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 2099 Resumo encontrados. Mostrando de 1391 a 1400


PI0046 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da influência da periodontite experimental nas funções renais de ratos submetidos a terapias antineoplásicas
Fortunato GL, Vitória OAP, Fiorin LG, Matheus HR, Piovezan BR, Turini HD, Novaes VCN, Almeida JM
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a influência da periodontite experimental (PE) nas alterações renais em ratos tratados com 5-fluorouracil (5FU) ou cisplatina (CIS). 60 ratos machos (Rattus norvegicus, albinus, Wistar) foram distribuídos em 6 grupos (n= 10): SPE-SS: receberam injeções de solução salina 0,9% (SS) sem indução da PE (grupo Sham). PE-SS: receberam injeções de SS e indução da PE. SPE-5FU: receberam injeções de 5-FU sem indução da PE. PE-5FU: receberam injeções de 5-FU e indução da PE. SPE-CIS: receberam injeções CIS sem indução da PE. PE-CIS: receberam injeções de CIS e indução da PE. A PE foi induzida por meio da colocação de fio de algodão no primeiro molar inferior esquerdo. A eutanásia foi aos 7 e 30 dias após o início do experimento. As análises de creatinina e ureia foram realizadas nos momentos 0, 7 e 30 dias. Para análise histológica do rim foi avaliado o córtex, medula e pelve renal. Os dados foram submetidos à análise estatística (p<0,05). A creatinina no grupo SPE-SS apresentou menor nível aos 30 dias comparado com SPE-CIS e PE-CIS. Para ureia, o grupo PE-CIS apresentou maior nível aos 7 dias comparado com todos os grupos e aos 30 dias, os grupos SPE-CIS e PE-CIS apresentaram maior nível comparados com os demais grupos. Para análise histológica, todos os grupos experimentais, o padrão de celularidade e de estruturação da porção cortical, medular e pelve dos rins, se mostraram condizentes com padrões histológicos de normalidade.

Concluir-se que a PE, não agravou as condições renais em ratos Wistar tratados com fármacos antineoplásicos.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2014/11427-8)
PI0047 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência da Coenzima Q10 utilizada como coadjuvante sistêmica ao tratamento mecânico da periodontite experimental em ratos
Ikejiri LTAA, Furquim EMA, Piovezan BR, Matheus HR, Turini HD, Ervolino E, Matsumoto MA, Almeida JM
Departamento de Diagnóstico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se a influência da coenzima Q10 (Q10) administrada sistemicamente coadjuvante à raspagem e alisamento radicular (RAR) no tratamento da periodontite experimental (PE) induzida em ratos. 32 ratos Wistar foram divididos em 2 grupos de acordo com os tratamentos sistêmicos (TS): Grupo SS: gavagem gástrica diária (GG) de 1 ml de glicerina vegetal e Grupo Q10S: GG com 120 mg/ml de Q10. 15 dias previamente à RAR, um fio de algodão foi colocado ao redor dos 1º molares inferiores esquerdos para indução da PE. No dia 0, foi realizado a RAR e iniciou-se os TS. Após 7 e 28 dias as eutanásias foram realizadas e as peças foram processadas para as análises histopatológica, histométrica de porcentagem de osso na furca (POF) e imunoistoquímica para detecção de OCN. Os dados foram submetidos aos testes estatísticos (p≤0,05). Aos 7 dias, observou-se que ambos os grupos demonstraram características histopatológicas favoráveis, já aos 28 dias o Grupo SS demonstrou sinais de progressão da PE com comprometimento do periodonto de inserção, presença de reabsorção externa radicular, lesão de furca, sequestros ósseos e notável infiltrado inflamatório neutrofílico. O Grupo Q10S apresentou maior POF quando comparado ao grupo SS aos 7 e 28 dias. Observou-se um alto padrão de imunomarcação de OCN no Grupo Q10S aos 28 dias quando comparado aos 07 dias.

Conclui-se que a Q10 administrada sistemicamente coadjuvante à RAR influenciou de forma positiva o tratamento da PE, diminuindo o processo inflamatório e aumentando os estímulos a formação óssea, favorecendo o reparo dos tecidos periodontais.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2020/07340-5)
PI0048 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Inibição de JAK previne a reabsorção óssea em ratos com periodontite experimentalmente induzida e inibe a osteoclastogênese in vitro
Gonzales KGA, Godoi MA, Costa VB, Camilli AC, Matos IAF, Stabili MRG
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Citocinas com funções relevantes em doenças inflamatórias, como a doença periodontal, realizam suas funções através da via de transdução de sinal JAK-STAT. A ativação desta via é essencial para a sinalização de citocinas e estímulos que regulam a expressão gênica inflamatória e parece ter um papel crítico na patogênese de doenças inflamatórias. Considerando a patogênese da doença periodontal, este estudo avaliou os efeitos da inibição de JAK na destruição de tecido mineralizado durante a progressão da doença periodontal in vivo e também seus efeitos sobre a diferenciação de osteoclastos e in vitro. Ratos com doença periodontal induzida por ligadura receberam administração sistêmica do inibidor de JAK1-3, ou carboximetilcelulose 0,5% diariamente, por 7 dias. Após a eutanásia, as mandíbulas foram processadas para avaliação da perda óssea por microtomografia computadorizada. Para avaliar o efeito da inibição de JAK 3 e JAK 1-3 na osteoclastogênese, macrófagos foram plaqueados e tratados com diferentes concentrações dos inibidores e estimulados com RANKL por 6 dias. Os osteoclastos foram quantificados e comparado entre os diferentes grupos. Os resultados demostraram que a inibição de JAK1-3 reduziu significativamente a reabsorção óssea associada à periodontite in vivo além de inibir a osteoclastogênese in vitro (p<0,05).

Os efeitos da inibição da via JAK-STAT na reabsorção óssea durante a progressão da doença periodontal in vivo e na osteoclastogênese in vitro sugerem que a modulação desta via de sinalização pode ser uma boa abordagem terapêutica para a doença.

(Apoio: FAPESP  N° 2021/13578-7)
PI0049 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da perda óssea radiográfica em crianças e adolescentes atendidos na Faculdade de Odontologia de Piracicaba
Paraluppi MC, Casarin RCV, Casati MZ, Ruiz KGS, Sallum EA, Mendes BC, Monteiro MF
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A periodontite pode ocorrer em crianças e adolescentes causando perda de inserção em dentição decídua e mista. Esta condição é frequentemente subdiagnosticada em seu estágio inicial, dificultando o tratamento precoce e prevenção. O presente estudo teve como objetivo avaliar a prevalência da perda óssea radiográfica em crianças e adolescentes e identificar os fatores associados às perdas. A distância entre o nível ósseo (NO) e a junção cemento-esmalte (JCE) foi medida na mesial e distal dos molares decíduos em radiografias interproximais com o programa ImageJ. Sítios com distâncias NO-JCE>2mm foram considerados positivos para perda óssea. A presença de fatores que possam influenciar o NO foram avaliados nos sítios. Foram avaliadas 480 radiografias, de 300 pacientes, sendo 48% do gênero feminino, com média de idade de 8,1±1,7 (5-13 anos). 13,9% dos pacientes apresentaram pelo menos um sítio positivo para perda óssea. Dos 1597 sítios avaliados, 48 (3%) foram positivos para perda óssea. A distância média NO-JCE foi 1,1±0,4 mm (0-3,3mm), sendo esta distância maior em maxila, face distal, em dentes cariados, em exfoliação ou adjacentes a dentes exfoliando ou erupcionando (p<0,05). Presença de perda óssea foi mais observada em mandíbula, dentes com pulpectomia ou adjacentes a dentes em erupção (p<0,05).

Conclui-se que a prevalência de perda óssea radiográfica é de 13,9% a nível de pacientes e 3% a nível de sítio em crianças e adolescentes que passaram por atendimento na Faculdade de Odontologia de Piracicaba, sendo que o NO é influenciado por fatores locais e demográficos.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2021/02026-3)
PI0050 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

A atividade anti-inflamatória da tangeritina em modelo de inflamação periodontal está associada à modulação do estresse oxidativo
Lucca VM, Carvalho JS, Spolidorio LC
Fisiologia e Patologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

No presente estudo exploramos se as atividades antioxidantes e anti-inflamatórias do flavonoide cítrico tangeritina (TANG) estavam envolvidos na modulação das reações inflamatórias intrínsecas à lesão periodontal experimental induzida por injeções de LPS de E. coli. Durante 60 dias, 40 camundongos receberam dieta padrão ou dieta suplementada com 50 ou 100mg/kg de peso corporal de TANG. Após 30 dias de suplementação alimentar, 3µL de uma solução contendo 10mg/ml de LPS foram injetados bilateralmente nos tecidos gengivais adjacentes aos 1ºs molares superiores 3x por semana durante 4 semanas. Ao final do período experimental os animais foram eutanasiados e as maxilas coletadas para análise da peroxidação lipídica (substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico - TBARs), atividades das enzimas antioxidantes (catalase - CAT, enzima superóxido dismutase - SOD, glutationa peroxidase - GPx) e histopatológica dos tecidos gengivais. Os resultados mostraram que a tangeritina atenuou no aumento de TBARs induzido por LPS e renovou marcadamente as atividades antioxidantes de SOD, CAT e GPx nos tecidos gengivais. Alterações na arquitetura dos tecidos gengivais induzidas por LPS foram amenizadas pela TANG.

Esses resultados sugerem que a TANG protegeu os tecidos gengivais de camundongos da lesão induzida por LPS, atenuando a peroxidação lipídica, renovando as atividades de enzimas antioxidantes e suprimindo a resposta inflamatória. Este estudo forneceu novos insights sobre os mecanismos dos flavonoides cítricos na proteção das mucosas gengivais.

(Apoio: 2021/12903-1  N° FAPESP)
PI0051 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Fotobiomodulação com luz infravermelha altera reparo periodontal em animais hiperglicêmicos
Naves ERMOV, Oliveira VXR, Jorge GS, Oliveira GJPL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Fotobiomodulação com luz infravermelha altera reparo periodontal em animais hiperglicêmicos Esse estudo avaliou o efeito da fotobiomodulação (PBMT) com comprimento de onda de luz infra-vermelho no reparo periodontal em ratos normo- e hiperglicêmicos. Trinta e dois ratos foram randomicamente distribuídos em 4 grupos (n=8) cada de acordo com a condição sistêmica e o tipo de tratamento aplicado: CTR-N: Animais normoglicêmicos sem PBMT; IRL -N: Animais normoglicêmicos tratados por PBMT; CTR-H: Animais hiperglicêmicos sem PBMT; IRL-H: Animais hiperglicêmicos tratados por PBMT. A periodontite foi induzida por meio da instalação de uma ligadura ao redor do segundo molar superior que foi mantida em posição por 7 dias. A aplicação da PBMT ocorreu no dia da remoção da ligadura e os animais foram eutanasiados após 7 dias desses tratamentos. Foram avaliados por meio da análise microtomográfica a distancia da junção cemento esmalte ao topo da crista óssea (JCE-CO), o volume ósseo ao redor do segundo molar superior (BV/TV%) e a microestrutura do tecido ósseo (Espessura, espaço e número de trabéculas - Tb.Th; Tb.Sp e Tb.N). Os animais do grupo CTR-H apresentaram maiores valores de JCE-CO (p<0.05), menores valores de BV/TV% (p<0.05), menor quantidade de Tb.N (p<0.05), e maior Tb.Sp (p<0.05) que todos os outros grupos. Além disso, os animais do grupo IRL-H apresentaram maior Tb.N e menor Tb.Sp que o grupo CTR-H (p<0.05).

A PBMT com laser infra-vermelho altera a microestrutura do tecido ósseo periodontal em animais hiperglicêmicos

(Apoio: CNPq  N° 426954/2018-1)
PI0052 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do Conhecimento do Cirurgião Dentista, com relação as alterações decorrentes do Climatério
Araujo PG, Sanches MJ, Lalue-Sanches M
Odontologia UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O envolvimento do cirurgião-dentista durante o climatério é essencial, pois a queda dos hormônios sexuais, podem promover alterações nos tecidos periodontais. O objetivo desse estudo foi avaliar o conhecimento dos cirurgiões-dentistas em relação às alterações periodontais presentes no climatério. Este estudo transversal aplicou um formulário online em 149 cirurgiões-dentistas atuantes, com questões fechadas relacionadas com o conhecimento e definição sobre o climatério e suas implicações periodontais. Grande parte dos participantes apresentaram mais de 20 anos de formado (74,5%) e possuíam alguma especialidade (87,9%).Com relação à doença periodontal, higiene oral inadequada (55,7%) e placa bacteriana (34,9%) foram considerados os principais fatores etiológicos, enquanto sangramento gengival (85,9%) e perda da inserção (81,0%), foram os sinais mais indicativos da doença. Oitenta e sete porcento definiram clima definiram climatério e apenas 47% definiram menopausa corretamente. Os principais sinais e sintomas de doenças periodontais no climatério foram alteração da resposta inflamatória gengival (74,5%), aumento da incidência de gengivite (53,0%) e hipossalivação (51,7%).

Foi possível avaliar que, os cirurgiões-dentistas carecem de informação específica a respeito da fase do climatério e sua influência na doença periodontal.

(Apoio: UMESP  N° 730/20)
PI0053 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Doença Periodontal durante a gestação de camundongos pode modificar a susceptibilidade da prole no desenvolvimento de periodontite
Fabris FVS, Gonzalez AF, Leite-Filho AM, Silva PHF, Martínez CJH, Salvador SLS, Furlaneto FAC, Messora MR
CTBMF e Periodonia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar se a ocorrência de doença periodontal (DP) durante a gestação de camundongos pode modificar a gravidade da periodontite experimental induzida na prole em idade adulta. Camundongos fêmeas prenhes foram divididos aleatoriamente em dois grupos: CM (controle materno) e DPM (doença periodontal materno). Os animais do grupo DPM receberam gavagens com Porphyromonas gingivalis (Pg) para indução da DP durante 37 dias. A prole originária desses animais foi dividida em 2 grupos: CM-P (prole com DP originada do grupo CM) e DPM-P (prole com DP originada do grupo DPM). A indução de DP nos grupos CM-P e DPM-P foi iniciada 42 dias após o nascimento dos animais por meio de gavagens com Pg durante 21 dias. Os animais foram submetidos à eutanásia 63 dias após o nascimento. Foram realizadas análises microtomográficas para determinação do volume ósseo (VO), porosidade óssea (Po), espessura de trabéculas (TbS), número de trabéculas (TbN) e separação entre trabéculas (TbSp) na região interproximal mesial e distal do segundo molar superior. ​​Todos os dados foram submetidos à análise estatística (p<0,05). O grupo DPM-P apresentou menores valores de VO e TbS, bem como maiores valores de Po e TbSp quando comparado ao grupo CM-P (p<0,05).

A indução de periodontite mediante desafio com P.gingivalis durante a gestação torna a prole de camundongos mais susceptível no desenvolvimento de periodontite experimental na idade adulta.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 19/12269-0 e 20/04434-9)
PI0054 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Resposta ao tratamento periodontal não cirúrgico em diabéticos tipo 2 descompensados: Estudo clínico com acompanhamento de 3 meses
Oliveira MF, Nakamiti LT, Furukawa MV, Maximo PM, Cortelli SC, Cortelli JR, Aquino DR, Rovai ES
Odontologia UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Periodontite é uma doença crônica inflamatória multifatorial que resulta na destruição dos tecidos de suporte do dente. A literatura sugere que pacientes com diabetes tipo 2 podem apresentar uma pior resposta ao tratamento periodontal. O objetivo deste estudo foi avaliar a resposta ao tratamento periodontal em pacientes com periodontite avançada e diabetes tipo 2 descompensado. 30 pacientes com periodontite avançada (Estágio III e IV) foram incluídos. Os grupos foram divididos em: a) n=15: Diabetes Periodontite (DP) e b) n=15: Periodontite (P). Os participantes foram pareados em idade e gênero. Hemoglobina glicada de 7% ou mais foi utilizada como parâmetro de inclusão dos diabéticos descompensados. Parâmetros clínicos periodontais como Profundidade de sondagem (PS), Nível clínico de inserção (NIC), sangramento à sondagem (SS), índice de placa (IP) e número de bolsas residuais de 5 milímetros ou mais foram avaliados ao baseline e 3 meses pós-tratamento. Ao baseline, o grupo DP apresentou valores de NIC significativamente mais elevados. O tratamento periodontal não cirúrgico resultou na melhora de todos os parâmetros clínicos periodontais, como PS, NIC, SS, IP e número de bolsas residuais de 5 mm ou mais (p<0,005) em ambos os grupos. Em 3 meses pós tratamento, não houve diferenças significativas entre o grupo DP e P (p>0,05).

Em curto prazo, a resposta ao tratamento periodontal não cirúrgico em pacientes diabéticos descompensados é semelhante ao de não diabéticos.

(Apoio: FAPESP  N° 19/14846-5)
PI0055 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise biomecânica de implantes com superfície STA instalados em áreas de osso nativo
Rodrigues ALN, Lima JR, Pereira LSG, Reis IAR, Ávila NF, Pavan JSR, Oliveira GJPL
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo avaliou a osseointegração de implantes com superfície triplamente ativada (STA) em tíbias de ratos. Para o desenvolvimento da pesquisa, foram utilizados 32 ratos, distribuídos em 2 grupos com 16 animais cada, sendo eles: MAQ/NAT - Implantes com superfície maquinada instalados em áreas de osso nativo, STA/NAT - Implantes com superfície STA que foram instalados em área de osso nativo. Os animais foram submetidos a instalação de implantes na altura da metáfise tibial e foi agurdado um período de 15 e 45 dias para a eutanásia dos animais. Foram executadas em uma das tíbias a análise de biomecânica de contra-torque de remoção dos implantes. Ambos os grupos apresentaram aumento progressivo do contra-torque de remoção no período de 45 dias em relação ao período de 15 dias. Foi adicionalmente verificado que os implantes com superfície STA apresentaram maiores valores de contra-torque de remoção do que implantes com superfície maquinada aos 15 dias (7.16 ± 1.93 Ncm vs. 3.53 ± 0.68 Ncm) e aos 45 dias (24.24 ± 4.08 Ncm vs. 16.17 ± 8.14 Ncm).

Implantes com superfície STA apresentam maior contra-torque de remoção que implantes com superfície maquinada em áreas de osso nativo.

(Apoio: CNPq  N° 426954/2018-1)