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 2105 Resumo encontrados. Mostrando de 1741 a 1750


PI0418 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 10/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência do sistema adesivo na resistência de união de diferentes polímeros
Wanghon ZML, Duarte L, Arvai R, Diamantino PS, Saavedra GSFA, Philippi AG, Sakurada MA, Gonçalves TMSV
ODT - Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a resistência adesiva de diferentes adesivos aplicados sobre a superfície de poliéter-éter-éter-cetona (PEEK) e poliéter-éter-cetona-cetona (PEKK). Blocos usinados de PEEK (Bredent) e PEKK (PEKKTON Ivory, AnaxDent) (n=72 cada) foram incluídos e a rugosidade superficial padronizada (0,20 μm). Após a randomização, dois sistemas adesivos foram testados (Visio.link (Bredent, Alemanha) (n=36) e PEKK Bond (Anaxblend, USA) (n=36)). A aplicação e polimerização foram realizadas de acordo com as instruções do fabricante (40s a 800 mW/cm2 (Bluephase N, Ivoclar Vivadent)). Amostras cilíndricas (2 mm de diâmetro) foram confeccionadas com compósito gengival fluído (AnaxGum Gingiva, AnaxDent) e armazenadas em água (37o C, 24 hs). A resistência de união ao cisalhamento (SBS) foi medida em máquina de ensaio universal (0,5 mm/min) (MPa). Os dados foram analisados com ANOVA dois fatores seguida de Tukey (α=0,05). Todos os efeitos principais e a interação foram significativos (P<0,001). No geral, a resistência adesiva do PEKK (6,37 ± 3,45) é maior que do PEEK (5,08 ± 2,42). Em relação aos adesivos, o PEKKBond (6,65 ± 3,23) apresenta melhor resistência adesiva que o Visiolink (4,8 ± 2,53). Em relação ao PEKK, a maior resistência adesiva foi encontrada com aplicação do PEKKBond (9,01 ± 2,64). Por outro lado, no PEEK, a aplicação do Visio.link (5,87 ± 2,79) foi mais eficiente que o PEKKBond (4,29 ± 1,67).

A resistência adesiva dos polímeros PEEK e PEKK é influenciada pelo sistema adesivo aplicado.

PI0419 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 10/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito Antimicrobiano da Fitoesfingosina em Resina Acrílica para Base de Próteses Totais
Sanchez LP, Amorim AA, Arruda CNF, Oliveira VC, Pires-De-souza FCP
Materiais dentários UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo avaliou a eficácia antibiofilme, antiaderência microbiana e alteração de cor de resinas acrílicas tratadas com fitoesfingosina (PHS) e sua associação com o percarbonato de sódio (PS), comparado à solução de hipoclorito de sódio (HS). Foram confeccionados corpos de prova em resina acrílica termopolimerizável (15 x 3mm). Leituras de cor foram realizadas (Color Guide 45/0, BYK - Gardner) antes e após os tratamentos, e calculada a estabilidade de cor (ΔE00). As amostras foram separadas em 4 grupos de acordo com a solução de tratamento: tampão fosfato-salino (Controle); HS; PHS e PHS + PS. O micro- organismo (Candida albicans) foi incubado em caldo Sabouraud dextrose até atingir a fase de crescimento exponencial onde foi obtido o inóculo com 106 (UFC/ml), do qual 2 mL foram transferidos para cada corpo de prova, após terem sido tratados com as soluções por imersão durante 30 minutos. Foram avaliadas a capacidade de adesão do microrganismo após 2h, bem como, a formação de biofilme após 48h a 37oC. Os dados foram analisados (One-way-ANOVA, Tukey, p<,05). Quanto à alteração de cor, verificou-se menor alteração após PHS + PS. Quanto à atividade antibiofilme não houve diferença significante entre os grupos (p>,05). Houve menor aderência microbiana em amostras tratadas com PHS diferente (p<,05) de HS e Controle.

Conclui-se que, nenhuma solução higienizadora foi capaz de apresentar eficiência antimicrobiana. Porém, o PHS resultou em menor aderência microbiana na superfície da resina acrílica que o HS, sem causar dano à estabilidade de cor da base da prótese.

(Apoio: FAPESP  N° 2020/14021-3)
PI0420 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 10/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Alterações de superfície da resina composta após a aplicação de peróxido de carbamida a 10% associada ao uso de dentifrícios branqueadores
Barbosa CM, Scatolin RS, Vieira-Junior WF, Tanaka MH, Ferraz LN
Clínica Odontológica - Dentistica FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo in vitro investigou os efeitos de diferentes dentifrícios branqueadores durante a aplicação de peroxido de carbamida 10% sobre as propriedades de uma resina composta microhíbrida. Amostras cilíndricas de uma resina composta microhibrida foram aleatorizadas em 5 grupos (n=12): água destilada (AD), dentifrício convencional (DC), dentifrício branqueador com agente abrasivo (A), dentifrício branqueador com agente abrasivo e químico (AQ), dentifrício branqueador com agente abrasivo, químico e clareador (AQC). Durante 14 dias as amostras foram clareadas por 4 horas por dia e escovadas com o dentifrício antes e depois do clareamento por 2 minutos de acordo com o grupo. Análises de microdureza de superfície (SMH), rugosidade de superfície (Ra) e cor (∆E*ab e ∆E00) foram realizadas nos tempos inicial (T1) e final (T2). Os dados de SMH e Ra foram analisados por modelos mistos para medidas repetidas, Kruskal Wallis e Dunn. Os dados de cor foram analisados por Kruskal Wallis e Dunn. Todos os grupos apresentaram diminuição da SMH e aumento da Ra em T2. Em T2 não foram encontradas diferenças entre os grupos na SMH. Para a Ra em T2 todos os dentifrícios diferiram do grupo AD, o grupo DC apresentou os menores valores e o grupo A apresentou os maiores valores. Para o ∆E*ab e ∆E00 os grupos AQ e AQC apresentaram os menores valores, não diferiram entre sí e diferiram do AD.

O uso de dentifrícios branqueadores durante a aplicação de peroxido de carbamida 10% não influenciaram a cor e a microdureza, mas resultaram no aumento da Ra comparado ao dentifrício convencional e à água destilada.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2020/13572-6)
PI0421 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 10/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Protocolo adesivo experimental aumenta a adesividade do poli-éter-cetona-cetona (PEKK)
Silva MEB, Duarte L, Arvai R, Diamantino PS, Saavedra GSFA, Bezerra AP, Philippi AG, Gonçalves TMSV
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o potencial adesivo de um novo protocolo experimental desenvolvido para melhorar a adesão do poli-éter-cetona-cetona (PEKK). Blocos de PEKK foram fresados e a rugosidade superficial padronizada (0,20 μm). Os blocos foram randomizados em grupos: protocolo experimental, pré-tratamentos (sem jateamento, jateamento com óxido de alumínio e sílica) e adesivos (sem adesivo, Visio.link (Bredent) e PEKKBond (AnaxDent)) (n=36 cada). Os adesivos foram aplicados isoladamente e em associação aos pré-tratamentos. Cilindros de compósito gengival fluido (AnaxGum, Anaxdent) foram fixados à superfície do PEKK e as amostras envelhecidas (24 h e termociclagem (5000 ciclos, 5 a 55 °C)). A resistência de união ao cisalhamento (SBS) foi avaliada em máquina de ensaio universal (0,5 mm/min) e os dados analisados com ANOVA fatorial seguida de Tukey (α=0.05). O protocolo experimental apresentou os maiores valores de SBS, independente do pré-tratamento e do adesivo aplicados (p<0.0001). A termociclagem reduziu o SBS em todos os grupos (p<0.0001). Quanto ao pré-tratamento, o jateamento melhorou a resistência de união em comparação ao controle, mas os valores de SBS foram menores que o protocolo experimental. Para os adesivos, o PEKKBond apresentou melhor adesão que o Visio.link, mas ainda com valores menores que o protocolo experimental.

O protocolo experimental aumentou significativamente a resistência adesiva do PEKK. Porém, estudos clínicos longitudinais são necessários para comprovar esses achados.

PI0422 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 10/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito da aplicação ativa dos ácidos fluorídrico e fosfórico nas características de superfície de duas cerâmicas
Romaniuk I, Gonzaga CC, Costa RG, Kaizer MR, Silva RC, Correr GM
UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar o efeito da aplicação ativa dos ácidos fluorídrico e fosfórico nas características de superfície de duas cerâmicas (feldspática, Mark II e vitrocerâmica, Suprinity, Vita). Foram obtidas fatias de cada cerâmica e distribuídas em 6 grupos (n=3) de acordo com o tratamento da superfície: F -condicionamento com ácido fluorídrico a 5% (60 s - feldspática; 20 s vitrocerâmica - controle); AF - aplicação ativa do F com aparelho de vibração sônica (Smart Sonic Device®); F+P - F, seguido pelo condicionamento com ácido fosfórico 37% por 60 s (P); AF+P - aplicação ativa do F + P; F+AP - F + aplicação ativa do P; AF+AP - aplicação ativa de ambos os ácidos. Após, foram obtidas 3 imagens de cada amostra em MEV, e classificadas em escores: 0 - sem detritos na imagem; 1 -detritos em até 25% da área; 2 -detritos em até 50% da área; 3 -detritos em mais do que 50% da área; 4 - detritos em 100% da área. Todas as imagens de cada grupo apresentaram as mesmas características de superfície e receberam o mesmo escore. Para a cerâmica feldspática os grupos F, AF e F+AP apresentaram escore 0 em 100% das amostras. Os grupos F+P, AF+P e AF+AP receberam escore 1 em 100% das amostras. Para a vitrocerâmica, os grupos F, AF e F+P, AF+P apresentaram escore 1 em 100% das amostras. Os grupos F+AP e AF+AP receberam escore 3 em 100% das amostras

Concluiu-se que a aplicação ativa dos ácidos fluorídrico e fosfórico não interferiu nas características de superfície de ambas cerâmicas.

PI0423 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 10/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Plataforma de triagem combinatória em nanoescala para avaliar a resposta celular envolvida na osseointegração à topografia de superfície
Fonseca IR, Vasconcelos VHF, Araujo MC, Teixeira JFL, Foss M, Souza PPC
Biomateriais UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Devido à infinidade de possibilidades de modificação topográfica de superfície em micro e nanoescala, a padronização e o entendimento dos parâmetros topográficos envolvidos nas respostas celulares durante a osseointegração de implantes de titânio permanecem não compreendidos. Para avaliar a influência da topografia de superfície sobre a proliferação de macrófagos (RAW 264.7) e diferenciação de osteoblastos (MC3T3-E1), desenvolvemos superfícies com pilares impressos sistematicamente por litografia por ultravioleta profunda. Tais pilares foram impressos em um array de triagem que permite a comparação simultânea de 64 superfícies, incluindo superfícies lisas (controle). Os arrays foram recobertos por uma camada atômica de titânio e caracterizadas por microscopia eletrônica de varredura. Células MC3T3 foram semeadas sobre os arrays em meio osteogênico e fixadas após 14 e 18 dias para análise da formação de nódulos de mineralização por Vermelho de Alizarina. Células RAW foram cultivadas sobre as superfícies e fixadas após 24h, 48h e 96h, coradas com Hoechst e Faloidina e avaliadas microscopicamente. Os resultados demonstraram que as diferentes superfícies influenciam diferencialmente a proliferação dos macrófagos e a formação de nódulos de mineralização.

Concluímos que estes arrays permitem uma avaliação sistemática do efeito das alterações topográficas em micro e nanoescala sobre a proliferação de macrófagos e diferenciação de osteoblastos. Estes achados permitirão o desenho racional de superfícies modificadas para acelerar a osseointegração.

(Apoio: CAPES  N° 88887.364600/2019-00)
PI0424 - Painel Iniciante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 10/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Os guias nacionais de nutrição suportam orientações a idosos edêntulos usuários de próteses? Uma análise de conteúdo
Freitas NS, Mattis P, Amaral HE, Kapczinski MP, Fraga S, Foggi CC, Silva VL, Mengatto CM
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi analisar o conteúdo e a qualidade do relato dos guias nacionais de nutrição para responder se e como abordam as adaptações alimentares e mastigatórias para idosos edêntulos usuários de próteses dentais. Foram buscados e incluídos guias nacionais publicados entre 2005 e 2021 nos sites Google, BIREME, SciELO, PubMed e nas sociedades brasileiras de Gerontologia. A análise da qualidade dos relatos seguiu os padrões AGREE-II. A análise de conteúdo seguiu o referencial teórico de Bardin. Após determinação das unidades de coleta de dados relacionadas às adaptações alimentares e mastigatórias, as informações foram codificadas, inferidas, comparadas e interpretadas. A análise de 44 guias mostrou que 68,2% apresentaram baixa, 22,7% moderada e 9,1% alta qualidade de relato. A análise de conteúdo revelou que 18,2% dos guias relatavam que as dificuldades de mastigação são prevalentes entre os idosos e sugeriram soluções rasas aos problemas. Carnes, frutas e hortaliças foram relatadas como de difícil mastigação, e estratégias como moer, picar, amassar, ou liquefazer esses alimentos foram alternativas para facilitar o consumo. Contudo, as adaptações sugeridas são incompletas, vagas e carecem de detalhes sobre como o idoso ou cuidador pode preparar e adaptar os alimentos diante de dificuldades mastigatórias.

A maioria dos guias teve baixa qualidade de relato e não forneceu instruções de adaptação alimentar para a população idosa. Assim, a elaboração de guias completos e de fácil leitura é necessária para preencher essa lacuna.

PI0425 - Painel Iniciante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 10/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência do tipo de construção na resistência à flexão de próteses provisórias impressas
Magalhães MF, Senna PM
UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Foi avaliado a resistência à flexão de próteses fixas implantossuportadas (FDP) monolíticas e segmentadas em cantilever, produzidas com uma impressora 3D de processamento digital de luz (DLP). Uma FDP foi desenhada com 4 implantes paralelos em cantilever de 15 mm, e o arquivo de estereolitografia (.stl) foi exportado em 2 desenhos estruturais: monolítico e segmentado. 20 próteses foram impressas para cada desenho em uma impressora 3D LCD. O grupo controle consistiu em 20 bases de prótese padrão de polimetilmetacrilato (PMMA) com dentes artificiais de PMMA. Após fixação nos cilindros de titânio, metade dos corpos de prova de cada grupo foram submetidos a 3 meses de simulação de envelhecimento. A resistência à flexão do cantilever foi avaliada em uma máquina universal de ensaios. A média entre os lados esquerdo e direito foi registrada para cada espécime. Comparações foram feitas usando ANOVA de 2 vias e teste de Tukey a um nível de significância de 5%. A resina monolítica impressa em 3D (300,5 ± 53,4N) apresentou valores similares do grupo segmentado (248,1 ± 43,6N) e valores maiores comparado ao grupo PMMA (212,0 ± 34,8N) (P = 0,025) antes da ciclagem. A ciclagem térmica não influenciou os grupos monolítico e PMMA (P > 0,05), já o outro apresentou resistência à flexão reduzida em aproximadamente 35% (P = 0,004). Nenhum dente se desprendeu da base nos teste de resistência à flexão.

Dentro das limitações deste estudo, o desenho monolítico cantilever apresentou maior resistência à flexão e menor suscetibilidade ao envelhecimento comparado ao desenho segmentado.

PI0426 - Painel Iniciante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 10/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Análises de cor e brilho de cerâmicas CAD/CAM glazeadas após escovação com diferentes dentifrícios e termociclagem
Parrilha GP, Prates NA, Mascaro BA, Reis JMSN
Materiais Dentários e Prótese UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Alterações de cor e brilho de cerâmicas glazeadas CAD/CAM à base de leucita (IPS Empress CAD), dissilicato de lítio (IPS e.max CAD), zircônia (Prettau 4 Anterior) e cerâmica híbrida (VITA Enamic) foram avaliadas após envelhecimento artificial termomecânico. Amostras (N=40; 12 x 10 x 1,5 mm) foram obtidas e glazeadas. Após, foram submetidas à escovação (50.000 ciclos, 120 movimentos/min e 1,96 N), variando o dentifrício em convencional ou clareador, e à termociclagem (6.000 ciclos, 5-55ºC, 30 s), com 5 anos de simulação. Dados das coordenadas de cor CIELab iniciais e após envelhecimento foram obtidos com espectrofotômetro (VITA Easyshade® V) para cálculos das alterações de cor (ΔEab) e brilho (ΔL). Os valores foram analisados quanto à normalidade (Shapiro-Wilk), homogeneidade (Levene) e 2-way ANOVAs, seguidas por pós teste Games-Howell (α=0,05). 2-way ANOVAs revelaram diferença significativa (p<0,05) para a interação Material x Dentifrício para os dados ΔEab e ΔL. Independente do dentifrício, VITA Enamic exibiu os maiores valores (p<0,05) de ΔEab; clinicamente perceptíveis após escovação com dentifrício clareador. Não houve diferença de cor significativa (p>0,05) com a comparação dos diferentes dentifrícios. Prettau 4 e VITA Enamic exibiram perda de brilho (p<0,05), independentemente do dentifrício utilizado.

No geral, o envelhecimento termomecânico promoveu alterações de cor e brilho nos materiais glazeados avaliados, com mínima influência do tipo de dentifrício.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2019/07935-1)
PI0427 - Painel Iniciante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 10/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeitos da escovação com diferentes dentifrícios e termociclagem na cor e brilho de cerâmicas CAD/CAM maquiadas e glazeadas
Prates NA, Parrilha GP, Mascaro BA, Reis JMSN
Materiais Dentários e Prótese UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou alterações de cor e brilho de cerâmicas CAD/CAM, maquiadas e glazeadas, à base de leucita (IPS Empress CAD), dissilicato de lítio (IPS e.max CAD), zircônia (Prettau 4 Anterior) e cerâmica híbrida (VITA Enamic), após escovação e termociclagem. Amostras (N=40; 12 x 10 x 1,5 mm) foram obtidas, polidas e caracterizadas com maquiagem e glaze. Depois, foram submetidas à escovação (50.000 ciclos, 120 movimentos/min e 1,96 N), variando o dentifrício em convencional ou clareador, e à termociclagem (6.000 ciclos, 5-55ºC, 30 s), totalizando 5 anos de simulação. Dados iniciais e após envelhecimento foram obtidos com espectrofotômetro (VITA Easyshade® V), de acordo com coordenadas CIEDE2000, para cálculo da alteração de cor (ΔE00) e brilho (ΔL). Dados foram submetidos às análises de normalidade (Shapiro-Wilk), homogeneidade (Levene) e 2-way ANOVAs, seguidas por pós teste Games-Howell (α=0,05). Para ΔE00, ANOVA revelou efeito significativo (p<0,05) somente para a variável Material. VITA Enamic exibiu maior alteração de cor (ΔE00), entretanto, não considerada clinicamente perceptível. Para ΔL, houve efeito significativo (p<0,05) para a interação Material x Dentifrício. Independente do dentifrício, houve redução de brilho (p<0,05) para VITA Enamic em relação aos demais materiais. O dentifrício clareador aumentou o brilho do material e.max (p<0,05).

Alterações de cor e brilho foram observadas após o envelhecimento artificial dos materiais cerâmicos maquiados e glazeados avaliados, sendo mais significativa para a cerâmica híbrida VITA Enamic.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2019/07935-1)