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 2115 Resumo encontrados. Mostrando de 961 a 970


PN1036 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Compômeros coloridos em Odontopediatria: quais fatores interferem na preferência de pais e crianças?
Belém FV, Bendo CB, Paschoal MAB
Odontopediatria UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar a preferência de responsáveis e suas crianças referente ao emprego do compômero colorido (Twinky Star®, Voco, Alemanha) como opção restauradora e fatores associados à sua escolha. Foi realizado estudo transversal com 170 pares de responsáveis/crianças de 5 a 11 anos de idade em dois serviços públicos de saúde da região metropolitana de Belo Horizonte-MG. As crianças foram examinadas por uma examinadora calibrada para cárie dentária. Um manequim odontológico contendo restaurações com compômeros coloridos e com materiais tradicionais (resina, ionômero de vidro e amálgama) foi mostrado à população e realizou-se inquérito sobre a preferência dos materiais dentários. Análises descritivas e bivariadas foram realizadas por meio dos testes de Qui-quadrado e Teste Exato de Fisher. Mais de 75% dos responsáveis preferiram materiais tradicionais, enquanto 72,9% das crianças preferiram os compômeros coloridos. Renda familiar (p = 0,001) e nível educacional (p=0,002) associaram-se à escolha de materiais tradicionais. Crianças de até 7 anos de idade (p=0,003) e sem experiência de cárie dentária (p=0,04) foram variáveis associadas à escolha por restaurações coloridas.

Responsáveis com maior renda e nível educacional apresentaram maior resistência ao uso de restaurações coloridas e crianças de menor idade e sem cárie aceitaram melhor o material com proposta lúdica.

PN1037 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Custo-efetividade de duas marcas comerciais de Cimento Ionômero de Vidro encapsulados em cavidades ocluso-proximais de molares decíduos
Trevisan LM, Saihara CS, Garbim JR, Costa ICO, Araujo MP, Bonifácio CC, Braga MM, Raggio DP
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O cimento ionômero de vidro é o material restaurador de escolha para Tratamento Restaurador Atraumático. É apresentado nas versões pó-liquido e encapsulado. Um estudo clínico randomizado, do Brasil, usando Equia Forte (CG Corp) e RIVA Self Cure (SDI) comparou a taxa de sobrevida e custo de ambos após 2 anos. Foram selecionadas 152 crianças com pelo menos uma lesão de cárie oclusoproximal em dentina em molar decíduo. Apenas um dente por criança foi incluído e randomizado. Dois operadores treinados realizaram o tratamento e um examinador calibrado fez as avaliações após 6, 12, 18 e 24 meses. A sobrevida foi calculada pela análise de Kaplan-Meier e a associação com fatores clínicos foi testada pela análise de regressão de Cox. A análise por intenção e tratar também foi feita para comparar o sucesso das restaurações após 2 anos de acompanhamento (α=5%). A simulação de Monte-Carlo foi feita com base nos valores de sobrevida dos materiais levando em consideração tempo de sobrevida e custo incremental. O tempo de tratamento foi registrado e os custos calculados com base no serviço odontológico brasileiro e depois convertidos em dólares (US$). Não houve diferença significativa na análise de 24 meses, com sobrevida global de 39% (Riva Self 32% e Equia Forte 45%). Houve diferença entre os grupos quanto ao custo incremental estimado em US $6,18 (Riva Self Cure US $19,30 e Equia Forte US $25,48).

Depois de 2 anos de acompanhamento, restaurações feitas com Equia Fort e RIVA self cure apresentam sobrevidas equivalentes, mas o custo-benefício do RIVA tende a ser melhor sob a perspectiva do Brasil.

PN1038 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Padrão facial e sua relação a predição da má oclusão em crianças
Araújo KC, Souza CP, Neves AA, Souza IPR, Cruz CV
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A face apresenta um padrão morfogenético pré-estabelecido cromossomicamente. A morfologia sagital do esqueleto facial (padrão facial) tende a se refletir na relação sagital entre os arcos dentários (Classe). Dessa forma, este estudo tem por objetivo verificar a inter-relação morfologia facial e oclusão em crianças. Para tanto, foi realizada uma revisão narrativa da literatura nas bases de dados eletrônicas PubMed, Scopus, Bireme e Periódicos Capes, além da busca manual nas referências dos artigos encontrados. Utilizou-se a combinação de palavras chaves e truncagens. Foram avaliados os títulos e resumos e selecionados os trabalhos para leitura na íntegra de acordo com os critérios de elegibilidade. A face pode ser classificada como Padrão I (harmonia entre a maxila e a mandíbula), Padrão II (maxila protruída e/ou mandíbula retruída) e Padrão III (maxila retruída e/ou mandíbula protruída). Em posição frontal, o padrão pode ser classificado de acordo com os tipos faciais braquifacial (face curta), mesofacial (face harmônica) e dolicofacial (face longa).

É possível identificar um Padrão II ou III observando o perfil facial através de pontos fotométricos do mento, da região submentoniana, ângulo cervial, eversão do lábio, sulco mentolabial e da exposição ou não dos incisivos superiores. A partir desses pontos é possível observar as características oclusais relacionadas às Classes I, II ou III. O padrão morfológico facial foi relacionado com a relação sagital entre os arcos dentários de crianças.

PN1039 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Expansão rápida da maxila cirurgicamente assistida (SARPE): sobreposição tridimensional na base do cranio
Curi-Junior A, Matsumoto MAN, Stuani MBS, Romano FL
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Foram avaliadas as alterações dentárias e esqueléticas causadas pela Expansão Rapida da Maxila Cirurgicamente Assistida (SARPE) por meio da sobreposição de imagens tridimensionais de TCFC na base do crânio. Trata-se de um estudo quase- experimental retrospectivo do tipo antes e depois com amostra de conveniência. Vinte e quatro pacientes adultos (13 homens e 11 mulheres) foram avaliados antes da SARPE (T0), imediatamente após a expansão (T1) e após 6 meses da contenção da expansão (T2). As varreduras de CBCT foram sobrepostas na base anterior do crânio usando o registro baseado em voxel. Medidas de diferentes pontos de referência foram usadas para comparações entre os tempos. Em T1, todos os dentes apresentaram inclinação vestibular significativa. Em T2, a maioria dos dentes permaneceu na mesma posição de T1, exceto o primeiro pré-molar e o primeiro molar, cujas raízes vestibulares se moveram levemente. A quantidade de expansão óssea foi de 65% a 70% da quantidade de movimento dentário. O ponto A e os incisivos superiores moveram-se anteriormente de T0 para T1 e T2 (p < 0,0001). A distância internasal aumentou significativamente em T1 (p < 0,0001) e permaneceu estável em T2 (p = 0,478). Nenhuma expansão foi alcançada no arco zigomático (p = 0,114).

A SARPE promoveu inclinação vestibular substancial dos dentes posteriores e algum deslocamento ósseo; movimentou a maxila e os dentes para frente e aumentou a largura nasal. Nenhum outro estudo clínico avaliou alterações dentárias e esqueléticas causadas pela SARPE usando sobreposição de imagens 3D de CBCT na base do crânio.

PN1040 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeitos dentoesqueléticos e periodontais imediatos do MARPE em adultos: comparação entre faixas etárias
Wilka L, Naveda R, Miranda F, Santos AM, Garib DG, Henriques JFC
Ortodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou comparar alterações dentoesqueléticas e periodontais após a expansão rápida da maxila assistida por mini-implantes (MARPE) em pacientes de 18 a 29 anos versus 30 a 45 anos de idade. A amostra foi composta por 28 indivíduos com mordida cruzada posterior uni e bilateral tratados com MARPE. O Grupo Adulto Jovem (GAJ) foi composto por 14 individuos (idade média de 22,8 anos, DP= 3.52; 3 homens, 11 mulheres). O Grupo de Adultos (GA) foi composto por 14 individuos (idade média de 36,8 anos, DP=5.55, 6 homens, 8 mulheres). Foram analisadas tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC) realizadas antes (T0) e imediatamente após a expansão (T1). Usando imagens coronais das TCFC, variáveis transversais dentoesqueléticas e periodontais foram mensuradas pré e pós-expansão. A comparação intergrupos das modificações transversais foi realizada usando os testes t e Mann-Whitney (p <0,05). Como resultado, os grupos foram compatíveis para a maioria das medidas em T1. Uma taxa de sucesso de abertura da sutura palatina média de 100% e 81% foi observada para os grupos de adultos jovens e adultos, respectivamente. Não foram encontradas diferenças intergrupos para os aumentos nas larguras maxilar e dentária. A inclinação vestibular dos dentes de ancoragem foi semelhante em ambos os grupos. A espessura óssea vestibular dos dentes posteriores diminuiu e a espessura óssea lingual aumentou após a expansão, sem diferença entre os grupos

Após MARPE, pacientes entre 18-29 anos apresentaram alterações semelhantes em comparação aos pacientes entre 30-45 anos.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN1041 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da acurácia e confiabilidade de mensurações dimensionais de arcos dentários decíduos em modelos de gesso e modelos digitais
Nadelman P, Vargas EOA, Pithon MM, Castro ACR, Maia LC
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar a acurácia e confiabilidade de mensurações dimensionais de arcos dentários decíduos obtidas com: (1) paquímetro digital e (2) compasso de pontas secas em (A) modelos de gesso; e mensurações digitais (3) em (B) modelos digitais. Foram selecionados 40 modelos de gesso de indivíduos com dentição decídua completa ou incompleta. Os modelos foram digitalizados no Optical 3D scanner (Open Technologies). Dois operadores treinados e calibrados realizaram as mensurações com paquímetro digital (Mitutoyo) e compasso de pontas secas (Ice) diretamente nos modelos de gesso e, digitalmente com o programa Autodesk Meshmixer nos modelos digitais. Seis medidas foram avaliadas: espaço do dente perdido (caso houvesse), perímetro do arco, comprimento do arco, largura do arco, comprimento intercaninos e largura intercaninos. Os dados foram tabulados e análise estatística foi realizada no programa Jamovi (versão 2.2) por meio do coeficiente de correlação intraclasse (ICC) e análise de Bland-Altman (a=0,05). A média da diferença entre os instrumentos variou de 0,28mm (-1,35; 1,93) a -1,5mm (-3,46; 0,45), com exceção da variável perímetro do arco das arcadas superiores que apresentou média da diferença de -2,02mm (-4,36; 0,30). A confiabilidade interavaliadores foi considerada excelente com valores de ICC variando de 0,93 a 1,00.

A análise de arcos dentários decíduos em modelos digitais apresentou, com exceção de perímetro do arco, mensurações acuradas e excelente confiabilidade para fins de aplicação clínica em Odontopediatria.

(Apoio: FAPERJ  N° E-26/200.677/2021  |  CNPq  N° 310225/2020-5)
PN1042 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Cirurgias de frenectomia lingual em lactentes com laser diodo de alta potência e eletrocautério- estudo clínico controlado randomizado
Mazzoni A, Navarro RS, Fernandes KPS, Mesquita Ferrari RA, Horliana ACRT, Sobral APT, Motta LJ, Bussadori SK
Biofotônica UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A anquiloglossia caracteriza-se por um frênulo lingual anormalmente curto, espesso ou delgado, que pode restringir os movimentos da língua e interferir negativamente na amamentação, diminuindo a habilidade do lactente na pega, sucção e extração do leite materno adequadas. O objetivo deste estudo foi avaliar as cirurgias de frenectomia lingual, em recém-nascidos de 0 a 3 meses de idade com diagnóstico de anquiloglossia, executadas com eletrocautério (ELC) ou laser de diodo de alta potência (L). Foi realizado o diagnóstico lingual pelo protocolo de Bristol- BTAT, avaliação clínica, fotográfica e teste de dor-EVA para as nutrizes nos momentos pré e 15 dias após os procedimentos cirúrgicos, estes foram realizados por único dentista treinado e experiente e realizada avaliação cega das imagens por dentistas calibrados e experientes. O estudo avaliou 57 participantes, divididos aleatoriamente em 2 grupos: G1- ELC (n= 23) e G2- L (n= 34). O ELC apresentou maior sangramento e inflamação nas bordas da ferida cirúrgica em relação ao L. Não há um consenso sobre o método cirúrgico para o reparo da anquiloglossia em recém-nascidos, o profissional deve ter habilidade, treinamento e domínio dos equipamentos utilizados para evitar acidentes e complicações. Os pacientes operados com L apresentaram cicatrização com maior grande chance de recidiva.

As técnicas cirúrgicas com laser de diodo de alta potência e eletrocautério mostraram-se seguras e eficazes, com mínimo sangramento e complicações pós-operatórias.

PN1043 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação polissonográfica de características fisiológicas associadas ao bruxismo do sono em crianças e adolescentes
Bonacina CF, Soster LMSFA, Conte AL, Diniz JS, Cirelli T, Bueno C, Lira AO
UNIVERSIDADE GUARULHOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi avaliar Bruxismo do Sono (BS) mediante exame de polissonografia (PSG) de crianças previamente diagnosticadas clínica e polissonograficamente com Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono leve e, identificar temporalmente, mudanças fisiológicas associadas. Foram realizadas nove PSG do Instituto da Criança da Faculdade de Medicina (USP), e avaliados eventos de BS (fásico e tônico), identificando fases de sono em que ocorrem (sono Rapid Eye Movement - REM - e sono não REM - NREM 1, 2 e 3) e distúrbios que possam anteceder ou preceder esses eventos: microdespetar, apneia obstrutiva e hipopneia, apneia central, dessaturação, aumento de saturação, taquicardia, bradicardia e movimento de pernas. Foram realizados teste de normalidade, teste de Kruskal Wallis com pós teste de Dunn. Dos 409 eventos de BS ocorridos, os mais frequentes foram durante os períodos de sono NREM, perfazendo 78,23% dos total de eventos (320/409). Dentro das fases de sono NREM mais superficiais (N1 e N2) observamos a maior quantidade de eventos (323 eventos). A duração média em cada evento foi de 6,23 segundos, sem diferença estatística significativa com relação à fases do sono em que foi observada (p>0.05). Na fase N2 foi observada maior quantidade de eventos fisiológicos (microdespertar, apneia, alterações da frequência cardíaca e movimentos de pernas) próximos aos eventos de BS.

Os episódios de BS cursam temporalmente com alterações fisiológicas, evidenciando a complexa interrelação entre as variáveis e a importância clínica da sua investigação

(Apoio: CAPES  N° 8016866377505282)
PN1044 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Tratamento ortodôntico com alinhadores transparentes e dor orofacial
Cantanti MCSS, Withers EHL, Melo ACM, Shimizu RH, Andrighetto AR
Ortodontia INSTITUTO LATINO AMERICANO DE PESQUISA E ENSINO ODONTOLÓGICO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi avaliar, prospectivamente, o nível de dor em pacientes tratados ortodonticamente com alinhadores transparentes. A amostra constou de 27 pacientes, com diferentes tipos de maloclusões, sendo 18 do sexo feminino e 9 do sexo masculino, com média de idade de 31,4 ± 10,8 anos, tratados com alinhadores da marca ClearCorrect, na clínica de Odontologia da Faculdade Ilapeo. Para todos os participantes foram aplicadas perguntas contidas no segmento de dor orofacial do Eixo II (fatores psicossociais) do questionário Research Diagnostic Criteria (RDC-TMD) ao início, após 3 e após 6 meses de tratamento. Todos os pacientes assinaram termo de consentimento livre e esclarecido e o estudo foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa do da própria instituição (n.3.270.799). As diferenças entre os momentos foram analisadas com o teste de McNemar, para as variáveis qualitativas. Nenhuma das variáveis estudadas apresentou diferença significativa, quando comparados os três tempos avaliados.

Concluiu-se, dentro das limitações do presente estudo, que o tratamento com alinhadores transparentes, durante o período de 6 meses, não causou dor facial.

PN1045 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Será que a HMI é uma alteração dos tempos atuais?
Di Campli FGR, Grizzo IC, Silva EF, Miranda F, Fitipaldi LMPT, Tosta-Junior W, Garib DG, Rios D
Odontopediatria UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Hipomineralização Molar Incisivo (HMI) foi conceituada no ano 2001, como uma alteração qualitativa do esmalte de origem sistêmica, que atinge um ou mais primeiros molares permanentes associados ou não aos incisivos permanentes. O objetivo desse trabalho foi avaliar a prevalência da HMI por meio de fotografias intraorais de pacientes pertencentes ao arquivo de Ortodontia da Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB) desde 1977 até o ano 2022. Toda documentação foi examinada, por um examinador previamente calibrado, com concordância intra-examinador maior que 85%. utilizando índice de HMI simplificado da EAPD. Os critérios de inclusão foram presença dos 4 primeiros molares permanentes, fotografias coloridas que permitissem a realização do diagnóstico e idade entre 6 a 12 anos. Os critérios de exclusão estabelecidos foram presença de dispositivo ortodôntico fixo nas imagens e fotografias em preto e branco. Foram avaliados mil e quarenta e quatro (1044) prontuários, no entanto apenas 678 foram incluídos na amostra. Dos 678 prontuários, 240 correspondiam a pacientes até 2000, com 29 pacientes apresentando HMI, com uma prevalência total de 12%. A partir do ano 2001, foram avaliados 438 prontuários com fotografias, destes 41 pacientes apresentavam HMI, correspondendo a uma prevalência de 9%.

Os resultados mostraram que a prevalência de HMI já correspondia ao valor de prevalência média encontrada atualmente no mundo que é em torno de 14%.

(Apoio: CAPES)