regional no mundo.

(Apoio: CNPq  N° 406840/2022-9  |  CAPES  N° 001)
AO046 - Apresentação Oral
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Ipê

Há equidade na assistência em saúde bucal em municípios com comunidades quilombolas?
Yuri Wanderley Cavalcanti, Armando Cabral de Lira Neto, Maria Letícia Barbosa Raymundo, Lucas Xavier Bezerra de Menezes, Renato Taqueo Placeres Ishigame, Edson Hilan Gomes de Lucena
Depto de Clínica e Odontologia Social UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Comunidades quilombolas possuem histórico de exclusão social, que impõe desafios na garantia do direito à saúde. Este estudo investigou a assistência em saúde bucal em municípios com e sem comunidades quilombolas no Brasil. Realizou-se um estudo ecológico com dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística e do Ministério da Saúde, referentes ao ano 2023. Todos os municípios brasileiros foram incluídos no estudo. Investigou-se a presença de comunidades quilombolas, o tamanho da população, o índice de desigualdade de Gini e o índice de desenvolvimento humano (IDH). Esses dados foram relacionados com a disponibilidade de Equipes de Saúde Bucal com 40h semanais (ESB), bem como a disponibilidade de Unidades Odontológicas Móveis (UOM), Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) e Laboratórios Regionais de Prótese Dentária (LRPD). Os dados foram analisados por regressão logística múltipla, considerando-se p<0,05. Comunidades quilombolas (n=2934) estão presentes em 947 municípios brasileiros (17%). Análises bivariadas revelaram que municípios com comunidades quilombolas possuem maior chance de ter ESB, UOM, CEO e LRPD (p<0,01). Análises múltiplas, ajustados pelo tamanho da população, índice de Gini e IDH municipal, demonstraram que municípios com comunidades quilombolas possuem maior probabilidade de ter ESB (OR = 1,77, IC95% = 1,17-2,67), UOM (OR = 4,16, IC95% = 2,86-6,05) e CEO (OR = 1,25, IC95% = 1,01-1,55). Municípios mais desiguais e com população acima de 50 mil habitantes possuem maior disponibilidade serviços odontológicos (p<0,01).

A assistência em saúde bucal em municípios com comunidades quilombolas tende à equidade, com maior disponibilidade de serviços na atenção básica e secundária.

(Apoio: CNPq  N° 406840/2022-9 e 304519/2021-9  |  CAPES  N° Proap)
AO048 - Apresentação Oral
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Ipê

Fatores associados a bruxismo e disfunção temporomandibular em graduandos de odontologia de Lagarto, Sergipe, Brasil
Stefany Santana Bispo, Iole Larina Lima Costa, Nathan Henrique de Santana Fontes, Yan Gabriel Borges Nascimento, Katharina Morant Holanda de Oliveira, Natália Silva Andrade
PPGCAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve por objetivo verificar a associação entre o autorrelato de possível bruxismo e disfunção temporomandibular (DTM) com ansiedade, estresse, depressão, qualidade do sono e estilo de aprendizagem em acadêmicos do Departamento de Odontologia de Lagarto da Universidade Federal de Sergipe. Trata-se de um estudo observacional transversal de abordagem quantitativa, no qual foram aplicados questionários sociodemográficos, triagem de dor e DTM, Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh, Lista de Verificação de Comportamentos Orais, Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse e inventário de estilos de aprendizagem de Kolb. A amostra final foi de 78 estudantes, sendo 65,4% do sexo feminino, com idade entre 19 a 40 anos. A prevalência do autorrelato de sintomas de DTM foi de 48,7%, sinais de DTM de 43,6%, bruxismo noturno de 60,3% e bruxismo de vigília de 47,4%. Houve associação significativa entre ser do sexo feminino e autorreferir sintomas de DTM (p = 0,027) e bruxismo noturno (p = 0,005). Graduandos do segundo ano autorreferiram mais frequentemente sintomas de DTM (p = 0,044) e bruxismo noturno (p = 0,047). Os sintomas de DTM foram associados ao autorrelato de depressão (p = 0,012) e má qualidade do sono (p = 0,047). Ademais, relato de bruxismo de vigília foi associado aos sintomas de DTM (p = 0,049).

DTM e bruxismo são frequentes em estudantes de graduação em odontologia e podem estar associados ao sexo feminino, início do curso, à depressão e má qualidade do sono.

AO049 - Apresentação Oral
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Ipê

Conhecimento, percepção e atitudes dos estudantes de graduação em odontologia da ufpe em relação ao paciente transgênero
Gabriele Gonçalves de Lima, Cintia Regina Tornisiello Katz, Danyel Elias da Cruz Perez, Maria Luiza Dos Anjos Pontual, Andrea Dos Anjos Pontual, Flávia Maria de Moraes Ramos-perez, Guilherme Santana do Nascimento, Daniela da Silva Feitosa
Programa de Pós-Graduação em Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo visa avaliar o conhecimento, a percepção e as atitudes dos estudantes do curso de graduação em Odontologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) em relação à população transgênero. Trata-se de um estudo transversal, quali-quantitativo, com amostra de 240 estudantes. O instrumento de coleta de dados é um questionário autoadministrado e anônimo sobre o perfil sociodemográfico dos participantes, compreensão dos mesmos sobre pacientes transgênero, conhecimento da identidade de gênero, necessidades de saúde, percepções sociais e atitudes pessoais relacionadas à população transgênero. Um total de 300 estudantes responderam ao questionário e os resultados mostram que 8,3% acreditam que identidade de gênero é igual ao sexo atribuído ao nascer, enquanto 11% pensam que identidade de gênero e orientação sexual são sinônimos. A maioria discorda que a identidade transgênero é um estado de doença (96,9%), doença mental (97,3%) ou um conceito moderno devido à influência da mídia (81,5%). Em relação às necessidades de saúde, 50,3% acreditam que essa população pode ter riscos e necessidades de saúde únicos, 38,6% acreditam em maior propensão a doenças mentais, e 53,1% concordam com taxas de suicídio mais altas. Quanto às percepções sociais, veem desigualdade no acesso à educação (58,4%), aos cuidados de saúde (67%) e nas oportunidades de emprego (87%). No que se refere às atitudes pessoais, 96,4% dos estudantes se sentiriam confortáveis tratando pacientes transgênero.

Conclui-se que os estudantes de odontologia têm atitudes pessoais positivas em relação à população transgênero, porém apresentam certa limitação no conhecimento sobre os mesmos, mostrando a necessidade de abordagem do tema na matriz curricular do curso.

AO050 - Apresentação Oral
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Jacarandá

O quanto o tratamento odontológico sob sedação de crianças com cárie impacta na qualidade de vida da família?
Amanda Caroline de Moraes Branquinho, Luciane Ribeiro de Rezende Sucasas da Costa, Patrícia Corrêa-Faria
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os objetivos foram mensurar o impacto do tratamento odontológico de crianças sob sedação em aspectos financeiros e psicológicos da família e avaliar a percepção dos pais sobre as mudanças na saúde bucal. Foi realizado um estudo longitudinal aninhado a um ensaio clínico. Participaram pais de crianças de 2 a 6 anos com cárie e comportamento não colaborador. A versão brasileira do Early Childhood Oral Health Impact Scale (B-ECOHIS) foi aplicada antes do tratamento odontológico sob sedação (T0) e nos intervalos de 2 semanas (T1) e 3 meses (T2) após a sua conclusão. Foram avaliados os dados referentes à seção Impacto na Família (IF) (angústia dos pais [aborrecimento e culpa] e função da família [faltas ao trabalho e impacto financeiro]). Eles foram analisados descritivamente e com teste bivariado (nível de significância de 5%). Mudanças nas pontuações foram calculadas subtraindo-se os valores obtidos em T1 e T2 daqueles do T0. A média da diferença (MD) e o tamanho de efeito (TE) foram calculados. Um total de 59 pais participaram do T1, e 60 do T2. Houve redução significativa na angústia (T0 mediana 4,0 [mínimo-máximo 0-8]; T1 0,0 [0-6]; p<0,001; MD 3,2 [desvio-padrão 2,5]; TE 1,45; T2 0,0 [0-8]; p<0,001; MD 3,0 [2,4]; TE 1,35), no impacto negativo na função da família (T0 2 [0-6]; T1 0,0 [0-2]; p<0,001; MD 1,6 [1,8]; TE 0,93; T2 0,0 [0-4]; p<0,001; MD 1,6 [1,8]; TE 0,89) e na seção IF (T0 6 [0-12]; T1 0,0 [0-8]; p<0,001; MD 4,9 [3,3]; TE 1,54; T2 0,0 [0-8]; p<0,001; MD 4,7 [3,3]; TE 1,46). Mais de 90% dos participantes do T1 e 88,3% do T2 relataram que a saúde bucal das crianças melhorou.

O tratamento odontológico de crianças sob sedação reduziu o sentimento de angústia dos pais, os relatos de faltas ao trabalho e o impacto financeiro devido aos problemas dentários da criança.

AO051 - Apresentação Oral
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Jacarandá

Avaliação polissonográfica do bruxismo e fenômenos fisiológicos associados em crianças com apneia obstrutiva do sono
Carlos Felipe Bonacina, Joaquina Santos Diniz, Clarissa Bueno, Isabel Cristina Olegário da Costa, Leticia Maria Santoro Franco Azevedo Soster, Adriana de Oliveira Lira
UNIVERSIDADE GUARULHOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar parâmetros fisiológicos em polissonografia (PSG) no momento do bruxismo do sono (BS) e compará-los com a janela do momento controle (4 minutos antes), em crianças com apneia obstrutiva do sono (AOS). Os exames foram realizados com aparelho Embla N700. Nenhum medicamento sedativo foi usado. Os estágios do sono e os eventos respiratórios foram mensurados de acordo com os parâmetros da Academia Americana de Medicina do Sono. Foram excluídos os exames incompletos. Para o BS, a atividade muscular com duração entre 0,25 a 2 segundos e pelo menos três bursts de 1 Hz foi um evento fásico. No evento tônico, a atividade eletromiográfica deve ser mantida por pelo menos 2 segundos. A análise estatística foi realizada com testes de Kolgomorov-Smirnov, teste T, qui-quadrado, McNemar e exato de Fischer. Foram avaliados 661 movimentos mandibulares, tônicos (n=372), fásicos (n=289), de 19 crianças (M=10, F=9), idade média de 5,81 anos. O número de eventos tônicos variou de 4 a 30 e de eventos fásicos de 3 a 33 por criança. Não foram encontradas diferenças entre eles. (p=0,116). Sem significância estatística, 42% dos eventos de BS aconteceram na fase N2 do sono. A janela de eventos tônicos exibiu maior número de microdespertar, taquicardia, apneia central e movimentação de pernas enquanto a janela controle exibiu maior número de bradicardia. (p<0,001). Por outro lado, a janela de eventos fásicos apresentou maior número de microdespertar taquicardia e movimentação de pernas enquanto a janela controle apresentou maior número de AOS e bradicardia. (p<0,001).

Conclui-se que o BS cursa com microdespertar, movimentação de pernas e alterações cardiorrespiratórias, e houve diferença nos parâmetros fisiológicos nos dois momentos.

(Apoio: CAPES  N° 8016866377505282)
AO052 - Apresentação Oral
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Jacarandá

O nível de Letramento em Saúde Bucal dos pais está associado a dosagem correta de medicação para crianças na primeira infância?
Cristiane Meira Assunção, Renata Kézia Pereira Dos Anjos, Sara Oliveira Lisboa, Clarissa Lopes Drumond, Marcia Gomes Penido Machado, Júnia Maria Cheib Serra-negra, Saul Martins Paiva, Fernanda Morais Ferreira
Saúde Bucal da Criança e do Adolescente UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Estudos demonstraram que baixo nível de letramento em saúde tem relação com uma menor habilidade de autogerenciamento de medicamentos, incluindo compreensão de bulas e prescrição. Este estudo avaliou o nível de letramento em saúde bucal (LSB) dos pais (n=171) e a sua capacidade de administrar adequadamente o antibiótico prescrito para seus filhos. O nível de LSB foi mensurado através do Oral Health Literacy - Adult Questionnaire (OHL- AQ) e classificado como inadequado (0-11) e adequado (12-17). Foi apresentado aos pais o frasco do antibiótico Amoxicilina 250mg/5ml, a seringa dosadora, a bula do próprio medicamento e num segundo momento uma receita padrão. Após a leitura, os pais foram orientados a dosar na seringa a quantidade do medicamento descrita (3ml), que foi categorizada como "acerto" (± 20% da dose recomendada) e "erro" (variação maior que ± 20%). Foi realizada a análise descritiva e a associação de variáveis independentes com nível de LSB (teste qui-quadrado, p≤0,05). A média de LSB dos pais foi de 11,46 (± 3,03). Entre os pais com LSB adequado, apenas 17 (18,9%) acertaram a quantidade de antibiótico de acordo com a bula e 39 (43,3%) com a receita.

Conclui-se que, independentemente do nível de Letramento em Saúde Bucal, os pais tiveram dificuldade para dosar o antibiótico adequadamente, tanto a partir da leitura da bula quanto da receita.

(Apoio: CAPES  |  APQ-02403-21  N° FAPEMIG)