RESUMOS APRESENTADOS
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AO085 - Apresentação Oral
Área: 5 - Materiais Dentários
Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Jacarandá
Potencial regenerativo de células pulpares em contato direto e indireto com scaffolds de quitosana e minerais ricos em cálcio
Fernanda Balestrero Cassiano, Lígia Espoliar Corrêa, Isabela Sanches Pompeo da Silva, Vitor de Toledo Stuani, Matheus de Castro Costa, Ester Alves Ferreira Bordini, Carlos Alberto de Souza Costa, Diana Gabriela Soares
Dentística, Endodontia e Materiais UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste trabalho foi desenvolver scaffolds de quitosana (QT) com hidróxido de cálcio (HC) ou carbonato de cálcio (CC) e avaliar seu potencial bioativo em células da polpa dental humana (HDPCs). Foram obtidas as soluções de QT (2% p/v) e as soluções minerais (1% p/v), que foram misturadas na proporção de 2:1. As misturas foram submetidas ao congelamento gradual e liofilização para obtenção dos scaffolds, os quais foram caracterizadas físico-quimicamente (MEV; Porosidade; FTIR; Degradação; Liberação de íons; Intumescimento). A avaliação biológica foi realizada por meio do cultivo direto das HDPCs sobre os scaffolds, bem como pelo tratamento das HDPCs semeadas no fundo de placas com os extratos dos biomateriais. Para ambos os modelos experimentais, foram realizados os ensaios de viabilidade celular (Live/Dead; n=2), metabolismo celular (Alamar Blue), atividade de ALP (Ensaio Ponto Final) e deposição de matriz mineralizada (Alizarin Red; n=6), nos períodos de 1, 7, 14 e 21 dias (ANOVA; Tukey α=5%). As formulações se mostraram citocompativeis com as HDPCs, sendo observada proliferação significativa ao longo do tempo. A incorporação das fases minerais promoveu indução do fenótipo odontoblástico, com aumento significante na atividade de ALP e deposição de matriz mineralizada em comparação ao scaffold QT, sendo mais intensa para a fase CC.
Concluiu-se que scaffolds de QT incorporados com CC apresentam elevado potencial regenerativo para aplicação no capeamento pulpar direto.
(Apoio: FAPs - FAPESP N° 2020/10369-5 | FAPs - FAPESP N° 2022/05888-9)
AO086 - Apresentação Oral
Área: 6 - Prótese
Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Ipê
Função mastigatória em longo prazo de usuários de sobredentaduras: ensaio clínico randomizado comparando dois e quatro implantes
Thaís Marques Simek Vega Gonçalves, Adriana Pinto Bezerra, Zuila Maria Lobato Wanghon, Liliane Bonatto Drummond, Isabela Reginaldo, Analucia Gebler Philippi, Luis André Mendonça Mezzomo
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este ensaio clínico randomizado avaliou a mastigação de usuários de sobredentaduras por até 4 anos, comparando a prótese retida por dois e quatro implantes. Foram avaliados 20 pacientes edêntulos completos (6 homens, 14 mulheres) (idade média de 69,1 ± 9,6 anos, variando de 51 a 84 anos de idade). Após receberem novas próteses totais duplas, os voluntários foram avaliados em relação à performance mastigatória (X50) e o limiar de deglutição (X50 e número de ciclos) (baseline). Em seguida, eles foram aleatoriamente divididos em dois grupos para receberem os implantes inferiores (Straumann, Suíça): controle (dois implantes anteriores (4,1 x 8 mm) e experimental (dois implantes anteriores (4,1 x 8 mm) e dois posteriores extra-curtos (4,1 x 4 mm) (n=10 cada). A prótese total superior foi utilizada durante todo o estudo para controle e, após 4 meses, a sobredentadura mandibular foi confeccionada com sistema barra/clipe. Após completa adaptação, a mastigação foi avaliada novamente e repetida a avaliação após 6, 12 e 48 meses de uso. Os dados foram analisados por ANOVA de medidas repetidas, seguida de Sidak (α=0,05). A performance mastigatória aumentou (P=0,031) com a instalação da sobredentadura em ambos os grupos (P=0,67), com uma segunda melhora após 6 meses de uso (P=0,027), porém, sem alterações nos demais períodos (P>0,05). No limiar de deglutição, houve melhora tanto no X50 (P=0,0001) quanto no número de ciclos (P=0,0001) após a instalação da sobredentadura. Não houve diferença no limiar entre os grupos e nos demais tempos de acompanhamento (P>0,05).
A função mastigatória aumenta consideravelmente após a instalação da sobredentadura, porém, o número de implantes parece não influenciar a mastigação.
(Apoio: ITI Straumann)
AO087 - Apresentação Oral
Área: 6 - Prótese
Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Ipê
Pino de fibra condutor de luz: tecnologia para melhorar a microdureza e resistência de união
Camilla Rodrigues Peixoto, Gabriela Resende Allig, Leonardo Fernandes da Cunha
Odontologia UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo investigou as propriedades mecânicas de dois tipos de pinos de fibra de vidro (PFV) em diferentes terços radiculares. Foram utilizados 50 dentes bovinos extraídos, divididos em dois grupos: Comercial (pino Exacto - Angelus, Londrina - PR, BR) e Experimental (pino de fibra de vidro e quartzo patenteado), para avaliação da fotopolimerização, através da microdureza Vickers (n=5) e resistência de união (n=20). A normalidade dos dados foi verificada pelo teste de Shapiro-Wilk e a comparação das variáveis foi realizada por meio de Anova two-way, com nível de significância de 0,05. Houve diferença estatisticamente significativa na resistência de união entre os terços radiculares dos diferentes PFVs. A resistência de união média no terço apical foi de 4,07 MPa para o grupo comercial e de 8,02 MPa para o grupo experimental. Em contraste, a microdureza Vickers não apresentou diferenças estatisticamente significativas entre os grupos. Os maiores valores de resistência de união nos terços mais apicais foram observados nos espécimes do grupo experimental, que utilizaram o pino de fibra de vidro e quartzo.
Dessa forma, sugere-se que os pinos de fibra de vidro e quartzo podem apresentar melhor desempenho em resistência de união nos terços médio e apical. Isso favorece a cimentação adesiva de pinos intrarradiculares, especialmente em regiões mais próximas do ápice radicular, onde a fotopolimerização é mais deficiente
AO088 - Apresentação Oral
Área: 6 - Oclusão / ATM
Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Ipê
Fatores de risco para provável e possível bruxismo do sono em crianças e adolescentes com Síndrome de Down
Mariana Dos Santos Fernandes, Sania Aparecida Miyagui, Paula Midori Castelo
Morfologia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O bruxismo é mais prevalente em indivíduos com síndrome de Down (SD) do que na população em geral. O objetivo foi avaliar as características orais, comportamentais e medicamentosas envolvidas no aparecimento do bruxismo do sono em 101 pessoas com SD com idade entre 5 e 18 atendidos em uma clínica especializada. Realizou-se entrevista com os pais, avaliação do prontuário e clínica. Os dados foram descritos por análise exploratória e a análise inferencial por modelos de regressão logística. A cardiopatia foi a mais frequente entre as crianças pequenas (5-10), e a disfunção tireoidiana entre as mais velhas (11-18). A frequência de uso de anticonvulsivantes, ansiolíticos, psicóticos e antidepressivos aumentou com a idade, e o uso de hormônio tireoidiano foi encontrado em 15% das mais velhas. O tempo médio (DP) de uso de telas foi de 2,2h (0,1)/dia. A frequência de ranger/apertar os dentes durante o dia e/ou noite foi elevada (80% em todas as idades). O provável bruxismo do sono foi encontrado em 5% de meninas e meninos de 5 a 10 anos, e 46% e 45% em meninas e meninos de 11 a 18 anos, respectivamente, embora sem queixa de dor de cabeça/dor de ouvido/dor na ATM. Embora o provável bruxismo do sono tenha sido previsto pela idade (OR=1,295; IC=1,137-1,475; precisão preditiva 72,4%), o possível bruxismo do sono foi previsto pela morfologia facial (OR=0,001; IC=0,00001-0,145) e ronco (OR=9,430). ; IC=2,088-42,582; precisão preditiva 79,6%).
Embora a idade e a disfunção respiratória tenham sido fatores preditivos relacionados ao início do bruxismo do sono em crianças com SD, a farmacoterapia, a duração da amamentação/mamadeira e o tempo de tela não foram variáveis preditivas na probabilidade de os participantes apresentarem possível e provável bruxismo do sono.
AO089 - Apresentação Oral
Área: 6 - Prótese
Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Ipê
Resistência de união para reparo de pigmentação e glaze em cerâmica híbrida: efeitos de diferentes tratamentos de superfície
Luisa Almeida Passarelli, Amir Mohidin Demachkia, Renata Marques de Melo
Prótese e Materiais Dentários INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do trabalho foi avaliar a resistência de união e efeitos obtidos na cerâmica híbrida em diferentes tratamentos de superfície, aplicando glaze e pigmento. Inicialmente, blocos de cerâmica foram cortados e polidos. Cada espécime passou por tratamento de superfície com ácido fluorídrico 5% por 60 segundos, passando por lavagem, secagem e silanização. Os espécimes envelheceram em máquina de escovação, até toda camada de caracterização (pigmento + glaze) ser removida. Os espécimes ficaram em saliva artificial por 1 semana e foram divididos em 3 grupos de acordo com recondicionamento de superfície (primer cerâmico autocondicionante; ácido fluorídrico e óxido de alumínio). Após, os espécimes passaram por silanização, aplicando pigmento em microtubos e fotoativação. O teste de microcisalhamento foi realizado com célula de carga de 50 Kgf e 1 mm/min, utilizando fio de aço (Ø 0,2 mm) na forma de alça. A carga máxima suportada até o deslocamento do cilindro foi registrada. Amostras foram analisadas sob estereomicroscópio para classificar tipo de falha. A análise unilateral ANOVA revelou que a resistência de união ao microcisalhamento foi significativamente influenciada pelos diferentes tratamentos de superfície (P < 0.001). O teste post-hoc de Tukey indicou que a superfície condicionada com ácido fluorídrico exibiu maior resistência de união ao microcisalhamento. Não se teve diferença significativa na resistência entre grupos de óxido de alumínio e primer cerâmico autocondicionante.
Concluiu-se que o condicionamento com ácido fluorídrico 5% antes da aplicação de maquiagem na cerâmica híbrida é o tratamento de superfície mais adequado para obter resistência de união entre maquiagem reaplicada e superfície de cerâmica híbrida.
(Apoio: FAPESP N° 2022/01016-7)
AO090 - Apresentação Oral
Área: 6 - Prótese
Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Ipê
Comparação da pressão arterial, índice de massa corpórea, perfil lipídico e de citocinas em indivíduos com ou sem estomatite protética
Lorena Mosconi Clemente, Adriana Barbosa Ribeiro, Aline Barbosa Ribeiro, Pillar Gonçalves Pizziolo, Marco Aurélio Fifolato, Ana Paula Macedo, Helio Cesar Salgado, Claudia Helena Lovato da Silva
Materiais Dentários e Prótese UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo observacional comparou a Pressão Arterial (PA), Índice de Massa Corpórea (IMC), perfil lipídico e níveis citocinas inflamatórias em indivíduos com ou sem Estomatite Protética (EP). Indivíduos sem EP (GC; n=50) e com EP (GEP; n=50) tiveram a PA aferida com esfigmomanômetro digital, IMC obtido com exame de bioimpedância, perfil lipídico analisado a partir de amostras sanguíneas e os níveis de citocinas inflamatórias mensurados a partir de amostras de saliva não estimulada, por citometria de fluxo. Os dados foram submetidos aos testes de Mann-Whitney ou Teste T (p<0,05). Não houve diferença entre os grupos para PA sistólica (p=0,486) e diastólica (p=0,854), IMC (p=0,026), perfil lipídico [mg/dL; VLDL (p=0,606), colesterol total (p=0,267), HDL (p=0,191), triglicérides (p=0,584), e LDL (p=0,243)] e para citocinas inflamatórias salivares IL-2 (p=0,080), IL-4 (p=0,684), IL-10 (p=0,820), TNF-α (p=0,220), IFN- γ (p=0,548) e IL-17 (p=0,703). Entretanto, houve diferença significativa entre os grupos para IL-6 (p=0,001) onde o GEP apresentou mediana igual 58,1 (intervalo de confiança: 17,9 - 419,6) e o GC apresentou mediana igual a 19 (intervalo de confiança: -71,2 - 354,9).
A literatura aponta a capacidade de sinalização inflamatória local através da IL-6 em indivíduos com EP, e que a sua produção está correlacionada positivamente com aterosclerose. Portando, a busca do tratamento de estomatite protética é importante, visto que a produção de IL-6 estimula os hepatócitos a produzirem fibrinogênio, causadores da formação de trombos e placas ateroscleróticas.
(Apoio: FAPESP N° 2020/06043-7)
AO091 - Apresentação Oral
Área: 6 - Prótese
Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Ipê
Influência das próteses totais na apneia obstrutiva do sono e na capacidade respiratória dos pacientes: ensaio clínico randomizado
Maria Eduarda Lemos Avelino, Taciana Emília Leite Vila-nova, Paulo Silveira Cardoso Ferreira, Fernando José Pinho Queiroga Júnior, Rodrigo Pinto Pedrosa, Sandra Lúcia Dantas de Moraes
Departamento de Reabilitação Oral UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Indivíduos edêntulos têm prevalência e gravidade mais elevadas de apneia obstrutiva do sono (AOS) em comparação com aqueles que possuem dentes. Disfunções do sono são associadas com a redução da capacidade e da qualidade da atividade pulmonar. Este estudo teve como objetivo avaliar o impacto do uso de próteses totais (PT) no índice de apneia-hipopneia (IAH), nos parâmetros cardiorrespiratórios e na função respiratória de participantes com AOS. Este ensaio clínico cruzado randomizado, incluiu 17 adultos edêntulos bimaxilares, submetidos a duas fases de avaliação: com e sem próteses. Inicialmente foi realizado a polissonografia portátil. Quando diagnosticados com AOS, foram incluídos na pesquisa. Tomografia computadorizada foi realizada para avaliar as dimensões do espaço faríngeo. A Espirometria foi realizada para avaliar a função pulmonar. Adicionalmente, foram aplicados os questionários: Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh, Escala Epworth de sonolência e Qualidade de Vida pelo SF-36. Os resultados mostraram que o uso de PT durante o sono não afetou significativamente o IAH (p=0,228). No entanto, a dimensão látero-lateral da menor seção transversal (p=0,009) e a distância entre o osso hioide e a linha mandibular (p=0,008) apresentaram uma área maior com as próteses, com diferença estatística. Além disso, o fluxo expiratório forçado médio (FEF) e Pico de fluxo expiratório (PFE) foram maiores com PT em comparação com sem PT (p=0,004; p=0,014). Foi observado correlação positiva (p<0,05; r>0,7) entre o volume da via aérea superior e o PFE.
Em conclusão, o uso de PT não teve impacto no IAH, mas influenciou a dimensão do espaço faríngeo. Além disso, o uso de PT durante a prova de função pulmonar influenciou os parâmetros de FEF médio e PFE.
(Apoio: CAPES N° 001)
AO092 - Apresentação Oral
Área: 6 - Prótese
Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Ipê
Microdureza, rugosidade superficial e estabilidade de cor da resina de impressão para coroas provisórias: estudo in vitro
Anny Caroline Rodrigues Acioli, Pedro Thiago de Oliveira Neves, Laura Buarque Caminha Lins, Bruno Gustavo da Silva Casado, Gabriela Queiroz de Melo Monteiro, Rafaella de Souza Leao
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O presente estudo realizou uma análise comparativa entre os materiais utilizados na técnica convencional (direta) e aditiva (impressão), através dos testes de rugosidade superficial, microdureza e estabilidade de cor. Foram confeccionados 24 corpos de prova. Os espécimes foram divididos em 2 grupos, sendo eles: grupo controle, a resina acrílica quimicamente ativada (Dêncor, Clássico) e grupo teste, a resina de impressão 3D (PriZma Bio prov, Makertech Labs). Os valores de rugosidade foram calculados a partir das medidas obtidas no rugosímetro (SJ-310, Mitutoyo), os corpos de prova foram examinados em 3 diferentes locais, gerando uma média. A avaliação da microdureza foi realizada com o microdurômetro com penetrador tipo Vickers (INSIZE, ISH-TDV1000). Para a avaliação da alteração de cor, utilizou-se um colorímetro (CR-400 - Konica Minolta). Para os valores de rugosidade, maiores médias foram observados para o grupo de RAAQ, enquanto que o grupo de resina impressa em 3D apresentou valores mais baixos (0.477), havendo diferença estatisticamente significativa (p=0.001). Para os resultados dos valores da microdureza, a diferença estatística foi de p=0.038. Para os testes de alteração de cor, o valor encontrado foi entre 1,5 e 3,0.
A resina impressa obteve melhores valores de rugosidade superficial em microdureza, quando comparada a RAAQ e não houve diferença estatisticamente significativa entre resina impressa e RAAQ quanto a estabilidade de cor.
AO093 - Apresentação Oral
Área: 6 - Oclusão / ATM
Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Ipê
Laserterapia no Tratamento de Disfunção Temporomandibular: Ensaio Clínico Controlado Randomizado
Letícia da Costa Siqueira, Camila Freire Brant, Guilherme Ferreira Bento, Thamires Mazzola, Lélio Fernando Ferreira Soares, Marcela Filié Haddad, Carlos José Soares, Daniel Augusto de Faria Almeida
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da terapia a laser de baixa intensidade (LLLT), do dispositivo oclusal misto (DO) e a combinação das terapias (DOL) nos sintomas da disfunção temporomandibular muscular (DTM), por meio de um ensaio clínico randomizado controlado. Com base nos Critérios Diagnósticos para Disfunções Temporomandibulares (DC/TMD), a amostra contou com 99 participantes, sendo 80 mulheres e 19 homens, com idade média de 31,54 ± 10,39 anos. Os participantes foram randomizados em três grupos: DO (n=34), L (n=32) e DOL (n=33). Os grupos DO e DOL foram instruídos a usar o dispositivo durante o sono; nos grupos L e DOL, o protocolo de LLLT (3J/cm2 por ponto) foi administrado em 5 sessões, uma vez por semana. A intensidade da dor foi avaliada por meio da Escala Visual Analógica (EVA) e a mobilidade mandibular pela determinação da abertura bucal máxima não assistida. Os resultados revelaram notável diminuição dos níveis de dor imediatamente após o tratamento em todos os períodos analisados nos grupos L e DOL (p<0,05). Quando avaliada a redução da dor, o grupo DOL mostrou-se mais eficaz que o grupo DO até a segunda semana (p<0,05). Além disso, foi observada melhora significativa nos parâmetros de mobilidade mandibular no grupo L imediatamente após o tratamento em todos os períodos avaliados (p<0,05). O grupo DOL também demonstrou melhora nesses parâmetros (p<0,05), exceto na última sessão.
As terapias empregadas foram eficazes nos parâmetros avaliados, porém a combinação de terapias não se mostrou superior ao uso isolado de qualquer uma delas.
(Apoio: CAPES | CAPES N° 001)
AO094 - Apresentação Oral
Área: 6 - Oclusão / ATM
Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Ipê
Efficiency of Behavioral Therapies and Low-dose Botulinum Toxin Injection for Controlling Awake Bruxism and TMD-Related Pain
Leilane Samary de Proença, Tatiana Ferreira Foscaldo, Paulo Henrique Dos Santos Belo Junior, Giselle Rodrigues Ribeiro, Giancarlo De la Torre Canales, Plinio Mendes Senna
Prótese dentária ASSOCIAÇÃO MARINGÁ DE ENSINO SUPERIOR
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
This randomized clinical trial evaluated the interventions for the management of awake bruxism (AB) in patients with temporomandibular disorder (TMD). Adults diagnosed with TMD and probable AB were assessed through ecological assessment method (EMA) using a smartphone application. Those participants with AB frequency ≥60% were enrolled and randomized into three groups: ecological method of intervention (EMI), electromyography biofeedback (BIO), or botulinum toxin type A (BTA) injection (15 U each Masseter and 5 U each Temporal muscles). Parameters, including AB frequency, oral behavior checklist questionnaire (OBC), TMD diagnosis, chronic pain intensity (CPI), and psychosocial symptoms, were evaluated at baseline and 1-, 3- and 6-months post-treatment. ANOVA and chi-square tests were used for group comparisons. All interventions effectively reduced CPI after 6 months (p<0,05). There were no differences regarding psychosocial aspects from baseline to the evaluated follow-ups. For AB behavior, all conservative treatments (EMI and BIO) were as effective as BTA (p<0,05) to reduce AB frequency and OBC score. In conclusion, all treatments were effective on reducing AB behavior and pain intensity, which suggests the use of conservative lower-cost alternatives for the management of AB behavior and TMD-related pain. Keywords: Temporomandibular disorders, bruxism, myofascial pain, ecological momentary assessment, electromyography, psychological biofeedback.
In conclusion, all treatments were effective on reducing AB behavior and pain intensity, which suggests the use of conservative lower-cost alternatives for the management of AB behavior and TMD-related pain.