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AO064 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Ipê

Caracterização de scaffolds de PCL associados aos biovidros 45s5 e 58s obtidos por diferentes métodos de desidratação
Elisa Camargo Kukulka, Joyce Rodrigues de Souza, Letícia Terumi Kito, Verônica Ribeiro Dos Santos, Tiago Moreira Bastos Campos, Alexandre Luiz Souto Borges
Materiais Odontológicos e Prótese INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo teve como finalidade produzir scaffolds poliméricos compostos por policaprolactona (PCL) associados aos biovidros 58s e 45s5 utilizando diferentes métodos de desidratação: calcinação (C), liofilização (L) e liofilização + calcinação (LC). Para tanto, foram sintetizados biovidros 45s5 e 58s e adicionados à solução de PCL, e obtidos scaffolds por meio do método de eletrofiação. Os scaffolds tiveram suas características fisico-químicas analisadas por meio de microscopia eletrônica de varredura (MEV), espectroscopia de raios X por transformada de Fourrier (FTIR), espectroscopia de Raman, ensaio de SBF e termogravimetria (TGA). Todos os scaffolds apresentaram formação efetiva de fibras e incorporação dos biovidros. O ensaio de SBF evidenciou um melhor controle de níveis de pH para o biovidro 45s5 LC, porém quando associado ao PCL o comportamento foi semelhante para todos os grupos. O teste de Raman evidenciou que os biovidros que passaram por calcinação produziram maiores quantidades de ligação do tipo Q2. Para a MEV as fibras produzidas de PCL com biovidros é possível observar partículas de biovidros tanto no interior quanto na superfície das fibras. O teste de mostrou que o grupo com a maior porcentagem de biovidros nas fibras foi o 45s5 L.

Foi possível produzir scalffolds de biovidro com características favoráveis para aplicação em engenharia de tecidos, sendo o grupo com biovidro 45s5 LC o que apresentou melhor equilíbrio de pH em meio biológico e produção de ligações do tipo Q2.

(Apoio: CAPES  N° 88887.613108/2021-00)
AO065 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Ipê

Previsibilidade do preparo digital de edêntulos totais para carga imediata implantossuportada em mandíbula e mucossuportada de maxila
Farid Jamil Silva de Arruda, Elisa Mattias Sartori, Marcelo Noboru Tanizaka, Eduardo Romagna, Ivete Aparecida de Mattias Sartori
INSTITUTO LATINO AMERICANO DE PESQUISA E ENSINO ODONTOLÓGICO
Conflito de interesse: Autodeclarado "Empresa financiadora da pesquisa foi Neodent-Brasil, a qual financiou todo o projeto."

Este estudo avaliou a previsibilidade de um fluxo de trabalho digital para confecção de próteses provisórias impressas mucossuportadas e implantossuportadas em carga imediata. Foram selecionados 18 pacientes desdentados totais. As próteses totais quando presentes foram adaptadas e quando ausentes, registros com base de prova e plano de cera foram necessários. Realizou-se escaneamento das adequações fora da boca gerando arquivos "standard triangle language". Foram tomadas radiografias teleperfil e fotografias com as próteses em oclusão, o qual gerou-se o paciente virtual com a nova proposta de arranjo dentário. Após aprovação, prótese total maxilar mucossuportada e prótese inferior em formato de guia multifuncional foram impressas. Os pacientes receberam 4 implantes (Nuvo, Neodent, Brasil) orientados pelo guia (também utilizado como moldeira e registro). No laboratório o guia foi convertido em uma prótese fixa provisória, instaladas em boca e avaliadas por 3 avaliadores independentes. Nova radiografia teleperfil foi realizada em oclusão. Para a análise estatística do grau de satisfação dos profissionais foi realizada análise descritiva dos dados e realizado o teste de Shapiro-Wilk para testar a aderência dos dados à distribuição normal, para as variáveis quantitativas. O índice de satisfação profissional na entrega das reabilitações foi alto. Houve análise sempre favorável nos distintos fatores e forte concordância entre avaliadores. Quanto à análise da DVO por cefalometria, os dados mostraram repetitividade com a determinação clínica inicial.

Este fluxo de trabalho digital é previsível para reabilitação com prótese mucossuportada e implantossuportada impressas provisória, em carga imediata.

AO066 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Ipê

Uso do enxerto impresso 3D em comparação ao autógeno para aumento horizontal de maxilas. Estudo clínico randomizado de boca-dividida
Carolina Mendonça de Almeida Malzoni, Victor Gonçalves, Paula Buzo Frigério, Arles Naisa Amaral Silva, Roberta Okamoto, Elcio Marcantonio Junior
Diagnóstico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo clínico randomizado de boca-dividida propôs-se a avaliar a estabilidade volumétrica do enxerto sintético impresso 3D (ESI) comparativamente ao enxerto autógeno (EA) para aumento ósseo horizontal da região anterior de maxila. Para isso, 20 participantes foram incluídos e divididos randomicamente em grupo teste (ESI) e controle (EA). Todos os pacientes foram submetidos ao exame de tomografia computadorizada de feixe cônico antes do procedimento de enxerto e no pós-operatório imediato (1 semana - T1) e tardio (8 meses - T2). Após 8 meses, biópsias foram obtidas e os implantes dentários instalados. A estabilidade primária e secundária dos implantes foi aferida por análise de frequência de ressonância (RFA). As biópsias foram processadas para análise histológica e imuno-histoquímica (IMH) utilizando osteocalcina (OCN), fosfatase alcalina (ALP), proteína morfogenética 2 (BMP-2) e fator de crescimento endotelial vascular (VEGF). A análise volumétrica (T2-T1) indicou menor reabsorção volumétrica do ESI em relação ao EA (4.12%  2.71 versus 12.93%  2.2). Além disso, a utilização do ESI reduziu o tempo operatório e não apresentou diferenças em relação à estabilidade dos implantes instalados. A análise histológica indicou segurança no uso do ESI, sem infiltrado inflamatório, neoformação óssea favorável e com estágio avançado de mineralização. A IMH indicou que o EA se apresentou mais maduro e com maior marcação para VEGF. A BMP-2 foi pouco perceptível em ambos os grupos. A presença de ALP e OCN no grupo teste indicou maior atividade osteoblástica.

O estudo clínico demonstrou que o uso do ESI é benéfico, reduzindo a morbidade pós-operatória, facilitando a técnica e promovendo maior estabilidade volumétrica do enxerto após 8 meses.

(Apoio: CNPq  N° 141236/2020-5   |  FAPESP  N° 2021/07443-1)
AO067 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Ipê

Avaliação do potencial osteoindutor de uma nova superfície de implante com vidro bioativo: estudo in vitro e experimental in vivo
Ísis de Fátima Balderrama, Lukasz Witek, Edgar Dutra Zanotto, Nataly Carniel Câmara, Iolanda Augusta Fernandes de Matos, Guilherme José Pimentel Lopes de Oliveira, Morgana Rodrigues Guimarães Stabili, Elcio Marcantonio Junior
Diagnóstico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a resposta óssea peri-implantar de uma nova composição de vidro bioativo (F18) revestida em implantes. Para isto, o estudo in vitro foi realizado com discos de superfícies: 1) Titânio liso; 2) Nano-hidroxiapatita (NanoHa); 3) Biofuncionalizado com F18 (BSF18). Propriedades físico-químicas das superfícies foram investigadas. Análises biológicas in vitro foram avaliadas com células mesenquimais da medula óssea (BMSC) a fim de determinar o potencial osteogênico das superfícies quanto à viabilidade celular, fosfatase alcalina e formação de nódulos mineralizados. Além disso, investigação in vivo foi realizada em 40 coelhos submetidos à cirurgia bilateral de levantamento do seio maxilar e inserção dos grupos de enxertia: G1) HA/β-TCP; G2) Partículas de F18; G3) HA/β-TCP+F18; G4) BMSC+F18; G5) Coágulo. Após 30 e 60 dias, biópsias foram obtidas e implantes NanoHa e BSF18 foram instalados. Completado 15 dias de osseointegração, a estabilidade do implante, contato osso implante (BIC), área ocupada por osso (BAFO), módulo de elasticidade (ME) e dureza (D) foram analisados. Como resultados, BSF18 demonstrou ser uma superfície rugosa e hidrofílica. Ademais, BSF18 foi capaz de estimular a diferenciação de pré-osteoblastos in vitro. A análise in vivo revelou maior presença de osso neoformado para G1 e G2 aos 60 d. Foi evidenciado maior BIC para NanoHa e BSF18 no G1/30d. BSF18 obteve maior valor de BAFO no G5/30d. Ambas as superfícies demonstraram diferenças estatísticas no ME para G3/60d e apenas BSF18 demonstrou valor significativo de D para G3/60d.

Conclui-se que, a nova composição de vidro bioativo evidenciou características fundamentais e promissoras para otimizar o sucesso do reparo ósseo peri-implantar.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2013/07793-6  |  FAPs - FAPESP  N° 2021/00632-3  |  FAPs - FAPESP  N° 2021/14557-3)
AO068 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Ipê

Microesferas de BiOI: Fotossensibilizadores Promissores para Terapia Fotodinâmica de Infecções Peri-implantares
João Vicente Calazans Neto, Samuel Santana Malheiros, Maria Helena Rossy Borges, João Gabriel Silva Souza, Jeroen Van Den Beucken, Valentim Adelino Ricardo Barão, Bruna Egumi Nagay
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A terapia fotodinâmica é promissora contra infecções peri-implantares, embora possa gerar estresse oxidativo e danos celulares dependendo do fotossensibilizador utilizado. Este estudo desenvolveu microesferas de oxiiodeto de bismuto (BiOI) por reação hidrotérmica, dado seu potencial fotocatalítico, como fotossensibilizador para tratar peri-implantite. As microesferas foram caracterizadas quanto à sua morfologia, composição química, estabilidade iônica, cristalinidade e atividade fotocatalítica sob luz visível. Ainda, foi realizada quantificação de espécies reativas de oxigênio e análise do perfil proteômico. A citocompatibilidade em células pré-osteoblásticas murinas (MC3T3-E1) e fibroblastos gengivais humanos foi avaliada frente a diferentes concentrações das microesferas. A atividade antimicrobiana in vitro foi testada contra biofilmes monoespécie de Staphylococcus aureus, Eschericchia Coli e Candida albicans, e polimicrobiano. Os resultados mostraram uma síntese eficaz das microesferas, com morfologia semelhante a buquês de flores e estrutura monocristalina. As microesferas afetaram o perfil proteômico, com 25 proteínas exclusivas do plasma sanguíneo e sua estabilidade iônica foi influenciada pelo pH do meio. As microesferas exibiram excelente atividade fotocatalítica e sem citotoxicidade até 50 µg/mL. Observou-se em time-lapse que células MC3T3-E1 absorveram e degradaram as microesferas sem danos celulares. Além disso, o tratamento BiOI + luz reduziu significativamente os biofilmes comparados ao controle.

As microesferas de BiOI são fotossensibilizadores promissores na terapia fotodinâmica para infecções peri-implantares devido sua eficácia fotocatalítica e biocompatibilidade.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPs - FAPESP  N° 19/17238-6  |  FAPs - FAPESP  N° 22/16267-5)
AO069 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Ipê

Impacto de diferentes tratamentos de superfície de implantes na redução da liberação de partículas metálicas durante a descontaminação
Maria Helena Rossy Borges, Bruna Egumi Nagay, Samuel Santana Malheiros, Guilherme Almeida Borges, Catharina Marques Sacramento, Karina Gonzales Silvério Ruiz, Mathew Thoppil Mathew, Valentim Adelino Ricardo Barão
Prótese e Periodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O processo de descontaminação mecânica do implante é crucial para reduzir infecções peri-implantares. No entanto, reações inflamatórias podem ser induzidas devido à liberação de partículas metálicas. Assim, investigou-se a influência de tratamentos de superfície de implante na redução deste processo, bem como avaliou-se a eficácia de diferentes métodos de descontaminação nessas superfícies. Discos e implantes dentários de titânio foram tratados e divididos em: não tratado (controle), jateamento e ataque ácido (SLA) e plasma eletrolítico de oxidação (PEO). Para descontaminação, diferentes métodos foram utilizados: amostras não tratadas (controle), cureta de titânio (cTi) e cureta de teflon (cTef). Análises de superfície, tribocorrosão, liberação de partículas, eficácia dos métodos no controle de biofilme e investigação do impacto das partículas no comportamento de células e no processo de osteoclastogênese foram conduzidas. A superfície SLA demonstrou pior desempenho tribocorrosivo sugerindo pobre resistência mecânica do revestimento. Além dos ensaios microbiológicos indicarem maior quantidade de biofilme remanescente para as superfícies tratadas com cTef em comparação com cTi, o método empregado também impactou na viabilidade celular. Superfícies SLA tratadas com cTef evidenciaram toxicicidade, aumento na liberação de citocinas inflamatórias e indução da osteoclastogênese. Logo, acredita-se que as partículas de cTef liberadas durante a descontaminação afetaram adversamente o comportamento celular, especialmente em superfície SLA.

Além da performance insatisfatória na descontaminação com cTef, sua aplicação em superfícies SLA pode constituir um potencial risco para a saúde peri-implantar.

(Apoio: FAPESP  N° 2019/17238-6  |  FAPESP  N° 2022/16267-5  |  CAPES  N° 001)
AO070 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Ipê

Implantes Imediatos Instalados em Área Estética com Cirurgia Guiada por Computador: Ensaio Clínico Randomizado
Vanessa Felipe Vargas-Moreno, Felipe Thibes Galvão, Thayane Cerquiare Businari , Raissa Micaella Marcello Machado, Alexander Tadeu Sverzut, Marcio Zaffalon Casati, Altair Antoninha Del Bel Cury
Prótese Dentária e Periodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Cirurgia guiada (CG) por computador é precisa, entretanto o seu desempenho em desfechos clínicos peri-implantares em área estética ainda não está totalmente compreendida. Este ensaio clínico randomizado comparou a instalação de implantes imediatos em área estética por CG e cirurgia convencional (CC) em desfechos clínicos, radiográficos e precisão de posicionamento. Para isso, 22 pacientes foram aleatoriamente divididos nos grupos CG: guia virtualmente planejado; CC: realizada à mão livre com guia cirúrgico convencional. Tempo de fresagem (TF), torque de inserção (TI) e o quociente de estabilidade do implante (ISQ) foram registrados na cirurgia. Dor e analgesia foram coletados no pós-operatório. Avaliações quanto ao posicionamento planejado e final do implante foram feitas 10 dias pós cirurgia. Profundidade de sondagem (PS), nível de inserção clínico (NIC), posição da margem gengival (PMG) foram avaliadas nos períodos pós cirúrgico e 6 meses. Qualidade de vida relacionada à saúde oral (QVRSO) foi avaliada no baseline, 3 e 6 meses. Tempo de fresagem (TF) foi menor para CC (p < 0,001) e o torque de inserção (TI) maior para CG (p = 0,04). Desvio angular do implante foi menor para CG (p = 0,02). Para QVRSO, domínio dor foi melhor para CC no baseline e 3 meses, e em 6 meses foi melhor para CG (p < 0,05). Conforto oral foi melhor para CC no baseline (p = 0,04). Após 6 meses, o domínio dor na CC piorou (p < 0,01) e aparência na CG melhorou (p = 0,02). Níveis de satisfação dos pacientes foram em geral maiores para CC.

A CG para instalação de implantes imediatos em área estética influenciou desvio angular do implante, TF e TI. Entretanto QVRSO foi influenciada ao longo dos 6 meses.

(Apoio: CNPq  N° 407561/2018-8  |  CAPES  N° 001)
AO071 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Ipê

Influência de hidrogéis injetáveis com sistema drug delivery na formação do tecido ósseo: estudo in vivo
Juliani Caroline Ribeiro de Araújo, Alexandre Luiz Souto Borges, Elisa Freire Sant Anna de Oliveira, Marilia Nanni Vieira, Verônica Ribeiro Dos Santos, Leticia Adrielly Dias da Cruz, Renata Falchete do Prado, Luana Marotta Reis de Vasconcellos
Biopatologia Bucal INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o reparo tecidual em defeitos ósseos realizados em fêmures de ratas ovariectomizadas após seu preenchimento com hidrogel injetável incorporado com vidro bioativo funcionalizado com ranelato de estrôncio ou raloxifeno por meio da microtomografia computadorizada (μTC). O biovidro 45S5 foi funcionalizado com os fármacos pela rota sonoquímica e incorporado ao hidrogel a base de alginato. Para caracterizar o biomaterial utilizou-se a microscópia eletrônica de varredura (MEV) e espectroscopia de infravermelho por transformação de Fourier (FTIR).50 ratas Wistar fêmeas foram submetidas à ovariectomia bilateral (OVX) e cirurgia simulada (Sham). Após 9 semanas, foram confeccionados defeitos ósseos de 3mm nos fêmures dessas ratas, os quais foram preenchidos aleatoriamente (n=5) com os grupos experimentais e coágulo. Após 4 semanas, foi realizada a análise da formação do tecido ósseo por meio de μTC utilizando os parâmetros de volume ósseo/volume total; superfície óssea/volume ósseo ; espessura trabecular ; número de trabéculas ; e separação trabecular. Para estatística, foi utilizado ANOVA-um fator e foi adotado nível de significância de 5%. Os resultados apresentaram bandas que estão associadas à adsorção de espécies de carbonato na superfície das partículas e camadas superficiais mais aglomeradas e com superfícies mais rugosas foram observadas nos grupos com os fármacos. Os resultados in vivo não mostraram diferenças estatisticamente significantes entre os grupos avaliados (p>0,05).

Conclui-se que os hidrogéis injetáveis incorporados com vidro bioativo e os fármacos ranelato de estrôncio e raloxifeno apresentaram-se como um material promissor para a regeneração de tecido ósseo.

(Apoio: FAPESP  N° 2022/03799-9  |  CAPES)
AO072 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Ipê

Aumento da colagenogênese por fibroblastos gengivais humanos em superfícies de titânio impressas em 3D
Vitor de Toledo Stuani, Isabela Sanches Pompeo da Silva, Gustavo Gonçalves do Prado Manfredi, Fernanda Balestrero Cassiano, Larissa Álamo, Jamil Awad Shibli, Carlos Alberto de Souza Costa, Diana Gabriela Soares
Dentística, Endodontia e Mat. Odonto. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Neste estudo, foi investigado o efeito de superfície de titânio impressa por fusão de metal a laser (laser metal fusion, LMF) sobre o comportamento biológico de fibroblastos gengivais humanos (HGF). Discos de titânio impressos (3DP) e usinados (U) foram obtidos, sendo sua superfície caracterizada quanto a topografia (MEV), rugosidade (Ra) e molhabilidade (ângulo de contato). Em seguida, as HGFs foram semeadas sobre os discos, sendo a viabilidade celular (Live/Dead), contagem celular (DAPI), metabolismo celular (Alamar blue), adesão e espalhamento (F-actina), força adesiva, quantificação de colágeno solúvel (fluorescência) e proteína total (Bradford) avaliados ao longo de 14 dias. Como controle negativo, as células foram semeadas sobre lamínulas de vidro (CN). Os dados foram analisados por t-Student e ANOVA/Tukey (α=.05; n=6). A superfície 3DP apresentou nanoglóbulos, o que aumentou rugosidade e reduziu a hidrofilicidade em comparação com U (p<0,05). Observou-se a presença de células viáveis em todos os grupos e tempos analisados; no entanto, um maior número de células foi observado para U e CN após 1 dia do plantio. Morfologicamente, CN e U exibiram células fusiformes com distribuição homogênea, já 3DP apresentou células menores e irregulares distribuídas tridimensionalmente, com múltiplas lamelipódias e filopódias. Não houve diferença quanto à força adesiva entre os grupos (p>0,05). Um aumento significante da expressão de colágeno e proteína total foi observada para 3DP em comparação com os demais grupos (p<0,05).

Concluiu-se que a topografia da superfície de titânio impressa por LMF resultou na adesão de células com uma disposição tridimensional do citoesqueleto e uma maior expressão de colágeno e proteína total.

AO073 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Ipê

Alterações dimensionais após diferentes protocolos de preservação alveolar em região posterior: estudo clínico controlado randomizado
Leticia Sandoli Arroteia, Matheus Paschoaletto Lopes, Marcela Tarosso Réa, Camila Schmidt Stolf, Hélvis Enri de Sousa Paz, Matheus Lima de Oliveira, Marcio Zaffalon Casati, Renato Corrêa Viana Casarin
Prótese e Periodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A preservação de rebordo alveolar (PRA) realizada imediatamente após a exodontia tem o objetivo de manter a dimensão alveolar para posterior instalação de implantes. Assim, o objetivo do presente estudo é comparar as alterações ósseas em alvéolos de dentes posteriores submetidos à exodontia e preservação de rebordo alveolar usando técnica de selamento de alvéolo com Enxerto Gengival Livre Modificado (MFGG) isolado ou associado a enxerto ósseo xenógeno (MFGG+Bone), regeneração óssea guiada com enxerto ósseo xenógeno (TM+Bone) ou cicatrização de alvéolo não assistida (USH). Pacientes com indicação de extração foram alocados aleatoriamente nos grupos (n=22/grupo). Foram realizadas imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) imediatamente após a cirurgia e após 6 meses. Foram realizadas medidas lineares de altura e espessura do rebordo alveolar, área do processo alveolar, viabilidade de colocação de implantes, intercorrências e desconforto pós-operatórios. Ao final, todos os pacientes foram reabilitados com implantes cone morse. Houve mudanças nas dimensões alveolares em todos os grupos avaliados. O grupo TM+Bone mostrou altura final na porção central do rebordo superior ao grupo USH e MFGG. O grupo MFGG+Bone não diferiu do grupo TM+Bone em nenhum parâmetro avaliado. Todos os grupos mostraram alterações dimensionais na espessura. O grupo USH apresentou maior necessidade de técnicas de levantamento de seio e colocação de implantes com comprimento <8.5mm.

Técnicas de preservação alveolar são capazes de modular as alterações dimensionais após a exodontia. O uso de enxertos ósseos mostrou ter o papel mais relevante na manutenção dimensional alveolar, sendo de eleição do operador a escolha do selamento do alvéolo.

(Apoio: CAPES)