Veja o Cronograma de Apresentação Completo2105 Resumo encontrados. Mostrando de 1511 a 1520
PI0175 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Efeito de nanopartículas de hexametafosfato de sódio sobre a composição inorgânica e pH de biofilmes mistos
Fernandes AVP, Sampaio C, Hosida TY, Monteiro DR, Delbem ACB, Pessan JP
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou o efeito de nanopartículas de hexametafosfato de sódio (HMPnano), combinadas ou não ao fluoreto (1100 ppm F - "1100F"), sobre a composição inorgânica e pH de biofilmes mistos de Streptococcus mutans e Candida albicans. Soluções de HMPnano ou HMP microparticulado ("HMPmicro") foram preparadas a 0,5% e 1%, combinadas ou não 1100F; soluções contendo 1100F (controle positivo) e saliva artificial (controle negativo) também foram testadas. Biofilmes mistos de S. mutans e C. albicans foram formados em placas de microtitulação e tratados 72, 78 e 96 horas após o início da formação dos biofilmes, por 1 min. Após o último tratamento, os biofilmes tiveram o seu pH determinado, e as concentrações de flúor (eletrodo íon-seletivo), cálcio (método colorimétrico), fósforo (método colorimétrico) e fósforo proveniente do HMP (método colorimétrico após aquecimento) foram analisadas após uma exposição a solução de sacarose a 20%. Os dados foram submetidos a ANOVA a dois critérios, seguido pelo teste de Fisher (p<0,05). Tratamento com HMPnano a 1% combinado a 1100F promoveu o maior pH dos biofilmes. Além disso, HMPnano a 1% sem F levou à concentrações de fósforo significativamente maiores que todos os outros grupos. Independentemente do tamanho da partícula ou da presença do F, HMP levou a concentrações inexpressivas de cálcio no fluido dos biofilmes.
Conclui-se que HMPnano aumentou significativamente o pH dos biofilmes, além de interferir na composição inorgânica dos biofilmes, aumentando as concentrações de fósforo no fluido do biofilme.
(Apoio: CNPq N° 134345/2020-7)
PI0176 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Percepção dos alunos de graduação em Odontologia da Universidade de Brasília sobre técnicas de manejo comportamental em odontopediatria
Oliveira NC, Martins BMM, Massignan C
Odontologia UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo foi analisar a escolha da técnica de manejo comportamental por estudantes de primeiro, sexto e nono semestres do curso de graduação em Odontologia da Universidade de Brasília. A metodologia consistiu na aplicação aos alunos de primeiro, sexto e nono semestres (n=55) via Google Formulários um questionário envolvendo situações clínicas acerca das técnicas de manejo comportamental. O questionário foi validado por oito odontopediatras (Índice de Validade de Conteúdo) Foram aplicados teste de Kruskal-Wallis e de Dunn. Houve diferenças estatisticamente significativas na aceitação das técnicas entre os semestres, que foram: 1º ao 6º: "não deixa falar"; 6º ao 9º: "explicar que pode envolver dor"; 1º ao 9º : "controle de voz"; 6° ao 9° e 1º a 9º: presença permitida dos pais, recompensa prometida, contenção pais-equipe e contenção wrap. As técnicas melhor aceitas por todos os participantes foram dizer-mostrar-fazer, incentivar a ser corajoso, distração, reforço positivo, lúdico sensorial, uso de eufemismos e metáforas e presença permitida dos pais, já controle de voz, contenção pais-equipe, contenção wrap, explicar que pode envolver dor e técnicas farmacológicas foram menos aceitas.
Conclui-se que houve diferença na aceitação entre os semestres. Os alunos de primeiro semestre, em média, aceitam mais as técnicas básicas de manejo comportamental do que as técnicas avançadas. Porém, os alunos de nono semestre conseguem ponderar melhor a escolha da técnica em comparação aos alunos de semestres iniciais.
PI0177 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Dez anos de produção científica sobre o efeito anticárie do verniz fluoretado em resumos da SBPqO: uma análise bibliométrica
Vicente GC, Couto FM, Barja-Fidalgo F, Santos APP
Odontologia preventiva e comunitária UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetivou-se mapear a produção científica sobre o efeito do verniz fluoretado (VF) na prevenção de cárie, publicada nos últimos 10 anos em resumos das Reuniões da Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica (SBPqO). Uma busca foi realizada nos anais da SBPqO de 2012 a 2021 utilizando o termo "verniz". Foram incluídos estudos, independentemente do desenho, que avaliaram o efeito anticárie do VF em qualquer formulação, e excluídos aqueles com desfechos diferentes de cárie dentária. Dos 27.014 resumos publicados, 186 (0,7%) mencionaram "verniz". Destes, 96 (52%) foram excluídos e o motivo mais frequente foi ter como desfecho erosão dentária (34; 35%). Dos 90 (48%) resumos incluídos, 17 (19%) foram publicados em 2019, ano com maior número de resumos e 6 (7%) em 2015 e 2017, anos com menor número de resumos. O primeiro autor da maioria dos resumos era de uma instituição localizada na região sudeste (63; 70%) e 44 resumos (49%) foram apresentados na modalidade painel aspirante/efetivo. Os desenhos de estudo identificados foram: estudos laboratoriais (62; 69%), ensaios clínicos (18; 20%), sínteses de evidências (4; 4%), avaliações econômicas (3; 3%), estudos observacionais (2;2%) e metapesquisa (1; 1%). O apoio de agências de fomento foi relatado em 49 (54%) resumos, sendo o CNPq citado em 20 (22%) e a CAPES em 12 (13%). Em 34 (38%) resumos, o VF foi utilizado como material de referência com o qual outros materiais/formulações foram comparados.
O VF, amplamente recomendado na prevenção de cárie, continua tendo seu efeito avaliado em pesquisas, especialmente as laboratoriais.
(Apoio: CNPq N° 123737/2021-4 | CAPES N° 88887619617202100)
PI0178 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística
Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Efeito do extrato de jabuticaba e de diferentes temperaturas de volatilização de solventes sobre a resistência de união da interface adesiva
Pereira BF, Andrade CS, Rota IC, Santos PH, Marostica-Junior MR, Lenquiste S A, Prado RL, Matuda LSA
UNIVERSIDADE DO OESTE PAULISTA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O propósito deste estudo foi avaliar a influência de diferentes temperaturas de volatilização de sistemas adesivos sobre a Resistência de União (RU) da interface adesiva submetida a técnica autocondicionante e ao pré tratamento da dentina com extrato de jabuticaba rico em proantocianidina (PA). 24 terceiros molares humanos, divididos em 4 grupos, conforme o pré tratamento da dentina com extrato de jabuticaba (tratado e não tratado-controle), a temperatura de volatilização com jato de ar (±23ºC; ±40ºC). O adesivo Single Bond Universal (3M- Espe) foi aplicado na técnica autocondicionante e volatilizado de acordo com o grupo em questão. A resina composta Filtek Z350 foi utilizada para confecção das restaurações. Para o teste de RU (n= 6), foram obtidos uma média de 10 palitos de cada dente. Para o teste, os palitos foram acoplados ao dispositivo de microtração em máquina de ensaio universal. Os dados de resistência de união foram tabulados e foram analisados pelo teste Shapiro- Wilk. Maiores valores de RU foram observados após o Pré tratamento da dentina com PA (p=0,001). Maiores valores de RU foram observados quando o sistema adesivo universal foi aplicado em dentina não condicionada e tratada com PA.
O extrato de jabuticaba se mostrou capaz de elevar a resistência de união da camada hibrida, considera-se que ele possa ser clinicamente indicado para aumentar a vida útil das ligações resina-dentina, sugerindo-se que deve ocorrer uma diminuição da decomposição das fibras colágenas que ficam sob a superfície da camada hibrida.
PI0179 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários
Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Adesivos com própolis promovem melhor selamento imediato da dentina hibridizada
Oliveira DF, Rocha LS, Lôbo TLGF, Nascimento TG, Santos NB, Porto ICCM
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desse estudo foi analisar a efetividade do selamento dentinário de adesivos dentais com própolis. Própolis foi adicionada a um adesivo experimental (AE) a base de metacrilatos e ao Single Bond Universal (SBU) para se obter adesivos com própolis nas seguintes concentrações 20 µg/mL, 250 µg/mL e 500 µg/mL. AE e SBU puros foram usados como controle. Sob pressão pulpar simulada, duas camadas de adesivo foram aplicadas sobre discos de dentina humana condicionada com ácido fosfórico. Três minutos após a fotopolimerização, a superfície de dentina hibridizada foi moldada e réplicas de resina epóxi foram obtidas e analisadas em microscópio eletrônico de varredura. Os dados foram avaliados utilizando-se o teste F ANOVA complementado pelo teste de Tukey (α=0,05). Embora tenha sido menos permeável à água, SBU com PV nas concentrações de 20 µg/mL (7,62 + 1,85) e 250 µg/mL (7,72 + 2,51) não apresentaram diferença significante (p>0,05) quando comparados a SBU puro (9,31 + 3,08). Entretanto, SB com 500 µg/mL de PV (4,39 + 2,87) reduziu significativamente a passagem de água através da dentina hibridizada (p=0,000). Como esperado, o AE puro formou uma camada permeável após três minutos de sua polimerização, entretanto, a adição de PV reduziu (p<0,05) a água na superfície da dentina hibridizada (14,32 + 4,70; 10,55 + 3,28 e 8,08 + 2,54), comparados ao AE puro (23,74 + 6,36).
As evidências in vitro sugerem que a combinação de própolis com um sistema adesivo de condicionamento total aumenta consideravelmente a resistência à permeação de água para superfície da dentina hibridizada.
(Apoio: CNPq)
PI0180 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários
Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Efeito da escovação na linha de cimentação entre o esmalte e a cerâmica vítrea
Marins LAV, Sahadi BO, André CB, Palma-Dibb RG, Araújo-Neto VG, Giannini M
Odontologia Restauradora FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliar os efeitos da escovação nas estruturas da área de cimentação que compreendem o esmalte, o material cimentante e a cerâmica. Dentes bovinos anteriores foram utilizados para obter 30 blocos em esmalte (3 mm x 5 mm x 5 mm). Trinta blocos de cerâmica nas mesmas dimensões foram obtidos do material CAD/CAM Cerec Blocs. Os blocos de esmalte e cerâmica foram unidos por três tipos de cimentação:1- compósito regular aquecido (60°C / Z100), 2- cimento resinoso RelyX Ultimate (REXU) e 3- cimento autoadesivo RelyX U200 (REU2). As superfícies dos materiais cimentantes (Z100, REXU e REU2) foram avaliados quanto à rugosidade (µm / RUS) e associadas às estruturas adjacentes de esmalte e cerâmica para determinar o perfil de rugosidade (µm / PRU) e a perda de volume (µm3 / PVO). As avaliações foram realizadas antes (baseline) e após escovação simulada (20 mil e 60 mil ciclos). Foi feita pela análise de variância de medidas repetidas (fatores "tipos de cimentação" e "ciclos de escovação") e teste post-hoc de Tukey (α = 0,05). REXU e Z100 apresentaram menor RUS que o REU2, exceto após 60 mil ciclos de escovação quando apenas Z100 diferiu do REU2. O aumento do tempo de escovação aumentou a RUS e o PRU para todos materiais cimentantes. O REU2 também mostrou maior PRU que REXU e Z100, quando analisado em relação ao esmalte. A PVO com relação à cerâmica e ao dente foi menor para o Z100 com 20 mil ciclos. Para 60 mil ciclos, o REXU mostrou menor PVO com relação à cerâmica e o REU2 a maior PVO com relação ao dente.
Os resultados sugerem que o REU2 pode apresentar maior RUS, PRU e PVO com 60 mil ciclos de escovação.
(Apoio: CNPq N° 001)
PI0181 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários
Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Efeito da viscosidade e tempo de condicionamento de diferentes ácidos fosfóricos na adesão de pinos de fibra de vidro
Soares IRM, Ñaupari-Villasante R, Galvão LCC, Moreira PHA, Muniz LP, Loguercio AD, Siqueira FSF, Cardenas AFM
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliar o efeito do tempo de aplicação e da viscosidade do ácido metafosfórico (AMF) e ácido ortofosfórico (AOF), na resistência de união resina-dentina (RU) e nanoinfiltração (NI) na interface adesivo-dentinária radicular. 96 raízes de pré-molares foram preparadas endodonticamente e divididas aleatoriamente: ácido (AOF e AMF); viscosidade (gel e líquido) e tempo de aplicação (7 s e 15 s). Pinos de fibra foram cimentados, e então foram seccionadas em fatias, que foram submetidas aos testes RU ou NI para cada terço radicular. A análise do padrão de condicionamento foi realizada por MEV. Os dados de RU (AMF) e NI (%) foram submetidos à ANOVA de três fatores e teste de Tukey (α = 0,05). A interação foi significativa tanto para RU quanto para NI (p < 0,001). Nenhuma diferença significativa no foi observada quando AOF foi comparado ao AMF(p > 0,05). Maiores valores de RU foram observados nos grupos condicionados por 15 s em comparação com 7 s, independentemente da viscosidade e terço radicular (p < 0,05). Menor NI foi observada para o condicionamento com AMF quando comparado com AOF (p < 0,05), e esses valores não foram afetados pelo aumento do tempo de aplicação ou viscosidade do ácido (p > 0,05). Um padrão de condicionamento mais pronunciado foi observado com AOF em comparação com AMF, independentemente da viscosidade do ácido.
O uso de ácido metafosfórico a 40% promoveu altos valres de resistência de união sem aumentar a desmineralização da dentina ou espaços vazios na camada híbrida quando comparado ao ácido ortofosfórico.
PI0182 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística
Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Efeito dos desafios erosivo ou abrasivo simulados na superfície de resinas confeccionadas com impressão 3D
Branco TB, Willers AE, André CB, Giannini M
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliar o impacto dos desafios orais simulados de erosão ou abrasão sobre resinas confeccionadas por Impressão 3D, com indicações de reabilitação provisória (Resilab Temp / RT) e de simulação de tecido gengival (Resilab Gengiva / RG). Amostras (5 x 5 x 1 mm) foram impressas, polidas com lixas abrasivas (#600, 1200, 2400) e feltro com pasta diamantada (0,6 e 0,3 µm) e avaliadas (Baseline) quanto à Rugosidade (Ra, n=10), Brilho (BR, n=10) e Morfologia de superfície (MS, n=5). As amostras foram expostas à erosão (5 mL de ácido cítrico 0,3%, pH 2,5, em estufa à 37°C por 1, 2 e 4 semanas) ou abrasão (máquina de escovação, por 2.500, 5.000 e 10.000 ciclos) e avaliadas ao final de cada tempo/ciclo. Os dados obtidos foram analisados por Modelos Lineares Generalizados / Correção de Bonferroni (α=0,05).
A erosão não gerou alteração de Ra e BR para ambos os materiais em todos os tempos. RG apresentou maior Ra que RT, porém ambos materiais apresentaram o mesmo BR, em todos os tempos. Para abrasão, RT apresentou aumento do Ra após 5.000 ciclos, enquanto RG não apresentou diferença estatística com o aumento dos ciclos. Ambos os materiais apresentaram aumento do BR: RT após 2.500 ciclos e RG após 10.000 ciclos. A erosão não alterou a MS dos materiais, mas o aumento de irregularidades foi observado após a abrasão para RT a partir de 2.500 ciclos. A erosão não gerou impactos deletérios à superfície de ambos os materiais testados, enquanto a abrasão produziu aumento do BR para ambos os materiais e da Ra para a resina com indicação para restaurações provisórias.
(Apoio: CNPq)
PI0183 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários
Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação da resistência à flexão 4 pontos e tolerância a defeitos superficiais de vitrocerâmica de dissilicato de lítio
Rinaldi LA, Campaner LM, Borges ALS, Silva LH, Cesar PF
Departamento de Biomateriais UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo foi avaliar a resistência à flexão de 4 pontos (RF) e o nível de tensão máxima principal de uma vitrocerâmica de dissilicato de lítio em função da geometria do defeito gerado na sua superfície pelo método de elementos finitos (MEF). Espécimes em formato de barra (25,0x4,0x1,5mm) foram confeccionados a partir de blocos de vitrocerâmica de dissilicato de lítio e divididos em 3 grupos experimentais (n=5): GC - nenhum defeito introduzido; GE - Defeito esférico; GP - Defeito pontiagudo. Para a introdução dos defeitos controlados, foi utilizado um durômetro equipado com os indentadores Vickers para os defeitos pontiagudos e Brinell para os defeitos rombos. O carregamento necessário para introduzir defeitos com dimensão ≅250 µm foi de 16 Kgf/30s para o grupo GP e 20 Kgf/15s para o grupo GE. O ensaio de resistência à flexão foi realizado com carregamento de 1 mm/min. A análise estática estrutural mecânica foi feita por meio do MEF. Os dados de RF (MPa) foram submetidos às análises ANOVA de 1-fator e teste de Tukey (α=0,05). O grupo GC (217,1 ± 38,2) apresentou RF semelhante ao grupo GE (186,7 ± 29,4), enquanto o grupo GP (61,6 ± 2,8) apresentou valor de RF menor que os demais grupos. A partir do MEF, observou-se que a tensão máxima principal atingida por GC foi de 108,0 MPa, enquanto GP e GE atingiram tensões máximas principais de 292,0 MPa e 205,5 MPa, respectivamente.
Concluiu-se que defeitos pontiagudos superficiais apresentam maior concentração de tensão em comparação aos defeitos arredondados e que a presença de defeitos superficiais pontiagudos acarreta a diminuição da RF.
(Apoio: FAPESP N° 2019/17172-5)
PI0184 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários
Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Efeito de silicones transparentes na microdureza de topo e base de compósito
Moreira PM, Albuquerque RC, Rueggeberg FA, André CB, Sahadi BO, Soto J, Giannini M
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da atenuação da luz provocado por silicones transparentes (SITR) na microdureza Knoop do topo e da base de uma resina composta (Filtek Universal, 3M). Três SITR foram testados em duas espessuras 2 e 4 mm: Elite Glass (EG / Zhermack); Transil F (TR / Ivoclar Vivadent) e Memosil 2 (MM / Kulzer). Moldes impressos de resina 3D na espessura de 2 mm foram utilizados para confecção de discos de compósitos fotoativados. Após a aplicação do compósito no molde, um dos SITR de 2 ou 4 mm de espessura foi interposto entre o compósito e a ponta do aparelho fotoativador Elipar DeepCure-S (3M), enquanto o Controle compreendeu a ausência do SITR na fotoativação do compósito (n=10). Após a fotoativação, leituras de microdureza foram realizadas no topo e base dos discos de compósito. Os dados foram analisados pelo Modelo Linear Generalizado com a correção de Bonferroni. Para comparações múltiplas entre variáveis independentes e Controle, testes Kruskal-Wallis e Dunn's (α=0,05) foram aplicados. Na região de base do compósito, os SITR TR e MM com 4 mm de espessura resultaram em redução significativa da microdureza, que não foi observado com o EG. No topo do compósito não houve diferença significativa com relação ao Controle, independente do tipo de SITR e espessura.
Os resultados sugerem que a espessura de 2 mm do SITR produz polimerização aceitável do compósito (topo e base) e sem diferença significativa do Controle. No entanto, o aumento da espessura para 4 mm pode reduzir significatemente a microdureza do compósito, dependendo do tipo de SITR utilizado.