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PI0169 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Associação da necessidade de tratamento ortodôntico com a flexibilidade cervical e da cadeia muscular posterior
Santanna RWC, Ferreira KCS, Vedovello-Filho M, Vedovello SAS, Santamaria-Jr M
Programa de Pós-graduação em Odontologia CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Associar a necessidade de tratamento ortodôntico com a flexibilidade cervical e da cadeia muscular posterior. Estudo transversal foi realizado com 300 indivíduos adultos, de ambos os sexos, com IMC inferior a 30 kg/m2 e que apresentavam condições satisfatórias para a realização dos testes de flexibilidade. A má oclusão foi avaliada com o Índice de necessidade de tratamento ortodôntico (IOTN). A flexibilidade da cadeia muscular posterior foi avaliada usando o banco de Wells e a amplitude de movimento da coluna cervical com o Cervical Range of Motion. Realizou-se análises de regressão logística simples entre cada desfecho e variáveis independentes. As variáveis com p<0,20 nas análises individuais foram estudadas nos modelos múltiplos, permanecendo no modelo final apenas aquelas com p≤0,05 após os ajustes. A magnitude das associações foi estimada Odds Ratio brutos e ajustados, com os respectivos intervalos de 95% de confiança. Não houve associação da flexibilidade cervical e da cadeia muscular posterior com a má oclusão. Homens apresentam menor flexibilidade cervical (OR=1,78; IC95%: 1,12-2,83, p<0,05). O aumento da idade (OR=1,95; IC95%: 1,20-3,17; p<0,05) e do IMC reduzem a flexibilidade de cadeia muscular posterior e cervical (OR = 1,94; IC95%: 1,21-3,12, p<0,05).

Concluiu-se a má oclusão não apresentou associação com a flexibilidade cervical e da cadeia muscular posterior. O estudo mostrou que homens apresentam menor flexibilidade e amplitude de movimento cervical e o aumento da idade e do IMC reduzem a flexibilidade de cadeia muscular posterior e cervical.

PI0170 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito in vitro de solução e dentifrício experimentais contendo novos agentes no desgaste dentário erosivo
Tavares FOM, Dias MO, Leite KLF, Rocha GM, Alencar CM, Carneiro PMA, Maia LC
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar o efeito in vitro de solução e dentifrício experimentais na progressão do desgaste dentário erosivo no esmalte e na dentina radicular. Espécimes de esmalte bovino (n = 40) e dentina radicular (n = 40) foram pré-erodidos (HCl 0,3%; pH 1,2; 5 min) e randomizados em 4 grupos (n = 10, por grupo e substrato): solução experimental à base de sílica mesoporosa contendo cálcio e flúor (SMCaNaF); dentifrício experimental à base de magnésio e flúor (MgF2) e controles negativo (água, Milli-Q®) e positivo (dentifrício contendo estanho, Elmex®). Após semi-cobertura, foram submetidos a novo desafio erosivo por cinco dias (100μL; 1min; 3×/dia). Avaliaram-se diferenças na rugosidade volumétrica (Sa) e perda de estrutura dentária (PED) pelo uso de perfilometria óptica, além de microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os dados foram submetidos à Kruskall-Wallis, Mann Whitney e Wilcoxon (α=0,05). A avaliação intragrupo da Sa mostrou que os grupos diferiram da condição inicial, enquanto os grupos experimentais apresentaram diferença na rugosidade com o controle negativo (p<0,05). A análise da PED revelou que os grupos MSCaNaF, MgF2 e controle positivo foram semelhantes (p>0,05) e mais eficazes em minimizar a perda dentária. Nas imagens de MEV, o controle negativo apresentou a pior perda de estrutura dentária. A topografia da superfície dentinária mostrou túbulos parcialmente ou totalmente obliterados após os tratamentos, exceto no controle negativo.

Os novos produtos à base de MSCaNaF e MgF2 são eficazes no controle da progressão da erosão do esmalte e da dentina.

(Apoio: FAPs - FAPERJ  N° E-26/201.175/2021  |  CAPES  N° 001  |  FAPs - FAPERJ  N° E-26/203.437/2021)
PI0171 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Desenvolvimento de plataforma fotônica sustentável e sem utilização de reagentes para detecção da proteína Spike do SARS-CoV-2 pela saliva
Taveira EB, Vega MFG, Santos IA, Caixeta DC, Grosche VR, Carneiro MG, Jardim ACG, Sabino-Silva R
Instituto de Ciências Biomédicas UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Autodeclarado "Existe expectativa de depósito de patente "

O diagnóstico da COVID-19 tem sido realizado por técnicas de biologia molecular em amostras invasivas e desconfortáveis da nasofaringe. Propomos desenvolver um novo método para detecção de SARS-CoV-2 baseado na plataforma sustentável e livre de reagentes de espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier (ATR-FTIR). Neste estudo, buscamos identificar a capacidade de detecção da proteína Spike do SARS-CoV-2 em saliva artificial pelo ATR-FTIR. Para isso, foi utilizado um pseudovírus de SARS-CoV-2 contendo proteína Spike na superfície. O SARS-CoV-2 foi diluído em 8 concentrações entre 2,27x10⁶ até 1,77x10⁴ em saliva artificial (Teste T-Student não pareado vs. Saliva não-infectada). Os modos vibracionais relacionados à detecção da Spike do SARS-CoV-2 estão aumentados (p<0.01) em amida I (1656 cm-1, 1638 cm-1) e amida II (1549 cm-1, 1531 cm-1 e 1508 cm-1). A análise de discriminação por meio do algoritmo de inteligência artificial LDA (análise discriminante linear) teve 100% de acurácia para concentração 2.77x 10⁶ e de 85 a 94% para as concentrações entre 1.14x10⁶ e 7.10x10⁴. A acurácia de discriminação 1.77x10⁴ foi de 80%.

Nossos resultados demonstram a potencial aplicação desta plataforma biofotônica sustentável, livre de reagentes e de baixo custo para detecção da proteína Spike do SARS-CoV-2 na saliva.

(Apoio: CNPq)
PI0172 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Alterações radiográficas associadas ao comprometimento pulpar de dentes decíduos atendidos em um serviço de referência do RJ (2013-2022)
Avelino MG, Sancas MC, Duarte ML, Souza IPR, Primo LG
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Investigou-se a prevalência de sinais radiográficos associados ao comprometimento pulpar (SRCP) de dentes decíduos de pacientes atendidos nas clínicas de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Avaliaram-se prontuários de crianças atendidas nas clínicas de pós-graduação nos últimos 10 anos, sendo incluídos aqueles com SRCP em pelo menos um dente, observado em radiografia periapical, e excluídos os prontuários cujas radiografias não estivessem disponíveis para análise. Dados sobre gênero, idade, características da lesão, sua causa, grupo de dente e arco dentário foram coletados e submetidos à análise descritiva. Preliminarmente, foram avaliados 529 prontuários de pacientes atendidos de 2013 a 2022. Identificaram-se 82 (15,5%) pacientes de 1 a 12 anos de idade (média=4,5 anos) com exames completos, sendo a maioria do sexo masculino (n=51, 62,2%). A presença de lesão foi observada em 165 dentes, predominantemente associada à cárie (n=130, 78,8%), em contato com a cripta do dente sucessor em quase metade dos casos (n=81, 49%). O comprometimento foi relatado majoritariamente em dentes superiores (n=111, 67,3%), sem predileção por região do arco (n=81, 49%), sendo o elemento 51 o mais afetado (n=30, 18,2%). O tratamento mais realizado foi exodontia n=62 (37,6%), seguido pela pulpectomia n=58 (35,1%), enquanto 18 dentes (10,9%) receberam retratamento ou outro tratamento.

A prevalência de lesão associada ao comprometimento pulpar foi considerada baixa, no entanto, o contato dessa com o dente sucessor foi alto.

(Apoio: FAPs - FAPERJ   N° E-26/202.264/2021  |  FAPs - FAPERJ   N° E-26/204.607/2021  |  FAPs - FAPERJ   N° APQ1 2010.352/2019)
PI0173 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Impacto da interrupção dos atendimentos devido à pandemia de Covid-19 na condição odontológica de pacientes pediátricos com deficiência
Letieri AS, Marques VO, Souza MAN, Kort-Kamp LM, Sales SC, Lotito MCF, Portela MB, Castro GFBA
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo preliminar longitudinal avaliou o impacto na condição bucal e manejo odontológico de pacientes pediátricos com deficiência (PPcD) que ficaram sem atendimento odontológico em decorrência da pandemia de Covid-19. Foram avaliados todos os pacientes que retornaram para atendimento desde que o serviço da Clínica de PPcD, FO-UFRJ, foi reestabelecido, de dezembro de 2021 até abril de 2022. Foram então atendidos 43 pacientes, com idade média de 6,56 ±3,27 anos, e que ficaram, em média, 25 meses sem atendimento. A maioria dos pacientes (30, 70%) retornou com necessidade de algum tipo de intervenção, sendo 42% procedimentos restauradores e 14% exodontias. A maior parte desses (25, 83%) precisou de intervenções novas. Dos 14 pacientes que apresentaram novas lesões de cárie pós-pandemia, 64% tinha história de cárie no primeiro exame, sendo a média de dentes cariados pré e pós-pandemia, respectivamente, de 2,95±3,85 e 1,05±2,08. Os pacientes sem necessidade de tratamento pós-pandemia tinham 2 vezes mais consultas de revisão antes da pandemia. Observou-se piora do comportamento pós-pandemia, uma vez que 10 (71%) dos 14 pacientes que não se comportaram bem nunca tiveram essa postura antes. Também houve aumento da necessidade de estabilização protetora, usada em 12 pacientes, dos quais 10 (83%) nunca haviam precisado.

A maioria dos pacientes pediátricos com deficiência apresentou necessidade de intervenção odontológica pós-pandemia, em especial de procedimentos novos, além de piora no comportamento e aumento da necessidade de estabilização protetora.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PI0174 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Frequência de possível bruxismo do sono em crianças brasileiras durante a pandemia: uma análise descritiva
Nascimento NG, Lima VAS, Silva CA, Santos KS, Kammer PV, Massignan C, Bolan M
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O propósito do estudo descritivo foi investigar frequência de bruxismo do sono em crianças brasileiras de 3-10 anos durante a pandemia de Covid-19. Entre março e abril/2021 foram enviados questionários via redes sociais Whatsapp, Instagram e Facebook para famílias brasileiras (n=466) que responderam sobre dados socioeconômicos, infecção por Covid-19, retorno às aulas presenciais, uso de telas, permissão dos pais para a criança brincar em parques e frequentar casa de amigos. A frequência de bruxismo foi coletada pelo relato do responsável (possível bruxismo) na escala nunca ouvi, menos, igual ou mais do que antes da pandemia. Foram aplicados testes qui-quadrado e Kruskal-Wallis. A média de idade das crianças foi 5,41(±2,11), as que nunca apresentaram bruxismo foram 184 (39,5%), tiveram menos do que antes da pandemia 75 (16,1%), igual 143 (30,7%) e mais do que antes da pandemia 64 (13,7%) (p<0,001). Entre as 358 (73,8%) crianças que usaram telas mais do que antes da pandemia, 53 (14,8%) apresentaram mais bruxismo do que antes da pandemia (p=0,37). Houve diferença na distribuição das crianças com bruxismo entre as regiões do país (p=0,03) e renda (<0,001).

A maioria das crianças não apresentou possível bruxismo ou permanaceu igual à antes da pandemia. Houve diferença na distribuição entre as regiões do país e renda. Não houve associação com sexo e idade da criança, tipo de trabalho dos pais, auxílio financeiro, infecção por Covid-19 na família, retorno às aulas presenciais, uso de telas, permissão dos pais para brincar em parques e frequentar casa de amigos.

PI0175 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito de nanopartículas de hexametafosfato de sódio sobre a composição inorgânica e pH de biofilmes mistos
Fernandes AVP, Sampaio C, Hosida TY, Monteiro DR, Delbem ACB, Pessan JP
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o efeito de nanopartículas de hexametafosfato de sódio (HMPnano), combinadas ou não ao fluoreto (1100 ppm F - "1100F"), sobre a composição inorgânica e pH de biofilmes mistos de Streptococcus mutans e Candida albicans. Soluções de HMPnano ou HMP microparticulado ("HMPmicro") foram preparadas a 0,5% e 1%, combinadas ou não 1100F; soluções contendo 1100F (controle positivo) e saliva artificial (controle negativo) também foram testadas. Biofilmes mistos de S. mutans e C. albicans foram formados em placas de microtitulação e tratados 72, 78 e 96 horas após o início da formação dos biofilmes, por 1 min. Após o último tratamento, os biofilmes tiveram o seu pH determinado, e as concentrações de flúor (eletrodo íon-seletivo), cálcio (método colorimétrico), fósforo (método colorimétrico) e fósforo proveniente do HMP (método colorimétrico após aquecimento) foram analisadas após uma exposição a solução de sacarose a 20%. Os dados foram submetidos a ANOVA a dois critérios, seguido pelo teste de Fisher (p<0,05). Tratamento com HMPnano a 1% combinado a 1100F promoveu o maior pH dos biofilmes. Além disso, HMPnano a 1% sem F levou à concentrações de fósforo significativamente maiores que todos os outros grupos. Independentemente do tamanho da partícula ou da presença do F, HMP levou a concentrações inexpressivas de cálcio no fluido dos biofilmes.

Conclui-se que HMPnano aumentou significativamente o pH dos biofilmes, além de interferir na composição inorgânica dos biofilmes, aumentando as concentrações de fósforo no fluido do biofilme.

(Apoio: CNPq  N° 134345/2020-7)
PI0176 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Percepção dos alunos de graduação em Odontologia da Universidade de Brasília sobre técnicas de manejo comportamental em odontopediatria
Oliveira NC, Martins BMM, Massignan C
Odontologia UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi analisar a escolha da técnica de manejo comportamental por estudantes de primeiro, sexto e nono semestres do curso de graduação em Odontologia da Universidade de Brasília. A metodologia consistiu na aplicação aos alunos de primeiro, sexto e nono semestres (n=55) via Google Formulários um questionário envolvendo situações clínicas acerca das técnicas de manejo comportamental. O questionário foi validado por oito odontopediatras (Índice de Validade de Conteúdo) Foram aplicados teste de Kruskal-Wallis e de Dunn. Houve diferenças estatisticamente significativas na aceitação das técnicas entre os semestres, que foram: 1º ao 6º: "não deixa falar"; 6º ao 9º: "explicar que pode envolver dor"; 1º ao 9º : "controle de voz"; 6° ao 9° e 1º a 9º: presença permitida dos pais, recompensa prometida, contenção pais-equipe e contenção wrap. As técnicas melhor aceitas por todos os participantes foram dizer-mostrar-fazer, incentivar a ser corajoso, distração, reforço positivo, lúdico sensorial, uso de eufemismos e metáforas e presença permitida dos pais, já controle de voz, contenção pais-equipe, contenção wrap, explicar que pode envolver dor e técnicas farmacológicas foram menos aceitas.

Conclui-se que houve diferença na aceitação entre os semestres. Os alunos de primeiro semestre, em média, aceitam mais as técnicas básicas de manejo comportamental do que as técnicas avançadas. Porém, os alunos de nono semestre conseguem ponderar melhor a escolha da técnica em comparação aos alunos de semestres iniciais.

PI0177 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Dez anos de produção científica sobre o efeito anticárie do verniz fluoretado em resumos da SBPqO: uma análise bibliométrica
Vicente GC, Couto FM, Barja-Fidalgo F, Santos APP
Odontologia preventiva e comunitária UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se mapear a produção científica sobre o efeito do verniz fluoretado (VF) na prevenção de cárie, publicada nos últimos 10 anos em resumos das Reuniões da Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica (SBPqO). Uma busca foi realizada nos anais da SBPqO de 2012 a 2021 utilizando o termo "verniz". Foram incluídos estudos, independentemente do desenho, que avaliaram o efeito anticárie do VF em qualquer formulação, e excluídos aqueles com desfechos diferentes de cárie dentária. Dos 27.014 resumos publicados, 186 (0,7%) mencionaram "verniz". Destes, 96 (52%) foram excluídos e o motivo mais frequente foi ter como desfecho erosão dentária (34; 35%). Dos 90 (48%) resumos incluídos, 17 (19%) foram publicados em 2019, ano com maior número de resumos e 6 (7%) em 2015 e 2017, anos com menor número de resumos. O primeiro autor da maioria dos resumos era de uma instituição localizada na região sudeste (63; 70%) e 44 resumos (49%) foram apresentados na modalidade painel aspirante/efetivo. Os desenhos de estudo identificados foram: estudos laboratoriais (62; 69%), ensaios clínicos (18; 20%), sínteses de evidências (4; 4%), avaliações econômicas (3; 3%), estudos observacionais (2;2%) e metapesquisa (1; 1%). O apoio de agências de fomento foi relatado em 49 (54%) resumos, sendo o CNPq citado em 20 (22%) e a CAPES em 12 (13%). Em 34 (38%) resumos, o VF foi utilizado como material de referência com o qual outros materiais/formulações foram comparados.

O VF, amplamente recomendado na prevenção de cárie, continua tendo seu efeito avaliado em pesquisas, especialmente as laboratoriais.

(Apoio: CNPq  N° 123737/2021-4  |  CAPES  N° 88887619617202100)
PI0178 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito do extrato de jabuticaba e de diferentes temperaturas de volatilização de solventes sobre a resistência de união da interface adesiva
Pereira BF, Andrade CS, Rota IC, Santos PH, Marostica-Junior MR, Lenquiste S A, Prado RL, Matuda LSA
UNIVERSIDADE DO OESTE PAULISTA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O propósito deste estudo foi avaliar a influência de diferentes temperaturas de volatilização de sistemas adesivos sobre a Resistência de União (RU) da interface adesiva submetida a técnica autocondicionante e ao pré tratamento da dentina com extrato de jabuticaba rico em proantocianidina (PA). 24 terceiros molares humanos, divididos em 4 grupos, conforme o pré tratamento da dentina com extrato de jabuticaba (tratado e não tratado-controle), a temperatura de volatilização com jato de ar (±23ºC; ±40ºC). O adesivo Single Bond Universal (3M- Espe) foi aplicado na técnica autocondicionante e volatilizado de acordo com o grupo em questão. A resina composta Filtek Z350 foi utilizada para confecção das restaurações. Para o teste de RU (n= 6), foram obtidos uma média de 10 palitos de cada dente. Para o teste, os palitos foram acoplados ao dispositivo de microtração em máquina de ensaio universal. Os dados de resistência de união foram tabulados e foram analisados pelo teste Shapiro- Wilk. Maiores valores de RU foram observados após o Pré tratamento da dentina com PA (p=0,001). Maiores valores de RU foram observados quando o sistema adesivo universal foi aplicado em dentina não condicionada e tratada com PA.

O extrato de jabuticaba se mostrou capaz de elevar a resistência de união da camada hibrida, considera-se que ele possa ser clinicamente indicado para aumentar a vida útil das ligações resina-dentina, sugerindo-se que deve ocorrer uma diminuição da decomposição das fibras colágenas que ficam sob a superfície da camada hibrida.